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sábado, 2 de agosto de 2014

Você já escutou o silêncio? - VII

Sonho de igualdade


Desculpem, mas tive um sonho

Estava num lugar muito estranho
O que mais chamava a atenção
O que mais tinha de diferente
Era que não havia comemorações
Como as nossas
Não havia os mesmos feriados

Festas apenas para a natureza
Plantio e colheita
Final e início de ciclos
Dançavam com as estações
Solstícios

Sem dia das mulheres
Sem dia das crianças
Nem mesmo das mães, dos pais
Dos negros, da independência
Nenhum dia do renascimento
Simplesmente nada desse tipo
Todos os dias eram iguais
Mesmo assim, especiais

Não havia distinções
Por isso não precisavam comemorar nada
Não havia minorias

Não havia desprezados para serem lembrados
Nem um dia do ano

Sim, havia algumas diferenças
Mínimas, sem muita importância
Apenas o suficiente para tornar cada um único
Apenas para identificar e diferenciar um do outro
Nada que lhes desse valor ou mérito
Para todos os efeitos, todos eram iguais

As diferenças eram só externas
O tamanho, o sexo, a cor, a origem, a idade...
Só detalhes externos
Internamente todos eram iguais
Todos eram humanos

Desculpem, foi só um sonho...





Eu, Álison

sábado, 14 de junho de 2014

Mal sabia ele

Que alcançaria seu milagre.


"É um milagre que um homem tenha observado, lido e escrito tanto em uma única vida". - Kenneth Clark sobre Leonardo da Vinci.






Eu, Álison

terça-feira, 15 de abril de 2014

Bravo como um leão

Esse é o significado de seu nome. Do alemão Leonhard. Se estivesse vivo, Leonardo da Vinci completaria hoje, 15 de abril, 562 anos de vida. Bem, de certo modo ele não morreu, pois, apesar de ter vivido apenas 67 anos e sua sepultura ter sido destruída durante a Revolução Francesa, a grandeza que torna quase impossível que uma pessoa acredite em tudo que ele fez e tudo que ele sabia não diminuiu em nada desde sua morte no início do século XVI.
Admiro pessoalmente Leonardo da Vinci. Não porque ele era um gênio excepcional, pois todas as pessoas deveriam admirá-lo por isso. O que me deixa sem palavras e o que me fascina no Leonardo não a sabedoria em si, mas a vontade de querer saber. Por exemplo, o Leonardo sabia matemática, sabia música, sabia botânica, sabia geologia, sabia física, sabia astronomia, apesar de, como pintor, não precisar saber nada a respeito de nenhuma dessas ciências. Mas ele sabia. Não só sabia como dominava. Mas para ele não era uma questão de "Preciso saber isso porque meu emprego exige" ou "Vou ler sobre aquilo, pois assim posso exercer minha profissão de forma mais eficiente". Nada disso. Ele estudava pelo simples ato de estudar. Não era uma questão de aprender para exercer manualmente o que foi aprendido. Não havia necessidade de nenhum fim prático. A única finalidade era engrandecer a si mesmo. Engrandecer seu espírito. E ele fez isso durante a vida tida. Começou quando era apenas uma criança que morava no campo, desenhando tudo que via, até sua morte em 1519. Apesar das pinturas que tinha de realizar, das viagens que tinha de fazer, dos projetos que tinha que criar, durante sua vida Leonardo da Vinci escreveu nada menos do que 13.000 páginas sobre absolutamente todos os assuntos que alguém possa imaginar. Ele tinha um compromisso consigo próprio, ou, como ele mesmo escreveu (sempre em terceira pessoa): "Não conte com ele, pois ele tem uma obra a realizar que lhe tomará a vida inteira". Sobre a Mona Lisa, A Última Ceia e todos os outros quadros do Leonardo, eu acho desnecessário comentar alguma coisa. A genialidade está estampada em cada centímetro de cada obra inigualável que ele pintou.
Na página "Eu, Leonardo" coloquei outros textos sobre ele, trechos da biografia, frases, citações de algum livro, enfim, pode haver algo que lhe interesse. E só por curiosidade, escolhi esse nome para a página porque era assim que o Leonardo assinava suas obras. Ele não usava o sobrenome "da Vinci". Escrevia apenas "Io, Leonardo". Se prestarem atenção, em todas as postagens que faço escrevo "Eu, Álison", em referência à maneira como Leonardo assinava. Afinal, se eu devo escolher alguém a quem imitar, escolho o homem que foi o topo da humanidade.


Eu lhe deixo os meus parabéns Leonardo, onde quer que esteja, e espero que minha admiração por ti possa me fazer uma pessoa melhor.
"Que o teu orgulho e objetivo consistam em pôr no teu trabalho algo que se assemelhe a um milagre". - Leonardo da Vinci





Eu, Álison

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Acho que se tratando de arte

 O detalhe dessa mão é a coisa mais perfeita que já vi na vida.


Detalhe da mão de "Davi", obra criada pelo ente sobrenatural a quem chamam Michelangelo. A escultura tem mais de 5 metros de altura e é feita em mármore.






Eu, Álison

sábado, 31 de agosto de 2013

Olhem o que eu encontrei

“Rimas. Ri mais? Rir, mas de quê? Talvez um quê de queijo, um bê de beijo. Beijo vai, mas bem jovem. Então vem! Nu mesmo, vem nuvem, vem. Mas vem sem. Sem vergonha, sem pudor, sem graça, sem açúcar e sentimento. Se sentir, não vou deixá-lo ir. Sem ir, sem ti, eu não vou a lugar nenhum, nem dois, nem três e nem quartos. Por que mentes? Ah, que mentes não sentiriam saudades doentes… Do ente querido, do ente que queria ter ido, do ente que quase foi. Ufa, e foi por pouco. Já anoiteceu. A noite teceu estrelas, estralos, entranhas e estranhos. A noite teceu trapézios trapezistas, trôpegos, traficantes, trapaceiros e tresloucados. Também temor. Ter amor, amoras, amantes, amarelos… Ah, não. Amá-los ou amar elos? Meio a meio, meio fio, meio feio, meio feito. Essa história meio fora de hora de novo? Sim. De novo, de novo e de manhã, de tarde, de velho, de ontem, de frente, defronte e de ré. Ré é renascer renascentista, iluminista, sulista, turista, budista, autista. Artista? Mundano! Mundo mudo muda mudas. Mudas de gente descrente, descontente, demente, indecente, decadente, ai! Dor de dente, dor de gente. E quem cura? Loucura.”








Eu, Álison

domingo, 26 de maio de 2013

Arte plena

Imagine isso: Um pintor seleciona uma mulher e irá usá-la como modelo para pintar um quadro que foi encomendado a ele. Depois de pensar um pouco, decide como ele será. A mulher do quadro estará sentada em uma cadeira com uma mão sobre a outra, terá roupas de época, cabelo comprido e um véu sobre ele. Ela estará com o rosto suavemente inclinado para a esquerda e terá um leve sorriso no rosto. No fundo, ao longe, ele fará uma paisagem com rios e montanhas. Ele o pinta e entrega a seu cliente. Pronto, seu trabalho está concluído. Resultado: o retrato de uma mulher.

Agora imagine outro pintor: Ele vai escolher uma mulher e irá usá-la como modelo para que pinte um quadro que foi encomendado a ele. Depois de pensar um pouco, ele decide como será sua pintura. A mulher do quadro estará sentada em uma cadeira com uma mão sobre a outra, terá roupas de época, cabelo comprido e um véu sobre ele. Ela estará com o rosto suavemente inclinado para a esquerda e terá um leve sorriso no rosto. No fundo, ao longe, ele fará uma paisagem, com rios e montanhas. Ele o pinta e entrega a seu cliente. Pronto, seu trabalho está concluído. Resultado: a Mona Lisa.

Então você pergunta: "Se as descrições são idênticas, por que um pintou um quadro comum e outro pintou a Mona Lisa?". A resposta é que o primeiro é um pintor e o segundo é um artista. Isso que é a Arte. O segundo seguiu a mesma definição do primeiro, mas pintou uma obra muito superior. Aí está a diferença. Arte é você fazer o que todos fazem, mas de um jeito que ninguém pode fazer. O primeiro simplesmente pintou. O segundo deixou que seu talento pintasse em seu lugar, e apesar deste dispor da mesma definição daquele, ele fez algo único e que ninguém pode igualar, diferentemente do primeiro, que teria seu trabalho facilmente copiado por outro pintor.
Conseguir fazer alguma coisa sem igual é muito difícil, por isso apenas um pequeno grupo de pessoas consegue, mas se você atinge esse patamar, se torna uma pessoa especial que faz coisas que ninguém mais faz.






Eu, Álison

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Leonardo e Freud II

Era gentil e amável para com todos. Condenava a guerra e o derramamento de sangue e descrevia o homem como sendo não tanto o rei do mundo animal, e sim a pior das bestas selvagens.
“Somente este desenho anatômico seria suficiente para que se deduzisse a repressão – repressão que levou o grande artista e pesquisador a um estado próximo à confusão”.
O seu insaciável desejo de tudo compreender em seu redor e de pesquisar com atitude de fria superioridade o segredo mais profundo de toda a perfeição condenou sua obra a permanecer para sempre inacabada.
“Não se tem o direito de amar ou odiar qualquer coisa da qual não se tenha conhecimento profundo. Pois, na verdade, o grande amor surge do conhecimento profundo do objeto amado e, se este for pouco conhecido, o seu amor por ele será pouco ou nenhum...”.
Não é verdade que os seres humanos protelam o amor ou o ódio até adquirirem conhecimento mais profundo e maior familiaridade com o objeto desses sentimentos. Ao contrário, amam impulsivamente, movidos por emoções que nada têm a ver com conhecimento e cuja ação, muito ao contrário, poderá ser amortecida pela reflexão e pela observação.
Dever-se-ia amar controlando o sentimento, sujeitando-o à reflexão e somente permitir sua existência quando capaz de resistir à prova do pensamento. Seus afetos eram controlados e submetidos ao instinto da pesquisa; ele não amava nem odiava, porém se perguntava a cerca da origem daquilo que deveria amar ou odiar.
Na verdade, Leonardo não era insensível à paixão; não carecia da centelha sagrada que é direta ou indiretamente a força motora de qualquer atividade humana. Apenas convertera sua paixão em sede de conhecimento; entregava-se, então, à investigação com a persistência, constância e penetração que derivam da paixão e, ao atingir o auge de seu trabalho intelectual, isto é, a aquisição do conhecimento, permitia que o afeto há muito reprimido viesse à tona a transbordasse livremente.





Eu, Álison 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Leonardo e Freud

Todos os posts que tiverem o nome "Leonardo e Freud" contêm trechos retirados de um livro que Freud escreveu sobre Leonardo da Vinci. Esse é o primeiro, mas adiante haverão mais posts com outros trechos.

Leonardo da Vinci (1452 - 1519) foi admirado, até mesmo pelos seus contemporâneos, como um dos maiores homens da renascença italiana. No entanto, já nessa época começara a parecer um enigma, tal como nos parece hoje em dia. Era um gênio universal “cujos traços se podia apenas esboçar, mas nunca definir”.
O que impediu que a personalidade de Leonardo fosse compreendida pelos seus contemporâneos? O motivo, certamente, não terá sido a versatilidade de seus talentos, nem a extensão do seu saber. Tampouco pertencia ele à classe dos gênios fisicamente mal dotados pela natureza e que por isso mesmo desprezam as formas exteriores da vida e, numa atitude de penosa melancolia, fogem a qualquer contato com seus semelhantes.
Foi por isso, forçosamente, um solitário entre seus contemporâneos. Para eles, sua atitude em face da sua arte foi sempre incompreensível.
O que ao leigo pode parecer uma obra prima nunca chega a representar para o criador uma obra de arte completa, mas apenas a concretização insatisfatória daquilo que tencionava realizar; ele possui uma tênue visão da perfeição que tenta sempre reproduzir sem nunca conseguir satisfazer-se.
Parecia tremer o tempo todo quando se punha a pintar e, no entanto, nunca terminou nenhum trabalho que começou, sentindo um tal respeito pela grandeza da arte que descobria defeitos em coisas que, aos outros, pareciam milagres“.
Um de seus contemporâneos, o contista Matteo Bandelli, que na época era um jovem frade naquele convento, conta que Leonardo costumava muitas vezes subir nos andaimes pela manhã cedo e lá permanecer até o cair da tarde sem nem uma vez descansar o pincel e nem se lembrar de comer ou de beber. Depois, passava dias sem tornar a tocar no trabalho. Muitas vezes passava horas diante de sua obra, somente analisando-a mentalmente.
Ao contrário, é possível observar uma extraordinária profundeza e uma riqueza de possibilidades que vêm dificultar qualquer decisão final, ambições enormes difíceis de satisfazer, e uma inibição na execução definitiva para a qual não encontramos justificativa, mesmo considerando que o artista nunca consegue realizar o seu ideal.




Eu, Álison

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Em profundidade

Ele via as coisas em profundidade e com detalhes que os outros não viam. Ele observou e escreveu. A natureza reservada de Leonardo e sua curiosidade podem tê-lo induzido a observar de mais perto o lado sombrio da humanidade no seu próprio. Ele teria visto a morte de perto com muito mais frequência que nós no curso natural das coisas”.




Eu, Álison

sábado, 28 de julho de 2012

A Mona de Leonardo

Leonardo, depois de iniciar a pintura da Mona Lisa em Florença, levou-a para Milão. Depois Leonardo a levou para Roma. Leonardo então a levou para a França, e lá morreu, levando-a então para a eternidade.


Para saber mais, procure por "Leonardo" na opção de busca do blog que você vai encontrar mais algumas postagens que fiz sobre Ele.




Eu, Álison

terça-feira, 8 de maio de 2012

Levando a sério

"Que o teu orgulho e objetivo consistam em pôr no teu trabalho algo que se assemelhe a um milagre." Leonardo da Vinci

Acho que o Leonardo levava isso muito a sério. 
Se você olhar o que ele fez e quem ele era, vai saber porque digo isso.


A não ser que você também saiba desenhar um rombicuboctaedro...





Eu, Álison

domingo, 15 de abril de 2012

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Sempre mais

"Era incansável ao observar e insaciável ao aprender. Propunha-se continuamente novas indagações, mas dava a impressão que as queria absorver apenas para si."





Eu, Álison

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

sábado, 24 de dezembro de 2011

E o gênio se vai

Leonardo nunca precipitou nada, nem mesmo sua morte. Tudo se desenrola suavemente, em sua hora. De maneira tão tranquila como é possível morrer.
Em 2 de maio de 1519, ele escreve no seu caderno: "Continuarei", seguido de um "etc." cheio de esperança. Após o chamado de Mathurine para tomar a sopa antes que esfrie, ele perde os sentidos e cai.
Battista, Melzi e Mathurine correm até ele. Os olhos do mestre não se abrem mais. Caído sobre a mesa onde tomava notas, ele está morto.

Eis o Fim de Leonardo, o topo da humanidade.




Eu, Álison

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

No final, a passos pequenos

É a hora terrível em que surgem as saudades escondidas na sombra. Juventude, força, beleza, o que foi feito delas? Por que se esforçar tanto em buscar os segredos dos céus? Enrugado como um velho libertino, agora calvo e sem dentes, envelhecido antes do tempo, com os membros deformados pela gota e o braço direito, que ontem domava os cavalos mais ariscos, paralisado. Então isso é a vida? Pode a vida reduzir-se a isso? Agora reconhece a angústia surda e o desespero latente que o levaram na juventude a pintar o São Jerônimo. A vida inteira ele buscou como abrir as portas da prisão, a cada vez imaginou ter descoberto. Sempre se inebriou de liberdade, e agora isso acabou!

Envelhecido

Tem 65, 66, 67... e o homem que sempre foi visto como o mais belo, o mais espetacular, de repente aparenta ter mais de setenta. Todos lhe dão dez anos a mais que sua idade. E, de fato, ele se sente velho, fatigado, vagamente enfastiado com sua condição de homem rico que não precisa mais correr atrás do dinheiro. Desprovido de ambição como de necessidade, nada mais realmente lhe interessa. Pôr em ordem os cadernos? Ele faz isso com Melzi. Atender aos menores desejos do rei? Agora só consegue por delegação. Sente o desespero de não ter cumprido a quarta parte de suas intenções e de constatar uma impotência crescente. Tarde demais. Chega o dia em que tudo é tarde demais.
Uma forma insidiosa de tristeza o rói um pouco mais a cada dia. A claridade do dia, a beleza límpida das paisagens que o cercam já não lhe causam emoção. Encerra-se numa espécie de doença, cansaço, paralisia, ou tédio misturados. Tristeza definitiva por ter perdido Salai? Já não monta mais a cavalo, não sai mais... Leonardo torna-se aquele velho misterioso que vemos no autorretrato feito a lápis, conservado em Turim. A morte vem vindo, mas, como sempre com ele, devagar.




Eu, Álison

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O mais diletante

Seu nome, no mundo inteiro sinônimo de beleza, arte e diletantismo, magia e graça, absoluto e gênio, faz pensar na medida do mistério que o envolve.
Pois o mais célebre pintor do universo deixou no mundo apenas uma dúzia de quadros de sua autoria. Inacabados ou danificados... O maior escultor da humanidade não legou à posteridade nenhum testemunho de seu gênio... O melhor arquiteto, tampouco... O engenheiro militar que se orgulhava de ter descoberto o maior número de meios técnicos capazes de ganhar todas as guerras e de "matar a guerra", como dizia, também nada deixou... Quanto ao imenso cientista, o mais prodigioso inventor de máquinas que o universo jamais conheceu, seus famosos Cadernos só foram redescobertos muito depois de seu tempo, quando chegou a hora de inventar "suas" esquecidas descobertas...





Eu, Álison

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A Terceira pessoa

Leonardo sempre disse a respeito de si mesmo, e na terceira pessoa: "Não conte com ele, pois ele tem uma obra a realizar que lhe tomará a vida inteira". Nenhum outro vínculo jamais o deteve, nenhum outro mestre senão a liberdade.




Eu, Álison

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ele escreve claramente isso no seu caderno:

"O pior que pode me acontecer é não estar à altura do meu próprio julgamento, é decepcionar a mim mesmo... Quando a obra do pintor está no nível do seu julgamento é um mau sinal para esse julgamento. Quando a obra ultrapassa o julgamento, é pior, como acontece quando alguém se surpreende de ter pintado tão bem. Mas, quando o julgamento ultrapassa a obra, trata-se de um sinal perfeito e, se o autor é jovem e tem muita disposição de espírito, com certeza se tornará um excelente mestre. No entanto, ele produzirá poucas obras, mas de qualidade, e as pessoas vão se deter para considerar com assombro as suas perfeições..."





Eu, Álison

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A beleza!

"Se há uma palavra que resume a busca que caracteriza o renascimento - e Leonardo em primeiro lugar - é exatamente essa. No entanto, ela não tem o mesmo sentido para todos. Para Rafael, a beleza é a promessa mesma da felicidade. Para Michelangelo, é o principio do tormento e do sofrimento moral. Para Botticelli, poesia, transe e encantamento sobrenatural. Enquanto para Leonardo ela é o instante do mistério, o enigma e talvez também sua solução. Em todo caso, o motor mais eficaz das suas curiosidades."

E das minhas também!




Eu, Álison