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sábado, 11 de outubro de 2014

Vou esperar um pouco mais



Ontem relembrei, depois de muito tempo, o que costumava sentir anos atrás, na época em que ainda acreditava na paixão e a paixão ainda acreditava em mim. Achei que não fosse mais capaz de sentir isso. Ah, eram bons tempos...





Eu, Álison

sábado, 28 de junho de 2014

Porque talvez ela tenha razão



É legal você pensar por que aquela pessoa está te chamando de racista, porque talvez ela tenha razão. Talvez você esteja sendo racista e não perceba isso.







Eu, Álison

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Não somos?

Mas se eu deitar no chão,
Enquanto chove lá fora.
Talvez eu consiga me afogar
Em outra coisa além
De meus pensamentos.









Eu, Álison

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A dor era absurda


 

Em 07 de fevereiro de 1909, uma mulher de 30 anos de idade chamada Emma Hauck foi internada no Hospital Psiquiátrico da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, diagnosticada com demência precoce (esquizofrenia). As perspectivas melhoraram rapidamente e, um mês depois, ela recebeu alta, mas foi readmitida dentro de semanas com sua condição ainda mais agravada. Infelizmente, a crise continuou e, em agosto do mesmo ano, com sua doença considerada terminal e sem possibilidade de reabilitação, Emma foi transferida para o asilo Wiesloch, onde viveu durante onze anos até sua morte, em 1920.



Foi nessa época que uma coleção comovente de cartas foi descoberta nos arquivos do hospital Heidelberg, todas escritas obsessivamente pela mão de Emma durante sua segunda estadia na clínica, em 1909. Cada carta desesperada é direcionada à marido ausente, Mark, e cada página é marcada pela sobreposição das frases no texto. Algumas são tão repetitivas que tornam-se ilegíveis, mas pode-se ler em algumas partes "Herzensschatzi Komm" (Meu querido, venha), repetidas vezes, e em outras ela simplesmente repete incessantemente "Komm Komm Komm" (venha venha venha), milhares de vezes.


As cartas nunca foram enviadas.






Eu, Álison

Obrigado por lembrar de mim




- Eu sempre vou lembrar.






Eu, Álison

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

E enfim estaria bem

Se você estivesse pensando claramente, 
perceberia que aquela cidade acabou com sua vida.


Se eu estivesse pensando claramente, não teria mais vida alguma.






Eu, Álison

sábado, 16 de novembro de 2013

sábado, 26 de outubro de 2013

Você não consegue

É difícil ficar com outra pessoa quando você não consegue sair da sua própria cabeça.







Eu, Álison

domingo, 15 de setembro de 2013

Assemelhar-se ao gênio



"O amor - quer seja a atração de verdade ou o amor puro, simples e elementar - abre sempre a inteligência e a faz assemelhar-se ao gênio".






Eu, Álison

sábado, 31 de agosto de 2013

É preferível morrer a sofrer tanto

Muitas vezes, a pessoa deprimida fala em suicídio porque se sente vazia e inútil devido à raiva que imobilizou seu ego. Quando o ego fica limitado a desempenhar suas funções necessárias, a reação do ego - depressão - vem acompanhada de inutilidade e autodepreciação. Durante esses períodos de autodepreciação, a pessoa deprimida pode tentar se autodestruir, exacerbando, assim, ainda mais sua sensação de inutilidade. Ela, muitas vezes, fica mais deprimida quando os outros sentem pena dela por causa do seu estado. Quanto mais pena sentem dela, pior ela se sente, pois não é fácil expressar a raiva contida diante de amigos bem intencionados.
Portanto, uma pessoa extremamente deprimida, pode suicidar-se, porque seu ego está tão carregado de raiva destruidora que ela conclui que é preferível morrer a sofrer tanto. Assim, não é raro uma pessoa deprimida suicidar-se para acabar completamente com a raiva de seu ego - uma solução final irracional para seu problema. A pessoa, geralmente, se suicida antes ou depois do período crítico da depressão, pois durante o período mais intenso ela está imobilizada demais para fazer qualquer coisa. Ela pode se matar antes da fase crítica da depressão, prevendo a angústia que vai sentir, ou depois, para evitar o sofrimento que experimentou durante o período mais intenso da depressão. Portanto, a pessoa não se suicida, como seria de se esperar, enquanto está "doente", mas muitas vezes quando ninguém espera, quando todos acham que ele está começando a se recuperar.
Contudo, o ego tem outra alternativa além do suicídio: a psicose. Quando a sensação de depressão torna-se muito forte a ponto do ego ficar completamente imobilizado pela raiva reprimida, ele reage erigindo uma muralha ao seu redor para se proteger da raiva. Esta muralha, porém, não separa a pessoa só da raiva, mas também da realidade, de modo que ela se torna psicótica. Nesse estado, a pessoa pode ou não conseguir dar vazão à sua raiva. Se conseguir, ela pode tornar-se maníaca, com a extrema flexibilidade do ego que caracteriza a psicose maníaco depressiva.
Se o psicótico depressivo não consegue descarregar sua raiva, ele sofre, ao mesmo tempo, de uma depressão muito forte e da psicose. O paciente fica fechado, exibe um comportamento muitas vezes estranho e continua a sofrer grave depressão. Nesse momento, ela pode suicidar-se, achando que está se vingando do objeto ou da pessoa que perdeu. A solução que ela adota depende da organização e da força do seu ego. Geralmente, não se sabe o que a pessoa ou o objeto representava para ele e se desconhecem outros fatores, embora em alguns casos o psiquiatra possa compreendê-los após estudar o psicótico.







Eu, Álison

domingo, 25 de agosto de 2013

Se me perguntassem



Se o que eu estava sentindo naquele dia era saudade ou tristeza, eu não ia saber dizer. Eu nem ao menos sei se estava sentindo alguma coisa. Acho que eu só me sentei e deixei que algum tipo de torpor me preenchesse, uma dormência interna, enquanto tudo aquilo girava dentro da minha cabeça.






Eu, Álison