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sábado, 14 de dezembro de 2013

Metafisica do Amor

Já na troca dos olhares cheios de desejos se ilumina uma vida nova, anuncia-se a individualidade futura, criação completa e harmoniosa. Aspiram a uma união afetiva, a uma fusão em único ser; o ser que vão gerar será o prolongamento da sua existência, a plenitude, e nele as qualidades hereditárias dos pais unidas em um único ser, continuam a viver.

Quando o amor é dirigido a um único ser e atinge grau muito elevado de intensidade, se não puder ser satisfeito, todos os bens do mundo e a própria vida perdem o valor. É uma paixão de uma força inigualável, que não para diante de nenhum sacrifício, e se não conseguir se realizar, pode levar à loucura ou ao suicídio.

Só a espécie tem vida infinita e só ela é capaz de desejos, satisfações e dores infinitos. Mas estes estão encerrados no estreito peito de um mortal - portanto, não é de espantar que ele pareça despedaçar e não conseguir exprimir o pressentimento da delícia ou dor infinitas que o invade.
É justamente essa a fonte de toda poesia erótica de gênero elevado, que eleva-se em metáforas transcendentes que pairam muito acima das coisas terrenas.

Do mesmo modo, a perda da amada, para a morte ou um rival, é também sentida pelo amante enamorado como uma dor maior que todas as outras, precisamente porque é uma dor de natureza transcendente, visto que o atinge não apenas como indivíduo, mas em sua essentia aeterna, na vida da espécie, em cuja vontade e missão ele estava encarregado de realizar.

Essa missão que a vontade, zelando pelos interesses da espécie, impõe ao enamorado, apresenta-se à consciência deste sob a máscara de uma infinita bem aventurança, que seria alcançada na união com a mulher amada. Nos graus supremos da paixão, essa quimera é tão radiante que, se não puder ser realizada, a própria vida perde todo o encanto e torna-se tão isenta de alegria e insípida, que o desgosto causado por ela supera até mesmo o medo da morte; por isso, às vezes, um infeliz põe fim voluntariamente a seus dias.

O indivíduo é, aí, uma vaso por demais frágil para conter o desejo infinito da vontade da espécie concentrada em um objeto determinado. Não tem, então, outra saída senão o suicídio e, por vezes, até o duplo suicídio de ambos os amantes.







Eu, Álison

sábado, 18 de maio de 2013

O brasileiro é muito interessante

Ele consegue ir contra as leis da Natureza. Enquanto a seleção natural tenta selecionar os mais aptos para perpetuar a espécie, fazendo as pessoas evoluírem cada vez mais, o brasileiro consegue resistir a isso, regredir e ficar progressivamente mais imbecil a cada dia. É um espanto o que o brasileiro consegue fazer.
Para se ter uma ideia, no ranking da educação, o Brasil está em penúltimo, na frente somente da Indonésia e está atrás de Cingapura, Eslováquia, Israel, Bulgária, Grécia, Romênia, Chile e Tailândia. É uma porra esse país.







Eu, Álison

sábado, 4 de maio de 2013

Antes

Eu disse que realizaria o sonho da minha vida, mas você realizou o seu antes.
Eu disse que teria o emprego ideal, mas você começou a trabalhar antes.
Eu disse que reencontraria nosso amigo que não víamos há muito tempo, mas você foi visitá-lo antes.
Eu disse que me tornaria uma grande pessoa, mas você cresceu antes.
Eu disse que mandaria uma carta a uma pessoa que eu gostava, mas você escreveu antes.

E eu disse que por você ter feito tudo isso antes eu havia ficado triste, pois havia falhado em todos os meus objetivos, enquanto você vivia uma vida feliz. Todas as pessoas discordariam de mim, mas viver se tornou insuportável. Eis que decidi acabar com a tristeza da minha vida de uma maneira definitiva.
Mas como sempre... Você acabou com a sua antes.







Eu, Álison

sábado, 8 de dezembro de 2012

Thomas Huxley

A obstinação era-lhe necessária. Thomas Huxley foi um homem que se fez por si mesmo. Diariamente acendia a vela de madrugada, envolvia os membros num cobertor e ficava sentado na cama, devorando livros sobre todos os assuntos imagináveis.
Encontrou “uma donzela de grande beleza, doces olhos azuis e louros cabelos”. Tom era um jovem sensitivo, mas o amor o avassalara completamente.
Tocava com a varinha de condão da sua inteligência os esqueletos da antiguidade – e os esqueletos se cobriam de carne e animavam-se. Huxley não era apenas um popularizador de conhecimentos científicos, mas também um paladino de causas cientificas. Nesse momento se travava uma luta particularmente acirrada em torno da nova teoria darwiniana da evolução.
Numa reunião da Associação Britânica (1860) o bispo de Oxford voltara-se para Thomas Huxley com um sorriso sarcástico. “Faça o favor de dizer-me, é por parte de seu avô ou de sua avó que o senhor pretende descender de um macaco?”. A assistência ficou estarrecida. Cintilavam os olhos de Huxley quando este se pôs de pé. Não se envergonhava por ter um símio por avô – declarou. “Se houvesse um antepassado de que eu poderia ter vergonha seria... Um homem como o bispo de Oxford”.
O Amor me revelou a santidade da natureza humana.
Sua religião era um ceticismo sincero – uma dúvida construtiva, não destrutiva. Sua atitude diante da vida era a de um poeta-cientista. A verdade é sabedoria mais beleza. “Quanto a mim, sou apenas um agnóstico. Não sei”.
Para preservar uma democracia – declarava – é preciso ter, não uma minoria de sangue nobre, mas uma maioria de cérebro ativo.
Toda a sua vida ele foi um flagelo para as mentes acanhadas. No entanto, a sua ironia era mais brilhante que ferina. Pois no fundo Huxley era uma boa alma.
A sair da meia idade, começou a padecer agudos acessos de depressão e hipocondria.
Por que tão constantes ataques à ciência como contrária à religião? A ciência não combatia a religião.
Observa a ordem que penetra a aparente desordem do mundo. Vê desenrolar-se em toda a sua beleza e terror o grande drama da evolução. E procurava transformar o terror em beleza.
“Estive a sós com os meus mortos diante do abismo do eterno...”.
Ali vai o professor Huxley, envelhecido, mas ainda fascinante. À medida que ia envelhecendo retirava-se cada vez mais da sociedade para a solidão do seu jardim.




Eu, Álison

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Charles Darwin

O ano de 1809 foi pródigo na sua chuva meteórica de gênios. Só nesse ano a humanidade recebeu no seu regaço uma abada inteira de grandes vultos – Darwin, Lincoln, Chopin, Mendelssohn, Poe.
Charles Darwin foi um menino dócil, meditativo e observador penetrante de tudo que o rodeava. Desde a primeira infância adquiriu o habito de observar as coisas por si mesmo.
Organizou um laboratório secreto no jardim da casa e deu de fazer experiências químicas e físicas.
E quanto às lições da matéria médica, achava-as “algo medonho de escutar-se”. Ademais o seu temperamento passivo não lhe permitia suportar as demonstrações cirúrgicas. Um dia, quando se realizava uma operação em uma criança, ele abandonou precipitadamente o anfiteatro. Nesse tempo ainda se operava sem anestesia, e os gritos da criança excruciada perseguiram-no por muitos anos.
Para ele o mundo inteiro era um grande ponto de interrogação. E possuía uma coisa preciosa, ainda maior que a paixão pela ciência – o amor aos seus semelhantes. O barbarismo da escravatura repugnava-lhe extremamente. A vida inteira, Charles Darwin conservou o coração aberto aos sofrimentos dos homens. E o seu coração sensível e olhos argutos estavam alojados num corpo débil.
A primeira impressão foi “um verdadeiro furacão de encanto e assombro”. Mas o seu gênio o levara a fazer uma grande descoberta e a honestidade não lhe permitiria descansar enquanto não desse a conhecer essa descoberta ao mundo.
“Que cada homem espere e creia o que puder”.
A vida de Darwin foi talvez e melhor prova da sua teoria da evolução. Sua capacidade para o amor parecia aumentar de ano em ano. Sentia-se atraído pelas pessoas, que por sua vez eram atraídas para ele. Quanto aos amigos íntimos, encontravam em seu caráter meigo uma “benção perpétua”. Pois a amizade, para Darwin, era a maior de todas as bênçãos concedidas à raça humana. “Falem-me de fama, honra, prazer, riqueza”, escreveu em uma de suas cartas; “tudo isso é pó, em comparação com o sentimento da amizade”.
Tocava-lhes as pétalas delicadamente, com o infinito amor de um sábio e a admiração ingênua de uma criança.
O senso de respeito – isto é, o hábito da consideração pelos sentimentos dos outros – era um traço predominante do caráter de Darwin.
“Darwin provou que Deus não existe, é verdade”, disse ela. “Mas Deus é tão bom que há de perdoá-lo”.






Eu, Álison

quinta-feira, 15 de março de 2012

Idiotas mais Idiotas

Eu queria pedir às pessoas idiotas, que elas se casem com pessoas que também são idiotas e que tenham filhos ainda mais idiotas. Porque assim, vai chegar uma hora, vai chegar um ponto da evolução, em que essas pessoas vão parar de existir, porque elas vão ser tão idiotas, tão idiotas, que eles não vão mais conseguir perpetuar a espécie. Então, por favor, continuem se juntando só com idiotas, para a seleção natural poder dar um adianto.





Eu, Álison

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Dois caminhos, um objetivo

Para alguns setores ultraconservadores do cristianismo, Darwin é visto como uma espécie de ferramenta do demônio para desacreditar Deus e a Bíblia. Para aqueles que atribuem uma origem divina ao homem, ele é visto como aquele que disse que o homem veio do macaco. Além de Darwin nunca ter dito ou afirmado tal coisa, essa ideia não pode sequer surgir de uma análise superficial do darwinismo.

[...]

"O mais curioso em tudo isso é que aceitar a teoria da evolução não implica necessariamente negar a existência de deuses. O próprio Darwin não via nenhuma oposição entre sua teoria e uma crença religiosa."

[...]

"Posso adiantar, porém, que não me parece haver qualquer incompatibilidade entre a aceitação da teoria evolucionista e a crença em Deus."

[...]

"A incompatibilidade que existe está em aceitar o darwinismo e a interpretação literal dos textos religiosos; ou, ainda, ao se tentar aplicar conceitos religiosos a explicações científicas. O darwinismo apenas retira a religião do centro de seu debate científico."

Retirei esses 4 trechos de um livro que fala somente sobre evolução. Agora, se um livro de Biologia, que deveria ser o primeiro a falar mal da religião, consegue pensar assim, por que as pessoas não conseguem?




Eu, Álison

Algo a mais

"Devia haver alguma coisa em mim, não sei o quê, que me fazia sobressair dentre os demais estudantes, para que esses alunos tão brilhantes, todos mais velhos que eu, e também outras pessoas já de certa posição social me honrassem com sua companhia." - Charles Robert Darwin





Eu, Álison

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Biologia Teológica

Um erro que frequentemente as pessoas cometem é achar que todo evolucionista precisa ser ateu. Apesar de ver nos ateus pessoas interessantes e de estar fazendo faculdade de Biologia, eu acredito em Deus sim. De um jeito diferente, mas acredito.
Aliás, evolucionistas não dizem que Deus não existe, eles dizem que a atual condição dos seres vivos (plantas e animais) não necessita da interferência de um ser sobrenatural. Que fique claro: Deus não influenciar a evolução é uma coisa, já dizer que Ele não existe é outra muito diferente.

Aproveitando o assunto, muitos religiosos perguntam: "Se nós viemos dos macacos, como eles (os macacos) ainda estão vivos?"
Nunca foi dito que o ser humano veio dos macacos. Ele evoluiu simultaneamente aos macacos, por isso não há problema algum nos macacos ainda existirem. E mesmo que nós tivéssemos evoluído dos macacos, eles ainda poderiam estar vivos. Os peixes e os répteis, por exemplo, são nossos antepassados e como todos podem ver, ainda estão vivos.

Não tolere os Donos da Verdade!



Eu, Álison

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Evoluindo

O papel desempenhado no desenvolvimento de Deus - forma absolutamente imaterial - é menor do que as das demais formas que operam na matéria, uma vez que, já sendo tudo, é incapaz de se tornar outra coisa.




Eu, Álison

Somente o acaso

Para ele, a nossa distância com o Sol era a ideal, pois de outro modo, se estivéssemos próximos demais ou demasiadamente distantes teríamos climas mais quentes ou mais frios e estações menores ou maiores que não possibilitariam a existência de diversas formas vegetais e animais em diferentes locais do planeta. Do mesmo modo, não poderíamos habitar a Terra se seu eixo de inclinação fosse outro; e se a trajetória elíptica que ela desenha ao redor do Sol fosse desigual seria o caos, pois teríamos estações frias demais ou quentes em demasia. Bentley dizia que as leis da gravitação universal permitiam infinitas variações na disposição dos planetas e do Sol, mas só sendo exatamente como eram as órbitas poderíamos existir e nos desenvolver. Além disso, o Sol tinha também a temperatura exata que condizia com a distância da Terra. Para ele, dada a infinita possibilidade de combinações de fatores determinantes para a existência da vida era absurdamente improvável que todas essas coincidências tivessem ocorrido ao acaso; e que era mais provável que um projetista tivesse ordenado e desenhado tudo perfeitamente como é.





Eu, Álison

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Difícil de explicar

Você pode ser um cientista ateu, cético e racionalista, que só acredita no que vê, que não acredita em vida após a morte, que defende a evolução, que nunca foi em uma igreja e que acha a religião uma besteira, mas eu garanto que você já passou por uma situação inexplicável. Uma situação onde a sorte não se encaixa, onde o acaso não se encaixa.





Eu, Álison