segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Eu a vi

E vi seus olhos que veem.

Quando você quer uma coisa, você tem que ir atrás dela e tentar de todas as formas conseguir isso que você deseja, seja um sentimento, uma pessoa, uma lugar ou qualquer coisa. Essa é a regra básica em que eu acreditava. Mas descobri que estava errado. Eu busquei de várias formas alguém que queria ver, uma pessoa muito importante que não via há bastante tempo. Tentei, mas falhei. Mas durante o intervalo entre minha falha e a próxima tentativa, esse alguém caiu do céu.
Alguns chamariam isso de serendipidade. Eu já não me arriscaria a dar nome a algo tão surpreendente. Em um lugar inesperado, em uma hora inesperada, sem que eu ao menos tivesse ideia de quem ia encontrar, essa pessoa aparece diante de mim. Minhas tentativas de vê-la falharam, mas a importância que essa pessoa tem para mim, que era o motivo que me impelia a procurá-la, foi recompensada. Depois de meses sem ver essa pessoa, eu a tive diante dos meus olhos novamente. E a satisfação que senti foi incompatível com qualquer expressão de afeto que conseguiria demonstrar ou com qualquer metáfora que um poeta excepcional tenha criado através de sua mente fervilhante. A personificação da ironia havia encontrado uma criança, e essa criança era eu, pois era assim que me sentia diante da grandeza dessa pessoa. Diante da demonstração mais extraordinária de um tipo único de pessoa. Dez de Novembro de 2012 foi o dia em que o Gênio voltou à suas origens cumprimentar seus discípulos. E entre esses discípulos estava o eu, estarrecido perante tal.
Do jeito que ela vê as coisas, nem adianta eu tentar disfarçar dizendo "foi bom vê-la novamente", porque não foi. Foi mais que isso. Vê-la novamente foi esplêndido e agradecer já não é o suficiente, mas é o máximo que posso oferecer. Isso e entregar-lhe umas palavras contidas que tentem expressar a importância que representa um dia ter te conhecido.





Eu, Álison

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