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domingo, 7 de julho de 2013

Dez sinais de que você pode ser um fundamentalista

10 - Nega vivamente a existência de milhares de deuses adorados por outras religiões, mas fica irado quando alguém nega a existência do seu.
9 - Sente-se insultado e menos humano quando os cientistas dizem que nós evoluímos a partir de outras formas de vida, mas não tem nenhum problema com a afirmação de que fomos criados com barro.
8 - Zomba dos politeístas, mas não vê nenhum problema em crer que três pessoas são um só deus e não três deuses.
7 - Chega a ficar corado de raiva quando ouve as "atrocidades" atribuídas a Alá, mas não vacila quando ouve como Deus massacrou os bebês egípcios no "Êxodo" e como ordenou a eliminação de grupos étnicos inteiros em "Josué", incluindo mulheres e crianças.
6 - Debocha das crenças indianas que deificam os humanos e de que os deuses gregos se deitassem com mulheres, mas não duvida em crer que o Espírito Santo engravidou Maria, a qual gerou um homem-deus que foi assassinado, ressuscitou e ascendeu aos céus.
5 - Está disposto a passar a vida buscando falhas na idade da Terra estimada pela ciência (uns milhares de milhões de anos), mas não vê nada de incoerente em crer em datas registradas por tribos da Idade do Bronze que sentavam em suas tendas e especulavam com uma Terra de umas poucas gerações de idade.
4 - Acha que toda a população do planeta, exceto aqueles com crenças compartilhadas, sem contar aos das seitas rivais, passarão a eternidade num inferno de sofrimento infinito. E ainda assim considera a sua religião a mais "tolerante" e "amável".
3 - A ciência moderna, a História, a Geologia, a Biologia e a Física não conseguem convencê-lo, porém ver uma pessoa se debatendo no chão e falando aramaico ou outra língua antiga é toda a evidência que precisa para provar a cristandade.
2 - Define 0,01% como uma elevada taxa de sucesso quando se trata de prece ouvida ou milagre alcançado. Considera que é uma prova de que a oração funciona. E acha que os 99,99% restante de falhas devem-se simplesmente à vontade divina.
1 - Em muitos casos desconhece a solidariedade e normalmente sabe muito menos que muitos ateus e agnósticos sobre a Bíblia, a cristandade e a história da Igreja, e ainda assim quer ser chamado de cristão.








Eu, Álison

sábado, 30 de março de 2013

Albert Einstein

Um dia, seu pai lhe deu uma bússola. Era um brinquedo para entreter o menino. Albert fremia de entusiasmo ao contemplar a agulha “mágica” que se voltava para o norte. Via diante de si, não um brinquedo, mas um milagre. O mesmo acontecia ao rapazinho quando tocava violino. Seus olhos cintilavam e a mão tremia com uma paixão demasiada intensa para um menino sadio. Era a música que o agitava assim. Era um menino singular.
Diziam-lhe que o garoto tinha pouca agilidade mental, insociável, “sempre mergulhado nos seus sonhos absurdos”.
Sentia-se intensamente vivo num mundo cheio de coisas maravilhosas. E penetrava sozinho nesse mundo. Não precisava de companhia. Era inacreditavelmente feliz.
Estava só, tirante a companhia dos seus livros. Entabulou amizade, através dos séculos, com Euclides, Newton, Spinoza, Descartes. E adorava os poetas e músicos – Goethe, Beethoven, Mozart, Bach. Quando Albert cursava a escola secundária, sentiu, mais do que nunca, a necessidade de “afogar a solidão nos livros”. Suas excentricidades irritavam o pai.
Einstein tinha 26 anos quando solucionou o problema da harmonia celeste. Era uma solução de artista, bem como de cientista.
Os cientistas julgavam que o que parecia verdadeiro a eles quando observavam o universo do seu ponto de vista pessoal, de sua posição relativa em seu cantinho do mundo devia ser necessariamente ser verdadeiro para todos os que observavam o universo de todos os outros pontos de vista.
Einstein era um perfeito discípulo de Spinoza. Mas não de Newton.
Para um observador imparcial do universo, todo o tempo, assim como todo o espaço, se tornaria presente a um único volver de olhos. Se um homem pudesse deslocar-se com uma velocidade superior a da luz, alcançaria seu passado e teria a data do seu nascimento relegada para o futuro. Veria os efeitos antes das causas e presenciaria os acontecimentos antes que eles sucedessem realmente.
“Diante de Deus, todos somos igualmente sábios e igualmente loucos”, disse. Era um artista. Observara que poucos dos chamados eruditos compreendiam a significação do pensamento especulativo. Era um estudioso solitário, “um pesquisador singular, taciturno, arredio”.
Apoderara-se dele uma “curiosidade demoníaca” de procurar o último esconderijo da verdade – a cadência íntima do movimento das estrelas na sinfonia de tempo e do espaço.
“Esta guerra é um crime selvagem e perverso. Eu preferiria ser cortado em pedaços a tomar parte em tão abominável ação”. Mas poucas pessoas lhe deram ouvidos. Durante o conflito, Einstein viveu num cosmo à parte, um universo de sua própria criação.
Os físicos – declarou – andavam fundamentalmente errados na sua crença de que os objetos caíam, no sentido de serem puxados na direção de um centro de gravitação. Na realidade, não existe “embaixo” – nem “em cima” no universo.
“Todos falam em mim e ninguém me entende”. Na verdade, ninguém desejava entender esse assombroso malabarista de ideias matemáticas.
Einstein continuaria a ser simplesmente ele mesmo. Odiava a riqueza. Não queria saber de dinheiro. O que o mundo mais necessitava – dizia – nunca se poderia comprar com dinheiro.
“Nas crianças reside a esperança do mundo”. “Esperemos”, disse aos seus amiguinhos, “que a vossa geração dê o exemplo à minha”.
Ali esperava continuar, pacífica e silenciosamente, o seu velho curso acadêmico de fraternidade humana e sonhos cósmicos.





Eu, Álison

sexta-feira, 29 de março de 2013

Frederick Banting

Cadáveres jaziam em promiscuidade uns com os outros no último abraço da morte, esmagados, contorcidos, irreconhecíveis... Delgado fio de sangue escorria dos lábios de Fred Banting. O moço resfolegava, presa dum delírio intermitente. Um louco obstinado e pugnaz. Essas as palavras que melhor o caracterizam.
Entrou no Hospital Infantil de Toronto como cirurgião residente. Achava interessante remendar corpos enfermos, dar aos seres humanos mais uma oportunidade na vida. “Parece que não vou conseguir êxito”, disse, com um sorriso contrafeito. “Mas de qualquer modo, sou bastante louco para teimar”.
De súbito, uma ideia lhe brotou no cérebro. Por alguns momentos Banting procurou “iluminar o abismo” interposto entre a ideia e a deliciosa vaga de sonolência que o invadia. Depois adormeceu. Os maiores fisiologistas do mundo têm passado anos fazendo experiências com o pâncreas. E qual foi o resultado de tudo isso? Elaboraram uma dieta de fome para torturar e matar lentamente as vítimas.
Mas os soldados não tinham medo. Esperando a morte em qualquer caso, estavam dispostos a submeter-se às experiências de Banting.
Agora mostrou-se igualmente imperturbável sob outra espécie de fogo – uma saraivada de honrarias e distinções. Aceitava todas as honras com um sorriso e prosseguia modestamente o seu labor. “A satisfação é coisa que não está ao alcance do espírito humano bem constituído”. O que importa ao progresso humano não é o pensador, mas o pensamento. “O pensador morre, mas o pensamento sobrevive”.
Terminadas as horas de paciente investigação, Banting pegava um pincel e telas e saía a percorrer o campo, fixando as cenas que encontrava. Pois a pintura era seu modo de descansar o espírito.
Chegara aos 49 anos. Na escuridão do outono do mundo, teve início uma nova e obstinada pesquisa para combater uma enfermidade maligna – o assalto à liberdade humana.
Mais de uma vez fixara na tela as sombras dos seus belos traços e a luz do sol em seus olhos.
O piloto compreendeu que devia ir imediatamente em busca de socorro ou Dr. Banting não viveria até a noite. Saiu a caminhar a passos trôpegos por aquela solidão de rochas, arbustos e gelo. Voltou arrastando-se para o avião. O Dr. Banting conseguira desembaraçar-se dos escombros e sair para o ar livre, onde jazia a cinco pés do aparelho.
Fora o último dos seus atos obstinados. Estava silencioso agora.






Eu, Álison

Ninguém sabe

Ele tinha pouquíssimas relações sociais e baixa empatia. Era desconfiado, paranoico, cruel e sádico, mas tinha uma enorme capacidade de hiperfoco.
Ele se torna mais brilhante, e ainda mais solitário. Newton trabalha obsessivamente. É recluso e escreve grande quantidade de material que ninguém vê. Este é o conhecimento que ele está desenvolvendo para si próprio.
Ele é muito obsessivo sobre seu trabalho e fora dele poucas coisas atraem seu interesse.
Com exceção de duas ou três pessoas durante a vida de Newton, ninguém sabe o que ele pensa e no que ele acredita. 
Ele escrevia palavras sem sessar. Estas não são páginas de uma obra, mas, com frequência, milhares de palavras que ele escrevia do nada. Creio haver muitas provas independentes de que Newton chegou a seu próprio limite continuamente e que tinha um comportamento confuso, sendo capaz de se concentrar profundamente e ficar obcecado por alguma coisa que estivesse fazendo.
Ele é uma figura grandemente contraditória e isso é muito comum em gênios.
Newton é agora uma figura a mais de sua época e entender como ele via o mundo e como sua ciência emergiu é o modo mais interessante de contemplá-lo.





Eu, Álison

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Karl Steinmetz

O menino dobrou lentamente o seu traje de cerimônia e dobrou-o. As lágrimas lhe escaldavam as faces. Compreendia a razão da sua dispensa. O corpo deformado do aluno. As mentes deformadas dos mestres. Tinham vergonha de exibi-lo em público. Dando-lhe uma posição de proeminência entre os alunos, não tinham feito mais que acentuar-lhe dolorosamente o senso de solidão. Karl Steinmetz nunca mais tornou a usar traje de rigor.
Pouco depois de entrar na Universidade de Breslau, deu provas de um intelecto prodigioso. Os professores se espantavam dos seus “inconcebíveis malabarismos” com os números. Apelidaram-no Proteu. O corcunda marinho da antiga mitologia. De acordo com a lenda grega, Proteu não era maior que a mão humana. Quando capturado, assumia as mais diferentes formas. Mas se o captor o segurasse bem, Proteu retornava gradualmente à sua forma verdadeira e sussurrava ao ouvido os segredos do mundo.
Tinham certo medo à sua “inteligência sobrenatural”.
Antes de três anos, Karl Steinmetz tinha subido ao trono do reino da luz.
Por que não adotar Proteus como segundo nome?
E então, convencido de que aquilo não era um sonho, tomou da varinha de condão e realizou outro milagre. Sonhe o dia inteiro se tiver vontade.
Quando as luzes começaram a fluir dos dínamos sussurrantes e um milhar de sóis dançaram no ar da meia noite, Steinmetz compreendeu que alcançara a sua meta. Era esse o santuário milagroso que ele procurava desde a infância.
Supunha ser sua personalidade pitoresca o que fascinava as pessoas e não o respeito por suas ideias e sentimentos. E seriam capazes de perceber o quanto se sentia só nesse ambiente luxuoso? E era por isso que tinha edificado uma mansão – um eremitério que lhe satisfizesse as necessidades de experimentador, um espaçoso templo de luz. Um rei sem família, sem amigos. Os jornalistas se entusiasmavam com o esplendor da casa, sem se preocuparem com a solidão do proprietário. Mas ele procurou vencer a solidão.
Mas Steinmetz continuava só – fugindo à companhia do próximo de quem tanto diferia fisicamente.
“Trazei luz às vidas das pessoas – uma luz que não destrói, e apenas cura”.
Mas as sombras ameaçavam tanto a beleza como a fealdade. Steinmetz ia ficando velho e cansado.
Alguns minutos depois o filho adotivo entrou no quarto com a bandeja. Aproximou-se da cama. O homenzinho estava profundamente adormecido.





Eu, Álison

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ernst Haeckel

Além de sua dupla visão física, Haeckel possuía uma dupla visão mental. Era metade cientista arguto e metade artista imaginativo.
Então se desenrolou o primeiro dos seus dois romances trágicos. Enamorou-se de sua prima Anna Sethe, moça “de raros dotes de espírito e coração”. Foi precisamente no trigésimo aniversário de Haeckel que sua jovem esposa morreu. Por algum tempo os amigos temeram que ele não sobrevivesse ao golpe. “Só o trabalho pode salvar-me da loucura”.
Nas salas de aula, entretanto, os alunos sentiam unicamente uma única admiração por aquele professor que “falava como um demônio e desenhava como um deus”. Não o tolhia nenhum senso de falsa modéstia.
Uma figura alta e venerável, com os ombros largos de um atlas que sustentasse um mundo de pensamentos... “Era como se algum sábio sublime da antiguidade helênica, um Sócrates ou um Aristóteles, surgisse redivivo à minha frente”.
“Não existe Deus”, dizia. Atacava o “fanatismo da religião” com um fanatismo irreligioso igualmente frenético.
Desvencilhado das algemas do preconceito, ele seguira um novo caminho para o âmago do mistério do mundo.
Sem dúvida, hás de ter percebido, pelo meu porte canhestro, quão completamente a tua gentil visita veio transformar a serenidade habitual da minha existência prosaica – como a radiação de uma doce fada primaveril, que trouxe o recender de flores a um pobre cativo solitário.
Os dias adoráveis que passamos juntos parecem-me um sonho belo demais para durar. Essa recordação ainda me envolve e enfeitiça de tal maneira que me é difícil exprimir em palavras o que me agita o coração.
“A idade” – escreveu Haeckel em uma de suas cartas a Franziska, - “não é garantia contra as loucuras. Parto para os mares tropicais a fim de escapar de ti e de mim – duas almas raras e extraordinárias, feitas uma para a outra, e que, separadas, devem errar solitárias pela vida... Mas, aonde quer que fosse, levava a sua mágoa. O homem não pode fugir de si mesmo em parte alguma”.
“O enigma da vida humana”, escreveu alguns dias antes de morrer, “continua indecifrado”.






 Eu, Álison

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

William Thomson

Era um estímulo para os alunos, esse azougado professor. Nunca se sabia o que esperar dele.
Como todos os homens de personalidade vigorosa, tinha os seus preconceitos. “Sempre desconfiei das palavras e obras do espírito humano”.
E assim, “Wullie Tamson” – como o chamavam seus amigos escoceses – tornou-se o primeiro Barão Kelvin. Mas “Wullie Tamson” continuou a ser o mesmo homem honesto, franco, enérgico e brincalhão.
Um dia seus amigos levaram-no a ouvir uma sinfonia de Beethoven. Ficou muito impressionado. “Pense-se que coisa complexa é o resultado de uma orquestra a tocar”.
“Os que vivem devagar criam seus próprios obstáculos”.
E agora ele se aproximava do fim do caminho. De hora em diante se limitaria a aprender. E então o mais sábio dos mestres, a Morte, veio buscar esse aluno em seu octogésimo terceiro ano e conduziu-o ao Grande Laboratório para o Último Experimento.







Eu, Álison

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Louis Pasteur

“Ele é o aluno mais dócil, menor e menos prometedor da minha classe”, escreveu o mestre de Louis Pasteur. Mas o menino tinha uma curiosidade insaciável.
“Tenha paciência e confie em mim”, escreveu o mal aventurado estudante. “Hei de conseguir maior êxito mais adiante”.
Padecia fome com frequência. “Mas, por sorte, eu também era sujeito a frequentes dores de cabeça, de modo que uma dor neutralizava a outra”.
“Não podemos ajuizar os teus ensaios”, escreveu-lhe o pai, “mas certamente podemos apreciar o teu caráter. Só nos tem dado motivos de satisfação”.
“Temo”, escreveu à mãe da moça, “que tenha Mlle. Marie ligue demasiada importância às primeiras impressões, que só me podem ser desfavoráveis. Não há nada em mim que atraia uma moça. Mas a experiência me diz que as pessoas gostam de mim depois que me conhecem melhor”. Poderia enganar-se, bem sabe. O tempo há de mostrar-lhe que, sob esta aparência fria e reservada, palpita um coração cheio de afeto por Mademoiselle.
“Estou sondando, o melhor que posso, o impenetrável mistério da Vida e da Morte”.
E assim, Pasteur lançou uma cruzada para eliminar uma dupla fonte de infecção – o micróbio físico, que atacava o corpo humano, o e “micróbio mental”, que tolhia o espírito humano.
No decorrer de suas pesquisas nesse campo, foi obrigado, como sempre, a combater não apenas contra a virulência da praga, mas também contra a virulência igualmente pertinaz dos preconceitos humanos.
Calmamente, como se ignorasse que estava cortejando a morte, sugou para dentro do tubo a peçonhenta saliva.
“Senhores... Vós me proporcionais a maior felicidade que pode ser experimentada por um homem cuja fé inabalável é que a ciência e a paz hão de triunfar sobre a ignorância e a guerra...”.






Eu, Álison

domingo, 23 de dezembro de 2012

Gregor Mendel


O malogro de Mendel nos exames era devido à sua originalidade. Escrevia coisas que ficavam além da compreensão dos examinadores.
E a linha de ação escolhida por Gregor visava descobrir e revelar alguns dos segredos da natureza. Descobrir esses segredos, não nos compêndios, mas no coração da própria natureza.
Cuidando das plantas e observando-as. Adquiriu um amor precoce ao estudo.
“Cumpre-me”, escreveu, “escolher uma profissão que me liberte da contínua ansiedade quanto aos meios de vida”.
Era uma alma demasiadamente sensitiva para afazer-se aos choques e sangrias do mundo cotidiano. Era um espírito contente em um mundo formoso. O mundo era formoso, mas o homem fazia o possível para afeiá-lo. Os sonhos dos criadores eram frequentemente espezinhados pelas ambições dos destruidores.
Os discípulos admiravam o humor jovial que lhe permitia rir dos próprios vexames. Mas admiravam acima de tudo a brandura de Mendel.
Suas dádivas eram quase sempre anônimas. “De nada serve humilharmos a pessoa beneficiada apregoando-nos como seus benfeitores”.
Considerava-se “um cruzado solitário na luta pelo direito”.
Enquanto os anos corriam e a luta permanecia indecisa, Mendel começou a sofrer de uma irritabilidade patológica. Queixava-se aos sobrinhos que estava sendo perseguido. Tal foi a atmosfera carregada e sombria em que ele passou os últimos anos de vida.
Continuava a realizar experiências com as leis da vida, embora soubesse que a sua própria vida se aproximava do fim. E o fim veio a 6 de janeiro de 1884.




Eu, Álison

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Louis Agassiz


Que os outros estudantes desperdiçassem o tempo em prazeres. Ele seguiria o seu caminho.
Para Agassiz, a perda de seu grande colega e amigo foi um golpe tremendo. Onde encontraria agora o estímulo para continuar as pesquisas?
Passaram-se varias semanas sem que lhe chegasse uma única palavra de Humboldt ou do editor – semanas de fome, privações, desespero. E então Agassiz recebeu por fim uma resposta – uma carta diferente de tudo o que esperara.
Agassiz não restringia sua intensa atividade ao ensino e aos estudos. Era grande amigo das crianças, e essas o acompanhavam no grande amor à natureza. Não acreditava nas ilustrações das belezas da natureza que encontrava nos livros didáticos. A sua ciência era uma ciência viva, pronta para se desdobrar aos olhos de todos.
“Este homem” exclamou dos espectadores assombrados, “desvendou os próprios planos de Deus, como por milagre!”.
Um corpo de moço tão modesto para uma cabeça de velho sábio!
E o rei dos cientistas escreveu-lhe, com a mão trêmula da idade, uma carta de despedida. “Seja feliz em sua nova empresa, e reserve-me o primeiro lugar em seu coração. Quando voltar, já não estarei aqui”.
No Velho Mundo, um homem de dotes excepcionais passa a vida entregue a estudos solitários enquanto a seu lado milhares de seus semelhantes vegetam na degradação.
Estou certo que há, não apenas uma conexão material, mas também e principalmente uma conexão intelectual nas coisas...
Quando lhe perguntaram qual lhe parecia a maior das suas realizações, respondeu: “A observação. Ensinei os homens a observar”. Olhar, olhar, olhar – essa era sua constante recomendação. Olhar era saber.
“A honra me lisonjeou ainda mais por ser tão inesperada”, escreveu a um amigo.
O espírito desse homem recusava-se a morrer. As areias de sua vida estavam quase esgotadas.
“Quero descansar”, dizia ele. “Estou fadigado; estou pronto para ir-me”.






Eu, Álison

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Leonardo e Freud VI - O Final

Foi assim que se tornou o primeiro cientista natural moderno e uma abundância de descobertas e de ideias sugestivas recompensaram sua coragem de ter sido o primeiro homem, desde o tempo dos gregos, a indagar os segredos da natureza baseando-se unicamente na observação e em seu próprio julgamento.
“Os homens falarão com homens que nada percebem, que têm olhos abertos, mas que nada veem; falarão com eles e não terão resposta; implorarão as graças daqueles que têm orelhas, mas nada ouvem; acenderão luzes para quem é cego.”
Isto é lastimável, pois assim sacrificam a verdade em beneficio de uma ilusão, e por causa de suas fantasias infantis abandonam a oportunidade de penetrar nos mais fascinantes segredos da natureza humana.
O próprio Leonardo, com seu amor à verdade e sua sede de conhecimento, não desencorajaria qualquer tentativa de descobrir o que determinava seu desenvolvimento mental e intelectual, tomando como ponto de partida as peculiaridades triviais e os enigmas de sua natureza.
Não podemos conhecer direito as circunstâncias de sua hereditariedade; verificamos, por outro lado, que as circunstâncias acidentais de sua infância tiveram sobre ele um efeito profundo e perturbador. O instinto de ver e o de saber foram os mais fortemente excitados pelas impressões mais remotas de sua infância.
Leonardo surge da obscuridade de sua infância como artista, pintor e escultor devido a um talento especifico que foi reforçado, provavelmente, nos primeiros anos de sua infância pelo precoce despertar do seu instinto escoptofílico.
Antes disso, seu intelecto se elevara até o mais alto grau da realização formulando uma concepção do mundo que de muito ultrapassou sua época.
Parece, em todo caso, que somente um homem que tivesse passado pelas experiências infantis de Leonardo poderia ter pintado a Mona Lisa, ter acarretado um destino tão melancólico para suas obras e ter embarcado numa carreira tão extraordinária de cientista.





Eu, Álison

sábado, 8 de dezembro de 2012

Thomas Huxley

A obstinação era-lhe necessária. Thomas Huxley foi um homem que se fez por si mesmo. Diariamente acendia a vela de madrugada, envolvia os membros num cobertor e ficava sentado na cama, devorando livros sobre todos os assuntos imagináveis.
Encontrou “uma donzela de grande beleza, doces olhos azuis e louros cabelos”. Tom era um jovem sensitivo, mas o amor o avassalara completamente.
Tocava com a varinha de condão da sua inteligência os esqueletos da antiguidade – e os esqueletos se cobriam de carne e animavam-se. Huxley não era apenas um popularizador de conhecimentos científicos, mas também um paladino de causas cientificas. Nesse momento se travava uma luta particularmente acirrada em torno da nova teoria darwiniana da evolução.
Numa reunião da Associação Britânica (1860) o bispo de Oxford voltara-se para Thomas Huxley com um sorriso sarcástico. “Faça o favor de dizer-me, é por parte de seu avô ou de sua avó que o senhor pretende descender de um macaco?”. A assistência ficou estarrecida. Cintilavam os olhos de Huxley quando este se pôs de pé. Não se envergonhava por ter um símio por avô – declarou. “Se houvesse um antepassado de que eu poderia ter vergonha seria... Um homem como o bispo de Oxford”.
O Amor me revelou a santidade da natureza humana.
Sua religião era um ceticismo sincero – uma dúvida construtiva, não destrutiva. Sua atitude diante da vida era a de um poeta-cientista. A verdade é sabedoria mais beleza. “Quanto a mim, sou apenas um agnóstico. Não sei”.
Para preservar uma democracia – declarava – é preciso ter, não uma minoria de sangue nobre, mas uma maioria de cérebro ativo.
Toda a sua vida ele foi um flagelo para as mentes acanhadas. No entanto, a sua ironia era mais brilhante que ferina. Pois no fundo Huxley era uma boa alma.
A sair da meia idade, começou a padecer agudos acessos de depressão e hipocondria.
Por que tão constantes ataques à ciência como contrária à religião? A ciência não combatia a religião.
Observa a ordem que penetra a aparente desordem do mundo. Vê desenrolar-se em toda a sua beleza e terror o grande drama da evolução. E procurava transformar o terror em beleza.
“Estive a sós com os meus mortos diante do abismo do eterno...”.
Ali vai o professor Huxley, envelhecido, mas ainda fascinante. À medida que ia envelhecendo retirava-se cada vez mais da sociedade para a solidão do seu jardim.




Eu, Álison

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Michael Faraday

“Quero ser simplesmente Michael Faraday até o fim”. Um jovem filósofo solitário que vivia acima das mesquinhas disputas de seus semelhantes.
O incidente lhe subministrara os dados para uma nova e interessante observação cientifica. O espírito humano – observou – é uma singular combinação de sublimidade e lama.
Esse, pois, o sacrifício de Faraday pela causa da ciência. E era um sacrifício alegremente suportado. Faraday não se considerava um mártir. Gostava da simplicidade de sua vida – com seus deleitosos trabalhos e extasiadas descobertas. Sempre que, no decorrer de uma experiência, encontrava a chave de uma nova verdade, ele pulava e gritava como uma criança. E nos momentos de lazer também brincava como uma criança. E assim o vemos passar saltitando pelo laboratório de sua vida – um menino observador, brincalhão e pensativo. Olhos cheios de alegria e coração cheio de riso.
“Aquele, meu amigo, era um grande homem!”.
“O esplendor do acaso” escreveu ele a um de seus amigos, “traz consigo mil pensamentos que me deliciam”. Até o fim da vida gostou de ver o dia envolver-se na crisálida da noite – para erguer-se nas asas de outro dia.
- E como é o seu nome, meu amigo?
- Michael Faraday. Simplesmente Michael Faraday, até o fim.





Eu, Álison

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Alexander von Humboldt

O navio abria caminho pela melancólica noite tropical. No tombadilho, o jovem cientista se achava mergulhado. A lua rompia tristonha por entre as nuvens, esparzindo gotas de luz ambarina sobre as ondas.
Nessa amplidão de existência animal, a raça humana se vê reduzida a uma insignificância melancólica.
O Cosmos foi escrito no crepúsculo da vida de um cientista privado de seus amigos. Um por um, como folhas de outono, eles tinham-se despencado da árvore da existência. Mas a grandeza é sinônimo de modéstia. Considerava seu irmão como um verdadeiro mestre, e a si mesmo como um simples aluno.
Ainda se sente capaz de um trabalho tão duro?
- Eu durmo pouco – respondeu Humboldt – A vida, para mim, é o trabalho. Anteontem trabalhei dezesseis horas.
E quando chegou o mês de Abril, os berlinenses começaram a dar pela falta do vulto familiar do Barão a passear sob as Lindens. “Onde está Sua Excelência?”, perguntavam-se uns aos outros. Mas ninguém sabia responder. Von Humboldt tornara a embarcar para um Novo Mundo.





Eu, Álison

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

John Dalton

Os princípios da visão individual, por exemplo – essas estranhas leis que separam completamente uma personalidade da outra – impuseram-se-lhe de um modo singular.
Passara 27 anos da vida enxergando um mundo de certas cores, para descobrir por mero acaso que a vasta maioria dos homens via um mundo diferente.
À medida que iam correndo os anos e ele permanecia no “delicioso estado de solteiro”, os amigos começaram a perguntar-lhe se nunca pensara em tomar esposa. “Não tenho tempo”, respondia. “Ando com a cabeça muito cheia de triângulos, processos químicos e experiências elétricas para poder pensar nessas frioleiras”. Contudo ele não era inteiramente estranho ao amor. Travara conhecimento com a “mais formosa criatura de Manchester”. Julgara-se imune à influência da simples beleza de uma mulher. Mas agora não se tratava de uma mulher comum.
Os químicos da época pesquisavam em meio a uma noite de incertezas.
E assim, ele empreendia as suas giras de conferências com o coração alegre e um sorriso confiante. E de olhos abertos. Observava tudo com o prazer de uma criança para quem o mundo é novo. Gostava particularmente de observar as damas do auditório – as que “usavam o vestido estirado como um tambor”, e as que “o traziam enrolado no corpo como um lençol”. Mas acrescentava, “quase todas são encantadoras em qualquer vertido”.
Foi com satisfação que voltou a Manchester e a sua vida “relativamente obscura”.  No fim de contas, ele não era homem de sociedade.
No vasto mundo o seu vulto se engrandecia. O mundo, entretanto, não queria deixá-lo em paz.
Por fim se deixou atrair mais uma vez pelo mundo. E a tentadora foi à cidade de Paris. Ali conheceu dois dos mais famosos cientistas do seu tempo. Humboldt e Laplace. Os três cientistas discutiam os segredos dos céus ou as substâncias da terra. Voltando do seu triunfo em Paris, Dalton pôs de lado as recordações e recomeçou “a perpétua luta do espírito contra a poderosa fortaleza da ignorância”.
Todas as vidas passam com demasiada rapidez. Algumas anedotas, um ou dois momentos de jovialidade, uma revoada noturna de pesares e depois o fim. Seguia lentamente o seu caminho batendo com a bengala no chão, até o fim da rua, até a última e sombria esquina onde termina o futuro na metrópole anônima dos mortos.
"Quanto a mim, sou apenas a aparência vã de um homem". Sofreu um ataque de paralisia e restabeleceu-se parcialmente, votando aos fogos do laboratório. Mas o fogo da sua vida se extinguia lentamente.
E passou a noite e veio a manhã. Mas os olhos de Dalton continuavam fechados.




Eu, Álison

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Antoine Lavoisier

Lavoisier desfrutou a benção do gênio e sofreu a maldição da riqueza. O gênio levou-o à glória; a riqueza trouxe-lhe a morte.
Andava tão absorvido nos experimentos científicos, que já nos tempos de estudante se apartava dos “frívolos passatempos” da sociedade.
Andava sempre de cara fechada por causa das “patifarias” dos seus semelhantes.
“Lavoisier”, dizia, “tem inteligência e caráter”. E o caráter refinado, mas superlativo, de Lavoisier era reconhecido à terna simpatia. Desde a infância, sempre fora ansiosamente protegido contra as arestas do mundo.
“Este rapaz maluco vai matar-se de tanto trabalho”.
Mas Lavoisier não perdeu a coragem diante da morte. “Vivi uma vida razoavelmente longa e feliz”, escreveu. “Ser-me-ão poupados os desconfortos da velhice, e legarei à humanidade um pouco de ciência e talvez um pouco de glória. Que mais pode uma pessoa desejar nesse mundo?”
A justiça, contudo, era a última coisa que se poderia esperar naquele momento de histeria revolucionária. Lavoisier foi publicamente estigmatizado como “um vampiro cujo acervo de crimes é tão esmagador que clama por vingança”. Levaram-no à guilhotina em uma manhã de maio de 1794.




Eu, Álison

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Isaac Newton

Nasceu pouco depois da morte de seu pai - uma caricatura de criança, franzino, prematuro e doentio. A parteira não esperava que ele vivesse. Foi dessa maneira singular que o destino introduziu no mundo um cérebro prodigioso.
Em seus momentos mais tranquilos, compunha poesias e traçava desenhos a carvão nas paredes do quarto.
[...] Prosseguindo os estudos no Trinity College, de Cambridge, o garoto se viu possuidor de uma grande desvantagem - tinha facilidade excessiva em aprender matemática. O que é facilmente adquirido é facilmente desprezado. Nos estudos de formatura em Cambridge, não somente se antecipara às soluções acadêmicas dos problemas, como frequentemente sugeria novos e mais simples métodos de solução aos professores. Mas o estudo da matemática não apresentava especial interesse para Newton. Considerava-a simplesmente como uma via de acesso um tanto obscura aos mistérios da natureza. Visava conquistas mentais muito mais altas. Pois era, não apenas um pensador, mas um sonhador; não apenas um matemático, mas um poeta. Seu método não era a da observação exaustiva, mas o da imaginação criadora. Pretendia mergulhar ousadamente, e não procurar timidamente o caminho nas florestas inexploradas da especulação humana. Assim falava o poeta que estava disposto a sofrer em cumprimento da sua visão. Todo grande cientista é um poeta capaz de visão.
O próprio Newton, embora escapasse à esterilidade intelectual dos colegas, não pode eximir-se inteiramente às suas excentricidades. Absorvido em sonhos cósmicos, tinha pouco tempo de cuidar da aparência. Mas, com todo o seu desalinho, Newton era um moço de coração romântico.
 "Ah, minha querida, perdoe-me! Vejo que é impossível. Parece que estou condenado a ficar solteiro".
Seus colegas espantavam-se com a facilidade com que ele efetuava os cálculos.
Pois Newton possuía um senso de valores práticos bastante singular. Sempre o desorientava essa questão dos pesos e dos valores que os outros atribuíam às coisas.
Durante as férias, muitas vezes voltava ao lar materno e ficava horas inteiras sentado no jardim. Pois o espírito do homem sentado no jardim se pôs a girar tão vertiginosamente como a terra. Ali estava a base do valor das coisas - algo que os avaliadores de pedras e os mercadores de ouro nunca haviam sonhado! Só os poetas lunáticos, os únicos sãos de espíritos num mundo de dementes, eram capazes de interpretar o enigma do universo.
A princípio Newton não queria publicar os resultados das suas observações. Pois era um filósofo tímido e retraído. "Não hei de imprimir nada", declarava aos amigos. "Isso só me traria novas relações. E é isso que desejo evitar". Suas descobertas eram um passatempo com que se distraía nas horas de estudos solitários. Vivia só, num supermundo imaginário de sua criação. Era um divertimento fascinante.
Contava poucos amigos íntimos. Ninguém sabia nada ao certo sobre Newton. A vida inteira, a sua personalidade foi um problema difícil de explicar.
Um filósofo de primeira plana foi visitar Newton e pediu-lhe a indicação de um curso de estudos que o habilitassem a entender a complexa matemática dos Principia. Newton solicitamente organizou um rol de "livros necessários". "Só a leitura da listra preliminar", declarou, "consumiria a maior parte da minha vida".
Poucos dos seus contemporâneos compreenderam Newton. Mas isso não é muito de surpreender; o complexo e paradoxal matemático mal se entendia a si mesmo. No próprio momento de Triunfo sentia-se extremamente infeliz.
Uma ventosa manhã, ao voltar da capela, descobrira que o gato havia derrubado a vela sobre a mesa, incendiando alguns dos seus mais importantes papéis. E o pesar pela perda daqueles papéis, que continham os resultados de muitos anos de pesquisa, acabara de transtornar-lhe a cabeça. Assomos de cólera, perdas de memória, repentinos acessos de desconfiança e igualmente repentinos acessos de compulsão - não eram esses os sintomas de um espírito desequilibrado?




Eu, Álison

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Nicolau Copérnico

O nome primitivo de Copérnico era Kopirnig, que significa humilde. E essa palavra sintetiza tanto a origem como a personalidade do “anatomista do céu”.  Em criança, via o Sol “rolar através do firmamento”, do esplendor da aurora ao esplendor do entardecer, e à noite contemplava as inúmeras velinhas estelares que luziam no teto abobadado do céu.
A dor da morte do pai foi mitigada pelo privilégio, que agora desfrutava, de explorar os numerosos volumes da biblioteca do bispo – livros, não só de astronomia, mas de literatura, pintura, escultura, matemática e música. Assim adquiriu desde o princípio um interesse universal pelas ciências e artes.
Com efeito, o nome de Copérnico acabara por se tornar sinônimo de bondade. E de sabedoria. Sempre que se tinha em vista um novo projeto em benefício da cultura ou das condições de vida, Copérnico era chamado a apresentar sugestões.
E assim continuou a estudar a majestade dos céus, convencendo-se cada vez mais da insignificância do homem. E da escassa importância da terra. Começava a perceber que essa nossa terra não passa de uma partícula de pó a revolutear eternamente ao redor da chama do sol.
E assim o sistema de Copérnico, longe de amesquinhar, em última análise engrandece a dignidade do homem. Pois, “libertando” o seu corpo, liberta-lhe também o espírito. Dá-lhe asas à imaginação e desperta-lhe o apetite espiritual.





Eu, Álison

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Identifique-se 2

Um tempo atrás fiz um post sobre as principais características de cada hemisfério do cérebro (Identifique-se) e agora encontrei uma outra foto sobre o mesmo assunto. Se você for destro, vai usar o lado esquerdo. Se for canhoto, usa o direito.




Lado esquerdo:

“Eu sou hemisfério esquerdo. Eu sou um cientista. Um matemático. Eu amo o que reconheço. Eu classifico. Eu sou exato. Linear. Analítico. Estrategista. Sou prático. Sempre no controle. Um mestre das palavras e linguagem. Realista. Eu calculo equações e brinco com números. Eu sou a ordem. Eu sou lógico. Eu sei exatamente quem eu sou.”


Lado direito:

“Eu sou hemisfério direito. Sou a criatividade. Um espírito livre. Sou paixão. Sou saudade. Sensualidade. Eu sou o som de gargalhadas. Eu sou o gosto. A sensação da areia nos pés descalços. Sou movimento. Cores vivas. Sou o anseio de pintar a tela em branco. Sou a imaginação sem limites. Arte. Poesia. Eu percebo. Eu sinto. Eu sou tudo o que eu queria ser.”





Eu, Álison

segunda-feira, 19 de março de 2012

Identifique-se

Se você é destro, usa o lado esquerdo. Se é canhoto, o direito.



Lado esquerdo:

“Eu sou hemisfério esquerdo. Eu sou um cientista. Um matemático. Eu amo o que reconheço. Eu classifico. Eu sou exato. Linear. Analítico. Estrategista. Sou prático. Sempre no controle. Um mestre das palavras e linguagem. Realista. Eu calculo equações e brinco com números. Eu sou a ordem. Eu sou lógico. Eu sei exatamente quem eu sou.”

 
Lado direito:

“Eu sou hemisfério direito. Sou a criatividade. Um espírito livre. Sou paixão. Sou saudade. Sensualidade. Eu sou o som de gargalhadas. Eu sou o gosto. A sensação da areia nos pés descalços. Sou movimento. Cores vivas. Sou o anseio de pintar a tela em branco. Sou a imaginação sem limites. Arte. Poesia. Eu percebo. Eu sinto. Eu sou tudo o que eu queria ser.”





Eu, Álison