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terça-feira, 15 de abril de 2014

Bravo como um leão

Esse é o significado de seu nome. Do alemão Leonhard. Se estivesse vivo, Leonardo da Vinci completaria hoje, 15 de abril, 562 anos de vida. Bem, de certo modo ele não morreu, pois, apesar de ter vivido apenas 67 anos e sua sepultura ter sido destruída durante a Revolução Francesa, a grandeza que torna quase impossível que uma pessoa acredite em tudo que ele fez e tudo que ele sabia não diminuiu em nada desde sua morte no início do século XVI.
Admiro pessoalmente Leonardo da Vinci. Não porque ele era um gênio excepcional, pois todas as pessoas deveriam admirá-lo por isso. O que me deixa sem palavras e o que me fascina no Leonardo não a sabedoria em si, mas a vontade de querer saber. Por exemplo, o Leonardo sabia matemática, sabia música, sabia botânica, sabia geologia, sabia física, sabia astronomia, apesar de, como pintor, não precisar saber nada a respeito de nenhuma dessas ciências. Mas ele sabia. Não só sabia como dominava. Mas para ele não era uma questão de "Preciso saber isso porque meu emprego exige" ou "Vou ler sobre aquilo, pois assim posso exercer minha profissão de forma mais eficiente". Nada disso. Ele estudava pelo simples ato de estudar. Não era uma questão de aprender para exercer manualmente o que foi aprendido. Não havia necessidade de nenhum fim prático. A única finalidade era engrandecer a si mesmo. Engrandecer seu espírito. E ele fez isso durante a vida tida. Começou quando era apenas uma criança que morava no campo, desenhando tudo que via, até sua morte em 1519. Apesar das pinturas que tinha de realizar, das viagens que tinha de fazer, dos projetos que tinha que criar, durante sua vida Leonardo da Vinci escreveu nada menos do que 13.000 páginas sobre absolutamente todos os assuntos que alguém possa imaginar. Ele tinha um compromisso consigo próprio, ou, como ele mesmo escreveu (sempre em terceira pessoa): "Não conte com ele, pois ele tem uma obra a realizar que lhe tomará a vida inteira". Sobre a Mona Lisa, A Última Ceia e todos os outros quadros do Leonardo, eu acho desnecessário comentar alguma coisa. A genialidade está estampada em cada centímetro de cada obra inigualável que ele pintou.
Na página "Eu, Leonardo" coloquei outros textos sobre ele, trechos da biografia, frases, citações de algum livro, enfim, pode haver algo que lhe interesse. E só por curiosidade, escolhi esse nome para a página porque era assim que o Leonardo assinava suas obras. Ele não usava o sobrenome "da Vinci". Escrevia apenas "Io, Leonardo". Se prestarem atenção, em todas as postagens que faço escrevo "Eu, Álison", em referência à maneira como Leonardo assinava. Afinal, se eu devo escolher alguém a quem imitar, escolho o homem que foi o topo da humanidade.


Eu lhe deixo os meus parabéns Leonardo, onde quer que esteja, e espero que minha admiração por ti possa me fazer uma pessoa melhor.
"Que o teu orgulho e objetivo consistam em pôr no teu trabalho algo que se assemelhe a um milagre". - Leonardo da Vinci





Eu, Álison

sábado, 2 de março de 2013

Realmente é um problema



A forma clássica da Teoria do Big Bang não diz nada sobre o que explodiu, a que aconteceu antes de explodir ou o que causou a explosão.






Eu, Álison

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Isaac Newton

Nasceu pouco depois da morte de seu pai - uma caricatura de criança, franzino, prematuro e doentio. A parteira não esperava que ele vivesse. Foi dessa maneira singular que o destino introduziu no mundo um cérebro prodigioso.
Em seus momentos mais tranquilos, compunha poesias e traçava desenhos a carvão nas paredes do quarto.
[...] Prosseguindo os estudos no Trinity College, de Cambridge, o garoto se viu possuidor de uma grande desvantagem - tinha facilidade excessiva em aprender matemática. O que é facilmente adquirido é facilmente desprezado. Nos estudos de formatura em Cambridge, não somente se antecipara às soluções acadêmicas dos problemas, como frequentemente sugeria novos e mais simples métodos de solução aos professores. Mas o estudo da matemática não apresentava especial interesse para Newton. Considerava-a simplesmente como uma via de acesso um tanto obscura aos mistérios da natureza. Visava conquistas mentais muito mais altas. Pois era, não apenas um pensador, mas um sonhador; não apenas um matemático, mas um poeta. Seu método não era a da observação exaustiva, mas o da imaginação criadora. Pretendia mergulhar ousadamente, e não procurar timidamente o caminho nas florestas inexploradas da especulação humana. Assim falava o poeta que estava disposto a sofrer em cumprimento da sua visão. Todo grande cientista é um poeta capaz de visão.
O próprio Newton, embora escapasse à esterilidade intelectual dos colegas, não pode eximir-se inteiramente às suas excentricidades. Absorvido em sonhos cósmicos, tinha pouco tempo de cuidar da aparência. Mas, com todo o seu desalinho, Newton era um moço de coração romântico.
 "Ah, minha querida, perdoe-me! Vejo que é impossível. Parece que estou condenado a ficar solteiro".
Seus colegas espantavam-se com a facilidade com que ele efetuava os cálculos.
Pois Newton possuía um senso de valores práticos bastante singular. Sempre o desorientava essa questão dos pesos e dos valores que os outros atribuíam às coisas.
Durante as férias, muitas vezes voltava ao lar materno e ficava horas inteiras sentado no jardim. Pois o espírito do homem sentado no jardim se pôs a girar tão vertiginosamente como a terra. Ali estava a base do valor das coisas - algo que os avaliadores de pedras e os mercadores de ouro nunca haviam sonhado! Só os poetas lunáticos, os únicos sãos de espíritos num mundo de dementes, eram capazes de interpretar o enigma do universo.
A princípio Newton não queria publicar os resultados das suas observações. Pois era um filósofo tímido e retraído. "Não hei de imprimir nada", declarava aos amigos. "Isso só me traria novas relações. E é isso que desejo evitar". Suas descobertas eram um passatempo com que se distraía nas horas de estudos solitários. Vivia só, num supermundo imaginário de sua criação. Era um divertimento fascinante.
Contava poucos amigos íntimos. Ninguém sabia nada ao certo sobre Newton. A vida inteira, a sua personalidade foi um problema difícil de explicar.
Um filósofo de primeira plana foi visitar Newton e pediu-lhe a indicação de um curso de estudos que o habilitassem a entender a complexa matemática dos Principia. Newton solicitamente organizou um rol de "livros necessários". "Só a leitura da listra preliminar", declarou, "consumiria a maior parte da minha vida".
Poucos dos seus contemporâneos compreenderam Newton. Mas isso não é muito de surpreender; o complexo e paradoxal matemático mal se entendia a si mesmo. No próprio momento de Triunfo sentia-se extremamente infeliz.
Uma ventosa manhã, ao voltar da capela, descobrira que o gato havia derrubado a vela sobre a mesa, incendiando alguns dos seus mais importantes papéis. E o pesar pela perda daqueles papéis, que continham os resultados de muitos anos de pesquisa, acabara de transtornar-lhe a cabeça. Assomos de cólera, perdas de memória, repentinos acessos de desconfiança e igualmente repentinos acessos de compulsão - não eram esses os sintomas de um espírito desequilibrado?




Eu, Álison

sábado, 10 de novembro de 2012

Galileu Galilei

Era, no dizer de seu pai, um astronomozinho distraído que enxergava estranhas visões e ouvia sons misteriosos. Nas horas vagas fazia os mais variados instrumentos, imitações toscas de carros, moinhos, barcos - qualquer coisa que os seus olhos particularmente agudos observassem durante os passeios diários.
Tinha chegado ao apogeu da prosperidade e da fama. Entretanto não era feliz. "As asas da fortuna", escreveu em uma carta, "são velozes. Porém a esperança tem as asas pendentes".
Acreditava, como o Alcorão, que "a tinta do sábio e o sangue do mártir são de igual valor aos olhos do Céu".
- Considero esta a maior das minhas obras - murmurou. - É o fruto da minha agonia extrema.




Eu, Álison

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O Sol não é nada

Sabia que existe uma estrela que tem 2100 vezes o tamanho do Sol? Sabia que essa mesma estrela tem um diâmetro de 3 bilhões de quilômetros?

Sabia que existe uma estrela que pesa 150 vezes o que pesa o Sol?

E sabia que existe uma estrela que é 38 milhões de vezes mais luminosa que o Sol?


Mas não se preocupe, fique aí com sua estrela, se achando o importante...





Eu, Álison

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O céu não está bonito

O céu É bonito.






As pessoas olham para o céu e dizem que ele está bonito, como se ele estivesse como está só porque a pessoa está olhando. O céu está bonito sempre, independente de você estar olhando ou não.




Eu, Álison

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Sou um cientista, sou o Álison

Eu não sou filósofo só porque eu falo sobre o que acontece na vida das pessoas. Também não sou um artista só porque eu faço alguns desenhos (que eu não coloco no blog porque são muito feios). Não sou Psicólogo só porque gosto de ouvir certas pessoas falarem e leio sobre o cérebro.
Não sou geólogo apenas porque coleciono pedras. Não sou astrônomo só porque olho as estrelas e sei o nome de algumas constelações. Não sou químico só porque sei o que é uma cadeia de carbono.
Não sou físico só porque faço experiências em casa. Não sou geógrafo só porque sei o conceito de ilha. Não sou Teólogo só porque sei quem foi Buda.
Não sou anatomista só porque sei que o osso da perna (fêmur) é o maior do corpo. Não sou psiquiatra só porque sei o que é Esquizofrenia. Não sou médico só porque sei que gripe é pior que resfriado.
Não sou zoólogo só porque sei a diferença entre camelo e dromedário. Não sou cosmólogo porque sei o que é a Teoria do Big Bang. Não sou historiador só porque sei o que foi o Renascimento.
Não sou farmacêutico só porque sei o que é um remédio ansiolítico. Não sou matemático só porque sei o que é fractal. Não sou neurocientista apenas porque sei o que é um neurônio. Também não sou um mago só porque sei o que é Alquimia.

Diferentemente do que muitos pensam, eu não sou um escritor (eu não suporto português e uso a licença poética como desculpa para os meus erros de escrita), apenas admiro as pessoas que escrevem e tento, de alguma forma, ser parecido com elas. Sempre tive dificuldade de me expressar falando, o contato humano não é o meu forte, com exceção de algumas pessoas mais íntimas, então acho que escrever é uma maneira de me expressar sem ter que olhar dentro dos olhos de cada um que lê. Isso pode ser ruim... Ou não, não sei, minha cabeça pensa muitas coisas, mas ainda vou descobrir.

Nem tudo o que eu escrevo eu coloco no blog. Textos em que cito nomes, situações fora do comum ou algo mais estranho eu prefiro não mostrar, pelo menos não agora. As pessoas podem não ter uma visão muito boa do que está escrito, então o anonimato é a melhor opção.
O que mais me surpreende, e falo por experiência própria, são as pessoas, no bom e no mau sentido, e muito do que eu escrevo é exatamente sobre elas. O que me frustra, às vezes, é que o que eu sinto (e aí entra a Filosofia) eu não tenho a capacidade de passar pro papel. Acredito que por um lado, a culpa é minha, por falta de habilidade e capacidade (apesar de, modéstia à parte, já terem dito que eu escrevo muito bem). Mas acredito que as pessoas são complicadas demais (e aqui eu me incluo) e isso dificulta que eu escreva exatamente o que sinto.
Ainda posso melhorar muito, vou melhorar, mas acredito que sempre vai ser difícil escrever sobre as pessoas. Quer fazer um teste? Tente você escrever algo sobre alguém que você conhece ou até sobre você mesmo, você vai ver como é complicado.
Acho que escrever é um passatempo, quase uma terapia.

Bem, vou parar de escrever sobre mim senão daqui a pouco eu falo demais. E eu preciso manter alguns segredos... Secretos. 




Eu, Álison

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Yin Yang

Uma das coisas que mais me intriga quando eu estudo as pessoas que mudaram a história é a incrível capacidade que elas tinham em certas áreas onde atuavam, mas também me chamou a atenção a dificuldade que tinham em lidar com determinados assuntos.

Um bom exemplo é o gênio inglês Sir Isaac Newton, que nasceu em 1642 e morreu em 1727. Considerado o criador da Física Clássica e o maior físico que já existiu, criou o mais importante de todos os livros sobre Física, que tem como centro a Lei da Gravidade e as famosas três Leis de Newton. Além disso, também estudou Astronomia, Teologia, Filosofia e Alquimia.

Apesar de toda a genialidade e maestria que tinha com as ciências que estudava, Newton não era uma pessoa agradável. A primeira vez que ouvi isso não entendi. Como uma pessoa tão inteligente poderia ser desagradável. Mas é verdade, Newton era orgulhoso, solitário, vingativo e não gostava de receber críticas, principalmente de outros cientistas.

Comecei a perceber que esse desequilíbrio entre o lado bom e ruim dessas pessoas diferentes era comum e fiquei curioso em saber por quê.

Comecei a pesquisar e procurar algum motivo que pudesse explicar como grandes pessoas não conseguiam viver uma vida normal, até que descobri as Inteligências Múltiplas. Existem nove tipos de inteligências que compõe o método com que os humanos pensam e vivem.

Agora vou apresentar minha explicação de como a mente dessas pessoas tão diferentes funciona, mas antes vou listar os nove tipos de inteligências e um exemplo de cada uma, para facilitar seu entendimento.

1 - Lógico-matemática (Carl Friedrich Gauss)
2 - Linguística (Dante Alighieri)
3 - Musical (Mozart)
4 - Espacial (Michelangelo)
5 - Corpo-cinestésica (Zinedine Zidane)
6 - Intrapessoal (Sigmund Freud)
7 - Interpessoal (Mahatma Gandhi)
8 - Naturalista (Charles Darwin)
9 - Existencial (Budha)

As pessoas normais têm essas nove inteligências equilibradas e por isso vivem normalmente sem dificuldades ou facilidades, tendo uma vida cognitivamente neutra. Nas pessoas muito diferentes, há um desequilibrio entre essas inteligências. Usando o mesmo exemplo, Isaac Newton poderia ter suas inteligências Lógico-matemática e Existencial muito mais desenvolvidas, então as outras precisariam diminuir para compensar e manter o equilíbrio certo. Isso explicaria porque ele tinha um comportamento "errado". Ele teria, por exemplo, a inteligência Interpessoal "baixa", causando assim desavenças por causa de seu comportamento.

Sendo assim, não se preocupe se você tiver um defeito, por pior que ele possa parecer, porque você com certeza terá facilidade em alguma coisa que você costuma fazer, seja o que for, e assim poderá exercer um papel incrível para a humanidade, ensinando algo de bom para quem está ao seu redor.



Afinal, todo gênio que é gênio, tem que ser meio louco.





Eu, Álison