sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Michael Faraday

“Quero ser simplesmente Michael Faraday até o fim”. Um jovem filósofo solitário que vivia acima das mesquinhas disputas de seus semelhantes.
O incidente lhe subministrara os dados para uma nova e interessante observação cientifica. O espírito humano – observou – é uma singular combinação de sublimidade e lama.
Esse, pois, o sacrifício de Faraday pela causa da ciência. E era um sacrifício alegremente suportado. Faraday não se considerava um mártir. Gostava da simplicidade de sua vida – com seus deleitosos trabalhos e extasiadas descobertas. Sempre que, no decorrer de uma experiência, encontrava a chave de uma nova verdade, ele pulava e gritava como uma criança. E nos momentos de lazer também brincava como uma criança. E assim o vemos passar saltitando pelo laboratório de sua vida – um menino observador, brincalhão e pensativo. Olhos cheios de alegria e coração cheio de riso.
“Aquele, meu amigo, era um grande homem!”.
“O esplendor do acaso” escreveu ele a um de seus amigos, “traz consigo mil pensamentos que me deliciam”. Até o fim da vida gostou de ver o dia envolver-se na crisálida da noite – para erguer-se nas asas de outro dia.
- E como é o seu nome, meu amigo?
- Michael Faraday. Simplesmente Michael Faraday, até o fim.





Eu, Álison

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