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domingo, 18 de maio de 2014

Quando você era jovem

Can we climb this mountain? I dont know
Higher now than ever before
I know we can make it if we take it slow
Let's take it easy, easy now, watch it go

We're burning down the highway skyline
On the back of a hurricane that started turning
When you were young

And sometimes you close your eyes
And see the place where you used to live
When you were young

They say the Devils water it aint so sweet
You dont have to drink right now
But you can dip your feet
Every once in a little while

You sit there in your heartache
Waiting on some beautiful boy to
To save you from your old ways
You play forgiveness
Watch it now, here he comes

He doesnt look a thing like Jesus
But he talks like a gentleman
Like you imagined when you were young

I said he doesnt look a thing like Jesus
He doesnt look a thing like Jesus
But more than you'll ever know

Podemos escalar essa montanha? Eu não sei. Agora mais alta do que nunca. Eu sei que podemos conseguir se formos devagar. Vamos devagar, devagar, observe.
Estamos queimando o horizonte da estrada atrás do furacão que começou a girar quando você era jovem.
E às vezes, você fecha os seus olhos e vê o lugar onde você costumava viver quando você era jovem.
Eles dizem que a água do demônio não é tão doce. Você não tem que bebê-la agora, mas você pode mergulhar os seus pés de vez em quando.
Você senta lá na sua angústia, esperando algum cara bonito para para te salvar dos seus velhos hábitos. Você brinca com o perdão. Preste atenção agora, aqui ele vem.
Ele não se parece nem um pouco com Jesus, mas ele fala como um cavalheiro como você imaginou quando era jovem.
Eu disse que ele não se parece nem um pouco com Jesus. Ele não se parece nem um pouco com Jesus. Mas mais do que você algum dia vai saber.





Eu, Álison

domingo, 22 de dezembro de 2013

Não foi suicídio

Céu e inferno estão bem aqui. Atrás de cada parede, cada janela. O mundo por trás do mundo. Nós estamos no meio. Anjos e demônios não podem vir para o nosso plano. Ao invés disso nós temos o que eu chamo de mestiços tentando nos influenciar. Só podem sussurrar em nossos ouvidos, mas uma única palavra pode lhe dar coragem ou transformar o seu prazer em seu pior pesadelo. Aqueles com o toque do demônio e os que são parte anjos vivendo ao nosso lado.

- Minha irmã era católica praticante. Sabe o que significa isso? Significa que ela não se mataria.
- Sua alma iria direto para o inferno, onde ela gritaria ao ser dilacerada em uma agonia brutal por toda a eternidade. É isso. Está certo?


- Detetive, e se eu dissesse que Deus e o Diabo fizeram uma aposta. Uma aposta pelas almas de toda a humanidade.
- Eu diria continue com seus remédios.
- Me escuta, nenhum contato com os humanos. Essa seria a regra. Apenas influência. Para ver quem venceria.
- Está bem, eu estou ouvindo. Por quê?
- Quem sabe? Talvez pela diversão. Você sabe...
- Ah, é divertido? É divertido um homem surrar a esposa até matá-la? É divertido uma mãe afogar seu próprio filho? Você acha que o Diabo é o responsável? As pessoas são más, sr. Constantine. As pessoas.
- Tem razão. Nascemos capazes de coisas terríveis, mas, às vezes, alguma coisa nos dá uma pequena noção do que é certo.
- Olha, foi muito instrutivo, mas não acredito no Diabo.
- Deveria. Ele acredita em você.







Eu, Álison

sábado, 7 de dezembro de 2013

Sem alma

Dany lembrava-se da palavra de uma história aterrorizadora que Jhiqui lhe contara uma noite junto à fogueira. Uma maegi era uma mulher que dormia com demônios e praticava a mais negra das feitiçarias, uma coisa vil, maldosa e sem alma, que vinha até os homens no escuro da noite e sugava a vida e a força de seus corpos.







 Eu, Álison

sábado, 16 de novembro de 2013

Antes do dia acabar

Seven devils all around me
Seven devils in my house
See, they were there when I woke up this morning
I'll be dead before the day is done

Seven devils all around you
Seven devils in your house
See, I was dead when I woke up this morning
I'll be dead before the day is done

They can keep me high
'Till I tear the walls
'Till I save your heart
And I take your soul
And what have been done
Cannot be undone
In the evil's heart
In the evil's soul

Sete demônios ao meu redor. Sete demônios na minha casa. Veja, eles estavam lá quando acordei esta manhã. Eu estarei morta antes do dia acabar.
Sete demônios ao seu redor. Sete demônios na sua casa. Veja, eu estava morta quando acordei esta manhã. Estarei morta antes do dia acabar.
Eles podem me deixar no alto. Até eu rasgar as paredes. Até eu salvar seu coração. E eu levo sua alma. E o que foi feito. Não pode ser desfeito. No coração do mal. Na alma do mal.





Eu, Álison

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

sábado, 24 de agosto de 2013

Reclinar-se-á nunca mais

Encontrei uma versão do poema "O Corvo", do Edgar Allan Poe diferente da que eu postei muito tempo atrás. Aliás, esse poema foi o primeiro post do blog (O Corvo - Edgar Allan Poe (Versão de Os Simpsons)). Conheci ele olhando Os Simpsons. Essa tradução é do Fernando Pessoa e é um pouco mais complicada, mas ainda sim acho muito legal. De gênio.

Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais." Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais! Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isto, e nada mais". E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
"Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais. A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.
Isso só e nada mais. Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
"Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
"É o vento, e nada mais." Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,
Foi, pousou, e nada mais. E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
"Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."
Disse o corvo, "Nunca mais". Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
Com o nome "Nunca mais". Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortais
Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais".
Disse o corvo, "Nunca mais". A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
"Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais
Era este "Nunca mais". Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele "Nunca mais". Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais! Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
"Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"
Disse o corvo, "Nunca mais". "Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!
Disse o corvo, "Nunca mais". "Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"
Disse o corvo, "Nunca mais". "Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"
Disse o corvo, "Nunca mais". E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais!





Eu, Álison

sábado, 3 de agosto de 2013

O que não faz você estremecer



Sempre desprezei as coisas mornais, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos, um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo.
Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo.
O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia.







Eu, Álison

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O Dicionário do Diabo - Letra B e C

Baco = Deus inventado oportunamente pelos antigos como pretexto para suas bebedeiras.
Bruxa = (1) Velha feia e repulsiva, em perversa aliança com o demônio. (2) Jovem bela e atraente, em perversa aliança com o demônio.

Calamidade = Um mais do que claro e inconfundível lembrete de que os acontecimentos desta vida não obedecem a nossa vontade. Calamidades podem ser de dois tipos: desgraça para nós e felicidade para os outros.
Casamento = Condição ou estado de uma comunidade composta de um patrão, uma patroa e dois escravos, num total de duas pessoas.
Chato = Pessoa que fala quando você quer que ela escute.
Circo = Lugar onde se permite a cavalos, pôneis e elefantes assistirem a homens, mulheres e crianças fazendo papel de idiotas.
Comércio = Tipo de transação na qual "A" surrupia de "B" os bens de "C", e como compensação "B" rouba da carteira de "D" o dinheiro pertencente a "E".
Comestível = Bom para comer e fácil de digerir, como um verme para um sapo, um sapo para uma cobra, uma cobra para um porco, um porco para um homem e um homem para um verme.
Compaixão = Virtude exaltada pelos criminosos, quando apanhados.
Condoer-se = Demonstrar que o sofrimento é um mal menor do que a compaixão.
Conforto = Estado de espírito provocado pela contemplação das adversidades alheias.
Conhaque = Estimulante composto de uma parte de trovão-e-relâmpago, uma parte de arrependimento, duas partes de sangue-de-assassino, uma parte de morte-inferno-e-sepultura e quatro partes de Satã clarificado. Dosagem: uma cabeça cheia, o tempo todo.
Conhecido = Pessoas a qual conhecemos o bastante para lhe pedir emprestado, mas não o bastante para lhe emprestar. Um estágio superficial da amizade, quando o sujeito é pobre ou obscuro; e íntimo, quando ele é rico ou famoso.
Cônsul = Em política norte-americana, pessoa que, tendo falhado em obter um cargo político através do voto, recebe outro do Governo, sob a condição de deixar o país.
Convento = Local de retiro para mulheres que buscam tranquilidade para meditar sobre o vício da preguiça.
Costas = Parte de seus amigos que você tem o privilégio de contemplar na sua adversidade.
Covarde = Aquele que, numa situação de perigo, pensa com as pernas.
Cristão = Aquele que crê que o Novo Testamento é um livro de inspiração divina, admiravelmente indicado para as necessidades espirituais de seu vizinho. Aquele que segue os ensinamentos de Cristo até o limite em que não atrapalhem uma vida de pecado.







Eu, Álison

sábado, 22 de junho de 2013

Não tem propósito algum

Quando você tem uma guerra, e acaba, não adianta você chegar e falar assim: "Bom, teve algum propósito". Não tem propósito algum! Isso foi um mal em si. Foi uma manifestação caótica que só trouxe prejuízo e se eu conseguir arrancar alguma moral boa disso eu sou um bobo, porque não teve coisa boa nenhuma nisso. Pergunta para aqueles que sofreram se eles estão vendo alguma coisa boa nisso.







Eu, Álison

quinta-feira, 30 de maio de 2013

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Dois caminhos, um objetivo

Para alguns setores ultraconservadores do cristianismo, Darwin é visto como uma espécie de ferramenta do demônio para desacreditar Deus e a Bíblia. Para aqueles que atribuem uma origem divina ao homem, ele é visto como aquele que disse que o homem veio do macaco. Além de Darwin nunca ter dito ou afirmado tal coisa, essa ideia não pode sequer surgir de uma análise superficial do darwinismo.

[...]

"O mais curioso em tudo isso é que aceitar a teoria da evolução não implica necessariamente negar a existência de deuses. O próprio Darwin não via nenhuma oposição entre sua teoria e uma crença religiosa."

[...]

"Posso adiantar, porém, que não me parece haver qualquer incompatibilidade entre a aceitação da teoria evolucionista e a crença em Deus."

[...]

"A incompatibilidade que existe está em aceitar o darwinismo e a interpretação literal dos textos religiosos; ou, ainda, ao se tentar aplicar conceitos religiosos a explicações científicas. O darwinismo apenas retira a religião do centro de seu debate científico."

Retirei esses 4 trechos de um livro que fala somente sobre evolução. Agora, se um livro de Biologia, que deveria ser o primeiro a falar mal da religião, consegue pensar assim, por que as pessoas não conseguem?




Eu, Álison