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domingo, 31 de agosto de 2014

Você já escutou o silêncio? - X

Quero teu sorriso comigo


Quero teu sorriso comigo
Mais do que numa foto
Quero ele como é
Com direito ao som que emites
De preferência, com teu cheiro

Quero levá-lo aonde for
Guardá-lo comigo, não prendê-lo

Mas nesse sorriso, preciso dos teus olhos
Preciso de tua boca também
Todo teu rosto sorrindo, aqui comigo

E teus cabelos?
Devem vir junto também
Poder tocá-los, enquanto te vejo sorrir
E, inevitavelmente, tua nuca, teu pescoço

Para ficar melhor
Devia vir teu corpo junto
Teus seios, barriga, costas
Todo o corpo
Não que eu precise dele

Mas é que quando sorris
O fazes com todo o corpo
É todo uma alegria só
Preciso te ver sorrir inteira
Dos cabelos aos pés
Quero-te inteira

Como me dou
Um só, defeitos e virtudes
Belezas e imperfeições
Mas único, como tu
Como nós
Um só





Eu, Álison

sábado, 13 de abril de 2013

Você vai dizer que ela é gorda

Que tem o cabelo estranho, que usa piercing e que não daria nada por ela. Isso até você descobrir que ela canta melhor do que você e do que qualquer pessoa que você conhece.






Eu, Álison

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Depois da meia noite

Nós acendemos as luzes da cidade
Nos abraçamos e ficamos juntos
Até nascer o Sol
Depois da meia anoite






Eu, Álison

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Os teus dons



"E, mesmo vendo com olhos de adivinho,
Não tinham talento suficiente para cantar os teus dons..."






Eu, Álison

sábado, 1 de dezembro de 2012

E a cada noite

Enquanto tive seus olhos pude ver coisas que nunca mais verei. E pensar que você vê essas coisas inacreditáveis a cada manhã que acorda. A cada tarde que passa vivendo as coisas do mundo e a cada noite que passa pensando sobre o que nunca ninguém vai descobrir.


Mas continuo procurando uma explicação para o que não pode ser explicado. E continuo procurando um sentido nos seus olhos. Nos seus olhos que veem. Um sentido que eles demonstram não ter.
Se talvez eu os compreendesse mais... Ou talvez eles não possam ser compreendidos...





Eu, Álison

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Eu a vi

E vi seus olhos que veem.

Quando você quer uma coisa, você tem que ir atrás dela e tentar de todas as formas conseguir isso que você deseja, seja um sentimento, uma pessoa, uma lugar ou qualquer coisa. Essa é a regra básica em que eu acreditava. Mas descobri que estava errado. Eu busquei de várias formas alguém que queria ver, uma pessoa muito importante que não via há bastante tempo. Tentei, mas falhei. Mas durante o intervalo entre minha falha e a próxima tentativa, esse alguém caiu do céu.
Alguns chamariam isso de serendipidade. Eu já não me arriscaria a dar nome a algo tão surpreendente. Em um lugar inesperado, em uma hora inesperada, sem que eu ao menos tivesse ideia de quem ia encontrar, essa pessoa aparece diante de mim. Minhas tentativas de vê-la falharam, mas a importância que essa pessoa tem para mim, que era o motivo que me impelia a procurá-la, foi recompensada. Depois de meses sem ver essa pessoa, eu a tive diante dos meus olhos novamente. E a satisfação que senti foi incompatível com qualquer expressão de afeto que conseguiria demonstrar ou com qualquer metáfora que um poeta excepcional tenha criado através de sua mente fervilhante. A personificação da ironia havia encontrado uma criança, e essa criança era eu, pois era assim que me sentia diante da grandeza dessa pessoa. Diante da demonstração mais extraordinária de um tipo único de pessoa. Dez de Novembro de 2012 foi o dia em que o Gênio voltou à suas origens cumprimentar seus discípulos. E entre esses discípulos estava o eu, estarrecido perante tal.
Do jeito que ela vê as coisas, nem adianta eu tentar disfarçar dizendo "foi bom vê-la novamente", porque não foi. Foi mais que isso. Vê-la novamente foi esplêndido e agradecer já não é o suficiente, mas é o máximo que posso oferecer. Isso e entregar-lhe umas palavras contidas que tentem expressar a importância que representa um dia ter te conhecido.





Eu, Álison

domingo, 11 de novembro de 2012

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Olhos para ver

Antes de tudo quero fazer um adendo. Aqui estou falando de aparência e somente de aparência, não de caráter nem personalidade.
O meu conceito de beleza, assim como grande parte dos conceitos que eu tenho sobre as coisas da vida, sempre foi meio diferente. Para começar, eu não consigo achar modelo bonita. Sempre achei elas muito magras. Não que eu não ache meninas magras bonitas, só que no caso delas é diferente. Também não consigo achar a maioria das atrizes bonitas. Parece que elas seguem um padrão muito rígido, então todas parecem iguais.
Por algum motivo que eu desconheço, eu presto mais atenção em meninas que a maioria das pessoas não olharia. As que têm cabelo colorido, tatuagem ou piercing. As que usam aparelho, óculos ou roupas diferentes. Coisas desse tipo.
Acho que de uma maneira geral, seriam as que têm um estilo próprio, mesmo que esse estilo seja diferente do meu. Meninas que tenham características que as diferenciem das meninas normais. Não me interessa se essas características possam parecer estranhas para os outros, ou que alguém as possa considerar um defeito. Esse tipo de menina sempre me chama a atenção, onde quer que seja. Não olho meninas altas e magras, de salto, com uma roupa formal e uma bolsa elegante. Nada disse me interessa. O que me interessa são as meninas seguras de si o bastante para aparentar um estilo aquém de qualquer outro.






Eu, Álison

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Não sabia nem seu nome

Ele não sabia se era um paranoico obsessivo ou um obsessivo paranoico, mas a obsessão e a paranoia o guiavam o tempo todo.
Ela não sabia nem seu nome, mas isso não importava. Ele não se contentava em passar horas esperando para vê-la, esperando que seu coração disparasse, que sua barriga gelasse, que seu queixo caísse, que suas mãos suassem; ele precisava de mais. A seguia por todos os lados, onde quer que a visse. Descobriu onde era sua casa, quem era sua família, quem eram seus amigos. Descobriu com quem estudava, onde sua mãe trabalhava, que carro seu pai tinha. Descobriu o nome dos seus irmãos, o número da sua casa, a dia do aniversário.
Ele andava à noite esperando encontrá-la, e quando a encontrava, mal podia respirar. Escrevia sobre ela, pensava sobre ela, falava sobre ela. Olhava tudo. Sua roupa, seu cabelo. Ele já reconhecia seu jeito de andar, mesmo de longe, e nesse momento seu coração ganhava vida. Toda a sua atenção recaía sobre ela e sobre o que ela o fazia sentir.
Descobriu seu nome. Ela estava no topo. Seu dia não tinha sentido quando ele não a via. Ela o fazia viver, mesmo sem saber disso, e ele vivia por ela. Sua vida se resumia nos momentos em que aguardava vê-la.
Mas não era culpa dele. Era culpa daqueles olhos... Ele sabia tanta coisa sobre ela e ela não sabia nem seu nome. Nem sabia quantas coisas tinham em comum.
Até hoje não sabe.
E possivelmente nunca vai saber.


Mas não podemos esquecer daquela outra menina. Aquela que sabia tanta coisa sobre ele e que ele não sabia nem o nome, pois estava preocupado demais com a dona daqueles olhos. Essa outra menina sabia seu nome, mas ele... Não, e possivelmente nunca vai saber.




Eu, Álison

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Eu vi o que ela viu

Lábios vermelhos como sangue.
Cabelo negro como a noite.
Quero seu coração, minha adorada Branca de Neve.


Quero o coração dela pulsando com sangue, então deixe que venham...




Eu, Álison

domingo, 14 de outubro de 2012

Apesar de ser

Não é só porque eu disse que minha colega é bonita que ela vai ser bonita...


 Apesar de ser.




Eu, Álison

Nem sequer sabe meu nome

I see you walking by. Your hair always hiding your face. I wonder why you've been hurting. I wish I had some way to say
You will see someday.
You're going through so much.
And I waiting for the right time. For the day I catch your eye.


Eu te vejo caminhando. Seu cabelo sempre escondendo seu rosto. Eu imagino por que você tem sofrido. Eu queria poder ter algo a dizer.
Você verá um dia.
Você está passando por tantas coisas.
E estou esperando o momento certo. Para o dia que eu chamar sua atenção.




Eu, Álison

sábado, 13 de outubro de 2012

Is time to disappear

Uma vez um menino escreveu, antes de fugir, as palavras que mostro-lhes a seguir:

"Não há como expressar a dor que me persegue,
Mas suas palavras fazem meu espírito mais forte e mais leve
Minha alma mais segura
Minha mente mais tranquila.
No entanto, minhas palavras não fazem o mesmo.
Não fortificam, não protegem, não acalmam,
Mas quando te olhar de cima
Vou te dar minha auréola
Para prender seu cabelo
Para que o vento de minhas asas
Não atrapalhe nosso abraço."


Ninguém sabe para onde ele foi. Seus amigos o procuram até hoje.




Eu, Álison

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

sábado, 15 de setembro de 2012

Aquele estranho

Quando aquela pessoa que sentava lá no fundo da sala, que tinha o cabelo bagunçado, que vestia roupas estranhas, que não falava com ninguém e que sempre andava sozinho se tornar um gênio, as pessoas que sentavam na frente porque não gostavam dela vão se arrepender amargamente.






Eu, Álison

sábado, 14 de julho de 2012

Natural

Quando você vai se reunir com várias pessoas ou vai sair em algum lugar público, você se arruma, coloca uma roupa melhor e as meninas se maquiam. Faz tudo isso para parecer mais bonito(a). Mas eu pergunto uma coisa: E se uma das pessoas que te ver arrumado tiver um conceito de beleza diferente, como por exemplo, que prefira roupas simples e rostos limpos? Do que vai adiantar todo seu preparo diante de alguém assim?


Se essa pessoa gostar de cabelos bagunçados, de aparelho nos dentes, de pintas no rosto, de óculos de grau, de pele clara, de orelhas sem brincos, de olhos sem sombras?





Eu, Álison

terça-feira, 10 de julho de 2012

Os opostos não se atraem

Não quero viver com uma mulher loira
Nem com uma mulher morena
Nem com uma ruiva.


Quero viver com uma mulher que me entenda, tenha ela o cabelo que tiver.




Eu, Álison

domingo, 24 de junho de 2012

Visualmente atraente

Não devia dar importância para a aparência das pessoas.


Mas algumas são inevitáveis. Admiravelmente inevitáveis...




Eu, Álison