sábado, 10 de novembro de 2012

Galileu Galilei

Era, no dizer de seu pai, um astronomozinho distraído que enxergava estranhas visões e ouvia sons misteriosos. Nas horas vagas fazia os mais variados instrumentos, imitações toscas de carros, moinhos, barcos - qualquer coisa que os seus olhos particularmente agudos observassem durante os passeios diários.
Tinha chegado ao apogeu da prosperidade e da fama. Entretanto não era feliz. "As asas da fortuna", escreveu em uma carta, "são velozes. Porém a esperança tem as asas pendentes".
Acreditava, como o Alcorão, que "a tinta do sábio e o sangue do mártir são de igual valor aos olhos do Céu".
- Considero esta a maior das minhas obras - murmurou. - É o fruto da minha agonia extrema.




Eu, Álison

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