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sábado, 22 de março de 2014

Pois eu vos digo:



 "Mas, bem-aventurados são os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem." - Mateus 13: 16.






Eu, Álison

sábado, 28 de setembro de 2013

Ou se apenas pensa demais



Ao ver uma pessoa triste, nunca sei se ela tem motivos ou se apenas pensa demais. O simples ato de pensar em excesso te leva a uma discordância infinita com a realidade. Quem muito pensa enxerga o mundo sem enfeite, sem maquiagem. Grandes pensadores carregam dores maiores do que conseguem descrever.






Eu, Álison

A oportunidade de amizade

- Pela primeira vez em muito tempo vejo a possibilidade de amizade. 
- Alguém novo em sua vida?
- Conheci um homem muito parecido comigo. Mesmos hobbies, mesmas visões do mundo. Mas não tenho interesse em ser amigo dele. Estou curioso sobre ele e isto me faz ter curiosidade sobre a amizade.
- A amizade de quem você está considerando?
- Por mais estranho que pareça, um colega e paciente. Não muito diferente de como somos paciente e colega. Falamos sobre ele anteriormente. 
- Will Graham?
- Ele não é como eu. Vemos o mundo de maneiras diferentes. Ainda sim, ele pode ver meu ponto de vista.
- Ao perfilar os criminalmente insanos.
- Tão bom quanto qualquer outra demonstração. Considero reconfortante.
- É bom quando alguém nos enxerga Hannibal. Ou tem a habilidade de nos enxergar. Requer confiança. Confiar é difícil para você.
- Você me ajudou a entender o que quero em uma amizade, e o que não quero.
- Alguém que mereça sua amizade.
- Sim.
- Passou muito tempo construindo muros, Hannibal. É natural querer ver se alguém é inteligente o suficiente para transpô-los.


- Will Graham está perturbado.
- E isso perturba você, além da preocupação profissional por um paciente?
- Eu vejo a loucura dele e quero contê-la, como um vazamento de petróleo. 
- Petróleo é valioso. Qual valor tem a loucura de Will Graham para você?
- Está insinuando que sou mais fascinado pela loucura do que pelo homem?
 -Você é?
- Não. Ele percebeu cedo que via as coisas de um jeito diferente das outras pessoas, sentia coisas diferentes. 
- E você também.
- Eu me vejo no Will.
- Você se vê na loucura dele?
- Loucura pode ser um remédio para o mundo moderno. Você toma moderadamente e é benéfico. 
- Você exagera e pode ter efeitos colaterais indesejados.
- Efeitos colaterais podem ser temporários. Eles podem ser um impulso para nosso sistema imunopsicológico para ajudar a combater crises existenciais da vida normal.
- Will Graham não lhe apresenta problemas da vida normal.
- Não. Ele não apresenta. 
- O que ele lhe apresenta?
- A oportunidade de amizade.
- Ele ainda é seu paciente, Hannibal. A respeito de Will Graham, se você sentir o impulso de se aproximar, você deve se forçar a dar um passo atrás.
- E apenas o assistir perder a cabeça?
- Algumas vezes, tudo o que podemos fazer é assistir...







Eu, Álison

sábado, 24 de agosto de 2013

O que se faz?

As pessoas nos dizem que para não vermos precisamos apenas fechar os olhos.
Elas também nos dizem que para não ouvirmos precisamos apenas tapar os ouvidos.
Mas e para não sentir, fazemos o quê?







Eu, Álison

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Como eu te vejo

Você, com seu jeito único, me viu, diferentemente das outras vezes, em que eu fazia o papel de quem olha. Você me viu, mas eu não te vi. E o que eu queria saber era se, quando você me mirou, viu-me de que jeito? Viu-me com tudo o que escondo? Viu-me como que num espelho? Ou você conseguiu ir além de mim e ver-me como eu te vejo?








Eu, Álison

quinta-feira, 25 de julho de 2013

segunda-feira, 22 de julho de 2013

No limiar da eternidade

Tanto do ponto de vista material plástico, quanto da perspectiva da própria cultura e de adaptação anímica da pintura, Van Gogh teve a capacidade e a sensibilidade para ver o mundo de uma maneira completamente diversa. Seja pela sua perturbação mental, seja pelas condições que cercavam sua vida. De qualquer maneira, ele enxergava o mundo de uma outra forma.






Eu, Álison

sábado, 1 de junho de 2013

Mas ela tinha

Sabe-se muito pouco dela devido a sua raridade, mas ela sentiu que ele capturava um aspecto seu que permanece escondido das outras pessoas. E ela só percebe esse aspecto quando olha no espelho ou quando o encontra a encarando de volta.
Mas fico pensando de que forma ele me explicaria como consegue enxergar esse aspecto secreto. Talvez ele só consiga ver quando olha para ela. Talvez as outras pessoas não tenham o que ele enxerga.








Eu, Álison

sábado, 1 de dezembro de 2012

E a cada noite

Enquanto tive seus olhos pude ver coisas que nunca mais verei. E pensar que você vê essas coisas inacreditáveis a cada manhã que acorda. A cada tarde que passa vivendo as coisas do mundo e a cada noite que passa pensando sobre o que nunca ninguém vai descobrir.


Mas continuo procurando uma explicação para o que não pode ser explicado. E continuo procurando um sentido nos seus olhos. Nos seus olhos que veem. Um sentido que eles demonstram não ter.
Se talvez eu os compreendesse mais... Ou talvez eles não possam ser compreendidos...





Eu, Álison

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Aquilo que você está enxergando

Não necessariamente é daquele jeito.

Filosofar é você trabalhar na tentativa de ir além do óbvio. É você trabalhar contra a ideia de que as coisas são aquilo que a aparência carrega.
A Filosofia é uma indagação. Ela lida com o "por quê" e não com o "como".


Você não pode se conformar com as coisas.




Eu, Álison

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

How they see



Meus olhos são a parte favorita de mim, não por como eles aparentam, mas por como ele veem.





Eu, Álison

quinta-feira, 21 de junho de 2012