Eu, Álison
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sábado, 5 de abril de 2014
É simples... Mas não é
Mas você faz de uma maneira que a simplicidade se torna mais grandiosa do que qualquer outra coisa. Eu acho que isso é arte. A elevação do simples, mas sem que, nesse processo, ele perca a beleza inerente à simplicidade.
domingo, 26 de maio de 2013
Arte plena
Imagine isso: Um pintor seleciona uma mulher e irá usá-la como modelo para pintar um quadro que foi encomendado a ele. Depois de pensar um pouco, decide como ele será. A mulher do quadro estará sentada em uma cadeira com uma mão sobre a outra, terá roupas de época, cabelo comprido e um véu sobre ele. Ela estará com o rosto suavemente inclinado para a esquerda e terá um leve sorriso no rosto. No fundo, ao longe, ele fará uma paisagem com rios e montanhas. Ele o pinta e entrega a seu cliente. Pronto, seu trabalho está concluído. Resultado: o retrato de uma mulher.
Agora imagine outro pintor: Ele vai escolher uma mulher e irá usá-la como modelo para que pinte um quadro que foi encomendado a ele. Depois de pensar um pouco, ele decide como será sua pintura. A mulher do quadro estará sentada em uma cadeira com uma mão sobre a outra, terá roupas de época, cabelo comprido e um véu sobre ele. Ela estará com o rosto suavemente inclinado para a esquerda e terá um leve sorriso no rosto. No fundo, ao longe, ele fará uma paisagem, com rios e montanhas. Ele o pinta e entrega a seu cliente. Pronto, seu trabalho está concluído. Resultado: a Mona Lisa.
Então você pergunta: "Se as descrições são idênticas, por que um pintou um quadro comum e outro pintou a Mona Lisa?". A resposta é que o primeiro é um pintor e o segundo é um artista. Isso que é a Arte. O segundo seguiu a mesma definição do primeiro, mas pintou uma obra muito superior. Aí está a diferença. Arte é você fazer o que todos fazem, mas de um jeito que ninguém pode fazer. O primeiro simplesmente pintou. O segundo deixou que seu talento pintasse em seu lugar, e apesar deste dispor da mesma definição daquele, ele fez algo único e que ninguém pode igualar, diferentemente do primeiro, que teria seu trabalho facilmente copiado por outro pintor.
Conseguir fazer alguma coisa sem igual é muito difícil, por isso apenas um pequeno grupo de pessoas consegue, mas se você atinge esse patamar, se torna uma pessoa especial que faz coisas que ninguém mais faz.
Agora imagine outro pintor: Ele vai escolher uma mulher e irá usá-la como modelo para que pinte um quadro que foi encomendado a ele. Depois de pensar um pouco, ele decide como será sua pintura. A mulher do quadro estará sentada em uma cadeira com uma mão sobre a outra, terá roupas de época, cabelo comprido e um véu sobre ele. Ela estará com o rosto suavemente inclinado para a esquerda e terá um leve sorriso no rosto. No fundo, ao longe, ele fará uma paisagem, com rios e montanhas. Ele o pinta e entrega a seu cliente. Pronto, seu trabalho está concluído. Resultado: a Mona Lisa.
Então você pergunta: "Se as descrições são idênticas, por que um pintou um quadro comum e outro pintou a Mona Lisa?". A resposta é que o primeiro é um pintor e o segundo é um artista. Isso que é a Arte. O segundo seguiu a mesma definição do primeiro, mas pintou uma obra muito superior. Aí está a diferença. Arte é você fazer o que todos fazem, mas de um jeito que ninguém pode fazer. O primeiro simplesmente pintou. O segundo deixou que seu talento pintasse em seu lugar, e apesar deste dispor da mesma definição daquele, ele fez algo único e que ninguém pode igualar, diferentemente do primeiro, que teria seu trabalho facilmente copiado por outro pintor.
Conseguir fazer alguma coisa sem igual é muito difícil, por isso apenas um pequeno grupo de pessoas consegue, mas se você atinge esse patamar, se torna uma pessoa especial que faz coisas que ninguém mais faz.
Eu, Álison
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Leonardo e Freud VI - O Final
Foi assim que se tornou o primeiro cientista natural moderno e uma abundância de descobertas e de ideias sugestivas recompensaram sua coragem de ter sido o primeiro homem, desde o tempo dos gregos, a indagar os segredos da natureza baseando-se unicamente na observação e em seu próprio julgamento.
“Os homens falarão com homens que nada percebem, que têm olhos abertos, mas que nada veem; falarão com eles e não terão resposta; implorarão as graças daqueles que têm orelhas, mas nada ouvem; acenderão luzes para quem é cego.”
Isto é lastimável, pois assim sacrificam a verdade em beneficio de uma ilusão, e por causa de suas fantasias infantis abandonam a oportunidade de penetrar nos mais fascinantes segredos da natureza humana.
O próprio Leonardo, com seu amor à verdade e sua sede de conhecimento, não desencorajaria qualquer tentativa de descobrir o que determinava seu desenvolvimento mental e intelectual, tomando como ponto de partida as peculiaridades triviais e os enigmas de sua natureza.
Não podemos conhecer direito as circunstâncias de sua hereditariedade; verificamos, por outro lado, que as circunstâncias acidentais de sua infância tiveram sobre ele um efeito profundo e perturbador. O instinto de ver e o de saber foram os mais fortemente excitados pelas impressões mais remotas de sua infância.
Leonardo surge da obscuridade de sua infância como artista, pintor e escultor devido a um talento especifico que foi reforçado, provavelmente, nos primeiros anos de sua infância pelo precoce despertar do seu instinto escoptofílico.
Antes disso, seu intelecto se elevara até o mais alto grau da realização formulando uma concepção do mundo que de muito ultrapassou sua época.
Parece, em todo caso, que somente um homem que tivesse passado pelas experiências infantis de Leonardo poderia ter pintado a Mona Lisa, ter acarretado um destino tão melancólico para suas obras e ter embarcado numa carreira tão extraordinária de cientista.
“Os homens falarão com homens que nada percebem, que têm olhos abertos, mas que nada veem; falarão com eles e não terão resposta; implorarão as graças daqueles que têm orelhas, mas nada ouvem; acenderão luzes para quem é cego.”
Isto é lastimável, pois assim sacrificam a verdade em beneficio de uma ilusão, e por causa de suas fantasias infantis abandonam a oportunidade de penetrar nos mais fascinantes segredos da natureza humana.
O próprio Leonardo, com seu amor à verdade e sua sede de conhecimento, não desencorajaria qualquer tentativa de descobrir o que determinava seu desenvolvimento mental e intelectual, tomando como ponto de partida as peculiaridades triviais e os enigmas de sua natureza.
Não podemos conhecer direito as circunstâncias de sua hereditariedade; verificamos, por outro lado, que as circunstâncias acidentais de sua infância tiveram sobre ele um efeito profundo e perturbador. O instinto de ver e o de saber foram os mais fortemente excitados pelas impressões mais remotas de sua infância.
Leonardo surge da obscuridade de sua infância como artista, pintor e escultor devido a um talento especifico que foi reforçado, provavelmente, nos primeiros anos de sua infância pelo precoce despertar do seu instinto escoptofílico.
Antes disso, seu intelecto se elevara até o mais alto grau da realização formulando uma concepção do mundo que de muito ultrapassou sua época.
Parece, em todo caso, que somente um homem que tivesse passado pelas experiências infantis de Leonardo poderia ter pintado a Mona Lisa, ter acarretado um destino tão melancólico para suas obras e ter embarcado numa carreira tão extraordinária de cientista.
Eu, Álison
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Leonardo e Freud V
Qualquer pessoa que pense nas pinturas de Leonardo recordar-se-á de um sorriso notável, ao mesmo tempo fascinante e misterioso, que ele punha nos lábios de seus modelos femininos. Durante quase quatro séculos, a Mona Lisa tem feito perder a cabeça a todos que falam dela, depois que a contemplam muito tempo.
O que, sobretudo, enfeitiça o espectador é a magia demoníaca desse sorriso. Centenas de poetas e escritores já escreveram sobre essa mulher que ora parece sorrir-nos sedutoramente, ora parece fitar o espaço, friamente e sem alma. E ninguém jamais decifrou o enigma de seu rosto nem leu o significado de seus pensamentos. Sabemos do enigma insolúvel e fascinante com que a Mona Lisa tem desafiado, durante quase quatro séculos, os admiradores que se amontoam à sua frente.
A dama sorria com régia tranquilidade: seus instintos de conquista, de ferocidade, toda a hereditariedade da espécie, o desejo de seduzir e fascinar, o encanto do artifício, a bondade que esconde o propósito cruel – tudo isso parecia, desaparecia e voltava a aparecer, escondendo-se por trás do sorriso velado e mergulhado no poema de seu sorriso... Boa e má, cruel e piedosa, graciosa e felina, ela ria...
Enquanto foi pintado, foi proclamado como sendo o mais elevado que a arte poderia realizar, porém é sabido que o próprio Leonardo não se satisfez com o resultado. Deixando sem solução a enigmática expressão no rosto de Mona Lisa, vamos anotar o fato inegável de que o seu sorriso, que tanto fascina todos os que têm contemplado durante esses quatro séculos, exerceu também poderoso fascínio sobre Leonardo.
O sorriso que paira nos lábios de ambas as mulheres, embora seja inegavelmente o mesmo da Mona Lisa, perdeu seu caráter estranho e misterioso; o que ele exprime aqui é sentimento íntimo e serena felicidade. Já não abaixam os olhos, mas contemplam-nos com uma expressão de misterioso triunfo como se conhecessem uma grande felicidade cujo segredo devessem calar.
O que, sobretudo, enfeitiça o espectador é a magia demoníaca desse sorriso. Centenas de poetas e escritores já escreveram sobre essa mulher que ora parece sorrir-nos sedutoramente, ora parece fitar o espaço, friamente e sem alma. E ninguém jamais decifrou o enigma de seu rosto nem leu o significado de seus pensamentos. Sabemos do enigma insolúvel e fascinante com que a Mona Lisa tem desafiado, durante quase quatro séculos, os admiradores que se amontoam à sua frente.
A dama sorria com régia tranquilidade: seus instintos de conquista, de ferocidade, toda a hereditariedade da espécie, o desejo de seduzir e fascinar, o encanto do artifício, a bondade que esconde o propósito cruel – tudo isso parecia, desaparecia e voltava a aparecer, escondendo-se por trás do sorriso velado e mergulhado no poema de seu sorriso... Boa e má, cruel e piedosa, graciosa e felina, ela ria...
Enquanto foi pintado, foi proclamado como sendo o mais elevado que a arte poderia realizar, porém é sabido que o próprio Leonardo não se satisfez com o resultado. Deixando sem solução a enigmática expressão no rosto de Mona Lisa, vamos anotar o fato inegável de que o seu sorriso, que tanto fascina todos os que têm contemplado durante esses quatro séculos, exerceu também poderoso fascínio sobre Leonardo.
O sorriso que paira nos lábios de ambas as mulheres, embora seja inegavelmente o mesmo da Mona Lisa, perdeu seu caráter estranho e misterioso; o que ele exprime aqui é sentimento íntimo e serena felicidade. Já não abaixam os olhos, mas contemplam-nos com uma expressão de misterioso triunfo como se conhecessem uma grande felicidade cujo segredo devessem calar.
Eu, Álison
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Não interpreta Michael Jackson
Palavras de Jorge Forbes, psicanalista, sobre a morte de Michael Jackson.
A psicanálise serve, a meu ver, para lembrar que pessoas
como o Michael Jackson, que são a arte encarnada... São eles que nos interpretam.
São eles que nos comovem, são eles que fazem com que a gente se pergunte, são eles
que mostram, de certa forma, uma pequenez do nosso dia a dia, são eles que
mostram que o mundo pode ser diferente, que a gente pode andar diferente.
Acho que todos nós temos um interrogante em nós, sabendo que sempre existe um descompasso entre o que a gente sente e o que a gente diz. A gente vive desse descompasso.
Acho que todos nós temos um interrogante em nós, sabendo que sempre existe um descompasso entre o que a gente sente e o que a gente diz. A gente vive desse descompasso.
E que responde a sua pergunta sobre o porquê
essa comoção mundial. É porque ele não é de ninguém. E, como ele não é de ninguém, cada um de nós pode ver o nosso Michael Jackson.
Eu acho que o que
faz a obra de arte ser imortal, o que faz um livro ser imortal, um quadro ser
imortal, um artista ser imortal, é exatamente o fato de ele escapar sempre a
todas as tentativas nossas cognoscíveis de aprendê-lo. Nós não conseguimos
fazer isso com a Mona Lisa, nós não conseguimos fazer isso com o Moisés de Michelangelo. Nem o autor dele consegue. Eu acho que o
Michael Jackson é isso. E tem uma coisa muito interessante no Michael Jackson.
Ele morre no momento que ele ia retomar, e ele não retomou. Então cada um de
nós vai ficar com a ideia do show que ele não fez. Ele morreu no momento da
esperança, o que, evidentemente, contribui muitíssimo para um envolvimento de
todos nós, porque todos nós sonhamos juntos o que seria esse show em Londres.
Todo talento é uma coisa que põe você diferente das pessoas,
diferente do grupo. Agora, quando alguém tem um talento claro, que o define na
sua diversidade. Eu tomaria pela essência da palavra, pela diversidade, pelo
diferente, pelo não costumeiro, pelo não habitual que ele era. Então eu acho que o artista mostra a
necessidade, a cada um de nós, de saber suportar essa singularidade. E isso não
é fácil.
Michael Jackson teve problemas? Nós sabemos. O Michael
Jackson teve sofrimento? Nós sabemos. O Michael Jackson é uma pessoa esquisita
a todas nós? Nós sabemos. Isso explica o
talento, a genialidade de um homem que revolucionou a música? Nós não sabemos. Quer dizer, nós não temos
a essência de ir lá dizer: “Com isso daqui eu faço outro Michael Jackson”. Eu não
faço. O mundo hoje está de luto. Nós perdemos a maior expressão da música
popular no século, uma pessoa que revolucionou. Nós ficamos de luto porque nós
perdemos, mas nós não sabemos exatamente o que nós perdemos. Eu acho que nesse
momento, você tem duas opções na vida, para dizer grosseiramente: Ou você consegue se responsabilizar pela
sua singularidade, ou você vira genérico. Se você puder suportar isso, e suportar isso
quer dizer suportar o desentendimento, suportar o mal entendido, suportar o
silêncio, suportar a angústia, porque não tem padrão, então a angústia vai
aumentando, suportar essa singularidade, aí nesse momento a sua possibilidade
de se manter nesse ponto é muito maior.
Para encerrar, brevemente, duas palavras, uma sobre o herói
e uma sobre o Michael Jackson. Sobre o herói, acho que nós estamos em um
momento na globalização, nós temos uma outra relação com os heróis, os heróis sempre
existirão, sempre existiram aquelas pessoas que nos tocam de alguma forma. Será
aquele que nos interrogará, que nos fascinará, que nos equivocará, que nos
mostrará algo diferente e diverso, como o Michael Jackson. E a última palavra, eu
acho, sobre o dia de hoje, é “Que pena...”.
Eu, Álison
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
O inglês solitário
"Isso é um colosso. Homens como Einstein ao verem o trabalho de Newton ficaram impressionados. Impressionados com a sua capacidade de assimilar tamanho conhecimento".
"Ele era um gênio de um calibre extraordinário".
Por ser um estudante introvertido e solitário ele fez poucos amigos e parecia não ter muito interesse nos estudos. Newton encontrou um refúgio para sua vida sem amor e solitária. Ele começou a se sobressair na escola e passou rapidamente a ser o melhor aluno da sala. Enquanto outros alunos desfrutavam de uma emocionante vida social, Newton raramente socializava. Ao invés disso, tratava da sua sede insaciável por conhecimento. O estudo da álgebra de Descartes mudou a vida de Newton para sempre. Ele se apaixonou pela matemática. O que antes parecia um mínimo interesse no seu dia a dia letivo, agora transformara-se num frenesi apaixonado de aprendizado. Em um ano, de 1663 a 1664, ele aprendeu tudo o que havia para ser aprendido sobre matemática moderna.
"Ele sabia a resposta para problemas que apenas os melhores matemáticos da época podiam solucionar. Ele sabia que era melhor do que qualquer um deles e acho que neste momento ele se distanciou dos outros".
Você precisa ter em mente que Newton não julgava fácil relacionamentos sociais e acho que ele encontrou na matemática um ambiente no qual ele poderia viver.
"Vejo que me tornei um escravo da Filosofia. Vou relutantemente me despedir externamente exceto do que faço por satisfação própria".
"É tão intenso e tão sério com seus estudos que se alimenta moderadamente. Muitas vezes esquece de se alimentar".
"E Newton se deu conta, ele disse que este era um problema tão complexo que nem a força matemática de toda a raça humana daria conta de resolvê-lo. O 'Principia', que ele escreveu depois é uma elaboração de como lidar com esse problema". "'Principia' de Newton é geralmente visto como o livro científico mais importante já escrito e publicado. Eu não conheço nenhum outro trabalho que tenha um efeito tão profundo na natureza da própria ciência".
A sua ausência fez com que Newton refletisse sobre a sua dificuldade em assumir um cargo devido à sua deficiência em lidar com as pessoas. No final de 1693, Newton teve uma crise nervosa. "Não há dúvidas de que ele tenha passados por uma crise".
"Quando a notícia se espalhou deu que havia algo errado com ele durante esta crise dos anos 1690, Pepys lhe escreveu: Receio que algo esteja acontecendo com seu cérebro e com sua mente".
Newton se recuperou rapidamente, mas ele nunca mais obteria o brilhantismo de antes. Apesar de sua aceitação e sucesso, Newton ainda era um homem infeliz. Dizem que ele riu apenas uma vez, quando lhe perguntaram para que a geometria poderia servir. Apesar de viver no centro vibrante da vida social de Londres, ele raramente se divertia e nunca se casou.
"Seus livros são seus guias. Ele mora com os livros. Ele não mora com seres humanos".
Sir Isaac Newton era agora o homem mais famoso da Grã-Bretanha.
"Então, Newton não se comportava como pessoas comumente fariam".
Seu maior trabalho, 'Principia', é para a ciência o que a Mona Lisa é para a arte. É uma obra prima, um pináculo da expressão científica.
O professor Chandrasekhar, ganhador do prêmio Nobel pela Astrofísica resumiu o prestígio de Newton para a ciência assim: "Sempre que olho para o que Newton fez me sinto como um aluno sendo advertido pelo seu professor".
"Não sei o que posso parecer ao mundo, mas, para mim, não passo de um garoto brincando na praia e me divertindo de vez em quando, encontrando uma pedra mais lisa ou uma concha mais bonita do que as outras enquanto o grande oceano das verdades se coloca desconhecido à minha frente".
"Ele era um gênio de um calibre extraordinário".
Por ser um estudante introvertido e solitário ele fez poucos amigos e parecia não ter muito interesse nos estudos. Newton encontrou um refúgio para sua vida sem amor e solitária. Ele começou a se sobressair na escola e passou rapidamente a ser o melhor aluno da sala. Enquanto outros alunos desfrutavam de uma emocionante vida social, Newton raramente socializava. Ao invés disso, tratava da sua sede insaciável por conhecimento. O estudo da álgebra de Descartes mudou a vida de Newton para sempre. Ele se apaixonou pela matemática. O que antes parecia um mínimo interesse no seu dia a dia letivo, agora transformara-se num frenesi apaixonado de aprendizado. Em um ano, de 1663 a 1664, ele aprendeu tudo o que havia para ser aprendido sobre matemática moderna.
"Ele sabia a resposta para problemas que apenas os melhores matemáticos da época podiam solucionar. Ele sabia que era melhor do que qualquer um deles e acho que neste momento ele se distanciou dos outros".
Você precisa ter em mente que Newton não julgava fácil relacionamentos sociais e acho que ele encontrou na matemática um ambiente no qual ele poderia viver.
"Vejo que me tornei um escravo da Filosofia. Vou relutantemente me despedir externamente exceto do que faço por satisfação própria".
"É tão intenso e tão sério com seus estudos que se alimenta moderadamente. Muitas vezes esquece de se alimentar".
"E Newton se deu conta, ele disse que este era um problema tão complexo que nem a força matemática de toda a raça humana daria conta de resolvê-lo. O 'Principia', que ele escreveu depois é uma elaboração de como lidar com esse problema". "'Principia' de Newton é geralmente visto como o livro científico mais importante já escrito e publicado. Eu não conheço nenhum outro trabalho que tenha um efeito tão profundo na natureza da própria ciência".
A sua ausência fez com que Newton refletisse sobre a sua dificuldade em assumir um cargo devido à sua deficiência em lidar com as pessoas. No final de 1693, Newton teve uma crise nervosa. "Não há dúvidas de que ele tenha passados por uma crise".
"Quando a notícia se espalhou deu que havia algo errado com ele durante esta crise dos anos 1690, Pepys lhe escreveu: Receio que algo esteja acontecendo com seu cérebro e com sua mente".
Newton se recuperou rapidamente, mas ele nunca mais obteria o brilhantismo de antes. Apesar de sua aceitação e sucesso, Newton ainda era um homem infeliz. Dizem que ele riu apenas uma vez, quando lhe perguntaram para que a geometria poderia servir. Apesar de viver no centro vibrante da vida social de Londres, ele raramente se divertia e nunca se casou.
"Seus livros são seus guias. Ele mora com os livros. Ele não mora com seres humanos".
Sir Isaac Newton era agora o homem mais famoso da Grã-Bretanha.
"Então, Newton não se comportava como pessoas comumente fariam".
Seu maior trabalho, 'Principia', é para a ciência o que a Mona Lisa é para a arte. É uma obra prima, um pináculo da expressão científica.
O professor Chandrasekhar, ganhador do prêmio Nobel pela Astrofísica resumiu o prestígio de Newton para a ciência assim: "Sempre que olho para o que Newton fez me sinto como um aluno sendo advertido pelo seu professor".
"Não sei o que posso parecer ao mundo, mas, para mim, não passo de um garoto brincando na praia e me divertindo de vez em quando, encontrando uma pedra mais lisa ou uma concha mais bonita do que as outras enquanto o grande oceano das verdades se coloca desconhecido à minha frente".
Eu, Álison
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sábado, 28 de julho de 2012
A Mona de Leonardo
Leonardo, depois de iniciar a pintura da Mona Lisa em Florença, levou-a para Milão. Depois Leonardo a levou para Roma. Leonardo então a levou para a França, e lá morreu, levando-a então para a eternidade.
Para saber mais, procure por "Leonardo" na opção de busca do blog que você vai encontrar mais algumas postagens que fiz sobre Ele.
Eu, Álison
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Ironia constante
Com o avanço da idade, Leonardo se entrega cada vez mais a suas curiosidades sucessivas, o que agrava a incapacidade de terminar as obras em andamento, em proveito do gosto por mil e uma coisas mais fúteis - ciências, anatomia, voo das aves, origem dos fósseis - pelas quais se apaixona. Certamente é algo próximo de uma neurose, como se dirá no século XX.
Por sorte, ele nunca se afastou daquilo que poucos biógrafos testemunham, mas que prolifera nos Cadernos: uma ironia constante e uma gigantesca curiosidade, um espírito brincalhão e como que indiferente a tudo. Leonardo é um questionador ambicioso. "Pergunto, pergunto", ele repete a todo momento, ou então "quero saber, quero compreender". A cada página, uma curiosidade em todas as direções, que nada sacia e que o lança a toda forma de conhecimento. Com exceção talvez dos três anos em que se concentrou entre a Gioconda e a Batalha, Leonardo nunca cessou de perseguir várias lebres ao mesmo tempo.
Nota: Gioconda refere-se à "Mona Lisa" e Batalha à "A Batalha de Anghiari."
Trecho do livro: Leonardo Da Vinci - Biografia. Quanto mais se entende a obra, menos se entende o homem.
Por sorte, ele nunca se afastou daquilo que poucos biógrafos testemunham, mas que prolifera nos Cadernos: uma ironia constante e uma gigantesca curiosidade, um espírito brincalhão e como que indiferente a tudo. Leonardo é um questionador ambicioso. "Pergunto, pergunto", ele repete a todo momento, ou então "quero saber, quero compreender". A cada página, uma curiosidade em todas as direções, que nada sacia e que o lança a toda forma de conhecimento. Com exceção talvez dos três anos em que se concentrou entre a Gioconda e a Batalha, Leonardo nunca cessou de perseguir várias lebres ao mesmo tempo.
Nota: Gioconda refere-se à "Mona Lisa" e Batalha à "A Batalha de Anghiari."
Trecho do livro: Leonardo Da Vinci - Biografia. Quanto mais se entende a obra, menos se entende o homem.
Eu, Álison
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