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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Quando ela morrer

 

- Ela vai para o céu.
- Mas ela não acredita no céu.
- Ah, então ela vai para um lugar melhor.







Eu, Álison

domingo, 25 de agosto de 2013

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Como eu te vejo

Você, com seu jeito único, me viu, diferentemente das outras vezes, em que eu fazia o papel de quem olha. Você me viu, mas eu não te vi. E o que eu queria saber era se, quando você me mirou, viu-me de que jeito? Viu-me com tudo o que escondo? Viu-me como que num espelho? Ou você conseguiu ir além de mim e ver-me como eu te vejo?








Eu, Álison

domingo, 7 de julho de 2013

Hoje é aniversário do Cal Lightman

Mas nem vou escrever mais nada, porque tudo o que eu tinha para falar eu já falei. 


Olhos que enxergam
O silêncio que fala
Observe-nos agora
Falar sem dizer nada
Voz nenhuma se faz necessária
Pois foi tudo dito





Eu, Álison

domingo, 3 de fevereiro de 2013

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Consideravelmente difícil

Visto que existem milhares de pessoas que podem passar na frente da minha casa, em diversas horas do dia, em diversos dias do ano, acredito que seja uma coincidência, no mínimo, muito peculiar, eu olhar na janela do meu quarto as 06h: 30min da manhã e ver um conhecido meu que mora em outra cidade passar em frente a minha casa.
Agora você pensa que essa pessoa poderia ter passado em qualquer outra hora, em qualquer outro dia em que eu não estivesse olhando. Ela poderia nem estar na minha cidade, e ainda por cima não é sempre que acordo cedo como aconteceu hoje. Ela passou exatamente naquele momento.
Duvido alguém conseguir me dar uma explicação racional de como isso aconteceu.




 



Eu, Álison

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Eu a vi

E vi seus olhos que veem.

Quando você quer uma coisa, você tem que ir atrás dela e tentar de todas as formas conseguir isso que você deseja, seja um sentimento, uma pessoa, uma lugar ou qualquer coisa. Essa é a regra básica em que eu acreditava. Mas descobri que estava errado. Eu busquei de várias formas alguém que queria ver, uma pessoa muito importante que não via há bastante tempo. Tentei, mas falhei. Mas durante o intervalo entre minha falha e a próxima tentativa, esse alguém caiu do céu.
Alguns chamariam isso de serendipidade. Eu já não me arriscaria a dar nome a algo tão surpreendente. Em um lugar inesperado, em uma hora inesperada, sem que eu ao menos tivesse ideia de quem ia encontrar, essa pessoa aparece diante de mim. Minhas tentativas de vê-la falharam, mas a importância que essa pessoa tem para mim, que era o motivo que me impelia a procurá-la, foi recompensada. Depois de meses sem ver essa pessoa, eu a tive diante dos meus olhos novamente. E a satisfação que senti foi incompatível com qualquer expressão de afeto que conseguiria demonstrar ou com qualquer metáfora que um poeta excepcional tenha criado através de sua mente fervilhante. A personificação da ironia havia encontrado uma criança, e essa criança era eu, pois era assim que me sentia diante da grandeza dessa pessoa. Diante da demonstração mais extraordinária de um tipo único de pessoa. Dez de Novembro de 2012 foi o dia em que o Gênio voltou à suas origens cumprimentar seus discípulos. E entre esses discípulos estava o eu, estarrecido perante tal.
Do jeito que ela vê as coisas, nem adianta eu tentar disfarçar dizendo "foi bom vê-la novamente", porque não foi. Foi mais que isso. Vê-la novamente foi esplêndido e agradecer já não é o suficiente, mas é o máximo que posso oferecer. Isso e entregar-lhe umas palavras contidas que tentem expressar a importância que representa um dia ter te conhecido.





Eu, Álison

domingo, 11 de novembro de 2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Vendetta!

Mais uma vez fui surpreendido pelo que algumas pessoas conseguem fazer. Dessa vez a surpresa veio do Lucas, um amigo de quem espero qualquer coisa, mas isso não impede que eu me impressione com o que ele faz. O texto abaixo foi escrito por ele e eu estou até agora tentando entender como ele conseguiu escrever uma coisa dessas. Eu vejo como se fosse a descrição de uma pessoa que está a ponto de desabar. E se ela desabar... 
"E o meu interior ri, mas não com uma risada normal. Uma risada enferrujada de orgulho, arrogância e fúria. Risada de satisfação por causar anarquia e aflorar o conflito de mentes que jaziam em anseios de revolta. Em minha face, um leve sorriso com o canto da boca e olhos fixos em devaneios, como de um frígido algoz a cumprir sua sina. Um dos punhos serrados com tamanha força que chegavam à tremura, enquanto o outro mexia-se freneticamente percebendo os anseios por atrocidades de seu gêmeo. A respiração brusca condena mais uma vez o meu temperamento, o corpo enrijecido se torna imóvel, o único movimento é o sangue correndo pulsado por um coração amargurado. A mente envenenada tece histórias, planeja para que não haja fugas... Não é assim que me sinto...?!
Sangue? ...não! A porta arranhada que separa a sanidade da loucura fora poupada. Por milhares de vezes, dias a fio ainda podia ouvir a mente, parecendo ter vida própria, gritando como por uma busca desesperada: Vingança! Vingança!"

Mas para tentar chegar perto do que o Lucas escreveu, vou postar um texto que eu criei um tempo atrás e que gostei muito. Depois de ter publicado, eu reli e nem acreditei que havia conseguido criar algo assim. Eu escrevi de uma forma diferente e sobre um assunto diferente, mas acho que por trás do que ele demonstra também há escondida muita inspiração. O nome é "
Diga-me".
Me diga
Diga como que, entre três pessoas,
Pode haver seis estrelas;
Um mar de neve,
Talvez dois, três.
Escondidas por trás
De longos fios de ouro negro:
Flores, incontáveis flores.
A maior delas com um perfume...
Com algo que as flores
Normalmente não têm.
E ela sorria,
Se divertia,
Apesar de viver em um mundo
Que não a via, não a entendia.
Mas ela via,
E se via...




Eu, Álison

domingo, 24 de junho de 2012

Número 7

Texto gentilmente compartilhado comigo pela Dr.ª Duarte, fã incondicional do número 7.

Pensar sobre os mistérios do universo. Afinal, ele é um perfil Número 7.
Ele precisa de paz e de sossego. Se puder, vai morar numa chácara. Ou numa casa com quintal, com árvores e muito verde em torno. Numa rua tranquila, em que ele ouça apenas o som do canto dos pássaros. Pois ele precisa de silêncio e do contato com a natureza, para recarregar as suas baterias.
Tudo isso para proteger a sua imensa sensibilidade. Que lhe dá a habilidade de sentir as pessoas, e percebê-las em seu interior. O seu senso natural de psicologia é ampliado pela sua capacidade de observação; enquanto as pessoas falam, o 7 muitas vezes fica quietinho, só observando e analisando - para compreender como elas funcionam. E como as coisas são.
Sua alma de pesquisador adora desvendar o desconhecido. Ele não tira conclusões precipitadas: paciente, sabe esperar para chegar às suas verdades. Ele pega um ponto, levanta hipóteses, e vai desfiando a trama, esmiuçando, refletindo, depurando, até chegar ao cerne da questão. Seu pensamento se alia à sensibilidade e à intuição, numa forma toda própria de fazer as suas descobertas.
Por isso mesmo, não consegue funcionar bem sob pressão das pessoas ou do tempo. Prefere fazer as coisas com calma, para conseguir exatamente o que quer. Detalhista, ele precisa de tempo para pensar, pois gosta de planejar as suas estratégias. Sabe esperar a hora certa, e se prepara para a ação. Como o arqueiro, que estica a corda com cuidado, para lançar a flecha no alvo exato.
Tem a capacidade de ouvir o outro com calma e atenção, e da mesma forma, ama a música, que o transporta para outros universos em sua imaginação e sensibilidade. Por outro lado, nada o incomoda mais que o ruído ritmado de uma gota d’água pingando na pia ou o barulho alto dos lugares movimentados.
Introvertido, prefere conversar individualmente ou num pequeno grupo de amigos em um restaurante tranquilo, do que sair para festas e shoppings. Veste-se discretamente e com cores neutras, pois não gosta de chamar a atenção. É delicado no trato, mas reservado sobre a sua vida pessoal, e confia apenas nos mais próximos. Tem necessidade de ajudar as pessoas, e muitas vezes toma as suas dores e sofre com elas. Isto pode lhe desequilibrar, uma vez que a sua sensibilidade pode às vezes funcionar como uma antena para-raios, catalisando para si mesmo as energias negativas dos outros. É importante que ele aprenda a ajudar sem se envolver tanto nos problemas alheios. E utilize a sua antena como um sensor, que lhe informe sobre a energia das pessoas e ambientes, e lhe mostre até onde pode ir, sem perder a harmonia.
Esta mesma sensibilidade psíquica também lhe permite acessar altas sintonias, e muitas vezes o 7 é inundado por um sentimento de paz, que se irradia em torno, como se estivesse imerso num oceano de tranquilidade, silêncio e luz.




Eu, Álison

domingo, 1 de abril de 2012

Senso incomum

De acordo com o senso comum, todas as pessoas que têm tatuagens são traficantes, vagabundos, idiotas e retardados.
De acordo com o senso comum, as pessoas que já tem uma idade avançada precisam ser tratadas com respeito.
Agora, se existir uma pessoa que tenha tatuagem e seja velha, o que você vai fazer? Você vai escorraçá-la e chamá-la de inútil e sem serventia porque ela é toda tatuada, mas dessa forma vai estar desrespeitando-a.

Criei uma situação em que uma afirmação contrapõe a outra. Isso porque o senso comum nem sempre está certo. Mostrei mais uma vez como as pessoas se contradizem simplesmente pelo fato de que a pessoa ser tatuada não influi de maneira alguma no seu caráter nem o torna pior do que você que está lendo. Digo por experiência própria: Uma das pessoas mais incríveis que eu já conheci (Observar e absorver: É isso que ela faz) é tatuada. O PC Siqueira, que é umas das raríssimas pessoas que vale a pena admirar hoje em dia, também é tatuado.
Então da próxima vez, preocupe-se em conhecer a pessoa antes de chamá-la de algo que você vai se arrepender depois.





Eu, Álison

quarta-feira, 7 de março de 2012

É muito complicado

Por esses dias eu ando meio confuso. Eu sempre tentei aceitar a crença dos outros com o maior respeito possível e acredito que consigo. Na verdade, eu aceito as ideias dos outros quase como uma segunda verdade para mim, mas nos últimos dias têm sido mais difícil.

Há uns dias, eu olhei um vídeo de uma cara que era ateu, e ele defendeu sua opinião muito bem. Eu estou de acordo com vários pontos que ele expôs, apesar de acreditar em Deus. Pouco tempo depois, eu tive uma conversa com um amigo sobre isso, só que ele é totalmente o oposto do ateu, já que tem uma fé muito grande. Aí depois eu vi um documentário que explicava a criação do universo sem a necessidade de Deus. Mais tarde, no mesmo dia, conversei sobre esse mesmo assunto com uma colega minha que também não acredita em Deus. Tenho um professor na faculdade que também é ateu.
Eu particularmente acredito em Deus e admiro muito os ateus, porque você precisa ter personalidade para assumir seu ateísmo sabendo que fará parte de uma minoria que não é bem vista pelos outros. Quero poder entender o motivo pelo qual os outros pensam o que pensam. Só que o problema é que ouço ideias muito distantes umas das outras, então preciso me esforçar para compreender todas elas.

A pessoa que fez o vídeo dizendo que era ateu é alguém com quem compartilho várias opiniões em comum.
Meu amigo, que é mais religioso, só por ser meu amigo já merece meu respeito.
O documentário que eu vi é narrado pelo Stephen Hawking, umas das pessoas mais inteligentes vivas.
A colega com quem conversei é uma pessoa que admiro de verdade.
O meu professor é um dos melhores que já tive.
Minha crença pessoal é de que Deus existe.

As opiniões dessas pessoas merecem ser ouvidas, porque são pessoas que, de uma forma ou outra, merecem meu respeito, e é o que eu faço, só que eu ouço um ateu, depois ouço um fiel, depois ouço um ateu de novo, só que eu acredito em Deus, mas meu professor fala como um ateu, e assim segue. O problema não são as pessoas, o problema é que eu quero realmente entender todas as opiniões, mas é muito complicado saber lidar com ideias tão divergentes e ainda por cima continuar com seu ideal particular intacto.

Eu ainda continuo com minha crença e continuo respeitando seriamente a opinião dessas pessoas, mas acredito que preciso de tempo para poder compreender a todos da melhor forma.




Eu, Álison

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Isso é a Beleza

Às vezes as pessoas são bonitas.
Não pela aparência física.
Nem pelo que dizem;
Só pelo que são.





Eu, Álison