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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Um tal de Michael Jackson

O dia 29 de agosto não poderia deixar de ser lembrado. Se estivesse vivo, hoje Michael Jackson estaria completando 54 anos de idade. Meus parabéns a ele pelo aniversário, onde quer que esteja.
Falar sobre Michael Jackson é falar sobre um conjunto inumerável de talentos reunidos em uma única pessoa. Você pode falar da voz dele e de como ele cantava, pode falar de como ninguém conseguia dançar como ele dançava, você pode falar que ele compôs músicas em vários estilos, pode falar que ele vendeu milhões e milhões de álbuns e de todos os recordes de vendas que ele tem. Você pode falar das dúzias de coisas que ele fez e que só ele, e ninguém mais, poderia fazer. Michael Jackson não era um músico, não era um humano. Ele era uma daquelas pessoas de quem se poderia esperar qualquer coisa. E mesmo sabendo disso, o mundo ficava perplexo diante do que ele fazia. Fosse onde fosse, Michael Jackson era sempre o melhor. Sempre o maior.


 Não é a toa que era chamado de Rei e que foi eleito O Maior Artista de Todos os Tempos. Michael Jackson não morreu, apenas foi fascinar as pessoas em outro lugar.





Eu, Álison

domingo, 6 de maio de 2012

Se você achar um gênio

Que não for completamente louco, você não achou gênio nenhum...
Você só achou uma pessoa mais ou menos inteligente.




Eu, Álison

domingo, 15 de abril de 2012

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Sempre mais

"Era incansável ao observar e insaciável ao aprender. Propunha-se continuamente novas indagações, mas dava a impressão que as queria absorver apenas para si."





Eu, Álison

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

sábado, 24 de dezembro de 2011

E o gênio se vai

Leonardo nunca precipitou nada, nem mesmo sua morte. Tudo se desenrola suavemente, em sua hora. De maneira tão tranquila como é possível morrer.
Em 2 de maio de 1519, ele escreve no seu caderno: "Continuarei", seguido de um "etc." cheio de esperança. Após o chamado de Mathurine para tomar a sopa antes que esfrie, ele perde os sentidos e cai.
Battista, Melzi e Mathurine correm até ele. Os olhos do mestre não se abrem mais. Caído sobre a mesa onde tomava notas, ele está morto.

Eis o Fim de Leonardo, o topo da humanidade.




Eu, Álison

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

No final, a passos pequenos

É a hora terrível em que surgem as saudades escondidas na sombra. Juventude, força, beleza, o que foi feito delas? Por que se esforçar tanto em buscar os segredos dos céus? Enrugado como um velho libertino, agora calvo e sem dentes, envelhecido antes do tempo, com os membros deformados pela gota e o braço direito, que ontem domava os cavalos mais ariscos, paralisado. Então isso é a vida? Pode a vida reduzir-se a isso? Agora reconhece a angústia surda e o desespero latente que o levaram na juventude a pintar o São Jerônimo. A vida inteira ele buscou como abrir as portas da prisão, a cada vez imaginou ter descoberto. Sempre se inebriou de liberdade, e agora isso acabou!

Envelhecido

Tem 65, 66, 67... e o homem que sempre foi visto como o mais belo, o mais espetacular, de repente aparenta ter mais de setenta. Todos lhe dão dez anos a mais que sua idade. E, de fato, ele se sente velho, fatigado, vagamente enfastiado com sua condição de homem rico que não precisa mais correr atrás do dinheiro. Desprovido de ambição como de necessidade, nada mais realmente lhe interessa. Pôr em ordem os cadernos? Ele faz isso com Melzi. Atender aos menores desejos do rei? Agora só consegue por delegação. Sente o desespero de não ter cumprido a quarta parte de suas intenções e de constatar uma impotência crescente. Tarde demais. Chega o dia em que tudo é tarde demais.
Uma forma insidiosa de tristeza o rói um pouco mais a cada dia. A claridade do dia, a beleza límpida das paisagens que o cercam já não lhe causam emoção. Encerra-se numa espécie de doença, cansaço, paralisia, ou tédio misturados. Tristeza definitiva por ter perdido Salai? Já não monta mais a cavalo, não sai mais... Leonardo torna-se aquele velho misterioso que vemos no autorretrato feito a lápis, conservado em Turim. A morte vem vindo, mas, como sempre com ele, devagar.




Eu, Álison

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O mais diletante

Seu nome, no mundo inteiro sinônimo de beleza, arte e diletantismo, magia e graça, absoluto e gênio, faz pensar na medida do mistério que o envolve.
Pois o mais célebre pintor do universo deixou no mundo apenas uma dúzia de quadros de sua autoria. Inacabados ou danificados... O maior escultor da humanidade não legou à posteridade nenhum testemunho de seu gênio... O melhor arquiteto, tampouco... O engenheiro militar que se orgulhava de ter descoberto o maior número de meios técnicos capazes de ganhar todas as guerras e de "matar a guerra", como dizia, também nada deixou... Quanto ao imenso cientista, o mais prodigioso inventor de máquinas que o universo jamais conheceu, seus famosos Cadernos só foram redescobertos muito depois de seu tempo, quando chegou a hora de inventar "suas" esquecidas descobertas...





Eu, Álison

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A Terceira pessoa

Leonardo sempre disse a respeito de si mesmo, e na terceira pessoa: "Não conte com ele, pois ele tem uma obra a realizar que lhe tomará a vida inteira". Nenhum outro vínculo jamais o deteve, nenhum outro mestre senão a liberdade.




Eu, Álison

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ele escreve claramente isso no seu caderno:

"O pior que pode me acontecer é não estar à altura do meu próprio julgamento, é decepcionar a mim mesmo... Quando a obra do pintor está no nível do seu julgamento é um mau sinal para esse julgamento. Quando a obra ultrapassa o julgamento, é pior, como acontece quando alguém se surpreende de ter pintado tão bem. Mas, quando o julgamento ultrapassa a obra, trata-se de um sinal perfeito e, se o autor é jovem e tem muita disposição de espírito, com certeza se tornará um excelente mestre. No entanto, ele produzirá poucas obras, mas de qualidade, e as pessoas vão se deter para considerar com assombro as suas perfeições..."





Eu, Álison

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A inconstante Última Ceia

Muitas vezes, Excelência, o vi chegar cedo de manhã e passar o dia todo no andaime. Do nascer ao pôr do sol, nunca largando o pincel. Continuando a pintar sem comer ou beber. Então, 3 ou 4 dias se passam sem que ele nem sequer toque na obra, embora todo dia fique várias horas só olhando, ponderando, e de repente parte para algum outro lugar. Age como lhe dá na veneta.





Eu, Álison

sábado, 17 de dezembro de 2011

Tudo em UM

É a fé do mágico misturada ao ceticismo do cientista. A anatomia abre-lhe o mundo. Entusiasmado na pesquisa, suas curiosidades se multiplicam, e ele traça listas mirabolantes:

Procura descrever o começo mesmo do homem, quando ele se cria no útero
E descobre porque um feto de oito meses não vive
E o que é o espirro...
O que é o bocejo...
A epilepsia
Os espasmos
[...]
A paralisia
O tremor que o frio causa
Transpiração
Cansaço
Fome
E o sono
A sede
A luxúria...

A vontade de saber não conhece limites. Cada domínio abordado abre-lhe um outro. E a anatomia serve de passagem entre as diferentes disciplinas que ele junta a fim de demonstrar que estão todas ligadas.





Eu, Álison

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Apesar de tudo

Leonardo conserva o humor, ostentando uma dignidade mais divertida do que ferida. Põe-se a fabricar coisas que mais tarde serão chamadas de farsas e armadilhas...

"No dorso de um lagarto muito curioso, encontrado por um vinhateiro do Belvedere, Leonardo fixa asas, feitas de escamas tiradas de outros lagartos, que, com o auxílio de mercúrio, vibram ao movimento do animal. Acrescenta-lhe chifres, uma barba e, principalmente, o domestica. Leva o animal no bolso, a fim de mostrá-lo às pessoas para assustá-las e fazê-las fugir..."




Eu, Álison

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Maravilhar-se

Apesar das decepções na amizade e no amor, e certamente foram muitas, Leonardo nunca se tornou amargo. Ele conserva intata a capacidade de maravilhar-se. Sabe que cada raio de Sol pode lhe oferecer um novo aspecto das coisas e dos seres. Fazer brotar toda manhã uma nova flor, um novo fruto... Logo após ter afirmado que o ódio é mais clarividente que o amor, ele conclui: "Se tens um verdadeiro amigo, é um outro ti mesmo..."





Eu, Álison

Soneto 47

Estás, mesmo distante, sempre comigo;
Pois não corres mais que meus pensamentos,
E estou sempre com eles, e eles, contigo;
Ou, se adormecem, a tua imagem à minha frente
Desperta meu amor para a alegria dos olhos e do coração.

Fragmento do soneto 47, de um cara... Um tal de Shakespeare...




Eu, Álison

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Extrospecção

Você vê como o olho abarca toda a beleza do mundo?
É a janela da alma.
Informa as artes. É a fundação da ciência. Mede a distância das estrelas.
Descobre os elementos.
É o inventor da arquitetura e da arte divina da pintura.

O Maior dos Canhotos. O Maior de todos.





Eu, Álison

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Uma ou duas qualidades...

Parece sobressair-se sobre todos os contemporâneos. Graça, beleza, talento, humor, inteligência, gentileza... O encanto segue seus passos, seu físico é elogiado por todos. Mesmo Vasari reconhece que ele é fora do comum. Outros falam de seus traços angélicos, de seus olhos claros, azuis ou verdes, ninguém sabe ao certo, de seus cabelos loiros ou ruivos - optam pelo loiro veneziano. Uma carnação clara, uma pele magnífica. Corpo de efebo esguio. E, o que é notável na época, uma altura gigantesca: mais de um metro e noventa. Quanto à voz, é bela, com certeza, mas terrivelmente alta. Até mesmo superaguda. E ele a utiliza como um instrumento magistralmente trabalhado. Sua gentileza é lendária; seu humor, irradiante.

CHEGA?





Eu, Álison

Um homem sem letras

"Como não tenho cultura literária, sei que algum presunçoso se achará no direito de criticar-me, alegando que não conheço as letras e que, por falta de experiência literária, não posso tratar como convém as questões de que me ocupo."
Leonardo di ser Piero da Vinci.






Eu, Álison

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Não tenha pena

Do humilde pintor...
Ele pode ser
O senhor de todas as coisas,
Independente do que existe no universo
Ele tem primeiro na sua mente, e logo na sua mão.
Pela sua arte podem chamá-lo de neto de Deus.





Eu, Álison