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sábado, 5 de abril de 2014

É minha maior recompensa

- Meu cérebro, disse ele, rebela-se contra a estagnação. Dê-me problemas, dê-me trabalho, dê-me o mais abstruso criptógramo, ou a mais intrincada análise, e eu estarei no meu elemento. Dispensarei, então, os estimulantes artificiais. Detesto a rotina monótona da existência. Preciso ter a mente em efervescência.


Não procuro honras nesses meus trabalhos. Meu nome não aparece nos jornais. O trabalho em si, o prazer de achar um campo para as minhas faculdades específicas, é minha maior recompensa.






Eu, Álison

sexta-feira, 29 de março de 2013

Frederick Banting

Cadáveres jaziam em promiscuidade uns com os outros no último abraço da morte, esmagados, contorcidos, irreconhecíveis... Delgado fio de sangue escorria dos lábios de Fred Banting. O moço resfolegava, presa dum delírio intermitente. Um louco obstinado e pugnaz. Essas as palavras que melhor o caracterizam.
Entrou no Hospital Infantil de Toronto como cirurgião residente. Achava interessante remendar corpos enfermos, dar aos seres humanos mais uma oportunidade na vida. “Parece que não vou conseguir êxito”, disse, com um sorriso contrafeito. “Mas de qualquer modo, sou bastante louco para teimar”.
De súbito, uma ideia lhe brotou no cérebro. Por alguns momentos Banting procurou “iluminar o abismo” interposto entre a ideia e a deliciosa vaga de sonolência que o invadia. Depois adormeceu. Os maiores fisiologistas do mundo têm passado anos fazendo experiências com o pâncreas. E qual foi o resultado de tudo isso? Elaboraram uma dieta de fome para torturar e matar lentamente as vítimas.
Mas os soldados não tinham medo. Esperando a morte em qualquer caso, estavam dispostos a submeter-se às experiências de Banting.
Agora mostrou-se igualmente imperturbável sob outra espécie de fogo – uma saraivada de honrarias e distinções. Aceitava todas as honras com um sorriso e prosseguia modestamente o seu labor. “A satisfação é coisa que não está ao alcance do espírito humano bem constituído”. O que importa ao progresso humano não é o pensador, mas o pensamento. “O pensador morre, mas o pensamento sobrevive”.
Terminadas as horas de paciente investigação, Banting pegava um pincel e telas e saía a percorrer o campo, fixando as cenas que encontrava. Pois a pintura era seu modo de descansar o espírito.
Chegara aos 49 anos. Na escuridão do outono do mundo, teve início uma nova e obstinada pesquisa para combater uma enfermidade maligna – o assalto à liberdade humana.
Mais de uma vez fixara na tela as sombras dos seus belos traços e a luz do sol em seus olhos.
O piloto compreendeu que devia ir imediatamente em busca de socorro ou Dr. Banting não viveria até a noite. Saiu a caminhar a passos trôpegos por aquela solidão de rochas, arbustos e gelo. Voltou arrastando-se para o avião. O Dr. Banting conseguira desembaraçar-se dos escombros e sair para o ar livre, onde jazia a cinco pés do aparelho.
Fora o último dos seus atos obstinados. Estava silencioso agora.






Eu, Álison

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Isaac Newton

Nasceu pouco depois da morte de seu pai - uma caricatura de criança, franzino, prematuro e doentio. A parteira não esperava que ele vivesse. Foi dessa maneira singular que o destino introduziu no mundo um cérebro prodigioso.
Em seus momentos mais tranquilos, compunha poesias e traçava desenhos a carvão nas paredes do quarto.
[...] Prosseguindo os estudos no Trinity College, de Cambridge, o garoto se viu possuidor de uma grande desvantagem - tinha facilidade excessiva em aprender matemática. O que é facilmente adquirido é facilmente desprezado. Nos estudos de formatura em Cambridge, não somente se antecipara às soluções acadêmicas dos problemas, como frequentemente sugeria novos e mais simples métodos de solução aos professores. Mas o estudo da matemática não apresentava especial interesse para Newton. Considerava-a simplesmente como uma via de acesso um tanto obscura aos mistérios da natureza. Visava conquistas mentais muito mais altas. Pois era, não apenas um pensador, mas um sonhador; não apenas um matemático, mas um poeta. Seu método não era a da observação exaustiva, mas o da imaginação criadora. Pretendia mergulhar ousadamente, e não procurar timidamente o caminho nas florestas inexploradas da especulação humana. Assim falava o poeta que estava disposto a sofrer em cumprimento da sua visão. Todo grande cientista é um poeta capaz de visão.
O próprio Newton, embora escapasse à esterilidade intelectual dos colegas, não pode eximir-se inteiramente às suas excentricidades. Absorvido em sonhos cósmicos, tinha pouco tempo de cuidar da aparência. Mas, com todo o seu desalinho, Newton era um moço de coração romântico.
 "Ah, minha querida, perdoe-me! Vejo que é impossível. Parece que estou condenado a ficar solteiro".
Seus colegas espantavam-se com a facilidade com que ele efetuava os cálculos.
Pois Newton possuía um senso de valores práticos bastante singular. Sempre o desorientava essa questão dos pesos e dos valores que os outros atribuíam às coisas.
Durante as férias, muitas vezes voltava ao lar materno e ficava horas inteiras sentado no jardim. Pois o espírito do homem sentado no jardim se pôs a girar tão vertiginosamente como a terra. Ali estava a base do valor das coisas - algo que os avaliadores de pedras e os mercadores de ouro nunca haviam sonhado! Só os poetas lunáticos, os únicos sãos de espíritos num mundo de dementes, eram capazes de interpretar o enigma do universo.
A princípio Newton não queria publicar os resultados das suas observações. Pois era um filósofo tímido e retraído. "Não hei de imprimir nada", declarava aos amigos. "Isso só me traria novas relações. E é isso que desejo evitar". Suas descobertas eram um passatempo com que se distraía nas horas de estudos solitários. Vivia só, num supermundo imaginário de sua criação. Era um divertimento fascinante.
Contava poucos amigos íntimos. Ninguém sabia nada ao certo sobre Newton. A vida inteira, a sua personalidade foi um problema difícil de explicar.
Um filósofo de primeira plana foi visitar Newton e pediu-lhe a indicação de um curso de estudos que o habilitassem a entender a complexa matemática dos Principia. Newton solicitamente organizou um rol de "livros necessários". "Só a leitura da listra preliminar", declarou, "consumiria a maior parte da minha vida".
Poucos dos seus contemporâneos compreenderam Newton. Mas isso não é muito de surpreender; o complexo e paradoxal matemático mal se entendia a si mesmo. No próprio momento de Triunfo sentia-se extremamente infeliz.
Uma ventosa manhã, ao voltar da capela, descobrira que o gato havia derrubado a vela sobre a mesa, incendiando alguns dos seus mais importantes papéis. E o pesar pela perda daqueles papéis, que continham os resultados de muitos anos de pesquisa, acabara de transtornar-lhe a cabeça. Assomos de cólera, perdas de memória, repentinos acessos de desconfiança e igualmente repentinos acessos de compulsão - não eram esses os sintomas de um espírito desequilibrado?




Eu, Álison

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Identifique-se 2

Um tempo atrás fiz um post sobre as principais características de cada hemisfério do cérebro (Identifique-se) e agora encontrei uma outra foto sobre o mesmo assunto. Se você for destro, vai usar o lado esquerdo. Se for canhoto, usa o direito.




Lado esquerdo:

“Eu sou hemisfério esquerdo. Eu sou um cientista. Um matemático. Eu amo o que reconheço. Eu classifico. Eu sou exato. Linear. Analítico. Estrategista. Sou prático. Sempre no controle. Um mestre das palavras e linguagem. Realista. Eu calculo equações e brinco com números. Eu sou a ordem. Eu sou lógico. Eu sei exatamente quem eu sou.”


Lado direito:

“Eu sou hemisfério direito. Sou a criatividade. Um espírito livre. Sou paixão. Sou saudade. Sensualidade. Eu sou o som de gargalhadas. Eu sou o gosto. A sensação da areia nos pés descalços. Sou movimento. Cores vivas. Sou o anseio de pintar a tela em branco. Sou a imaginação sem limites. Arte. Poesia. Eu percebo. Eu sinto. Eu sou tudo o que eu queria ser.”





Eu, Álison

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Questione

Como a memória é armazenada?
Como ela é reconstruída?
Por que o cérebro dorme e sonha?
O que é a inteligência?
Por que as pessoas têm dons e talentos diferentes?
Como nós percebemos o mundo?
Como o cérebro representa o tempo?
O que é a consciência?





Eu, Álison

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

É de dar medo

Todas as pessoas têm problemas. Uns mais, outros menos. Mas, infelizmente, existe um grupo, por sorte bastante reduzido, que passa por problemas inimagináveis, muito piores do que as pessoas normais passam. Não é a primeira vez que falo desse tipo de problema e considero um assunto seriíssimo.
Talvez muitos não saibam, mas existem pessoas que estão em um estado de sofrimento tão profundo, que acredito que somente quem está sentindo pode ter uma real noção do que é isso. Não é um sofrimento físico, mas um tipo mais complicado: o sofrimento mental. E quando me refiro a sofrimento não falo da tristeza que todos sentem ou da dor que todos passam. Nesses casos o sofrimento é inacreditável, absurdo, incomparável a qualquer coisa que você já sentiu. E uma saída que essas pessoas encontram para aliviar tamanho sofrimento, mesmo que por poucos instantes, é algo que me surpreende, a ponto de quase me assustar. É a chamada autoflagelação: causar dor física propositalmente.
Antes deixe-me apenas fazer uma pequena explicação: Nosso cérebro dá atenção ao mais importante, ou no caso de algum ferimento, ao mais grave. Se você, por exemplo, está com o braço machucado, e de repente começa a sentir uma dor de cabeça muito forte, como a enxaqueca, seu braço aparentemente vai doer menos, pois ser cérebro vai dar atenção à dor na cabeça, que é mais grave do que a dor no braço.
Continuando: Você, considerando-se uma pessoa mentalmente estável, em ocasião alguma gosta de sentir dor em alguma parte do corpo ou de se machucar, seja da forma como for. As pessoas que praticam autoflagelação também não, mas elas são pessoas com problemas mentais tão devastadores e tão traumáticos, que estão sofrendo tanto, mas tanto, MAS TANTO, que elas ferem seus próprios corpos a fim de que seu cérebro dê preferência ao machucado e preste menos atenção à dor que sentem dentro de suas cabeças. Eles preferem sofrer fisicamente a continuar sentindo o que está dentro de suas mentes. Agora pare e pense: imagine as proporções do sofrimento mental dessas pessoas a ponto delas preferirem ferir a si mesmas. Imagine o quão insuportável é conviver com suas próprias consciências. Lembre-se de algum momento de sua vida que você considera ter sofrido alguma dor que nunca mais gostaria de sentir. Agora pense que a angústia dessas pessoas as leva para um beco em que existe uma única saída, e ela é essa dor que você tanto deseja evitar. Elas deixam de raciocinar e pensam exclusivamente em fazer a dor parar, mesmo que para isso tenham que derramar algumas gotas de sangue. O sofrimento pela qual elas passam é atormentador.
O sofrimento dessas pessoas está fora de qualquer escala que você imagine. Você nunca (veja bem) NUNCA vai passar pelo que essas pessoas sentem, a não ser que você seja uma delas, o que eu sinceramente espero que nunca aconteça. É quase de se duvidar que nossa própria mente possa nos torturar tanto a ponto de chegarmos ao cúmulo de desejarmos sofrer, desejarmos sentir dor, para que possamos aliviar o desespero na nossa mente. Não consigo imaginar tortura mais cruel do que a que nós mesmos infligimos ao nosso próprio corpo.
Eu não tenho nenhum problema mental que me obrigue a fazer isso, até porque se tivesse não seria capaz de escrever esse texto, mas acho que tenho uma noção de quão horrível pode ser esse tipo de sofrimento, e como a maioria de nós não pode fazer nada para aliviar essa dor, acho que, no mínimo, devemos repensar nossas atitudes com relação a nossos problemas e a real importância que eles têm, pois nenhum deles pode ser tão grave quanto o das pessoas a quem me referi acima. 




Eu, Álison

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Tem um tipo de desespero doentio no seu riso

Às vezes, tudo que dava para ouvir era o som abafado dos socos enquanto gritavam, ou engasgavam quando alguém tentava respirar e cuspia sangue. A gritaria histérica era indistinta.
Não significava ganhar ou perder, não significava palavras. Se eu não dissesse nada, as pessoas sempre pensariam o pior. Eu estava morrendo mesmo. Já ouviu alguma vez o som da morte?


Ela vai fazer jus ao seu nome ou será fruto da nossa imaginação? A garota que mora lá é uma graça, mas perdeu a confiança em si mesmo. Ela é um monstro, ela é uma doença. Sua filosofia de vida é de que ela poderia morrer a qualquer momento. A tragédia, ela disse, foi que não morreu. Sua mentira refletia a minha mentira. E de repente, não sentia nada.
Isso não é um suicídio de verdade. É mais um daqueles pedidos de socorro.
Ponha uma arma na minha cabeça e pinte as paredes com o meu cérebro.
Não foi um monte de coisas que foi destruído, fui eu. Numa estimativa a longo prazo, as chances de sobrevivência para todos cai para zero.
Aguente a dor, não evite isso. Sem dor, sem sacrifício nós não teríamos nada. Dane-se a maldição, dane-se a redenção. Primeiro você tem que se entregar. Primeiro tem que saber e não temer, saber que um dia você vai morrer. Só depois que perdemos tudo é que estamos livres para fazer qualquer coisa.
O líder caminhava entre a multidão, no meio da escuridão. Poderia ser alguém que você conhece há anos. Alguém muito próximo de você.

Eu corri. Corri até meus músculos queimarem; minhas veias bombearem ácido de bateria. Depois... Eu corri mais.





Eu, Álison

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Dia do Canhoto

Hoje, dia 13 de agosto, é o Dia Internacional do Canhoto e eu, como orgulhoso canhoto que sou não deixaria essa data passar.
Considera-se canhoto a pessoa que escreve com a mão esquerda e utiliza o lado esquerdo do corpo para fazer, senão todas, a maioria dos afazeres cotidianos. O comando dos lados do corpo é contralateral aos lados do cérebro. Isso quer dizer que o que comanda o lado esquerdo do corpo é o hemisfério direito do cérebro, e vice-versa com os destros. Nesse post (Identifique-se) mostro algumas das características dos destros e dos canhotos, onde nota-se bem a diferença que pode haver entre ambos.

Já houve muito preconceito com relação aos canhotos, assim como acontece com qualquer outro tipo de minoria. Na Idade Média, por exemplo, eles eram queimados vivos porque a Inquisição acreditava que eles tinham espíritos demoníacos encarnados dentro de si. Por sorte, hoje já não existe nada disso e os canhotos são vistos como pessoas normais, apesar de não se saber exatamente o que provoca a predominância do lado esquerdo na realização das tarefas.
Você que é destro não deve dar muita importância aos canhotos, já que constituem uma minoria, cerca de 12% de população e normalmente aparentam ser pessoas comuns.
Você que é canhoto pode não dar importância para isso, mas por tudo que já estudei posso dizer que isso influencia muito a sua vida, basta que você preste um pouco de atenção.

Eu particularmente dou uma importância enorme no fato de ser canhoto. Acredito que isso foi a primeira condição que me levou a querer ser diferente dos outros, ser mais do que uma simples pessoa. Não que eu pense que ser canhoto me faz um gênio, nada disso, só acho que isso é uma característica muito forte. Você nasce canhoto e leva isso por toda sua vida, então isso muda seu jeito de ser, mesmo que sutilmente. Não posso negar que minha admiração por Leonardo da Vinci é reforçada pelo fato de ele também ser canhoto, mas nunca fiz nenhum tipo de comparação entre pessoas canhotas famosas e a minha pessoa.

Não vou ser falso e dizer que ser canhoto só trás benefícios, porque não trás. Também há nessa condição alguns empecilhos. Estamos, eu e os outros canhotos, predispostos a doenças neurológicas e no sistema imune, responsável pela manutenção da saúde do corpo. Também somos mais suscetíveis a doenças como esquizofrenia e temos a expectativa de vida 9 anos menor do que a dos destros. Não estou me fazendo de vítima dizendo isso, só estou mostrando que como em qualquer condição na vida, há altos e baixos. Mas mesmo com essas aparentes desvantagens, tento não dar muita importância a elas (o que não quer dizer que as ignore) e não encaro esses problemas como uma "maldição" por ser canhoto. Pelo contrário, acredito que tenho muita sorte por ser assim.
 
O site http://www.mundocanhoto.cjb.net/ tem várias informação interessantes sobre os canhotos, artigos e tudo mais. Vale a pena ver se você se interessa pelo assunto.
Desejo um ótimo Dia do Canhoto e estes e aproveitem tudo o que essa condição pode oferecer a vocês.





Eu, Álison

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Eu que o diga!



O cérebro nos engana e cria uma percepção irreal do outro, em que defeitos não existem, o medo do desconhecido é drasticamente reduzido e os critérios de avaliação racional do parceiro estão muito diminuídos.




Eu, Álison

segunda-feira, 19 de março de 2012

Identifique-se

Se você é destro, usa o lado esquerdo. Se é canhoto, o direito.



Lado esquerdo:

“Eu sou hemisfério esquerdo. Eu sou um cientista. Um matemático. Eu amo o que reconheço. Eu classifico. Eu sou exato. Linear. Analítico. Estrategista. Sou prático. Sempre no controle. Um mestre das palavras e linguagem. Realista. Eu calculo equações e brinco com números. Eu sou a ordem. Eu sou lógico. Eu sei exatamente quem eu sou.”

 
Lado direito:

“Eu sou hemisfério direito. Sou a criatividade. Um espírito livre. Sou paixão. Sou saudade. Sensualidade. Eu sou o som de gargalhadas. Eu sou o gosto. A sensação da areia nos pés descalços. Sou movimento. Cores vivas. Sou o anseio de pintar a tela em branco. Sou a imaginação sem limites. Arte. Poesia. Eu percebo. Eu sinto. Eu sou tudo o que eu queria ser.”





Eu, Álison

sábado, 10 de março de 2012

A criatividade

Acredito que uma das coisas mais importantes da música seja a letra, já que ela pode passar mensagens para quem ouve. E uma das coisas que marcam a letra da música é a criatividade na hora de escrever. Pois bem, vamos fazer uma análise.

A música do Gustavo Lima chamada Balada Boa é bem famosa (para o azar de todos que têm alguma coisa na cabeça). Pois vamos averiguar a sua criatividade. Essa música têm 3 minutos e 20, ou seja, 200 segundos. A palavra "tchê" é repetida, acredite ou não, 60 vezes durante a música. Com um cálculo rápido, dividimos a duração da música pela quantidade de vezes que a palavra é repetida e temos o resultado de 3,3.

Isso quer dizer que, quando você ouve essa música, em média, você escuta a palavra "tchê" a cada intervalo de pouco mais de 3 segundos, durante toda a música.

É realmente uma criatividade muito boa. Parabéns pra quem escreveu essa música, seu cérebro deve caber dentro de um Kinder Ovo...





Eu, Álison

domingo, 4 de março de 2012

Liberdade de expressão

"Afinal de contas, quando você coloca uma foto seminua na internet, você ganha seguidores por causa do seu cérebro, por causa da sua cultura, por causa da sua inteligência e por causa da sagacidade das coisas que você escreve na internet. Não é por causa dos seus peitos"

Caso não tenham entendido, essa frase é o cúmulo da ironia.





Eu, Álison

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A tumba era lentamente cavada

Nunca meu espírito sofreu comoção tão profunda. Nunca ideias mais impressionantes invadiram-me o cérebro! Não desejava ver o que contemplavam meus olhos.






Eu, Álison

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Acho que é assim

Há mais coisas na minha cabeça do que no meu coração.



Mas isso não me faz mais esperto do que você
Nem me faz mais frio do que você



Eu, Álison

terça-feira, 12 de julho de 2011

Curiosidade

Até hoje não se tem certeza de onde viemos;
Os filósofos ainda querem entender quem somos;
E existem umas 200 teorias para onde vamos;
Os economistas querem explicar a crise;
E os cientistas, como o cérebro funciona.

Como você pode ver, não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas.







Eu, Álison

sábado, 21 de maio de 2011

Como ler onde não há palavras

O ser humano revela muito mais do que a maioria das pessoas percebe. Somente através do comportamento e da expressão das pessoas é possível detectar muitas coisas, mas algo interessante é observar (o que a maioria das pessoas não faz) se a pessoa que está falando com você pode estar mentindo. Isso serve mais para pessoas que você não tem intimidade ou com um desconhecido com que você está conversando, porque provavelmente as pessoas que você conhece bem, como por exemplo, seus amigos, não vão mentir para você ou se por algum motivo eles tiverem que mentir, você vai saber, por causa da intimidade e porque um já conhece muito bem o outro.

Esses são sinais inconscientes que o cérebro dá em situações que implicam em algum tipo de pressão, como mentir, por exemplo.

1º - A pessoa fará pouco ou nenhum contato com os olhos.
2º - A expressão física será limitada, com poucos movimentos dos membros, que permanecem sempre perto do corpo, ocupando menos espaço.
3º - Uma ou ambas as mãos podem ser levadas ao rosto, às vezes cobrindo a boca.
4º - A pessoa pode se encolher um pouco, para tentar se tranquilizar.
5º - Não há sincronismo entre gestos e palavras.
6º - Os movimentos são mecânicos.
7º - O possível mentiroso tende a afastar-se das pessoas com que está conversando.
8º - A cabeça ou o corpo podem estar de lado, evitando o contato frontal.
9º - O corpo provavelmente não ficará ereto e sim encolhido.
10º - Não haverá contato físico entre o mentiroso e quem o ouve.
11º - A pessoa não apontará seu dedo para quem estiver tentando convencer.
12º - Se a pessoa for responder a pergunta e olhar para cima e para a direita, e for destra, poderá estar mentindo.
13º - A pessoa vai demorar para responder uma pergunta, porque terá que criar uma resposta.
14º - Há uma demonstração de relaxamento e tranquilidade por parte do mentiroso quando você muda de assunto.
15º - Desconfie se a pessoa que for acusada ficar tranquila, porque a maioria das pessoas inocentes não fica tranquila quando sabem que estão sendo acusadas de algo que não fizeram. As pessoas inocentes costumam apresentar certo desespero para provar que são inocentes, já os mentirosos preferem falar o mínimo possível no assunto.
16º - Quem mente utilizará as palavras de quem o houve para afirmar seu ponto de vista.
17º - O mentiroso continuará a acrescentar informações até ter certeza de que você se convenceu do que ele disse.
18º - Ele pode ficar de costas para a parede, mostrando que está mentalmente pronto para se defender.
19º - A pessoa que mente deixa de contar fatos negativos sobre determinado assunto.
20º - Quem mente pode conseguir responder suas perguntas, mas não faz nenhuma a você.
21º - Alguém que está mentindo pode utilizar frases pré-definidas para ganhar tempo ou mudar de assunto.
22º - Ela pode pedir a você para que repita a pergunta ou responder com outra pergunta.
23º - Ela pode usar sarcasmo ou humor para que você não desconfie dela.
24º - O mentiroso pode transpirar mais e respirar com dificuldade.
25º - O corpo da pessoa pode ficar trêmulo, principalmente as mãos, e ela pode tentar escondê-las para não demonstrar sua preocupação.
26º - A voz pode falhar e a pessoa pode parecer incoerente.
27º - O tom de voz poderá ser mais alto do que normalmente é.
28º - A pessoa pode engolir em seco.
29º - Quem está nervoso tem grandes chances de pigarrear para falar com alguém.
30º - Quem mente não gesticula enquanto fala, diferente da maioria das pessoas.


Eu não inventei essa lista, o nome disso é "Psicologia da Mentira" e qualquer um pode pesquisar para aprender melhor.


"Quem tiver olhos para ver e ouvidos atentos pode convencer-se de que nenhum mortal é capaz de manter segredo. Se os lábios estiverem silenciosos, a pessoa ficará batendo os dedos na mesa e trairá a si mesma, suando por cada um dos seus poros." - Sigmund Freud




Eu, Álison