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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Antoine Lavoisier

Lavoisier desfrutou a benção do gênio e sofreu a maldição da riqueza. O gênio levou-o à glória; a riqueza trouxe-lhe a morte.
Andava tão absorvido nos experimentos científicos, que já nos tempos de estudante se apartava dos “frívolos passatempos” da sociedade.
Andava sempre de cara fechada por causa das “patifarias” dos seus semelhantes.
“Lavoisier”, dizia, “tem inteligência e caráter”. E o caráter refinado, mas superlativo, de Lavoisier era reconhecido à terna simpatia. Desde a infância, sempre fora ansiosamente protegido contra as arestas do mundo.
“Este rapaz maluco vai matar-se de tanto trabalho”.
Mas Lavoisier não perdeu a coragem diante da morte. “Vivi uma vida razoavelmente longa e feliz”, escreveu. “Ser-me-ão poupados os desconfortos da velhice, e legarei à humanidade um pouco de ciência e talvez um pouco de glória. Que mais pode uma pessoa desejar nesse mundo?”
A justiça, contudo, era a última coisa que se poderia esperar naquele momento de histeria revolucionária. Lavoisier foi publicamente estigmatizado como “um vampiro cujo acervo de crimes é tão esmagador que clama por vingança”. Levaram-no à guilhotina em uma manhã de maio de 1794.




Eu, Álison

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Antissocial

 


Situações sociais me deixam nervoso. Qualquer tipo de contato com pessoas me faz mal. Ser simpático, ser legal, tudo isso, a meu ver, não significa ser uma boa pessoa, significa ser falso. Puxar assunto para conversar, rir de tudo que as pessoas falam, fingir ser amigo de todos. Quero isso longe de mim.



Estou afogado em mentiras





Eu, Álison

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Eu não ofereço muito

Eu não ofereço braços fortes
Eu não ofereço uma educação refinada
Eu não ofereço um rosto bonito
Eu não ofereço um senso de humor irreverente
Eu não ofereço uma compaixão inspiradora
Eu não ofereço um consolo revigorante
Eu não ofereço uma companhia agradável
Eu não ofereço uma simpatia acolhedora
Eu não ofereço um par de olhos claros
Eu não ofereço uma sensibilidade subjetiva
Eu não ofereço um cabelo sedoso
Eu não ofereço uma inteligência extraordinária
Eu não ofereço uma curiosidade insaciável
Eu não ofereço um gênio criativo
Eu não ofereço uma índole exemplar
Eu não ofereço ternura incondicional
Eu não ofereço uma humildade admirável





Eu, Álison