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sábado, 13 de julho de 2013

É sempre limitada



O mais importante é: o mundo não é simples de entender; não temos conhecimento dele: temos apenas uma pequena parcela de conhecimento, e nossa visão é sempre limitada, condicionada e, provavelmente, errada. Minha visão do mundo é aquilo que eu consigo perceber.






Eu, Álison

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Quem eu fui?

"O homem toma consciência de que é um ser frágil num mundo cruel e absurdo, onde o seu destino é a morte".






Eu, Álison

terça-feira, 2 de abril de 2013

Quer jogar?

Minha querida e meu querido, creio que ninguém mais duvide de que sou louco, mas como não tenho ninguém para me acompanhar em minha louca caminhada pelo mundo afora, decidi acabar com tudo isso, e espero que vocês, que também são loucos, encontrem alguém com quem se identifiquem e não acabem como eu, que acabei comigo mesmo.






Eu, Álison

domingo, 20 de janeiro de 2013

Era uma vez

- Prólogo

Era uma vez um grupo de amigos
Alguns dos quais já nem se encontram vivos
Desconhecidos do mundo em geral
Em mim desempenharam um papel principal

Capítulo I

Era uma vez um grupo de amigos, dos quais alguns já nem se encontram vivos. Éramos miúdos sonhadores. Insurretos, mas com valores. Alguns formaram-se doutores, advogados e professores. Uns quantos jogadores e alguns independentes, agarrados a esta vida com unhas e dentes.
Amanhã o sol infelizmente não nasce para toda a gente, diz-me a morte sem face com a sua foice imponente.
Tu eras só um adolescente quando nos deixaste. Perguntei-me vezes sem conta por que razão saltaste. Seria a depressão das drogas ou drama da família? O Rui maluco antes do suicídio tinha o vício de ler a bíblia.
Grande Carlitos, o crânio, ninguém preenche o seu vazio, no dia que fez 18 apareceu morto a boiar no rio. O Vilela da viela levou os pais à ruína, primeira droga que experimentou, aos 14, foi a heroína.

Capítulo II

Mano Ibrahim o teu sorriso ficará para sempre. A boa disposição contagiava toda a gente.
Noites belas, aquelas, em que soprávamos velas, às vezes fecho os olhos, consigo imaginar-me nelas.
Vivo no mundo daqueles que partilham uma experiência da dor vivida no interior duma sala de urgência. Mas mesmo assim num desisti ou baixei os braços, chorei e ri, frente a frente, a derrotas e fracassos.
Esvaziei uns quantos maços para matar a ansiedade, mas o fumo ainda era pior porque me matava de verdade.
Manos que cumprem pena, visualizem-se nesta rima, quando saírem: moral, cabeça pra cima.
O mundo dá oportunidades, cá fora à vossa espera, mas nem tudo são rosas, realidade sabe ser severa. Para todos os que estão perdidos, sem rumo ou direção: pensam naquilo que foram, comparem com o são.

Capítulo III

Ontem éramos uns putos e jogávamos à bola. Fumávamos às escondidas nas traseiras da escola. Viajávamos à borla, quantas fugas ao pica? Corríamos a pé todas as ruas da cidade invicta.
Uns cestos nas Camélias, o skate em Matosas, carrinhos de rolamentos, velocidades furiosas. Nada de drogas, só pura adrenalina, por vezes um pouco de álcool misturado com nicotina.
O tempo foi passando e já não nos vemos tanto. Eu recordo-os mesmo estando cada um pra seu canto. Tanto tempo após, pós estandarte da geração em memória de todos aqueles que já partiram.
Nada se perde, manos, e tudo se transforma, e a batalha é infinita para quem não se conforma.
Desejo-te uma vida longa, saúde e sucesso. Tu sê feliz, mano é tudo o que eu te peço.





Eu, Álison

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Houve um tempo



Houve um tempo em que eu olhava nos olhos do meu pai. Em um lar feliz, eu era um rei, eu tinha um trono dourado. Aqueles dias se foram, agora as memórias estão na parede.
Lá na colina, do outro lado do lago azul, foi lá que meu coração se partiu pela primeira vez. Ainda me lembro de como tudo mudou.
Meu pai disse: "Não se preocupe garoto. Veja, o céu tem um plano para você".
Houve um tempo em que eu conheci uma garota diferente. Mandávamos no mundo, pensei que nunca a perderia de vista. Éramos tão jovens.
Penso nela de vez em quando.
Ainda ouço as canções que me lembram de um amigo...






 Eu, Álison

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

No próprio mundo

"Ah, as pessoas. Sempre tem aquelas que não te interessam logo de cara, essas são as piores, essas são as que imploram sua atenção. Tem também aquelas que você morre de vontade de conhecer, mas não sabe por onde começar. Tem aquelas que parecem esconder o mundo todo antes de falar, abrem a boca, e mostram que a embalagem era enganosa. Tem aquelas pessoas que não gostam de pessoas, essas são as melhores, você acaba se identificando de alguma forma, no entanto, tem medo de se aproximar. Tem aquelas pessoas insuportáveis, que te dão ânsia só de ver, e fazem questão de irritar. Tem aquelas pessoas chatas que te fazem sorrir fácil contando qualquer besteira aleatória, você sempre tenta evitar, e acaba sentindo falta quando essa pessoa não está. Tem aquelas pessoas fechadas no próprio mundo, que são caladas e parecem saber de tudo sem dizer uma palavra sequer".





Eu, Álison

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Questione

Como a memória é armazenada?
Como ela é reconstruída?
Por que o cérebro dorme e sonha?
O que é a inteligência?
Por que as pessoas têm dons e talentos diferentes?
Como nós percebemos o mundo?
Como o cérebro representa o tempo?
O que é a consciência?





Eu, Álison

domingo, 23 de setembro de 2012

Um pouco de Filosofia

Você já sentiu a solidão da incompreensão? Parece que você é a única pessoa do mundo a ver as coisas de uma determinada maneira; parece que só você pensa assim, só você é assim. É possível observar que, embora pareça que só você pense diferente, muitos de nós pensamos, sentimos, compreendemos, agimos e somos de maneiras radicalmente distintas do que é considerado “normal”, “comum”.
Se conseguíssemos ouvir mais os outros, observar sem julgar e sem querer convencer o outro de que estamos certos, e se conseguíssemos interlocutores com a mesma postura de escuta atenta, de disposição para pensar junto conosco, talvez percebêssemos que esse “ver, pensar e sentir diferente de todo mundo” é muito mais comum do que imaginamos. Consequentemente, a solidão de ser o único ser no universo a não partilhar um mundo ou um sistema pré-estabelecido seria minimizada.
Você já observou como as pessoas enxergam o mundo de modo tão singular? Já teve curiosidade em saber como as pessoas constroem suas visões de mundo? Por que pensam como pensam? São como são? Já observou isso em você mesmo?
A solidão de constatar nossa “inadequação” ao padrão instituído, ao “ser como todo mundo é”, pode, de um lado, nos entristecer, nos deprimir. Pode excluir, calar, isolar; pode provocar sofrimento e estagnação na tentativa de uma pseudo-adequação a um sistema ou opinião vigentes. De outro lado, pode ser exatamente essa solidão a nos levar a dizer algo em nosso próprio nome, a suscitar o surgimento de uma novidade radical, a propiciar um olhar para nosso modo de ser, nossas forças, fragilidades e medos, e, consequentemente, nos permitir a construção de formas de vida adequadas a nossas necessidades.
A solidão em questão é a solidão de quem pensa, sente, fala e vive por si mesmo, ainda que suas ideias contrariem a ordem estabelecida, a opinião vigente, o padrão instituído.
É comum encontrar pessoas que reivindiquem e ao mesmo tempo temam a liberdade, que busquem e não suportem conviver com a solidão. O estar só não é uma constatação fácil, mas também não é uma opção. Ainda que estejamos cercados por outras pessoas ou por uma verdadeira multidão; ainda que muitos pensem como nós sobre diversos aspectos; ainda que muitos jurem presença, companhia e partilha eternas; ainda assim estamos sós. Partilhamos alguns momentos, temos companhia às vezes, mas somos os únicos responsáveis por aquilo que fizemos de nós mesmos, pelas formas de vida que escolhemos construir e viver.
Você já se sentiu só diante de sua própria voz? Já se percebeu rejeitado, excluído, porque falava por si mesmo? O pensar diferente provoca, em muitas pessoas, a sensação de inadequação, o medo de enlouquecer, a vergonha por não ser como todo mundo é: a solidão.
Há certa confusão entre solidão e rejeição. Estar só é falar por si mesmo, é não ter diante de si, nem atrás de si, algo que lhe ampare, que lhe sustente; é não representar ou ser representado por algo. Rejeição é repulsa, desaprovação. Estar só não implica em rejeição e esta não leva necessariamente à solidão.
O que muitas vezes ocorre é o medo de ser rejeitado por dizer algo por si mesmo e desagradar o outro. Quando se diz algo por si, quando se compreende que a solidão implica em falar em próprio nome, em não se esconder atrás de uma instituição ou de uma coletividade, novos rumos se abrem. Expõe-se aquilo que se é, mostra-se em suas forças e fragilidades. E se o outro não gostar do que vê? E se não pensar como eu? E se eu não encontrar respaldo na opinião vigente? O medo que paira sobre a aceitação ou a rejeição de nossas ideias, muitas vezes nos cala.
Contudo, calar é também uma postura, uma postura que pode nos manter sós. Não um calar para nada dizer, um aquietar-se para ouvir o outro, mas um calar por medo de pensar diferente, por medo de um julgamento.
Seria a solidão um sentimento diante da ausência de outro, da ausência de vínculos? Seria ela uma ausência de si mesmo? Ou seria ela o assumir-se só diante da vida, o ato de falar por si mesmo, ainda que junto-com-o-outro, em postura atenta e radical? Se você é ou se sente só, como significa sua solidão? O que ela provoca em você?





Eu, Álison

sábado, 8 de setembro de 2012

Torná-los reais

Se os desejos que eu tenho não podem ser realizados nesse mundo, vou ter que encontrar outro onde possa viver e torná-los verdade. Torná-los reais.







Eu, Álison

domingo, 26 de agosto de 2012

Music complete you



A música é uma coisa tão incrível que ela pode desde te fazer sentir a pessoa mais abençoada do mundo até despertar dentro de você a vontade de cometer suicídio mental.




Eu, Álison

Talvez eu escreva mesmo




"Eu vou lhe escrever uma carta, com tudo que eu sei sobre o peso do mundo e de como as coisas deveriam ser".





Eu, Álison

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Somos consumidores

Produtos secundários da obsessão de um estilo de vida. As coisas que possui acabam te possuindo.
Eu rejeito as assunções básicas da civilização, principalmente a importância de bens materiais.
Nosso presente para o mundo. Eu vejo todo esse potencial... Desperdiçado. Os anúncios nos fazem comprar carros e roupas, empregos que odiamos para comprarmos porcarias que não precisamos.
Nossa grande guerra é nossa guerra espiritual. Nossa grande depressão são nossas vidas. Todos nós fomos criados vendo televisão para acreditar que um dia todos seriam milionários, deuses do cinema e estrelas do rock, mas nós não somos. Devagar vamos aprender com isso.
Sem medos, sem distrações. Você não é seu emprego, não é o dinheiro que tem no banco, não é o carro que dirige, não é o que tem na carteira, não é seu uniforme... Você é a merda do mundo que faz tudo para chamar a atenção.




Eu, Álison

No mundo que eu vejo



Você procura um lugar que ninguém sabe onde fica.





Eu, Álison

quinta-feira, 9 de agosto de 2012