sábado, 24 de dezembro de 2011

E o gênio se vai

Leonardo nunca precipitou nada, nem mesmo sua morte. Tudo se desenrola suavemente, em sua hora. De maneira tão tranquila como é possível morrer.
Em 2 de maio de 1519, ele escreve no seu caderno: "Continuarei", seguido de um "etc." cheio de esperança. Após o chamado de Mathurine para tomar a sopa antes que esfrie, ele perde os sentidos e cai.
Battista, Melzi e Mathurine correm até ele. Os olhos do mestre não se abrem mais. Caído sobre a mesa onde tomava notas, ele está morto.

Eis o Fim de Leonardo, o topo da humanidade.




Eu, Álison

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