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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Somente o acaso

Para ele, a nossa distância com o Sol era a ideal, pois de outro modo, se estivéssemos próximos demais ou demasiadamente distantes teríamos climas mais quentes ou mais frios e estações menores ou maiores que não possibilitariam a existência de diversas formas vegetais e animais em diferentes locais do planeta. Do mesmo modo, não poderíamos habitar a Terra se seu eixo de inclinação fosse outro; e se a trajetória elíptica que ela desenha ao redor do Sol fosse desigual seria o caos, pois teríamos estações frias demais ou quentes em demasia. Bentley dizia que as leis da gravitação universal permitiam infinitas variações na disposição dos planetas e do Sol, mas só sendo exatamente como eram as órbitas poderíamos existir e nos desenvolver. Além disso, o Sol tinha também a temperatura exata que condizia com a distância da Terra. Para ele, dada a infinita possibilidade de combinações de fatores determinantes para a existência da vida era absurdamente improvável que todas essas coincidências tivessem ocorrido ao acaso; e que era mais provável que um projetista tivesse ordenado e desenhado tudo perfeitamente como é.





Eu, Álison

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Faça-se luz

Muitas pessoas acreditam que o mundo foi criado por Deus em 7 dias. Ele realmente poderia fazer isso em até menos tempo, já que uma de suas qualidades é a onipotência. Eu não tenho nada contra o que você acredita e respeito totalmente sua opinião, mas assim como é direito seu, também é direito meu expor minhas ideias. Eu vou tentar demonstrar porquê acho que não foi bem assim que aconteceu.

As pessoas que acreditam na Criação de 7 dias usam o que está escrito na Bíblia como prova. Pois então eu também vou usar o que está escrito na Bíblia, para que minha hipótese tenha mais crédito entre os fiéis.

Todos sabem que o dia e a noite dependem da presença ou da ausência do Sol. Certo.

Se você ler o Gênesis, verá que Deus criou o Céu e a Terra no primeiro "dia", mas que só criou o Sol no quarto "dia". Então isso significa que até esse momento, não havia a delimitação certa de dias e noites, já que não havia Sol. Sendo assim, não há como afirmar que só se passaram 3 "dias" até a criação do Sol, já que ele ainda não existia. Assim, a duração de um "dia" não tinha necessariamente 24 horas, porque entende-se como dia o período em que o Sol nasce no leste e se põe no oeste, mas como pode isso acontecer se ainda não havia Sol?
Portanto, até ser criado o Sol e ser estipulado que o dia teria 24 horas, poderiam ter se passado muito mais do que três dias. Como acredito que quando foi escrito o Gênesis usou-se uma medida de tempo padrão, assim como se passou mais de 3 dias antes da criação do Sol, também passou mais de 3 dias até que Deus terminasse sua obra.
Mais uma coisa: costuma-se dizer que Deus "descansou" no sétimo dia. Tendo Deus o poder que tem, não se deve pensar que Ele deve ter trabalhado bem mais do que 6 dias para precisar descansar?

E para corroborar minha tese de que a criação da Terra é bem mais antiga, cito um trecho do livro Vinte Mil Léguas Submarinas, de Julio Verne:

"- Cento e noventa e dois mil anos, meu caro Conselho, o que torna bem mais longos os dias bíblicos. Aliás, a formação da hulha, isto é, a mineralização das florestas inundadas pela lama dos dilúvios, exigiu lapso de tempo ainda maior. Quero, entretanto, acrescentar que os dias na Bíblia são épocas e não o intervalo compreendido entre dois nascimentos consecutivos do Sol, mesmo porque, segundo a Bíblia, o sol não foi criado no primeiro dia da Criação."

Muita gente vai me odiar por causa disso, mas não me importo. Está aí, acredite quem quiser, ria quem quiser.



Eu, Álison

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Sou um cientista, sou o Álison

Eu não sou filósofo só porque eu falo sobre o que acontece na vida das pessoas. Também não sou um artista só porque eu faço alguns desenhos (que eu não coloco no blog porque são muito feios). Não sou Psicólogo só porque gosto de ouvir certas pessoas falarem e leio sobre o cérebro.
Não sou geólogo apenas porque coleciono pedras. Não sou astrônomo só porque olho as estrelas e sei o nome de algumas constelações. Não sou químico só porque sei o que é uma cadeia de carbono.
Não sou físico só porque faço experiências em casa. Não sou geógrafo só porque sei o conceito de ilha. Não sou Teólogo só porque sei quem foi Buda.
Não sou anatomista só porque sei que o osso da perna (fêmur) é o maior do corpo. Não sou psiquiatra só porque sei o que é Esquizofrenia. Não sou médico só porque sei que gripe é pior que resfriado.
Não sou zoólogo só porque sei a diferença entre camelo e dromedário. Não sou cosmólogo porque sei o que é a Teoria do Big Bang. Não sou historiador só porque sei o que foi o Renascimento.
Não sou farmacêutico só porque sei o que é um remédio ansiolítico. Não sou matemático só porque sei o que é fractal. Não sou neurocientista apenas porque sei o que é um neurônio. Também não sou um mago só porque sei o que é Alquimia.

Diferentemente do que muitos pensam, eu não sou um escritor (eu não suporto português e uso a licença poética como desculpa para os meus erros de escrita), apenas admiro as pessoas que escrevem e tento, de alguma forma, ser parecido com elas. Sempre tive dificuldade de me expressar falando, o contato humano não é o meu forte, com exceção de algumas pessoas mais íntimas, então acho que escrever é uma maneira de me expressar sem ter que olhar dentro dos olhos de cada um que lê. Isso pode ser ruim... Ou não, não sei, minha cabeça pensa muitas coisas, mas ainda vou descobrir.

Nem tudo o que eu escrevo eu coloco no blog. Textos em que cito nomes, situações fora do comum ou algo mais estranho eu prefiro não mostrar, pelo menos não agora. As pessoas podem não ter uma visão muito boa do que está escrito, então o anonimato é a melhor opção.
O que mais me surpreende, e falo por experiência própria, são as pessoas, no bom e no mau sentido, e muito do que eu escrevo é exatamente sobre elas. O que me frustra, às vezes, é que o que eu sinto (e aí entra a Filosofia) eu não tenho a capacidade de passar pro papel. Acredito que por um lado, a culpa é minha, por falta de habilidade e capacidade (apesar de, modéstia à parte, já terem dito que eu escrevo muito bem). Mas acredito que as pessoas são complicadas demais (e aqui eu me incluo) e isso dificulta que eu escreva exatamente o que sinto.
Ainda posso melhorar muito, vou melhorar, mas acredito que sempre vai ser difícil escrever sobre as pessoas. Quer fazer um teste? Tente você escrever algo sobre alguém que você conhece ou até sobre você mesmo, você vai ver como é complicado.
Acho que escrever é um passatempo, quase uma terapia.

Bem, vou parar de escrever sobre mim senão daqui a pouco eu falo demais. E eu preciso manter alguns segredos... Secretos. 




Eu, Álison

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Yin Yang

Uma das coisas que mais me intriga quando eu estudo as pessoas que mudaram a história é a incrível capacidade que elas tinham em certas áreas onde atuavam, mas também me chamou a atenção a dificuldade que tinham em lidar com determinados assuntos.

Um bom exemplo é o gênio inglês Sir Isaac Newton, que nasceu em 1642 e morreu em 1727. Considerado o criador da Física Clássica e o maior físico que já existiu, criou o mais importante de todos os livros sobre Física, que tem como centro a Lei da Gravidade e as famosas três Leis de Newton. Além disso, também estudou Astronomia, Teologia, Filosofia e Alquimia.

Apesar de toda a genialidade e maestria que tinha com as ciências que estudava, Newton não era uma pessoa agradável. A primeira vez que ouvi isso não entendi. Como uma pessoa tão inteligente poderia ser desagradável. Mas é verdade, Newton era orgulhoso, solitário, vingativo e não gostava de receber críticas, principalmente de outros cientistas.

Comecei a perceber que esse desequilíbrio entre o lado bom e ruim dessas pessoas diferentes era comum e fiquei curioso em saber por quê.

Comecei a pesquisar e procurar algum motivo que pudesse explicar como grandes pessoas não conseguiam viver uma vida normal, até que descobri as Inteligências Múltiplas. Existem nove tipos de inteligências que compõe o método com que os humanos pensam e vivem.

Agora vou apresentar minha explicação de como a mente dessas pessoas tão diferentes funciona, mas antes vou listar os nove tipos de inteligências e um exemplo de cada uma, para facilitar seu entendimento.

1 - Lógico-matemática (Carl Friedrich Gauss)
2 - Linguística (Dante Alighieri)
3 - Musical (Mozart)
4 - Espacial (Michelangelo)
5 - Corpo-cinestésica (Zinedine Zidane)
6 - Intrapessoal (Sigmund Freud)
7 - Interpessoal (Mahatma Gandhi)
8 - Naturalista (Charles Darwin)
9 - Existencial (Budha)

As pessoas normais têm essas nove inteligências equilibradas e por isso vivem normalmente sem dificuldades ou facilidades, tendo uma vida cognitivamente neutra. Nas pessoas muito diferentes, há um desequilibrio entre essas inteligências. Usando o mesmo exemplo, Isaac Newton poderia ter suas inteligências Lógico-matemática e Existencial muito mais desenvolvidas, então as outras precisariam diminuir para compensar e manter o equilíbrio certo. Isso explicaria porque ele tinha um comportamento "errado". Ele teria, por exemplo, a inteligência Interpessoal "baixa", causando assim desavenças por causa de seu comportamento.

Sendo assim, não se preocupe se você tiver um defeito, por pior que ele possa parecer, porque você com certeza terá facilidade em alguma coisa que você costuma fazer, seja o que for, e assim poderá exercer um papel incrível para a humanidade, ensinando algo de bom para quem está ao seu redor.



Afinal, todo gênio que é gênio, tem que ser meio louco.





Eu, Álison