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sábado, 14 de dezembro de 2013

E eu não posso explicar

Já que sem ti
Sou apenas
Partes de ninguém.



"... Não era como nas outras vezes, em que eu respondia por educação. Eu realmente estava melhor."






Eu, Álison

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

sábado, 10 de agosto de 2013

E asas de anjo terei

“Vê, fui pedra e morri. E planta sendo, floresci.
Morri planta e animal renasci.
Tendo morrido animal, tornei-me homem. Que tenho, pois, a temer?
A morte não pode me extinguir,
Pois, novamente, homem morrerei
E asas de anjo terei.
Porém, também anjo serei sacrificado,
Para ser, algo que não posso compreender, um sopro do Divino.”


Rûmi (1207-1273)







Eu, Álison

sábado, 13 de julho de 2013

Para escapar

“Os melhores geralmente morrem por suas próprias mãos apenas para escapar e aqueles que ficam pra trás nunca conseguem compreender por que alguém iria querer escapar deles.” — Charles Bukowski







Eu, Álison

domingo, 7 de julho de 2013

domingo, 26 de maio de 2013

Trágico fim

Aos poucos a gente vai se cansando. Tem vezes que nós sentimos um vazio aterrorizante.
Até a hora em que você desiste de tudo e dá um fim ao sofrimento.
O problema de você não conhecer as pessoas é que você não sabe o que se passa por trás do sorriso que você está vendo. E, às vezes, isso custa caro. Custa uma vida.







Eu, Álison

sábado, 13 de abril de 2013

domingo, 23 de dezembro de 2012

Gregor Mendel


O malogro de Mendel nos exames era devido à sua originalidade. Escrevia coisas que ficavam além da compreensão dos examinadores.
E a linha de ação escolhida por Gregor visava descobrir e revelar alguns dos segredos da natureza. Descobrir esses segredos, não nos compêndios, mas no coração da própria natureza.
Cuidando das plantas e observando-as. Adquiriu um amor precoce ao estudo.
“Cumpre-me”, escreveu, “escolher uma profissão que me liberte da contínua ansiedade quanto aos meios de vida”.
Era uma alma demasiadamente sensitiva para afazer-se aos choques e sangrias do mundo cotidiano. Era um espírito contente em um mundo formoso. O mundo era formoso, mas o homem fazia o possível para afeiá-lo. Os sonhos dos criadores eram frequentemente espezinhados pelas ambições dos destruidores.
Os discípulos admiravam o humor jovial que lhe permitia rir dos próprios vexames. Mas admiravam acima de tudo a brandura de Mendel.
Suas dádivas eram quase sempre anônimas. “De nada serve humilharmos a pessoa beneficiada apregoando-nos como seus benfeitores”.
Considerava-se “um cruzado solitário na luta pelo direito”.
Enquanto os anos corriam e a luta permanecia indecisa, Mendel começou a sofrer de uma irritabilidade patológica. Queixava-se aos sobrinhos que estava sendo perseguido. Tal foi a atmosfera carregada e sombria em que ele passou os últimos anos de vida.
Continuava a realizar experiências com as leis da vida, embora soubesse que a sua própria vida se aproximava do fim. E o fim veio a 6 de janeiro de 1884.




Eu, Álison

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Mas esse vazio é ele próprio

O termo esquizóide refere-se ao indivíduo cuja totalidade de experiência divide-se em dois principais sentidos: em primeiro lugar, uma ruptura em seu relacionamento com o mundo e, em segundo, uma ruptura na relação consigo mesmo. Tal pessoa é incapaz de sentir-se "junto com" os outros, ou "à vontade" no mundo. Pelo contrário, experimenta uma desesperadora solidão e isolamento.

O esquizofrênico está desesperado, ou simplesmente sem esperanças. Precisamos reconhecer todo o tempo sua singularidade e diferenciação, sua separação, solidão e desespero. A esquizofrenia não pode ser compreendida sem que se compreenda o desespero.

"Eu discuto a fim de preservar minha existência". É possível dizer que se, de fato, imaginava que a perda de uma discussão colocaria em perigo sua existência, neste caso estava "fortemente desligado da realidade".

Ele se sente como um homem que se salva do afogamento somente pela mais estrênua, constante e desesperada atividade. A principal manobra usada para preservar a identidade sob pressão do temor da absorção é o isolamento. Ser compreendido corretamente é ser absorvido, cerceado, devorado, mergulhado, comido, sufocado, abafado pelo que se supõe seja a ampla compreensão da outra pessoa. Ser sempre mal interpretado é penoso e causa sensação de isolamento, mas pelo menos deste ponto de vista existe uma certa segurança no isolamento.

O indivíduo sente que, como o vácuo, está vazio. Mas esse vazio é ele próprio. Embora de outros modos anseia para que o vazio seja preenchido, teme a possibilidade de que isso aconteça porque passou a achar que a única coisa que ele pode ser é o medonho nada desse mesmo vácuo.

"Seis semanas mais tarde novamente defendeu-se com todas as forças contra a extinção do fogo de sua vida, até finalmente apagar-se de todo, espiritual e mentalmente. Daí em diante, há anos, é como uma cratera extinta".





Eu, Álison

sábado, 1 de dezembro de 2012

E a cada noite

Enquanto tive seus olhos pude ver coisas que nunca mais verei. E pensar que você vê essas coisas inacreditáveis a cada manhã que acorda. A cada tarde que passa vivendo as coisas do mundo e a cada noite que passa pensando sobre o que nunca ninguém vai descobrir.


Mas continuo procurando uma explicação para o que não pode ser explicado. E continuo procurando um sentido nos seus olhos. Nos seus olhos que veem. Um sentido que eles demonstram não ter.
Se talvez eu os compreendesse mais... Ou talvez eles não possam ser compreendidos...





Eu, Álison

sábado, 24 de novembro de 2012

O "x" da questão

Acredito que todas as pessoas que foram muito boas em alguma coisa necessariamente não são compreendidas. Afinal, os únicos que poderiam compreender esse tipo de pessoas eram elas mesmas, mas elas sabiam que pessoas incompreensíveis são muito mais interessantes do que qualquer outra, então decidiram manter-se nessa condição de incógnitas.






Eu, Álison

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Humildade

Às vezes, ser ateu ou agnóstico não necessariamente implica na condição da pessoa ser antirreligiosa, como todos pensam. Por trás dessa maneira de se colocar perante uma crença pode haver um senso de humildade muito grande. Você pode escolher ser ateu por outras razões que não sejam uma oposição às religiões. Pensando de outro modo, você pode encarar o ateísmo como uma atitude de simplicidade, uma maneira de admitir a incapacidade do ser humano de compreender um Ser Supremo, o que faz muito sentido, já que uma das características principais de um deus é sua infinita superioridade com relação às pessoas. As próprias religiões admitem que o ser humano não pode entender Deus, mas apenas acreditar Nele e na Sua existência. Então por trás de um ateu pode haver uma pessoa de muito caráter, alguém que admite não ter capacidade de assimilar um conceito tão complicado como o de um Ente Divino que nos guarda e nos protege.





Eu, Álison

terça-feira, 30 de outubro de 2012

sábado, 20 de outubro de 2012

Porque o meu foi à noite

"Era como se ela fosse dormir. Ela fechou os olhos tão lentamente que eu não pude acreditar". Ela havia me feito uma visita há poucos dias. Lembrei da frase "Talvez haja um anjo em minha porta", um pouco antes dela chegar e pedir para entrar. Por coincidência ou não, naquele momento havia mesmo. Me levou até uma carta de lembrança. Agradou-me muito sua visita e sei que me visitar também a agradou, pois quando se é diferente, passasse muito tempo só, e para quebrar o hábito de falar sozinho, uma companhia para conversar era muito bem vinda. Mas agora ela está em paz.

Sempre falaram que nós éramos diferentes. "Diferentes de qualquer um que já conheci", eles diziam. Nós ríamos, mas sabíamos que era verdade. Não via os quilômetros que se interpunham entre nós como lonjuras, mas sim como um caminho que nos mantinha unidos. Sempre. O fato de nossas vidas estarem separadas não nos distanciou um do outro.
Nós vivíamos tendo sempre em mente que as pessoas ao redor não nos entenderiam. Nenhuma delas. Os únicos capazes de nos entender seriam os que são como nós, mas como não há muitos por aí, dificilmente iríamos encontrar alguém que nos visse como realmente éramos.
Ela era muito importante para mim e sei que também era importante para ela. Ela me entendia. Eu a entendia. Nós nos entendíamos. Coisa rara.
Sempre disse que ela via o mundo de cima, de uma perspectiva que ninguém tinha. "Você consegue ver o mundo como ninguém", eu dizia. Bem... Agora tenho certeza.
Nunca descobriram a causa. Ela morreu. Pouco depois de me visitar ela morreu. Em casa, da mesma forma que passou a maior parte da vida, sozinha. Acho que ela foi a minha casa se despedir, ou simplesmente queria me ver. Não sei.
Sem entender, fiquei em pedaços. Seu funeral foi à tarde, mas não pude ir... Porque o meu foi à noite. Mas a causa da minha morte eu sei bem. Morri de desgosto.
Hoje as pessoas ainda falam que éramos diferentes. Pois é... Éramos...





Eu, Álison

domingo, 7 de outubro de 2012

Realmente ser humano

Ao decorrer de nossas vidas vamos construindo relacionamentos com as pessoas com que temos contato. A família nesse caso é uma exceção à regra, já que desde que nascemos estamos ligados a ela. Como já disse várias vezes, acho que a Amizade é vital para qualquer um e é desse laço que vou tentar falar um pouco.
Como qualquer amizade, a minha começou quando encontrei meu amigo, que nessa época ainda não era meu amigo, mas somente um desconhecido para mim. Por um motivo ou outro, começamos a conversar. Nós estudávamos juntos, então diariamente nos víamos. Depois de um tempo, passamos de desconhecidos para conhecidos.
Passado um período mais longo, conseguimos continuar estudando na mesmo turma, então com o progressivo aumento de afinidade, tornamo-nos colegas (não colegas por simplesmente estudarmos juntos, colegas mesmo). Essa época foi meio instável. Ocorreram algumas discussões entre nós, mas depois aprendi que essas discussões são normais em qualquer relação que está começando, pois uma pessoa está conhecendo a outra e é comum que hajam desavenças. Isso também aconteceu com as outras pessoas que hoje são próximas a mim, então não acabe sua amizade com alguém por causa de uma briga, isso é normal e para que você estabeleça uma relação firme você precisa passar por isso.
Tive a sorte de estudar desde a 5ª série com meu amigo e isso ajudou que mantivéssemos contato diariamente. Passados alguns anos, depois de já conhecer bem quem eu considerava apenas um colega, finalmente comecei a chamá-lo de amigo. Isso não aconteceu de uma hora para outra, como acontece com a maioria das pessoas hoje em dia. Passaram-se alguns anos para que chegasse a esse ponto. Depois que você estabelece uma autêntica amizade, as coisas só tendem a melhorar. Não há mais brigas, não há mais discussões. A única coisa que haverá será uma pessoa ao seu lado que estará sempre fazendo você se divertir. Mas isso não é o fim. A amizade continua progredindo.
Essa parte pode parecer meio subjetiva porque se baseia na minha experiência e você tem direito de discordar. Depois de muito tempo, e aqui me refiro a anos, chegará um ponto em que sua amizade (não quero parecer muito pretensioso) não dependerá mais de palavras. Você vai conhecer seu amigo tão bem, mas tão bem, que quando alguma coisa acontecer, um simples gesto vai ser suficiente para que um se comunique com o outro. É uma coisa fora do comum.
E no que considero a última etapa, você não dependerá de palavras e nem mesmo de gestos. Você conhecerá seu amigo de uma forma única, como quase ninguém conhece. Sua relação com ele será comparável apenas com a dos integrantes da sua família. Quando alguma coisa acontecer, não haverá a necessidade nem de gestos. Você pode praticamente adivinhar o que seu amigo está pensando, pois o conhece e o compreende de uma maneira que não pode ser explicada. Tudo que você precisará fazer é olhar para seu amigo, e com apenas esse simples movimento você expressará claramente seus pensamentos à seu amigo e ele os compreenderá perfeitamente. Tudo que tiver para ser dito será demonstrado pelo que os olhos expressarem. A harmonia existente entre as duas pessoas será o que vai mantê-los juntos através de um laço que ninguém poderá separar. Você entende seu amigo tão bem que o uso da linguagem, habilidade que diferencia os humanos de qualquer outro ser, será desnecessária. Não serão as palavras que irão uni-los, mas a afinidade mental que irá conectá-los, e essa ponte construída entre as duas mentes será mais forte do que qualquer coisa. Será algo inexplicável, além de todos os hábitos e costumes corriqueiros.
Para mim, essa é a maneira mais elevada do ser humano exercer suas virtudes. Aristóteles disse que a amizade é uma alma perdida entre dois corpos e acho que isso é uma das melhores maneiras de descrever esse estado de espírito consonante. Quando alguém chega a esse ponto, alcança o que considero o ápice da amizade. O ser humano está exercendo sua humanidade. Ele está sendo plenamente humano.




Eu, Álison

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Eles também são

- Já vi várias pessoas falando que você é louco.
- Bom, talvez eu seja mesmo...
- Mas você não acha isso ruim?
- Não, de forma alguma. Só que se eu for realmente louco, então meus amigos também são.
- Como você sabe?
- É óbvio. Se eu fosse louco, mas eles não fossem não seriam meus amigos. Da mesma forma que chamar um amigo meu de louco implica me chamar de louco também. Pois se meu amigo fosse louco, mas eu não fosse, não poderia ser seu amigo.
- Desculpe, mas acho que se você disser isso às pessoas elas não vão te entender...
- Ah, não se preocupe, isso é normal.
- O que é normal?
- Isso que você disse.
- Seus amigos serem loucos?
- Não, ninguém me entender...






Eu, Álison

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Eu não sei o que vai acontecer amanhã


Mas nesse momento eu tenho paz.

Não desistam de nós porque somos diferentes, acreditem em nós porque somos especiais. Tudo vai melhorar quando encontrar alguém como você. Alguém que te entenda.






Eu, Álison