Mostrando postagens com marcador segredo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador segredo. Mostrar todas as postagens

domingo, 17 de agosto de 2014

sábado, 26 de julho de 2014

domingo, 4 de maio de 2014

Você precisa me dizer

- Quando ele vai voltar? Ele falou que queria me contar seu segredo!
- Quando? Bem, quando o sol nascer a oeste e se puser a leste - disse tristemente. Quando os mares secarem e as montanhas forem sopradas pelo vento como folhas. Então regressará, meu sol-e-estrelas, e não antes.
- Nunca, gritou a escuridão, nunca, nunca, nunca.








Eu, Álison

sábado, 12 de abril de 2014

Não é estranho?

"Existem tantas pessoas por aí que secretamente amam alguém. E tantas outras que não fazem ideia de que são secretamente amadas".






Eu, Álison

domingo, 9 de março de 2014

É isso que eu acho

Acho que quando uma pessoa escreve, coloca um pouco do que está sentindo para fora e tenta aprisionar aquilo nas palavras. É como se escrevendo ela tirasse de dentro de si um pouco do peso que aquilo representa e o colocasse no texto. Acredito que muitas das pessoas que escrevem compulsivamente o fazem por esse motivo, sendo talvez essa sua única alternativa para que se sintam melhores. O problema em textos assim é que o leitor não deve ater-se ao que o autor escreveu, mas ao que ele esconde por detrás das palavras, pois quem escreve com emoção certamente escreve mais do que a aparência demonstra.


Mas há também uma vantagem. Se você conseguir chegar a um ponto suficientemente profundo para atingir toda a significação que o autor disfarçou no traço de sua tinta, ele poderá, mesmo que por um instante, ligar-se à mente do autor e ao que ele quis dizer. Por um único momento, independente da distância que separa os dois corpos um do outro, o indivíduo que escreveu e o sujeito que está lendo estarão conectados, unidos por um sentimento em comum. Suas mentes serão uma só e cada uma delas terá à disposição tudo o que a outra tem dentro de si. Eles estarão, apesar de todos os pesares e de todos os problemas, compartilhando um momento em que o tempo não existe, pois sendo essa ligação apenas mental e abstrata, o tempo não pode alcançá-la. Portanto, no mundo das ideias, onde se dá essa ligação, um instante de união é um instante eterno. E ninguém duvida do que um momento eterno pode fazer com alguém.








Eu, Álison

Nunca vai encontrar outros como nós



Nunca.






Eu, Álison

sábado, 8 de março de 2014

Look back in my eyes

Close my eyes
Feel you sigh
A desperate aching wonder
Will you ever, ever let me off my knees?
 
 Wide awake
Like a dream
As simple as a secret
Being told, told to everyone but me

Will I
Bleed out
I gave it all
But you can't stop taking from me
And way down I know
You know where to cut me
With your eyes closed
Bleed out
It won't be long
Til this heart stops beating
So don't let me
Bleed out here alone
Hear my plea
You won't hear my plea

Another day
Come undone
I keep trying to heal your pain
In return, you cut me over and over
One more time and I will

Bleed out
I gave it all
But you can't stop taking from me
And way down I know
You know where to cut me
With your eyes closed
Bleed out
It won't be long
Til my heart stops beating
So don't let me
Don't leave me
Bleeding alone

I finally feel like I'm supposed to be,
Don't you take this moment away from me
But before you kill me won't you
Won't you look back in my eyes and watch me

Bleed out
I gave it all
But you can't stop taking from me
And way down I know
You know where to cut me
With your eyes closed
Bleed out
It won't be long
Til my heart stops beating
So don't leave me don't let me
Bleed out here alone
Hear my plea

Fecho os olhos. Sinto você suspirar. A desesperada maravilha ferida. Será que você nunca, nunca vai deixar que eu fique de pé?
Bem acordado, como um sonho. Tão simples como um segredo sendo dito, dito para todos, menos para mim.
Irei eu sangrar. Eu te dei tudo, mas você não consegue parar de tomar de mim. E de toda forma você sabe onde me cortar com os olhos fechados. Sangrar. Não vai demorar até este coração parar de bater, então não me deixe sangrar aqui sozinho. Ouça minha súplica. Você não vai ouvir o meu apelo.
Outro dia. Venha desfazer. Eu continuo tentando curar sua dor. Em troca, você me cortar mais e mais. Mais uma vez e eu vou.
Sangrar. Eu te dei tudo, mas você não consegue parar de tomar de mim. E de toda forma você sabe onde me cortar com os olhos fechados. Sangrar. Não vai demorar até meu coração parar de bater, então não me deixe, não me deixe sangramento sozinho.
Eu finalmente sinto que sou o que devia ser. Não afaste este momento de mim. Mas antes de você me matar, você não vai, não vai olhar para trás em meus olhos e me ver.
Sangrar. Eu te dei tudo, mas você não consegue parar de tomar de mim. E de toda forma você sabe onde me cortar com os olhos fechados. Sangrar. Não vai demorar até meu coração parar de bater, então não me deixe, não me deixe sangrar aqui sozinho. Ouça minha súplica.






Eu, Álison

sábado, 1 de março de 2014

Our little secret

I won't tell
I won't show
I won't give them what they want
No one else will find our little secret

Not a word my lips are sealed
It won't help to torture me
No kind of pain will make me talk this night

Never too late to change your ways
Never too late to change your mind
No need to keep your secret to yourself

No more time to fool around
No more time for stupid games
The moment has come to let it out!

Try to see it in my eyes
But I would only give you lies
You should know that this is only a waste of time
Try to read it from my mind
There is nothing you will find
Before you really understand

We will know the truth about our time
When we all believe
I will give you answers
We will all deceive
The truth of our time

Não direi, não mostrarei, não darei a eles o que querem. Ninguém vai descobrir nosso pequeno segredo.
Nenhuma palavra, meus lábios estão selados. Não vai adiantar nada me torturar. Nenhum tipo de dor me fará falar essa noite.
Nunca é tarde demais para mudar seus jeitos. Nunca é tarde demais para mudar sua mente. Não tem porquê manter seu segredo para si mesmo.
Sem mais tempo para brincadeiras. Sem mais tempo para jogos estúpidos. O momento chegou para botar para fora.
Tente ver nos meus olhos, mas eles só te darão mentiras. Você deveria saber que isso é apenas perda de tempo. Tente ler minha mente. Não há nada que você encontrará antes que você realmente entenda.
Nós vamos todos saber a verdade sobre a nossa época. Quando todos nós acreditarmos eu darei suas respostas. Nós vamos todos entender a verdade sobre a nossa época.





Eu, Álison

sábado, 25 de janeiro de 2014

domingo, 19 de janeiro de 2014

Vi uma estrela cadente



E meu desejo foi que todos os meus segredos um dia sejam descobertos por aqueles que ficariam felizes em conhecê-los.






Eu, Álison

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Apenas duas cartas


Leonardo foi encontrado morto às 5: 22 da manhã. Com ele não foram encontrados nenhum tipo de arma, nenhuma faca ou objeto cortante, nenhum vestígio de ingestão de veneno ou remédios. Em seu corpo não havia hematomas nem sinais de luta. Sua saúde era excelente. Nunca foi descoberto a causa da morte. Não foi confirmado nem ao menos se foi homicídio. Foi achado caído no chão de seu quarto. Não trazia consigo nenhum objeto em especial, apenas duas cartas que mantinha, mesmo depois de morto, perto de si, como que querendo protegê-las. Uma, que escrevera para seu irmão, e outra, que recebera de uma mulher com quem falara apenas uma vez. Nenhuma das duas cartas foi lida. Apenas se conhece seu conteúdo pelas poucas palavras escritas na parte de fora do envelope. Na endereçada a seu irmão lia-se “Não sei se vou conseguir. Preciso confessar-lhe um segredo”. Na outra, enviada por uma mulher e endereçada ao próprio Leonardo, lia-se “Me deixaste curiosa. Serei grata se puder vê-lo novamente”. Nos diários que foram encontrados no quarto de Leonardo, descobriu-se que ele mandaria a carta a seu irmão no dia seguinte. Descobriu-se também que Leonardo nunca teve coragem de ler a carta que recebera da mulher, pois, apesar de tê-la visto apenas uma vez, notou algo especial na mulher e por isso não era digno de lê-la. Apesar do comentário, Leonardo não diz nada sobre o que era tão especial na mulher. As pessoas que encontraram Leonardo decidiram não ler nenhuma das duas cartas. Elas foram enterradas com ele no dia seguinte. Seu irmão nunca ficou sabendo o que Leonardo queria lhe confessar. Também não se sabe quais as intenções da mulher para com Leonardo, nem o que a fez se interessar tanto nele.
Leonardo manteve diários por quase toda vida. Escrevia sobre tudo. Sobre as pessoas que conhecia, sobre seu irmão, sobre seu trabalho, seus passatempos, planos para o futuro. Lendo-os, uma pessoa poderia conhecer Leonardo muito bem, mas não há, em lugar algum, sequer uma frase sobre o que ele escreveu na carta para seu irmão ou sobre a mulher que conhecera tempos atrás. Leonardo relata até as coisas mais simples, como um gato de estimação que teve durante um longo período, mas sobre as cartas não há sequer um rascunho. É como se elas não existissem. Ou como se fosse isso que Leonardo quisesse que pensássemos.







Eu, Álison

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

All of my life

I've been waiting for someone,
To share all my secrets with me
 

The silence unbroken, words left unspoken.






Eu, Álison

sábado, 5 de outubro de 2013

Em segredo

- Já vi executivos como você por aí. Um pouco de inteligência e bastante ego.
- Acredite, nunca viu ninguém como eu.


Bem, nem todo mundo vai ver isso do meu jeito, então vou nos fazer um favor e manter isso em segredo.







Eu, Álison

sábado, 14 de setembro de 2013

Você está bem?

- Pareço diferente?
- Está um pouco diferente, mas sempre foi um pouco diferente. Estratégia brilhante. Assim ninguém sabe se há algo com você.
- Como eu saberia se houvesse algo com você?
- Não saberia. Mas diria a você se me perguntasse.







Eu, Álison

domingo, 11 de agosto de 2013

As coisas improváveis

Só são improváveis e não impossíveis.


Ver a pessoa que eu vi era improvável, mas não impediu que eu visse.







Eu, Álison

sábado, 3 de agosto de 2013

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Como eu te vejo

Você, com seu jeito único, me viu, diferentemente das outras vezes, em que eu fazia o papel de quem olha. Você me viu, mas eu não te vi. E o que eu queria saber era se, quando você me mirou, viu-me de que jeito? Viu-me com tudo o que escondo? Viu-me como que num espelho? Ou você conseguiu ir além de mim e ver-me como eu te vejo?








Eu, Álison