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sábado, 28 de setembro de 2013

O Dicionário do Diabo - Letra H e I

Hábito = Algema dos livres.
Hipocondria = Predisposição à indisposição.
Hipócrita = Aquele que, professando virtudes que não respeita, adquire a vantagem de parecer-se com o que despreza.
Homeopatia = Escola de medicina a meio caminho entre a Alopatia e a Ciência Cristã. Para a última as outras duas são infinitamente inferiores, pois ela pode curar doenças imaginárias que as outras não podem.
Homicídio = A morte de um ser humano por outro. Há quatro formas de homicídio: criminoso, desculpável, justificável e louvável, embora ao morto não importe em qual categoria ele se encaixe; a classificação é para o uso dos advogados.
Hospitalidade = Virtude que nos induz a alimentar e alojar pessoas que não precisam nem de alimento, nem de alojamento.
Humildade = Paciência necessária para se planejar uma vingança que valha a pena.

I = (“I” ou pronome inglês “Eu”). Primeira letra do alfabeto, primeira palavra do idioma, primeiro pensamento da mente, primeiro objeto de afeição. Na gramática inglesa significa “eu”, pronome da primeira pessoa do singular. “Nós” é considerado seu plural, mas como pode existir mais de um “eu” é algo, sem dúvida, mais claro para os gramáticos do que para o autor deste incomparável dicionário. A ideia de dois “eus” é difícil, porém sofisticada. O uso franco mais elegante do “eu” distingue um bom escritor do mau; o último o carrega da mesma forma que o ladrão carrega seu roubo por baixo da capa.
Idiota = Membro de uma vasta e poderosa tribo cuja influência nos assuntos humanos tem sido sempre dominante e controladora. A atividade do idiota não se limita a nenhum campo especial do pensamento ou ação, mas “impregna e controla o todo”. Sempre tem a última palavra; sua decisão é inapelável. Estabelece modas de opinião e gosto, dita as regras da linguagem e circunscreve os limites da conduta.
Ignorante = Pessoa desacostumada a certos tipos de pensamentos familiares a você e conhecedora de outros tipos que você ignora.
Ilusão = Mãe de respeitável família que inclui o Entusiasmo, a Afeição, a Abnegação, a Fé, a Esperança, a Caridade e muitos outros filhos igualmente graciosos.
Insurreição = Revolução fracassada. Malogro ao tentar substituir um governo mau por outro péssimo.
Inventor = Pessoa que constrói uma engenhoca feita de rodas, alavancas e molas e chama isso de civilização.
Intérprete = Alguém capaz de fazer duas pessoas de línguas diferentes entenderem-se, repetindo a cada uma o que seria conveniente para o intérprete que a outra houvesse dito.
Intimidade = Relação a que são providencialmente arrastados os tolos para destruir-se mutuamente.
Ironia = Comentário sarcástico e agudo geralmente citado e raramente compreendido; aquilo que os filisteus costumam chamar de “chiste”.
Irreligião = A mais importante das grandes crenças deste mundo.






Eu, Álison

sábado, 13 de julho de 2013

A última aurora

Pietra acorda, não com o rosto inchado, comum nos sonolentos, mas com um rosto vazio. Mais um dia começa. Mais um tormento tem início. Ninguém, por mais sábio que fosse, saberia responder como ela suportava tudo aquilo.
Depois de levantar, Pietra olhava a claridade do sol passar pelos vidros de sua janela. Aquela era a única luz que existia em sua vida. A única que iluminava seu corpo. Às vezes, tomava uns goles de água. Nas outras, se contentava em somente se levantar. Lavava o rosto, aparentemente cada vez mais abatido, via seus olhos no espelho, mas não via seu reflexo, pois já não havia mais brilho neles, apesar da pouca idade que tinha. Comia algo que a mantinha em pé por algumas horas e saía para caminhar, sem destino certo e sem saber o que iria acontecer após o próximo passo.
Pietra não tinha emprego, mas passava pouco tempo em casa. Um morador de rua, homem que passava dia e noite fazendo o papel de vizinho desconhecido de Pietra e que mantinha sua residência improvisada ao lado da casa da jovem, sempre a via sair, normalmente pela manhã, e somente a avistava de novo quando retornava, já no final da tarde. Pietra voltava para casa somente para comer alguma coisa, mas nunca demorou mais que alguns minutos. Logo após, saía novamente, no início da noite, e voltava somente pouco antes da alvorada. O humilde vizinho, apesar de sua condição e de sua baixa instrução, já havia notado que o rosto da moça não era como os outros. O dela era especialmente tranquilo, como se não houvesse nada por trás dele. Sem emoções, sem desejos, sem sequer um raio de vida. Era só um rosto. Um rosto como nenhum outro.
Pietra andava lentamente durante suas idas e vindas pela cidade. As pessoas pensariam que era devido ao estresse e o cansaço causados por uma rotina de trabalho e estudos, mas ninguém sabia que ela não tinha emprego, muito menos que não estudava. O motivo de Pietra andar a passos lentos era de que não havia um lugar aonde ela quisesse chegar. Não havia um objetivo a alcançar. Nada havia nada que a fizesse correr, que a fizesse querer viver.
Nesse dia, que parecia pior que os outros, que parecia mais insuportável que os outros anos de sua vida, Pietra parecia um corpo vivo, mas que perdera a vida. O morador de rua percebeu tudo isso quando a viu pela manhã. Ele notou que Pietra havia saído mais cedo do que o normal. Com a mesma roupa de sempre, com o mesmo cabelo bagunçado de sempre, com os mesmos passos lentos de sempre, ela partiu. Mas hoje ela sabia o que ia acontecer e isso dava a ela uma tranquilidade nunca antes sentida. Depois de alguns dias sem retornar, ele ouviu alguns vizinhos comentando de que ela devia ter ido para a casa de algum familiar, mas sabia que não era verdade. Pietra encontrou seu caminho. Ela tinha ido acabar com sua dor.
Foi a última vez que o humilde morador viu a moça. Em um papel escrito por Pietra, encontrado no chão de sua casa, lia-se: "Está tudo bem agora".







Eu, Álison

domingo, 7 de julho de 2013

Dos males, o menor

"Mesmo que a pessoa me veja com maus olhos e mesmo que não goste do que eu fiz, prefiro sofrer sabendo que ela está bem do que viver sabendo que não fiz o que devia ter feito".










Eu, Álison

domingo, 14 de abril de 2013

Ele é vendedor de bala

E só tem um violão. 






Eu, Álison

Porque o mantra

Implica na repetição humilde e sistemática do mesmo tom, fazendo daquele contexto uma coisa mágica. Porque antes de mais nada, não tem a pretensão de uma forma. Tem a pretensão de um conteúdo.







Eu, Álison

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Michael Faraday

“Quero ser simplesmente Michael Faraday até o fim”. Um jovem filósofo solitário que vivia acima das mesquinhas disputas de seus semelhantes.
O incidente lhe subministrara os dados para uma nova e interessante observação cientifica. O espírito humano – observou – é uma singular combinação de sublimidade e lama.
Esse, pois, o sacrifício de Faraday pela causa da ciência. E era um sacrifício alegremente suportado. Faraday não se considerava um mártir. Gostava da simplicidade de sua vida – com seus deleitosos trabalhos e extasiadas descobertas. Sempre que, no decorrer de uma experiência, encontrava a chave de uma nova verdade, ele pulava e gritava como uma criança. E nos momentos de lazer também brincava como uma criança. E assim o vemos passar saltitando pelo laboratório de sua vida – um menino observador, brincalhão e pensativo. Olhos cheios de alegria e coração cheio de riso.
“Aquele, meu amigo, era um grande homem!”.
“O esplendor do acaso” escreveu ele a um de seus amigos, “traz consigo mil pensamentos que me deliciam”. Até o fim da vida gostou de ver o dia envolver-se na crisálida da noite – para erguer-se nas asas de outro dia.
- E como é o seu nome, meu amigo?
- Michael Faraday. Simplesmente Michael Faraday, até o fim.





Eu, Álison

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Leonardo e Freud III

De um homem que consegue chegar até o conhecimento não se poderá dizer que ama ou odeia; situa-se além do amor e do ódio. Terá pesquisado em vez de amar. As tormentosas paixões de uma natureza, que inspiram e que esgotam, paixões que foram, para outros, fonte de experiências mais plenas, parecem não o haver atingido.
Um homem que começou a vislumbrar a grandeza do universo com todas as suas complexidades e suas leis, esquece facilmente sua própria insignificância. Perdido de admiração e cheio de verdadeira humildade, facilmente esquece ser, ele próprio, uma parte dessas forças ativas e que, de acordo com a medida de sua própria força, terá um caminho aberto diante de si para tentar alterar uma pequena parcela do curso preestabelecido para o mundo – um mundo em que as menores coisas são tão importantes e extraordinárias quanto o são as coisas grandiosas.
Suas investigações estenderam-se praticamente a quase todos os ramos da ciência natural e em cada um deles foi um descobridor ou, pelo menos, um profeta pioneiro. No entanto, sua ânsia de conhecimento foi sempre dirigida ao mundo exterior; qualquer coisa o afastava da investigação da alma humana. Na “Academia Vinciana”, para a qual desenhou alguns emblemas habilmente entrelaçados, pouco lugar havia para a Psicologia.
Depois da pesquisa, quando tentou voltar ao seu ponto de partida, o exercício da sua arte, sentiu-se perturbado pelo novo rumo de seus interesses e pela mudança na natureza de sua atividade mental.
Depois de esforços exaustivos para exprimir numa obra de arte tudo o que tinha em seu pensamento com relação a ela, era forçado a desistir, deixando-a inacabada ou declarando-a incompleta. O artista usara o pesquisador para servir à sua arte; agora o servo tornou-se mais forte que o seu senhor e o dominou.
Ele lia muito e o seu interesse estendia-se a todos os ramos da literatura e do saber.






Eu, Álison

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Humildade

Às vezes, ser ateu ou agnóstico não necessariamente implica na condição da pessoa ser antirreligiosa, como todos pensam. Por trás dessa maneira de se colocar perante uma crença pode haver um senso de humildade muito grande. Você pode escolher ser ateu por outras razões que não sejam uma oposição às religiões. Pensando de outro modo, você pode encarar o ateísmo como uma atitude de simplicidade, uma maneira de admitir a incapacidade do ser humano de compreender um Ser Supremo, o que faz muito sentido, já que uma das características principais de um deus é sua infinita superioridade com relação às pessoas. As próprias religiões admitem que o ser humano não pode entender Deus, mas apenas acreditar Nele e na Sua existência. Então por trás de um ateu pode haver uma pessoa de muito caráter, alguém que admite não ter capacidade de assimilar um conceito tão complicado como o de um Ente Divino que nos guarda e nos protege.





Eu, Álison

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Nicolau Copérnico

O nome primitivo de Copérnico era Kopirnig, que significa humilde. E essa palavra sintetiza tanto a origem como a personalidade do “anatomista do céu”.  Em criança, via o Sol “rolar através do firmamento”, do esplendor da aurora ao esplendor do entardecer, e à noite contemplava as inúmeras velinhas estelares que luziam no teto abobadado do céu.
A dor da morte do pai foi mitigada pelo privilégio, que agora desfrutava, de explorar os numerosos volumes da biblioteca do bispo – livros, não só de astronomia, mas de literatura, pintura, escultura, matemática e música. Assim adquiriu desde o princípio um interesse universal pelas ciências e artes.
Com efeito, o nome de Copérnico acabara por se tornar sinônimo de bondade. E de sabedoria. Sempre que se tinha em vista um novo projeto em benefício da cultura ou das condições de vida, Copérnico era chamado a apresentar sugestões.
E assim continuou a estudar a majestade dos céus, convencendo-se cada vez mais da insignificância do homem. E da escassa importância da terra. Começava a perceber que essa nossa terra não passa de uma partícula de pó a revolutear eternamente ao redor da chama do sol.
E assim o sistema de Copérnico, longe de amesquinhar, em última análise engrandece a dignidade do homem. Pois, “libertando” o seu corpo, liberta-lhe também o espírito. Dá-lhe asas à imaginação e desperta-lhe o apetite espiritual.





Eu, Álison

domingo, 4 de novembro de 2012

Roger Bacon

"Que ninguém se vanglorie do seu saber, nem despreze os humildes, pois estes sabem muitos segredos que Deus não revelou aos que têm fama de sábios."
"Observai as coisas, experimentai-as, averiguai de que maneira atuam em vós, e como podereis atuar sobre elas".
Quanto às riquezas, o verdadeiro homem de ciência não as recebem nem as procura... Se frequentasse a sociedade de reis e príncipes, ser-lhe-ia fácil encontrar quem lhe dispensasse honrarias e riquezas. Mas isso lhe estorvaria a realização dos grandes experimentos que são seu prazer...
Não é de admirar que Bacon manifestasse o máximo desprezo pela opinião dos seus semelhantes!
"Ampliou de tal modo o campo de seus conhecimentos, que espantava a todos os amigos".
"Um breve tatear em busca da luz - e depois, a noite."





Eu, Álison

quinta-feira, 19 de julho de 2012

G. Verdi

Essa existência de trabalhos sem folguedos converteu-o num rapaz melancólico, se bem não o tornasse apagado. Desde a mais tenra infância nunca soube o que fosse estar livre de preocupações.
Nessa ocasião, entretanto, Verdi não estava disposto a pensar em música “engraçada”, pois as desventuras tinham principiado a acumular-se-lhe sobre a cabeça.
“Isto”, escreveu Verdi alguns anos depois, “foi apenas o principio das minhas aflições. Em abril (1840) o meu filhinho adoeceu; e antes que os médicos acertassem diagnosticar a enfermidade, morreu nos braços da mãe desconsolada. Como se isto não bastasse, minha filhinha adoeceu também alguns dias depois e, por seu turno, também morreu. E como se isto ainda não fosse suficiente, a minha pobre mulher foi tomada de violenta inflamação do cérebro e, no dia 3 de junho, um terceiro caixão deixou a minha casa... E no meio de todas essas angústias terríveis eu tinha de escrever uma ópera cômica!”.
Em virtude “do castigo dos deuses e da crueldade dos seus semelhantes”, Verdi viu-se tentado, durante algum tempo, a entregar-se ao desespero. “Eu estava só, completamente só!...”.
“Voa, esperança minha, sobre asas de outro”.
“Não creio que o senhor a tivesse escrito se houvesse seguido os ditames do coração. Mas o senhor vive entre pessoas que padecem do hábito de espreitar o que fazem os vizinhos e de condenar toda e qualquer ação que não se lhe ajuste aos padrões de proceder. Tenho por hábito não interferir na vida dos outros, mas espero que os outros não interfiram na minha...”.
Diferiam particularmente nos pontos de vista sobre religião. Giuseppina era católica devota, e Verdi, agnóstico. Ambos, porém, cressem ou não, possuíam a graça divida da tolerância.
Há algumas naturezas virtuosas para as quais a fé em Deus é necessária; outras, igualmente perfeitas, são mais felizes não acreditando em nada.
E Verdi, assim como Giuseppina, compreendiam que a união perfeita consistia na harmoniosa combinação dos dois caracteres opostos. Não, opostos não, suplementares.
“Verdi”, refere Giuseppina à amiga, “virou arquiteto...”.
Não era Verdi um sonhador cujo espírito vogasse acima das realidades da vida.
Verdi foi um desses raríssimos seres humanos – um gênio supremo que conseguiu, em vida, tornar-se um homem extraordinariamente rico.
Surgira-lhe na música uma nota nova – nota de piedade pelos sofrimentos dos seus semelhantes. Abrandara-se a rebelião em tristeza e a dor substituíra a esperança. A vida, quando muito, era patética – um ansiar pelas estrelas e um revolver-se no pó. Todo drama humano, seja qual for o seu curso, há de chegar a um fim trágico.
Aïda é a demonstração prática do credo de Verdi segundo o qual a música não deve apenas acompanhar a par e passo as palavras, senão, penetrando-as, atingir as sutilezas do pensamento que reside atrás delas. O espírito feito carne, a alma da música insuflada no corpo da poesia.
Nunca até então fora o gênio de Verdi desafiado por libretos de técnica tão magistral e tão viva inspiração. E ele se mostrou a altura do desafio. Mantivera-se sempre afastado dos outros – temeroso das suas crueldades e indiferente ao seu aplauso. O mundo deixava-o para trás e atirava-se para frente sem ele.
Assim se despediu Verdi do mundo. “Perdi muitas das pessoas que eu amava, e o pesar resistiu à resignação. Até agora, no entanto, nunca senti tamanho ódio à morte e tanto desprezo pela sua força misteriosa, cega, estúpida, triunfante e infame”.
Um amigo perguntou-lhe certa vez, qual dentre as suas obras julgava a melhor. E foi a seguinte a resposta de Verdi: “Minha melhor obra foi a dotação que fiz a uma casa para músicos pobres, em Milão”.




Eu, Álison

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A sorte me persegue

"Ampara-me tu, ó único refúgio do meu aflito coração! Já que o feiticeiro cruel que me castiga te transformou em uma humilde lavadeira, para que eu não possa contemplar tua excelsa formosura e talvez me tenha transformado também em um ser abominável a teus olhos lindos, peço-te que lances sobre mim a excelsitude de teu olhar e permitas que estes joelhos, dobrados diante de ti, proclamem a tua grandeza e a humildade de quem te adora!"





Eu, Álison

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Eu não ofereço muito

Eu não ofereço braços fortes
Eu não ofereço uma educação refinada
Eu não ofereço um rosto bonito
Eu não ofereço um senso de humor irreverente
Eu não ofereço uma compaixão inspiradora
Eu não ofereço um consolo revigorante
Eu não ofereço uma companhia agradável
Eu não ofereço uma simpatia acolhedora
Eu não ofereço um par de olhos claros
Eu não ofereço uma sensibilidade subjetiva
Eu não ofereço um cabelo sedoso
Eu não ofereço uma inteligência extraordinária
Eu não ofereço uma curiosidade insaciável
Eu não ofereço um gênio criativo
Eu não ofereço uma índole exemplar
Eu não ofereço ternura incondicional
Eu não ofereço uma humildade admirável





Eu, Álison

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Prestem atenção!


Eu digo duas coisas bem sérias: 

Primeira: apesar da minha misantropia, essa pessoa tem o meu respeito
Segunda: se existe um céu, esse senhor já está nele.




Eu, Álison

terça-feira, 13 de dezembro de 2011