Andava tão absorvido nos experimentos científicos, que já nos tempos de estudante se apartava dos “frívolos passatempos” da sociedade.
Andava sempre de cara fechada por causa das “patifarias” dos seus semelhantes.
“Lavoisier”, dizia, “tem inteligência e caráter”. E o caráter refinado, mas superlativo, de Lavoisier era reconhecido à terna simpatia. Desde a infância, sempre fora ansiosamente protegido contra as arestas do mundo.
“Este rapaz maluco vai matar-se de tanto trabalho”.
Mas Lavoisier não perdeu a coragem diante da morte. “Vivi uma vida razoavelmente longa e feliz”, escreveu. “Ser-me-ão poupados os desconfortos da velhice, e legarei à humanidade um pouco de ciência e talvez um pouco de glória. Que mais pode uma pessoa desejar nesse mundo?”
A justiça, contudo, era a última coisa que se poderia esperar naquele momento de histeria revolucionária. Lavoisier foi publicamente estigmatizado como “um vampiro cujo acervo de crimes é tão esmagador que clama por vingança”. Levaram-no à guilhotina em uma manhã de maio de 1794.
Eu, Álison
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