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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O maior que existe

- Eu acho que o Cristianismo, no Brasil, pelo menos [...] é o maior disseminador de preconceitos que existe. Simplesmente isso. Eu acho que a sociedade é atrasada por causa do Cristianismo.
- Você se consideraria um anticristo? 
- Absolutamente.
- Em que termos?
- ...Todos.


- P. C. Siqueira







Eu, Álison

domingo, 6 de outubro de 2013

No inferno

Estão os músicos que ouvem rock, os homossexuais, as pessoas que se vestem de preto, os cínicos, os ateus, os alunos que sentam no fundo da sala, os anarquistas e os tatuados.


Elas vão fazer companhia às pessoas que pensam assim, que certamente já estão lá e que vão passar um bom tempo se arrependendo enquanto... Como é mesmo que eles dizem?... Ah, sim, enquanto queimam eternamente.






Eu, Álison

sábado, 28 de setembro de 2013

Mas você não acredita no além?



- "Além?... Eu acho que o além é para dentro. O além é para dentro das nossas mentes. A gente não consegue ir para fora. A gente consegue ir para dentro."





Eu, Álison

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ernst Haeckel

Além de sua dupla visão física, Haeckel possuía uma dupla visão mental. Era metade cientista arguto e metade artista imaginativo.
Então se desenrolou o primeiro dos seus dois romances trágicos. Enamorou-se de sua prima Anna Sethe, moça “de raros dotes de espírito e coração”. Foi precisamente no trigésimo aniversário de Haeckel que sua jovem esposa morreu. Por algum tempo os amigos temeram que ele não sobrevivesse ao golpe. “Só o trabalho pode salvar-me da loucura”.
Nas salas de aula, entretanto, os alunos sentiam unicamente uma única admiração por aquele professor que “falava como um demônio e desenhava como um deus”. Não o tolhia nenhum senso de falsa modéstia.
Uma figura alta e venerável, com os ombros largos de um atlas que sustentasse um mundo de pensamentos... “Era como se algum sábio sublime da antiguidade helênica, um Sócrates ou um Aristóteles, surgisse redivivo à minha frente”.
“Não existe Deus”, dizia. Atacava o “fanatismo da religião” com um fanatismo irreligioso igualmente frenético.
Desvencilhado das algemas do preconceito, ele seguira um novo caminho para o âmago do mistério do mundo.
Sem dúvida, hás de ter percebido, pelo meu porte canhestro, quão completamente a tua gentil visita veio transformar a serenidade habitual da minha existência prosaica – como a radiação de uma doce fada primaveril, que trouxe o recender de flores a um pobre cativo solitário.
Os dias adoráveis que passamos juntos parecem-me um sonho belo demais para durar. Essa recordação ainda me envolve e enfeitiça de tal maneira que me é difícil exprimir em palavras o que me agita o coração.
“A idade” – escreveu Haeckel em uma de suas cartas a Franziska, - “não é garantia contra as loucuras. Parto para os mares tropicais a fim de escapar de ti e de mim – duas almas raras e extraordinárias, feitas uma para a outra, e que, separadas, devem errar solitárias pela vida... Mas, aonde quer que fosse, levava a sua mágoa. O homem não pode fugir de si mesmo em parte alguma”.
“O enigma da vida humana”, escreveu alguns dias antes de morrer, “continua indecifrado”.






 Eu, Álison

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Charles Darwin

O ano de 1809 foi pródigo na sua chuva meteórica de gênios. Só nesse ano a humanidade recebeu no seu regaço uma abada inteira de grandes vultos – Darwin, Lincoln, Chopin, Mendelssohn, Poe.
Charles Darwin foi um menino dócil, meditativo e observador penetrante de tudo que o rodeava. Desde a primeira infância adquiriu o habito de observar as coisas por si mesmo.
Organizou um laboratório secreto no jardim da casa e deu de fazer experiências químicas e físicas.
E quanto às lições da matéria médica, achava-as “algo medonho de escutar-se”. Ademais o seu temperamento passivo não lhe permitia suportar as demonstrações cirúrgicas. Um dia, quando se realizava uma operação em uma criança, ele abandonou precipitadamente o anfiteatro. Nesse tempo ainda se operava sem anestesia, e os gritos da criança excruciada perseguiram-no por muitos anos.
Para ele o mundo inteiro era um grande ponto de interrogação. E possuía uma coisa preciosa, ainda maior que a paixão pela ciência – o amor aos seus semelhantes. O barbarismo da escravatura repugnava-lhe extremamente. A vida inteira, Charles Darwin conservou o coração aberto aos sofrimentos dos homens. E o seu coração sensível e olhos argutos estavam alojados num corpo débil.
A primeira impressão foi “um verdadeiro furacão de encanto e assombro”. Mas o seu gênio o levara a fazer uma grande descoberta e a honestidade não lhe permitiria descansar enquanto não desse a conhecer essa descoberta ao mundo.
“Que cada homem espere e creia o que puder”.
A vida de Darwin foi talvez e melhor prova da sua teoria da evolução. Sua capacidade para o amor parecia aumentar de ano em ano. Sentia-se atraído pelas pessoas, que por sua vez eram atraídas para ele. Quanto aos amigos íntimos, encontravam em seu caráter meigo uma “benção perpétua”. Pois a amizade, para Darwin, era a maior de todas as bênçãos concedidas à raça humana. “Falem-me de fama, honra, prazer, riqueza”, escreveu em uma de suas cartas; “tudo isso é pó, em comparação com o sentimento da amizade”.
Tocava-lhes as pétalas delicadamente, com o infinito amor de um sábio e a admiração ingênua de uma criança.
O senso de respeito – isto é, o hábito da consideração pelos sentimentos dos outros – era um traço predominante do caráter de Darwin.
“Darwin provou que Deus não existe, é verdade”, disse ela. “Mas Deus é tão bom que há de perdoá-lo”.






Eu, Álison

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Humildade

Às vezes, ser ateu ou agnóstico não necessariamente implica na condição da pessoa ser antirreligiosa, como todos pensam. Por trás dessa maneira de se colocar perante uma crença pode haver um senso de humildade muito grande. Você pode escolher ser ateu por outras razões que não sejam uma oposição às religiões. Pensando de outro modo, você pode encarar o ateísmo como uma atitude de simplicidade, uma maneira de admitir a incapacidade do ser humano de compreender um Ser Supremo, o que faz muito sentido, já que uma das características principais de um deus é sua infinita superioridade com relação às pessoas. As próprias religiões admitem que o ser humano não pode entender Deus, mas apenas acreditar Nele e na Sua existência. Então por trás de um ateu pode haver uma pessoa de muito caráter, alguém que admite não ter capacidade de assimilar um conceito tão complicado como o de um Ente Divino que nos guarda e nos protege.





Eu, Álison

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Você precisa se lembrar

Que um ateu não desfruta da condição de poder olhar para o céu e pedir para que Deus o console. Ele não tem a alternativa de esperar que Deus o proteja de todo o mal. Mesmo que Deus exista, psicologicamente ele está sozinho, já que a opção de pedir ajuda a Ele não é viável, nem ao menos cogitável. Ele não tem esse conforto, e talvez a vida se aproveite disso para mostrar o quão áspera pode ser.






Eu, Álison

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Se você ama Deus

Mas não ama e respeita os ateus


Você não ama Deus.
Se você é ateu porque acha que religiosos são enganados, mas não respeita os religiosos



Está enganando a si mesmo.




Eu, Álison

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Cuidado com seu ateísmo

Algumas das pessoas que mais admiro não acreditam em Deus, ou seja, são ateus, e isso não as faz piores do que ninguém. Talvez as faça até melhor, mas isso não vem ao caso.


Só tome cuidado ao se dizer ateu, pois vários dos que se declaram como tal são os primeiros a implorar "Pelo amor de Deus" em uma situação crítica.







Eu, Álison

quarta-feira, 7 de março de 2012

É muito complicado

Por esses dias eu ando meio confuso. Eu sempre tentei aceitar a crença dos outros com o maior respeito possível e acredito que consigo. Na verdade, eu aceito as ideias dos outros quase como uma segunda verdade para mim, mas nos últimos dias têm sido mais difícil.

Há uns dias, eu olhei um vídeo de uma cara que era ateu, e ele defendeu sua opinião muito bem. Eu estou de acordo com vários pontos que ele expôs, apesar de acreditar em Deus. Pouco tempo depois, eu tive uma conversa com um amigo sobre isso, só que ele é totalmente o oposto do ateu, já que tem uma fé muito grande. Aí depois eu vi um documentário que explicava a criação do universo sem a necessidade de Deus. Mais tarde, no mesmo dia, conversei sobre esse mesmo assunto com uma colega minha que também não acredita em Deus. Tenho um professor na faculdade que também é ateu.
Eu particularmente acredito em Deus e admiro muito os ateus, porque você precisa ter personalidade para assumir seu ateísmo sabendo que fará parte de uma minoria que não é bem vista pelos outros. Quero poder entender o motivo pelo qual os outros pensam o que pensam. Só que o problema é que ouço ideias muito distantes umas das outras, então preciso me esforçar para compreender todas elas.

A pessoa que fez o vídeo dizendo que era ateu é alguém com quem compartilho várias opiniões em comum.
Meu amigo, que é mais religioso, só por ser meu amigo já merece meu respeito.
O documentário que eu vi é narrado pelo Stephen Hawking, umas das pessoas mais inteligentes vivas.
A colega com quem conversei é uma pessoa que admiro de verdade.
O meu professor é um dos melhores que já tive.
Minha crença pessoal é de que Deus existe.

As opiniões dessas pessoas merecem ser ouvidas, porque são pessoas que, de uma forma ou outra, merecem meu respeito, e é o que eu faço, só que eu ouço um ateu, depois ouço um fiel, depois ouço um ateu de novo, só que eu acredito em Deus, mas meu professor fala como um ateu, e assim segue. O problema não são as pessoas, o problema é que eu quero realmente entender todas as opiniões, mas é muito complicado saber lidar com ideias tão divergentes e ainda por cima continuar com seu ideal particular intacto.

Eu ainda continuo com minha crença e continuo respeitando seriamente a opinião dessas pessoas, mas acredito que preciso de tempo para poder compreender a todos da melhor forma.




Eu, Álison

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Certo ou errado

"Que nem pensam os ateus: Eu não vou roubar isso porque não é meu e não porque Deus vai me mandar para o inferno."






Eu, Álison

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Somente o acaso

Para ele, a nossa distância com o Sol era a ideal, pois de outro modo, se estivéssemos próximos demais ou demasiadamente distantes teríamos climas mais quentes ou mais frios e estações menores ou maiores que não possibilitariam a existência de diversas formas vegetais e animais em diferentes locais do planeta. Do mesmo modo, não poderíamos habitar a Terra se seu eixo de inclinação fosse outro; e se a trajetória elíptica que ela desenha ao redor do Sol fosse desigual seria o caos, pois teríamos estações frias demais ou quentes em demasia. Bentley dizia que as leis da gravitação universal permitiam infinitas variações na disposição dos planetas e do Sol, mas só sendo exatamente como eram as órbitas poderíamos existir e nos desenvolver. Além disso, o Sol tinha também a temperatura exata que condizia com a distância da Terra. Para ele, dada a infinita possibilidade de combinações de fatores determinantes para a existência da vida era absurdamente improvável que todas essas coincidências tivessem ocorrido ao acaso; e que era mais provável que um projetista tivesse ordenado e desenhado tudo perfeitamente como é.





Eu, Álison

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Mas Deus não é bom?

Um dos principais motivos pelo qual as pessoas não acreditam em Deus é o fato de existir tantas coisas ruins no mundo. Os descrentes argumentam que se existe um Deus tão bom cuidando de todos nós, porque existe tanto mal no mundo? Pois eu vou tentar responder essa pergunta, não com o intuito de tornar você um fiel, mas para esclarecer essa dúvida.

Imagine que você tem um filho. Você o ama mais do que tudo. Um dia, ele comete, por vontade própria, algo errado. Por mais que você goste dele, você precisa mostrar a ele de alguma forma que o que ele fez não é o correto. Você faz isso para o seu bem, para que ele mais adiante em sua vida não venha a cometer novamente o mesmo erro.
Pois na minha opinião, Deus faz a mesma coisa. Ele nos ama e quer o nosso bem, mas quando erramos, Ele deixa as consequências chegarem até nós para que possamos ver que o que fizemos não estava certo. Se conseguirmos aprender que não devemos repetir nossos erros, nos tornaremos pessoas melhores e consequentemente nossa vida também vai melhorar. É isso que eu acho.





Eu, Álison