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sábado, 7 de julho de 2012

Não há como descrever pessoas assim

Hoje vou falar de uma pessoa muito especial que conheço há relativamente pouco tempo, cerca de dois anos, e que está fazendo aniversário hoje. Assim como todas as pessoas fantásticas que existem por aí, ela, à primeira vista, aparentava ser uma pessoa normal, igual a todas as outras. Um dos maiores erros que já cometi foi pensar assim. Já comentei um pouco sobre ela em Observar e absorver: É isso que ela faz, mas acredito que tudo que eu diga nunca será o bastante para descrevê-la. Aliás, não há palavras para descrevê-la realmente. Eu escrevo porque é a única coisa que posso fazer.
Cada vez que vejo essa pessoa é uma nova oportunidade para me surpreender, seja por uma, seja por outra, das diversas qualidades que ela tem.

 Já citei essa pessoa diversas vezes aqui no blog: A citação que mostro em O que ficou do meu aniversário? foi escrito por ela. O texto que dou como exemplo aqui (Engana-me, se puder) foi ela quem escreveu. O texto Número 7 foi ela quem me mostrou e deu a permissão para que eu copiasse. Fiquei sabendo da existência e do significado de Misantropia através dela. A pessoa que cito como tatuada em Senso incomum é ela. Para ela que escrevi a frase em Mas não seria má ideia, por ter me dado um presente de aniversário. Os olhos que cito aqui (Lembro da época em que via seus olhos) e o cabelo que cito como o mais bonito que eu já vi em Um fascínio e Eu achava meu cabelo bonito também referem-se a ela. Quem escreveu o texto em Perdendo o tempo decifrando as pessoas foi ela e a colega de quem falo aqui (Tu escreve muito bem) é ela, sem contar algumas outras oportunidades que não vou citar. Além, claro, de Observar e absorver: É isso que ela faz, que é onde falo mais especificamente sobre ela.
Sem contar o que eu já escrevi e não coloquei no blog e o que escrevi e entreguei pessoalmente. Porque acreditem, eu ainda escrevo coisas à mão e entrego às pessoas.

Pela pouca experiência de vida que tenho, aprendi que nós estamos predispostos a nos identificar com pessoas parecidas conosco ou com alguém que têm qualidades que nós admiramos. No meu caso, acho que valem as duas opções.
No começo do texto disse que ia falar sobre essa pessoa, mas pensei um pouco e percebi que escrevendo não demonstraria o que penso, mesmo que eu me esforçasse muito, então sou forçado a calar meus dedos e simplesmente me espantar com o que vejo.

Como já é de costume, não cito o nome de ninguém, apesar dos conhecidos talvez desconfiarem, mas garanto a vocês que ela é diferente de qualquer um que vocês já tenham conhecido. Acredito que ficar escrevendo não dá a real noção de como ela é, mas considero-me uma pessoa abençoada por ter conhecido alguém assim, portanto acho necessário que algo a seu respeito seja dito. Interessante seria, daqui muito tempo, eu contar para os outros que conheci uma pessoa assim. Quem estiver ouvindo vai dizer: "Nossa Álison, você é uma pessoa de sorte!".


Pois em Maio, o dia é verde e a admiração é plena. Não há como descrever pessoas assim, pois a linguagem do ser humano não permite que eu expresse o inexpressível. Mas permite que eu me surpreenda a todo instante e me fascine constantemente. Depois que você conhece uma pessoa assim, seu medo da morte desaparece, porque se a vida pode ser tão boa, nem a morte mais te põe medo.




 Eu, Álison

segunda-feira, 2 de julho de 2012

A rainha foi coroada

Bem, eu disse que Daria um cetro e uma coroa para pessoas que não ganham nem parabéns, mas vejo que alguém já se adiantou e deu a si mesmo a coroa que merecia.





Eu, Álison

domingo, 24 de junho de 2012

Número 7

Texto gentilmente compartilhado comigo pela Dr.ª Duarte, fã incondicional do número 7.

Pensar sobre os mistérios do universo. Afinal, ele é um perfil Número 7.
Ele precisa de paz e de sossego. Se puder, vai morar numa chácara. Ou numa casa com quintal, com árvores e muito verde em torno. Numa rua tranquila, em que ele ouça apenas o som do canto dos pássaros. Pois ele precisa de silêncio e do contato com a natureza, para recarregar as suas baterias.
Tudo isso para proteger a sua imensa sensibilidade. Que lhe dá a habilidade de sentir as pessoas, e percebê-las em seu interior. O seu senso natural de psicologia é ampliado pela sua capacidade de observação; enquanto as pessoas falam, o 7 muitas vezes fica quietinho, só observando e analisando - para compreender como elas funcionam. E como as coisas são.
Sua alma de pesquisador adora desvendar o desconhecido. Ele não tira conclusões precipitadas: paciente, sabe esperar para chegar às suas verdades. Ele pega um ponto, levanta hipóteses, e vai desfiando a trama, esmiuçando, refletindo, depurando, até chegar ao cerne da questão. Seu pensamento se alia à sensibilidade e à intuição, numa forma toda própria de fazer as suas descobertas.
Por isso mesmo, não consegue funcionar bem sob pressão das pessoas ou do tempo. Prefere fazer as coisas com calma, para conseguir exatamente o que quer. Detalhista, ele precisa de tempo para pensar, pois gosta de planejar as suas estratégias. Sabe esperar a hora certa, e se prepara para a ação. Como o arqueiro, que estica a corda com cuidado, para lançar a flecha no alvo exato.
Tem a capacidade de ouvir o outro com calma e atenção, e da mesma forma, ama a música, que o transporta para outros universos em sua imaginação e sensibilidade. Por outro lado, nada o incomoda mais que o ruído ritmado de uma gota d’água pingando na pia ou o barulho alto dos lugares movimentados.
Introvertido, prefere conversar individualmente ou num pequeno grupo de amigos em um restaurante tranquilo, do que sair para festas e shoppings. Veste-se discretamente e com cores neutras, pois não gosta de chamar a atenção. É delicado no trato, mas reservado sobre a sua vida pessoal, e confia apenas nos mais próximos. Tem necessidade de ajudar as pessoas, e muitas vezes toma as suas dores e sofre com elas. Isto pode lhe desequilibrar, uma vez que a sua sensibilidade pode às vezes funcionar como uma antena para-raios, catalisando para si mesmo as energias negativas dos outros. É importante que ele aprenda a ajudar sem se envolver tanto nos problemas alheios. E utilize a sua antena como um sensor, que lhe informe sobre a energia das pessoas e ambientes, e lhe mostre até onde pode ir, sem perder a harmonia.
Esta mesma sensibilidade psíquica também lhe permite acessar altas sintonias, e muitas vezes o 7 é inundado por um sentimento de paz, que se irradia em torno, como se estivesse imerso num oceano de tranquilidade, silêncio e luz.




Eu, Álison

domingo, 17 de junho de 2012

domingo, 1 de abril de 2012

Senso incomum

De acordo com o senso comum, todas as pessoas que têm tatuagens são traficantes, vagabundos, idiotas e retardados.
De acordo com o senso comum, as pessoas que já tem uma idade avançada precisam ser tratadas com respeito.
Agora, se existir uma pessoa que tenha tatuagem e seja velha, o que você vai fazer? Você vai escorraçá-la e chamá-la de inútil e sem serventia porque ela é toda tatuada, mas dessa forma vai estar desrespeitando-a.

Criei uma situação em que uma afirmação contrapõe a outra. Isso porque o senso comum nem sempre está certo. Mostrei mais uma vez como as pessoas se contradizem simplesmente pelo fato de que a pessoa ser tatuada não influi de maneira alguma no seu caráter nem o torna pior do que você que está lendo. Digo por experiência própria: Uma das pessoas mais incríveis que eu já conheci (Observar e absorver: É isso que ela faz) é tatuada. O PC Siqueira, que é umas das raríssimas pessoas que vale a pena admirar hoje em dia, também é tatuado.
Então da próxima vez, preocupe-se em conhecer a pessoa antes de chamá-la de algo que você vai se arrepender depois.





Eu, Álison

domingo, 25 de março de 2012

Diga-me

Deixei que levasse um pedaço de mim e em troca recebi um pedaço de você. E esse pedaço seu que carrego comigo resultou nisso:

Me diga
Diga como que, entre três pessoas,
Pode haver seis estrelas;
Um mar de neve,
Talvez dois, três.
Escondidas por trás
De longos fios de ouro negro:
Flores, incontáveis flores.
A maior delas com um perfume...
Com algo que as flores
Normalmente não têm.
E ela sorria,
Se divertia,
Apesar de viver em um mundo
Que não a via, não a entendia.
Mas ela via,
E se via...




Eu, Álison

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Um fascínio

A cada dia meu fascínio por cabelos aumenta. Por algum motivo que eu anda não descobri, o cabelo das pessoas me chama muita atenção. Eu cuido principalmente o cabelo das mulheres, com todo respeito, é claro, porque na maioria das vezes, eles são mais compridos e isso os torna mais interessantes. Mas não é regra, já vi muitos cabelos curtos que também eram muito bonitos.
O penteado e o tipo de cabelo me chamam a atenção, mas não mais do que a cor. Um cabelo preto, bem escuro, por exemplo, ou uma cor chamativa, tipo laranja ou verde são um maravilha de se ver. Já era de se esperar, já que eu sou um observador, então eu sou naturalmente muito "visual".
Tanto com estranhos quanto com conhecidos, umas das coisas que eu fico cuidando é o cabelo. Aliás, com relação aos estranhos, uma das primeiras coisas que eu noto é o cabelo. Claro que eu não julgo a pessoa pelo cabelo que ela tem, mas gosto de prestar atenção.



Teve um dia que eu vi uma menina que tinha o cabelo cor de gelo. Era praticamente branco. Um dos mais bonitos que eu já vi. Mas até hoje, nenhum ganha do cabelo dessa minha colega (Observar e absorver: É isso que ela faz e Eu achava meu cabelo bonito). Eu não cito nomes nem mostro nenhuma foto dela, mas acreditem em mim, o cabelo dela é incrível.
Ela é morena. Mas não é como todo cabelo moreno. Imagine o preto mais preto que vocês já viram. O cabelo dela é assim. Tenho uma admiração enorme por ela. É fantástico.




Eu, Álison

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Eu achava meu cabelo bonito

Você não sabe, mas eu já tive o cabelo comprido. Bem comprido. E achava ele bem bonito. Achava até o dia que eu comecei a estudar com uma colega minha.
Essa pessoa aí ==> Observar e absorver: É isso que ela faz.
Ela tem o cabelo mais bonito que eu já vi. A partir desse dia, eu percebi que o meu cabelo era a coisa mais feia do mundo.





Eu, Álison

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Quando deito na cama

Rezo para que amanhã não amanheça, para que eu não volte a sofrer. E se for? Se for realmente esse Amor que falam os sábios. Não sei, não compreendo.





Eu, Álison

domingo, 15 de janeiro de 2012

De coração

O que quer que você for dar a uma pessoa, dê de coração.
O que quer que você for receber de uma pessoa, receba de coração.

Porque só o coração pode sentir a verdadeira intenção de quem deu e
Só o coração pode sentir a verdadeira gratidão de quem recebeu.

Sei que é de coração...




Eu, Álison

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Quando sua consciência pesa

Sabe quando, no começo da tarde, você faz uma coisa a alguém e, pela reação da pessoa segundos depois, você percebe o quão idiota e errado foi o que acabou de fazer?
Sabe quando você pergunta pra essa pessoa se ela se ofendeu ou se ficou brava e ela diz "não" só por educação, mas na cara dela tem escrito um SIM bem grande?
Sabe quando você fica o resto da tarde pensando que não devia ter feito o que fez a uma pessoa tão diferente?
Sabe quando a sua cabeça começa a pesar e a pesar, cada vez mais por ter feito o que fez?
Sabe quando você não aguenta mais a sua consciência, quando a sua cabeça está quase explodindo por ter agido com uma ignorância tão desmedida?
Sabe quando você se vê no limiar da sua sanidade, quando você não suporta mais seu próprio pensamento te torturando?
Sabe quando você é obrigado a mandar um recado pra pessoa se explicando e pedindo mil desculpas por ter sido um completo idiota?
Sabe quando você teme que a pessoa que você mandou o recado não te desculpe e nunca mais te olhe nos olhos?

Eu já passei por isso. Sabe o que que a pessoa me respondeu, depois de eu quase cortar os pulsos de tanto desespero?
- "Aaaah Álison, fica tranquilo ^^."



Eu, Álison

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Observar e absorver: É isso que ela faz

"Nascemos iguais, crescemos iguais, vivemos iguais e morremos iguais. Parece verdade, mas se você observar bem verá que algumas poucas pessoas não são iguais, na verdade elas são muito diferentes. São elas que movem o ser humano para frente, são elas que nos fazem perceber o quanto ainda temos para progredir".

Tive a sorte de conhecer duas dessas pessoas diferentes. Já comentei sobre uma delas ( Decidida - A frente de seu tempo ) e hoje vou falar de mais uma, tão incrível quanto a primeira.

Existe uma diferença notável entre ver e observar. A definição de ver é "perceber pelo sentido da visão", mas observar é uma coisa que pouquíssimas pessoas conseguem fazer, e essa pessoa a que me refiro faz isso como ninguém. Eu também me julgo um observador, ou seja, tento examinar atentamente as pessoas e o ambiente que me cerca, mas de maneira alguma eu me comparo a ela. Se fosse possível ensinar as pessoas a observar, essa pessoa, com certeza, poderia ser meu professor, ou professora.

Conheço essa pessoa a pouco tempo e até entendê-la (digo ATÉ porque pessoas diferentes são muito complicadas, então levei um certo tempo para compreendê-la e me acostumar com seu jeito), a via como uma pessoa brava, que vivia gritando e que não falava com ninguém.

Quando comecei a vê-la com outros olhos, puder ver que estava diante de uma pessoa especial. A naturalidade com que ela demonstra essa percepção do mundo ao seu redor é algo incompreensível, pelo menos para mim. Eu tento prestar atenção em tudo, e às vezes, até acredito que consigo, mas aí ela aparece e me surpreende, vendo o que só pessoas como ela podem ver. É como se toda a sua atenção estivesse voltada para uma só finalidade: ver o que ninguém vê, ver o que você esconde. No caso dela, tenta esconder.

Me interesso por muitas coisas (muitas mesmo), e uma delas é como o ser humano age. Talvez seja por isso que eu a inveje tanto, porque ela consegue ver além do que você demonstra, ela consegue ir até onde a verdade é clara, onde poucos vão. E além de ter uma percepção enorme, ela ainda por cima tem outras qualidades. É humanamente sincera; doa a quem doer. Também é muito verdadeira, não suporta falsidade. Seu jeito de agir demonstra isso claramente.

E sobre ela ser brava e viver gritando, eu tenho que reconsiderar, não é verdade. Sobre ela não falar com ninguém, também, ela só prefere falar com poucas pessoas (o que, diga-se de passagem, é uma grande virtude), o que não significa que ela não fala. É muito bonita, é engraçada, e têm várias outras qualidades, mas se eu escrever todas elas você que está lendo vai achar que essa pessoa não existe, então vou parar por aqui. Mas asseguro você de uma coisa: essas qualidades deram a ela a capacidade de pensar além do convencional, de enxergar muito a frente de sua realidade cotidiana.

Como qualquer um que possui virtudes, essa pessoa também tem defeitos, decorrente exatamente dessas qualidades que a fazem se destacar, mas isso é totalmente normal ( Veja mais em: Yin Yang ).

Ainda hoje me surpreendo com ela, com sua capacidade de ver o que ninguém mais vê e acredito que vou continuar me impressionando por muito tempo, porque acho muito difícil eu me acostumar com algo tão incrível. Acredito que ela seja uma pessoa com muitos segredos, e isso é muito bom, pois a torna uma pessoa mais diferente ainda, quase misteriosa...

Considero-me com muita sorte por ter conhecido essa pessoa e espero poder continuar mantendo a ótima relação que tenho com ela. Como da primeira vez, eu também não vou revelar de quem estou falando, acho mais interessante que você tente descobrir. Mas posso dar uma dica: We made you.





"Ela tinha a visão completamente singular de tudo que a rodeava"




Eu, Álison