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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Sou um cientista, sou o Álison

Eu não sou filósofo só porque eu falo sobre o que acontece na vida das pessoas. Também não sou um artista só porque eu faço alguns desenhos (que eu não coloco no blog porque são muito feios). Não sou Psicólogo só porque gosto de ouvir certas pessoas falarem e leio sobre o cérebro.
Não sou geólogo apenas porque coleciono pedras. Não sou astrônomo só porque olho as estrelas e sei o nome de algumas constelações. Não sou químico só porque sei o que é uma cadeia de carbono.
Não sou físico só porque faço experiências em casa. Não sou geógrafo só porque sei o conceito de ilha. Não sou Teólogo só porque sei quem foi Buda.
Não sou anatomista só porque sei que o osso da perna (fêmur) é o maior do corpo. Não sou psiquiatra só porque sei o que é Esquizofrenia. Não sou médico só porque sei que gripe é pior que resfriado.
Não sou zoólogo só porque sei a diferença entre camelo e dromedário. Não sou cosmólogo porque sei o que é a Teoria do Big Bang. Não sou historiador só porque sei o que foi o Renascimento.
Não sou farmacêutico só porque sei o que é um remédio ansiolítico. Não sou matemático só porque sei o que é fractal. Não sou neurocientista apenas porque sei o que é um neurônio. Também não sou um mago só porque sei o que é Alquimia.

Diferentemente do que muitos pensam, eu não sou um escritor (eu não suporto português e uso a licença poética como desculpa para os meus erros de escrita), apenas admiro as pessoas que escrevem e tento, de alguma forma, ser parecido com elas. Sempre tive dificuldade de me expressar falando, o contato humano não é o meu forte, com exceção de algumas pessoas mais íntimas, então acho que escrever é uma maneira de me expressar sem ter que olhar dentro dos olhos de cada um que lê. Isso pode ser ruim... Ou não, não sei, minha cabeça pensa muitas coisas, mas ainda vou descobrir.

Nem tudo o que eu escrevo eu coloco no blog. Textos em que cito nomes, situações fora do comum ou algo mais estranho eu prefiro não mostrar, pelo menos não agora. As pessoas podem não ter uma visão muito boa do que está escrito, então o anonimato é a melhor opção.
O que mais me surpreende, e falo por experiência própria, são as pessoas, no bom e no mau sentido, e muito do que eu escrevo é exatamente sobre elas. O que me frustra, às vezes, é que o que eu sinto (e aí entra a Filosofia) eu não tenho a capacidade de passar pro papel. Acredito que por um lado, a culpa é minha, por falta de habilidade e capacidade (apesar de, modéstia à parte, já terem dito que eu escrevo muito bem). Mas acredito que as pessoas são complicadas demais (e aqui eu me incluo) e isso dificulta que eu escreva exatamente o que sinto.
Ainda posso melhorar muito, vou melhorar, mas acredito que sempre vai ser difícil escrever sobre as pessoas. Quer fazer um teste? Tente você escrever algo sobre alguém que você conhece ou até sobre você mesmo, você vai ver como é complicado.
Acho que escrever é um passatempo, quase uma terapia.

Bem, vou parar de escrever sobre mim senão daqui a pouco eu falo demais. E eu preciso manter alguns segredos... Secretos. 




Eu, Álison

sábado, 17 de dezembro de 2011

Tudo em UM

É a fé do mágico misturada ao ceticismo do cientista. A anatomia abre-lhe o mundo. Entusiasmado na pesquisa, suas curiosidades se multiplicam, e ele traça listas mirabolantes:

Procura descrever o começo mesmo do homem, quando ele se cria no útero
E descobre porque um feto de oito meses não vive
E o que é o espirro...
O que é o bocejo...
A epilepsia
Os espasmos
[...]
A paralisia
O tremor que o frio causa
Transpiração
Cansaço
Fome
E o sono
A sede
A luxúria...

A vontade de saber não conhece limites. Cada domínio abordado abre-lhe um outro. E a anatomia serve de passagem entre as diferentes disciplinas que ele junta a fim de demonstrar que estão todas ligadas.





Eu, Álison

sábado, 3 de dezembro de 2011

Seu crânio

Esse é um crânio humano de verdade, que todos nós temos e que serve, como todos sabem, para proteger essa maravilha que nós temos (e que muitas vezes não é usada) que é o nosso cérebro.




A seguir temos um crânio utilizado nos modernos atlas de anatomia, com suas regiões representadas com cores diferentes e seus respectivos nomes.




E agora, temos um crânio desenhado 500 anos atrás por Leonardo Da Vinci, decorrente de seus estudos de anatomia humana.

 

 Qualquer semelhança é mera genialidade.





Eu, Álison