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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Então talvez eu seja o único

Uma moça diz a seu amigo: - Ninguém me vê como você.
Diante disto, o rapaz responde: - Para você posso dizer a verdade. Sabe de uma coisa? Você tem olhos sagazes. Ninguém vê nada como eu vejo.







Eu, Álison

sábado, 1 de junho de 2013

Mas ela tinha

Sabe-se muito pouco dela devido a sua raridade, mas ela sentiu que ele capturava um aspecto seu que permanece escondido das outras pessoas. E ela só percebe esse aspecto quando olha no espelho ou quando o encontra a encarando de volta.
Mas fico pensando de que forma ele me explicaria como consegue enxergar esse aspecto secreto. Talvez ele só consiga ver quando olha para ela. Talvez as outras pessoas não tenham o que ele enxerga.








Eu, Álison

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Como elas são

"Vejo as coisas como elas são e você, insignificante que é, as vê apenas como elas poderiam ser. Nunca alcançará a grandeza. Enquanto eu... Já a alcancei".







Eu, Álison

Eles olham o que eu olho


Mas não veem o que eu vejo, e isso dá um pouco de esperança ao meu todo em desespero.








Eu, Álison

domingo, 27 de janeiro de 2013

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

É por isso que eu estudo

Esse é o motivo pelo qual estou sempre lendo. Você pode descobrir coisas incríveis que nem imaginava serem possíveis. Esses são três trechos de um livro que estou lendo sobre Física.

"Existem duas outras consequências do segundo postulado de Einstein que contradizem o nosso bom senso. Elas são conhecidas, respectivamente, como dilatação temporal e contração espacial. Basicamente, afirmam que um relógio em movimento bate mais lentamente do que um relógio em repouso, e que um bastão encolhe na direção de seu movimento. No limite em que o relógio e o bastão se movem com a velocidade da luz, o tempo para (o intervalo entre um "tique" e um "taque" se torna infinitamente longo) e o bastão desaparece."

"Essa é a famosa dualidade onda-partícula da luz; a luz pode se comportar como onda ou como partícula, dependendo da natureza do experimento. Se o experimento testar suas propriedades ondulatórias, como padrões de interferências, a luz se manifestará como onda; e se o experimento testar suas propriedades de partícula, como colisões com outras partículas, a luz se comportará como partícula. Portanto, a luz não é partícula ou onda, mas, de certa forma, ambas! Tudo depende de como nós decidimos investigar suas propriedades."

"Onda e partícula são duas formas complementares de existência, que se manifestam apenas após o objeto quântico ter entrado em contato com o observador. Antes desse contato, o objeto quântico não é nem partícula nem onda. De fato, antes do contato, não podemos nem mesmo dizer se o objeto existe ou não."





Eu, Álison

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Em profundidade

Ele via as coisas em profundidade e com detalhes que os outros não viam. Ele observou e escreveu. A natureza reservada de Leonardo e sua curiosidade podem tê-lo induzido a observar de mais perto o lado sombrio da humanidade no seu próprio. Ele teria visto a morte de perto com muito mais frequência que nós no curso natural das coisas”.




Eu, Álison

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Uns dizem que foi o acaso

Outros que foi a sorte, outros, o destino, outros dizem que foi a vontade de Deus, outros, que foi coincidência, mas na verdade, estão todos falando da mesma coisa.



 

Eu, Álison

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Eventualmente bem

Eventualmente as pessoas vão perguntar se estou bem.


E constantemente terei orgulho em responder que sim.




Eu, Álison

sábado, 21 de julho de 2012

Sempre lá

Sempre haverá uma pessoa que não fala. Que está sempre quieto e que pouco se ouve. Alguém que senta no canto e que olha a todos. Alguém que não se envolve na conversa, mas que sabe de tudo que está acontecendo. Alguém que você não vê, mas que, com certeza, está te vendo. Alguém que você não conhece, nem mesmo desconfia.
Esse alguém estará sempre lá, e como de costume, ninguém vai notá-lo, mas algum dia você vai precisar de ajuda e vai ser ele que vai te ajudar.





Eu, Álison

sexta-feira, 13 de julho de 2012

F. Mendelssohn

Que estranho fenômeno, esse jovem compositor-regente – pouco maior, no físico, que uma criança, e no talento, pouco menor que um deus!
Mas se Mendelssohn era o observado de todos, era também o observador de tudo. Sentado ao piano, não se lhe atarefavam menos os olhos do que os dedos.
A magia dos panoramas escoceses não só lhe despertou a fantasia musical senão ainda a poética: “Quando o próprio Deus se mete a pintar panoramas”, escreveu numa carta da Escócia, “faz quadros estranhamente belos”.
“Ele era sinceramente dedicado aos amigos. Era, de feito, uma felicidade ser amado de Felix”. E amá-lo.
Ele possuía, felizmente, senso de humor, uma habilidade de compreender a pequenez do homem dentro da grandeza do universo. Habituara-se a olhar o mundo sob um prisma filosófico.
Diante dos túmulos de Beethoven e Schubert, em Viena, ponderou: “A sepultura é o fim de todos os esforços. Há-de o gênio renunciar em prol do mundo os seus trabalhos e arrastar-se depois para um canto a fim de morrer”.
A maior parte dos seus pensamentos, no entanto, estavam muito distantes da morte, pois uma perpétua canção de primavera borbulhava na alegria do seu coração.
Apaixonava-se incessantemente: contudo, diversamente de Liszt, jamais roubou a outros o seu amor.
“Não se passa um dia sem que ele produza pelo menos alguns pensamentos que deviam ser incontinenti gravados em ouro”.
Cecília não era excepcionalmente brilhante, nem excepcionalmente prendada. Era, todavia, excepcionalmente bela e tão delicada quanto bela. “A sua disposição serena a alegre”, escreveu ele, “é como uma bebida fria para meu espírito inquieto”. Esta menina, com seus lindos olhos e a sua tranquila disposição, há-de, muito provavelmente, curar-lhe de todos os acessos de irritabilidade.
Delegações, discursos, serenatas – glórias amontoando-se sobre glórias, torturas sucedendo-se a torturas. O preço de um êxito demasiadamente grande. A maçã envenenada da fama excessiva. O esforço comprometeu-lhe irremediavelmente a saúde.
Duas criaturas encantadas, pasmadas diante do milagre do desabrochar das flores humanas. Não tardou muito o dia, porém, em que Mendelssohn devia quedar-se igualmente pasmado diante do milagre do colher das flores humanas. Milagre e mistério amargo.
O mestre levantou subitamente a cabeça e atirou-a para trás num gesto que bem conheciam os presentes. Fora chamado o maestro para dirigir, no além, o seu primeiro concerto.




Eu, Álison

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Só parece

Ele parece curioso
Ele parece criativo
Ele parece louco
Ele parece observador
Ele parece bipolar 
Ele parece um gênio
Ele parece especial
Ele parece original
Ele parece ser sensível
Ele parece ser gentil
Ele parece uma incógnita
Ele parece surpreendente
Ele parece sortudo
Ele parece ser paciente
Ele parece querido
Ele parece inteligente



Sabe qual é o problema? Só parece




Eu, Álison

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

* A você observador

Quando um observador quiser notar algo em um grupo de pessoas, ele deve se isolar e olhar esse grupo de longe. É importante que ele não faça parte do grupo, pois sua presença pode influenciar as atitudes dos que estão ao seu redor. Observando de longe você tem uma visão do grupo como um todo.





Eu, Álison

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Coexistência



              Atroz
           soLitário
         sobErbo
         arroGante
              fRio
               Infeliz
         vingAtivo


               inTeligente
              cuRioso
              amIgo
       carinhoSo
      fascinanTe
                sEnsível
         organiZado
        observAdor






Eu, Álison