A autodestruição surge após múltiplas perdas, fragmentos de dias perdidos ao longo dos anos, rupturas, pequenos conflitos que se acumulam hora a hora, a tornar impossível olhar para si próprio. O suicídio é uma estratégia, às vezes uma táctica de sobrevivência. Quando o gesto falha, tudo se modifica em redor após a tentativa. E quando a mão, certeira, não se engana no número de comprimidos ou no tiro definitivo, a angústia intolerável cessa naquele momento e, quem sabe, uma paz duradoura preenche quem parte.
Caracterizando-se pela prática de atos que simulam longinquamente a vontade de terminar a vida, mas com a peculiaridade de deixar pistas para que o ato não resulte na própria morte. Infelizmente, estes tipos de comportamentos e situações nem sempre são descoberto a tempo de evitar uma morte.
Eu, Álison
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