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domingo, 6 de julho de 2014

Por incrível que pareça

Essas imagens não são fotos. É difícil de acreditar, mas são pinturas. A primeira imagem é um detalhe de "O Retábulo de Ghent", pintado em 1432 pelos irmãos van Eyck. A segunda é um detalhe do retrato de "Eleonora de Toledo com seu filho", pintado em 1544 por Agnolo Bronzino. A terceira é um detalhe do retrato de "Senhora Frances Hesketh", pintado em 1769 por Joseph Wright. O quarto é um detalhe do retrato de "Maria Magdalena da Áustria" pintado em 1603 por Frans Pourbus II. E o último é um detalhe de "Retrato de Maria Trip", pintado em 1639 por Rembrandt. Na primeira vez em que vi essas imagens pensei que tivessem sido tiradas por algum fotógrafo, mas quando fui procurar mais descobri que eram pinturas. Elas dão a impressão de que se você chegar perto e olhar bem vai conseguir ver elas respirando de tão reais que são.

 






Eu, Álison

domingo, 8 de junho de 2014

Para um grande espírito

O autor pretendia que uma expressão momentânea, o repuxar de um músculo ou um revolver de olhos eram o bastante para sondarem-se os pensamentos mais íntimos de um homem. Segundo ele, era impossível iludir a observação e análise de quem nelas se exercitasse com método e afinco. E os resultados seriam de tal maneira surpreendentes para os leigos que, antes de aprenderem eles os processos pelos quais o observador os obtivera, haviam de considerá-lo como um adivinho.


Não obstante, após a recente e extraordinária prova da rapidez das suas capacidades perceptivas, eu não duvidava que ele pudesse ver muitas coisas invisíveis para mim.

Se eu o puser muito ao corrente do meu método de trabalho, você chegará à conclusão de que, afinal de contas, sou um indivíduo como outro qualquer.
- Isso não acontecerá, repliquei. - Seus estudos levaram a investigação à altura de uma ciência exata e jamais serão superados.
Meu companheiro enrubesceu de satisfação ante essas palavras e o tom convicto em que eu as pronunciara. Não me havia escapado que ele era tão sensível aos elogios feitos à sua arte quanto uma menina a respeito de sua boniteza.

- Não pensei que o tivesse notado, murmurou ele. - Estava lá?
- Não.
- Ah! exclamou o funcionário com evidente alívio. Nunca se deve desperdiçar uma oportunidade, por pequena que seja.
- Para um grande espírito nada é pequeno, observou Holmes sentenciosamente.






Eu, Álison

sábado, 22 de março de 2014

Pois eu vos digo:



 "Mas, bem-aventurados são os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem." - Mateus 13: 16.






Eu, Álison

sábado, 15 de fevereiro de 2014

De me olhar devagar



Eu gostaria de lhe agradecer pelas inúmeras vezes que você me enxergou melhor do que eu sou. Pela sua capacidade de me olhar devagar, já que nessa vida muita gente já me olhou depressa demais.







Eu, Álison

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

sábado, 16 de novembro de 2013

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Tem olhos, mas não vê

Syrio deu um passo para trás.
- Agora está morta.
Arya fez uma careta.
- Você me enganou - disse com veemência. - Disse esquerda e foi pela direita.
- Precisamente. E agora é uma garota morta.
- Mas você mentiu!
- Minhas palavras mentiram. Os olhos e o braço gritaram a verdade, mas você não estava vendo.
- Estava sim - Arya rebateu. - Observei-o segundo a segundo!
- Observar não é ver, garota morta. O dançarino da água vê. Anda, deixe a espada, agora é hora de escutar.
Arya o seguiu até junto da parede, onde ele se instalou num banco.
- Syrio Forel foi a primeira espada do Senhor do Mar de Bravos, mas saberá você como isso aconteceu?
- Você era o melhor espadachim da cidade.
- Precisamente. Mas por quê? Outros homens eram mais fortes, mais rápidos, mais jovens. Por que Syrio Forel era o melhor? Vou lhe dizer - tocou ligeiramente a pálpebra com a ponta do mindinho. Ver, ver realmente, é o coração de tudo. Escute-me. Os navios de Bravos navegam até tão longe quanto os ventos sopram, até terras estranhas e maravilhosas, e, quando regressam, seus capitães trazem animais bizarros para a coleção do Senhor do Mar. Animais como você nunca viu, cavalos listrados, grandes coisas malhadas com pescoços longos como pernas-de-pau, ratos-porcos peludos do tamanho de vacas, manticoras com espinhos, tigres que transportam as criam numa bolsa, terríveis lagartos que caminham com foices no lugar das garras. Syrio Forel viu essas coisas. No dia do qual falo, a primeira espada tinha morrido havia pouco tempo e o Senhor do Mar mandou me chamar. Muitos espadachins tinham sido levados à sua presença e a todos mandara embora, sem que nenhum soubesse por quê. Quando foi a minha vez, encontrei-o sentado com um gordo gato amarelo ao colo. Disse-me que um dos capitães lhe tinha trazido o animal de uma ilha para lá do sol nascente. "Já viu algum animal como ela?", ele perguntou. E eu lhe respondi: "Todas as noites, nas vielas de Bravos, vejo mil como ele", e o Senhor do Mar riu e nesse mesmo dia fui nomeado primeira espada.
Arya contraiu o rosto.
- Não entendi.
Syrio rangeu os dentes.
- O gato era um gato comum, nada mais. Os outros esperavam um animal fabuloso, e era isso que viam. Era tão grande, diziam. Não era maior que qualquer outro gato, tinha apenas engordado devido à indolência, pois o Senhor do Mar o alimentava de sua própria mesa. Que curiosas pequenas orelhas possuía, diziam. Suas orelhas tinham sido roídas em lutas entre crias. E era claramente um macho, mas o Senhor do Mar dizia "ela", e era isso que os outros viam.
Arya refletiu sobre aquilo.







Eu, Álison

sábado, 5 de outubro de 2013

sábado, 7 de setembro de 2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Como elas são

"Vejo as coisas como elas são e você, insignificante que é, as vê apenas como elas poderiam ser. Nunca alcançará a grandeza. Enquanto eu... Já a alcancei".







Eu, Álison