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sábado, 15 de março de 2014

We'll burn you first



Quando meus dragões crescerem, tomaremos o que roubaram de mim e destruiremos os que me maltrataram. Vamos devastar exércitos e queimar as cidades até virarem pó! Mande-nos embora, e queimamos você primeiro.






Eu, Álison

domingo, 9 de março de 2014

Sou uma criatura de dor



Tornei-me uma mulher amarga, Catelyn pensou. Não retiro nenhuma satisfação da comida ou da bebida, e as canções e os risos transformaram-se em estranhos que são suspeitos para mim. Sou uma criatura de dor, pó e amargas saudades. Há um vazio dentro de mim onde um dia tive um coração.






Eu, Álison

terça-feira, 4 de março de 2014

Já vi coisas...

Acho que você crê no que vê. E naquilo que viram as pessoas nas quais você confia. Provavelmente não confia totalmente em mim, mas já vi coisas... Soube de coisas... Coisas que você não sabe. Coisas das quais não queria saber.







Eu, Álison

sábado, 1 de março de 2014

Não se preocupe



Os anos passam às centenas e aos milhares, e o que vê qualquer homem vivo, além de alguns Verões e alguns Invernos? Olhamos as montanhas e dizemos que são eternas, e é o que parecem ser... Mas, no correr do tempo, montanhas erguem-se e ruem, rios mudam de curso, estrelas caem do céu e grandes cidades afundam-se no mar. Pensamos que até os deuses morrem.






Eu, Álison


sábado, 22 de fevereiro de 2014

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Foi assim tão bom?



- Foi... Inesperado.





Eu, Álison

Que deuses?

- Não tem medo? Os deuses podem enviá-lo para algum inferno terrível por todo mal que já fez.
- Que mal? - soltou uma gargalhada. - Que deuses?
- Os deuses que fizeram todos nós.
- Todos? - ele zombou. Diga-me, passarinho, que tipo de deus faz um monstro como o Duende, ou uma idiota como a filha da Senhora Tanta? Se os deuses existirem, fizeram as ovelhas para que os lobos possam comer carneiro, e os fracos para os fortes brincarem com eles.


- Se existirem deuses, por que o mundo está tão cheio de dor e injustiça?
- Por causa de homens como você.
- Não há homens como eu.

- Que deus deixaria que isso acontecesse? Rickon era só um bebê. Como poderia merecer uma morte assim? E Bran... Quando abandonei o norte, ele ainda não tinha aberto os olhos desde a queda. Tive de partir antes de ele acordar. Agora não poderei voltar para ele, ou voltar a ouvi-lo rir.






Eu, Álison

E por baixo de tudo isso

A grande distância, conseguia ouvir os sons da batalha. As cantorias quase as afogavam, mas eles estavam lá caso tivessem ouvidos para ouvir: o profundo gemido das trompas de guerra, os rangidos e estrondos abafados das catapultas arremessando pedras, as pancadas na água e os sons de coisas que se estilhaçavam, o crepitar de piche em chamas, e o trum das balistas lançando seus dardos com um metro de comprimento e ponta de ferro... E por baixo de tudo isso, os gritos de homens morrendo.







 Eu, Álison

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Mais antiga que a memória do homem

[...] e tão magnífica que Saathos, o Sábio, arrancou os olhos depois de vê-la pela primeira vez, porque sabia que tudo o que veria daí para frente pareceria miserável e feio.









Eu, Álison

sábado, 7 de dezembro de 2013

Sem alma

Dany lembrava-se da palavra de uma história aterrorizadora que Jhiqui lhe contara uma noite junto à fogueira. Uma maegi era uma mulher que dormia com demônios e praticava a mais negra das feitiçarias, uma coisa vil, maldosa e sem alma, que vinha até os homens no escuro da noite e sugava a vida e a força de seus corpos.







 Eu, Álison

domingo, 1 de dezembro de 2013

Mãe, herdeira, rainha

E eu sou Daenerys, Filha da Tormenta, Daenerys da Casa Targaryen, do sangue de Aemon, o Conquistador, e Maegor, o Cruel, e da velha Valíria antes deles. Sou a filha do dragão, e, juro-lhes, esses homens morrerão aos gritos.


Quando Daenerys Targaryen se levantou, seu dragão negro silvou, com fumaça clara saindo da boca e das narinas. Os outros dois afastaram-se dos seios e somaram suas vozes ao chamamento, com asas translúcidas abrindo-se e agitando o ar, e pela primeira vez em centenas de anos a noite ganhou vida com a música dos dragões.






 Eu, Álison

sábado, 30 de novembro de 2013

sábado, 23 de novembro de 2013

E mais tolos



Talvez alguns, os mais novos e mais tolos, que ainda julgavam que os deuses escutavam as preces dos homens desesperados, a tivessem tomado por salvamento.







Eu, Álison

Jon também notara

Um bastardo tinha de aprender a reparar nas coisas, a ler a verdade que as pessoas escondiam por trás dos olhos.









Eu, Álison

sábado, 16 de novembro de 2013

Conheço o seu segredo



 Você sonhou o mesmo tipo de sonho.






Eu, Álison

Não posso deixá-lo

Nem por um momento, quando qualquer momento pode ser o último. Tenho de estar com ele, se... se...


- Não posso - ela chorou. - Que os deuses me perdoem, Robb, mas não posso, e se ele morrer enquanto durmo, e se ele morrer, e se ele morrer...







Eu, Álison

Eu sei dessas coisas

Uma visita à casa só irá agitar sentimentos que é melhor deixar em paz. 









Eu, Álison

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Tem olhos, mas não vê

Syrio deu um passo para trás.
- Agora está morta.
Arya fez uma careta.
- Você me enganou - disse com veemência. - Disse esquerda e foi pela direita.
- Precisamente. E agora é uma garota morta.
- Mas você mentiu!
- Minhas palavras mentiram. Os olhos e o braço gritaram a verdade, mas você não estava vendo.
- Estava sim - Arya rebateu. - Observei-o segundo a segundo!
- Observar não é ver, garota morta. O dançarino da água vê. Anda, deixe a espada, agora é hora de escutar.
Arya o seguiu até junto da parede, onde ele se instalou num banco.
- Syrio Forel foi a primeira espada do Senhor do Mar de Bravos, mas saberá você como isso aconteceu?
- Você era o melhor espadachim da cidade.
- Precisamente. Mas por quê? Outros homens eram mais fortes, mais rápidos, mais jovens. Por que Syrio Forel era o melhor? Vou lhe dizer - tocou ligeiramente a pálpebra com a ponta do mindinho. Ver, ver realmente, é o coração de tudo. Escute-me. Os navios de Bravos navegam até tão longe quanto os ventos sopram, até terras estranhas e maravilhosas, e, quando regressam, seus capitães trazem animais bizarros para a coleção do Senhor do Mar. Animais como você nunca viu, cavalos listrados, grandes coisas malhadas com pescoços longos como pernas-de-pau, ratos-porcos peludos do tamanho de vacas, manticoras com espinhos, tigres que transportam as criam numa bolsa, terríveis lagartos que caminham com foices no lugar das garras. Syrio Forel viu essas coisas. No dia do qual falo, a primeira espada tinha morrido havia pouco tempo e o Senhor do Mar mandou me chamar. Muitos espadachins tinham sido levados à sua presença e a todos mandara embora, sem que nenhum soubesse por quê. Quando foi a minha vez, encontrei-o sentado com um gordo gato amarelo ao colo. Disse-me que um dos capitães lhe tinha trazido o animal de uma ilha para lá do sol nascente. "Já viu algum animal como ela?", ele perguntou. E eu lhe respondi: "Todas as noites, nas vielas de Bravos, vejo mil como ele", e o Senhor do Mar riu e nesse mesmo dia fui nomeado primeira espada.
Arya contraiu o rosto.
- Não entendi.
Syrio rangeu os dentes.
- O gato era um gato comum, nada mais. Os outros esperavam um animal fabuloso, e era isso que viam. Era tão grande, diziam. Não era maior que qualquer outro gato, tinha apenas engordado devido à indolência, pois o Senhor do Mar o alimentava de sua própria mesa. Que curiosas pequenas orelhas possuía, diziam. Suas orelhas tinham sido roídas em lutas entre crias. E era claramente um macho, mas o Senhor do Mar dizia "ela", e era isso que os outros viam.
Arya refletiu sobre aquilo.







Eu, Álison

Lembre-se disso




"Aquilo que amamos nos destrói sempre". - Lorde Mormont, o Velho Urso.







Eu, Álison