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terça-feira, 1 de julho de 2014

É a última vez

Hoje, assim como ontem, foram dois dias especialmente tristes. Não só para mim, mas acredito que para metade da cidade. Ontem, dia 30 de junho, pela manhã, recebi a notícia de uma tragédia. Não era nenhum membro da família ou colega de escola. Era um professor do colégio em que estudava. A pessoa mais educada, mais inteligente, mais sábia e mais genial que já tinha conhecido havia morrido. Quero esclarecer que quando eu digo, por exemplo, que ele era inteligente, não estou me referindo a completar uma faculdade. Estou dizendo inimaginavelmente inteligente. Isso serve para todas as outras qualidades. Que isso fique bem claro. Uma das duas pessoas que mais me influenciaram com relação à minha busca e em como eu a projetaria durante todo o resto da minha vida. A pessoa que me ensinou a importância de ser gentil, que fez com que eu me apaixonasse loucamente pela Biologia (curso que atualmente frequento na faculdade), que me mostrou a infinidade de coisas que eu poderia descobrir com a minha curiosidade e a infinidade de coisas que uma pessoa poderia aprender através de seu próprio esforço, sendo ele o maior exemplo disso. A pessoa que me convenceu de tudo que eu poderia ganhar com o hábito da leitura, que me mostrou como é ter uma biblioteca na própria casa, que me ensinou a simplicidade. Desde a simplicidade de vestir até a simplicidade de ser.

Hoje, dia 1º de julho, foi seu enterro. Sua despedida desse mundo. Mesmo a pessoa mais nobre e mais humana que eu já conheci, mais cedo ou mais tarde (e nesse caso, foi mais cedo), teria de ir embora. Lembro da última frase que ele me disse na última vez em que nos falamos, há alguns meses atrás: "Foi um prazer conversar contigo". Então eu queria dizer que, e aqui falo na condição de pessoa que teve a sorte de ser iluminada e abençoada pela sua presença que fique certo de que o prazer foi e será sempre todo meu. Minha infinita gratidão por tudo. Fica com Deus.







Eu, Álison

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Observem a diferença

Imagine a situação em que uma pessoa escreve uma carta para outra. No ano de 1595, quem recebeu a carta responderia mais ou menos assim: "Oh! Meu amado Romeu, escrevo para informar-te que recebi sua linda carta e que me deixaste sem palavras". Hoje, na mesma situação, quem recebeu a carta responderia mais ou menos assim: "Ok".







Eu, Álison

sábado, 14 de dezembro de 2013

E eu não posso explicar

Já que sem ti
Sou apenas
Partes de ninguém.



"... Não era como nas outras vezes, em que eu respondia por educação. Eu realmente estava melhor."






Eu, Álison

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

sábado, 9 de novembro de 2013

domingo, 30 de junho de 2013

Por si mesmo

O que está abaixo foi retirado de um livro que li. Espero que todos consigam entender o que há por trás das palavras que seguem.

Leonardo sempre teve uma filosofia de vida aquém das pessoas. Sempre achou que tudo o que fosse fazer deveria ser feito por si mesmo. Não que ele fizesse as coisas em proveito próprio, mas tudo o que fazia partia de uma vontade sua de querer fazê-lo e não porque lhe mandavam ou porque todos estavam fazendo.

Numa noite, Leonardo voltava para casa e no mesmo ônibus em que vinha estava também uma colega sua. Ela iria descer antes de Leonardo. Caía uma leve chuva e ele havia percebido que sua colega não tinha guarda-chuva, diferentemente dele, que levava um em sua mochila. Leonardo perguntou à sua colega se ela se importaria que ele descesse junto dela e que a acompanhasse até sua casa. Ela consentiu. Logo depois que desceu do ônibus, Leonardo abriu seu guarda-chuva e o posicionou acima dela. A casa de sua colega ficava a uma curta distância de onde o ônibus havia parado, por isso logo chegaram. Ele se despediu de sua colega e ela o agradeceu por tê-la acompanhado. Leonardo seguiu e depois de um tempo caminhando chegou a sua casa.

Vocês que estão lendo este livro devem se perguntar "O que Leonardo ganhou acompanhando sua colega até em casa?". Racionalmente falando, Leonardo não ganhou nada, pelo contrário, se tivesse continuado no ônibus teria descido bem mais perto de casa. Ele sabia que não ganharia nada, mas isso não o impediu de fazer o que ele fez.

Pois agora o leitor irá me perguntar "Se a casa da colega de Leonardo era tão perto de onde o ônibus parou, porque Leonardo se deu ao trabalho de acompanhá-la em um trajeto tão curto?" Bom, todos sabem que independente do tempo que se fique na chuva, você vai se molhar, então Leonardo fez questão de acompanhá-la, por mais próximo que fosse sua casa. Por mais simples que pudesse parecer, isso não o impediu de fazer o que ele fez.

Por fim, você deve estar se perguntando "Se o que Leonardo fez foi tão nobre, porque ele não fez isso numa ocasião durante o dia, ao invés de um horário tão tarde em uma noite fria e chuvosa, para que as outras pessoas pudessem ver o que ele fez?" Pois fiquem sabendo que eu, que lhes escrevi este livro, também fiz essa pergunta a Leonardo e tentarei respondê-la da forma que mais se aproxime do que ele me disse. Leonardo fez o que fez, não para que as pessoas vissem o que ele fez e achassem que ele era uma boa pessoa. Ele fez porque queria fazer. Porque era o que ele achava certo. Ele estava seguindo sua filosofia, como descrevi no começo. Tudo o que fazia partia de uma vontade sua de querer fazê-lo. Então, mesmo sendo algo simples, mesmo que ele não ganhasse nada com isso e mesmo que ninguém o tenha visto, isso não o impediu de fazer o que ele fez.
Só ele sabe o motivo que o levou a agir dessa forma. O que fez a sua colega foi o reflexo de sua bondade. E aí está a nobreza e a grandeza de uma pessoa.







Eu, Álison

sábado, 18 de maio de 2013

O brasileiro é muito interessante

Ele consegue ir contra as leis da Natureza. Enquanto a seleção natural tenta selecionar os mais aptos para perpetuar a espécie, fazendo as pessoas evoluírem cada vez mais, o brasileiro consegue resistir a isso, regredir e ficar progressivamente mais imbecil a cada dia. É um espanto o que o brasileiro consegue fazer.
Para se ter uma ideia, no ranking da educação, o Brasil está em penúltimo, na frente somente da Indonésia e está atrás de Cingapura, Eslováquia, Israel, Bulgária, Grécia, Romênia, Chile e Tailândia. É uma porra esse país.







Eu, Álison

domingo, 13 de janeiro de 2013

Tantos e quantos

Se alguém, do alto de uma torre elevada, se divertisse em observar o gênero humano, como os poetas dizem que Júpiter o faz de vez em quando, que quantidade de males ele não veria atacar de todos os lados a vida dos pobres mortais! Um nascimento imundo e sórdido, uma educação penosa e dolorosa, uma infância exposta ao arbítrio de tudo o que a cerca, uma juventude submetida a tantos estudos s trabalhos, uma velhice sujeita a tantos sofrimentos insuportáveis, e enfim a triste e dura necessidade de morrer. Juntai a isso a quantidade inumerável de doenças que nos assediam constantemente no curso dessa vida infeliz, os acidentes que não cessam de nos ameaçar, a invalidez que de repente nos oprime, o fel amargo que envenena sempre nossos instantes mais doces. Sem falar ainda de todos os males que o homem causa a seu semelhante, como a pobreza, a prisão, a infâmia, a vergonha, os tormentos, as emboscadas, as traições, os processos, os ultrajes, as patifarias... Mas como contá-los? São em tão grande número como os grãos de areia à beira do mar.





Eu, Álison

domingo, 18 de novembro de 2012

E todo mundo fica feliz

Nesse monte de mentira. É tudo muito fingido, é tudo muito falso, e de falsidade o mundo já está cheio.

Você pai, você mãe, você tem esse filho idiota e imbecil por sua causa. A culpa é sua, que cria seus filhos para ter sucesso financeiro, sucesso social e esquecem que seu filho tem que ser feliz de verdade. Muito provavelmente vocês pais já foram vítimas desse mesmo problema com seus próprios pais, porque agora a gente vive em uma sociedade de filhos superprotegidos que vão virar adultos totalmente incapazes de viver no mundo porque tiveram pais que só se importam com a porra do status, com o sucesso social e financeiro dos seus filhos.
Ninguém quer falar que tem um filho que não é diretor de alguma coisa ou formado em alguma coisa. Ninguém quer que sua filha tenha um namorado tatuado. As pessoas preferem empurrar seus filhos para um abismo, para um monte de gente idiota, a troco de status. E você quer que seus amigos tenham orgulho do que seus filhos têm passado. E daí você tem que dar Prosac para o seu filho, você tem que levar sua filha no psicólogo porque ela está ficando com fobia social, tudo por culpa sua. Você tem uma filha anoréxica, você tem um filho louco, psicótico, porque você simplesmente não deixa as coisas acontecerem e não deixa as pessoas serem felizes.
Eduque-os, mas eduque-os de uma forma interessante. Não crie seu filho para ser um soldadinho da classe média e ser mais um idiota que não vai fazer a menor diferença na vida de ninguém e nem da sua própria. Contribuam para um mundo melhor e não deixe seus filhos serem iguais a vocês, não levem eles para o mesmo buraco que vocês estão e que nós todos estamos.





Eu, Álison

sábado, 15 de setembro de 2012

A pobreza estava diante de mim

Me mostrando como sou rico. 

Já faz algum tempo que consegui tirar a carteira de motorista e consequentemente já saí várias vezes de carro. Em duas vezes, quando saí com meu amigo e quando fui ao aniversário de uma colega, aconteceu uma coisa muito desagradável. Uma criancinha parou na janela do carro e me ofereceu umas coisas que ela estava vendendo. Estava na cara que ela vivia em condições lamentáveis, se é que se pode dizer que ela vivia. Ela tentava ser tão educada comigo para que eu comprasse alguma das coisas que ela estava oferecendo, e talvez isso que eu comprasse fosse pagar o próximo almoço dela.
Quando você está na frente de uma mesa cheia de comida você não pensa nisso, mas se fosse seu filho que estivesse no lugar daquela criança, ou você mesmo, iria dar muito mais valor ao que você tem diante de si. A vida quis me mostrar como prezar pela pelo que tenho e espero não ter que passar por isso de novo.




Eu, Álison

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Pedir desculpas

Nem sempre significa que você está errado e que a outra pessoa está certa. Às vezes, significa apenas que tu valoriza a tua relação mais que o teu Ego.





Eu, Álison

sábado, 11 de agosto de 2012

Pois sabe de uma coisa?

As pessoas diziam que ele era um gênio, que ele sabia muitas coisas, que era uma boa pessoa, mas que ninguém o compreendia. Diziam que ele era sozinho, mas que sempre encontrava um jeito de ajudar os outros. Diziam que ele era gentil e paciente. Sensível e inteligente. Diziam que ele sofria, mas que tinha muita sorte. Diziam que ele observava tudo, mas que era indecifrável. Diziam que ele era educado e cortês, mas que não falava muito. Alguns diziam até que ele era um anjo e que pessoas especiais podiam ver suas asas.
Pois sabe de uma coisa?


Talvez seja mesmo...




Eu, Álison

domingo, 1 de julho de 2012

Comentário em "Meio esquizofrênico, meio inspirador"

Fizeram um comentário no post "Meio esquizofrênico, meio inspirador", dizendo que o meu blog estava ruim.
Olha, exatamente pelo blog ser MEU, eu poderia dar uma resposta muito mal educada ou simplesmente excluir o comentário, mas vou tentar ser educado e vou somente perguntar: "Por que ele está ruim? O que posso fazer para ele melhorar?"

Quem comentou faça-me o favor de ser educado como eu fui e responda. Muito obrigado.





Eu, Álison

domingo, 24 de junho de 2012

Estou sempre bem

Tenho uma boa saúde, minha vida social é ótima, me relaciono facilmente com estranhos, durmo bem todas as noites, gosto de começar novas amizades com pessoas desconhecidas, saio todos os dias, gosto de ir a festas, tenho dúzias de amigos, estudo diariamente, sou educado e simpático, me alimento bem, pratico exercícios toda semana, não tenho problemas pessoais, nunca fui um mau aluno, sou mentalmente estável, não tenho nenhuma doença crônica ou genética, sou um exemplo de pessoa, me esforço para preservar o meio ambiente, amo o próximo como se fosse eu mesmo, sigo piamente a ética e a moral, sou racional, não tenho problemas de nenhum tipo.


Esqueci de dizer: estou morto.
 




Eu, Álison

sábado, 7 de abril de 2012

Estou cansado

Estou cansado. Exausto.
Estou cansado das pessoas serem más, estou cansado das mulheres serem vulgares e dos homens serem machistas. Estou cansado da amizade ser desvalorizada e dos colegas serem infiéis. Cansado dos artistas que só querem fama e dos políticos que só querem dinheiro.
Eu estou cansado do mundo não cultivar o amor, das pessoas não terem fé, educação, cultura, sonhos, nada disso. Eu estou cansado de ver mortos que vivem vidas vazias. Estou cansado dos adolescentes não terem mais um amor platônico. Cansado dos que vivem em função do tédio.
Estou cansado de ver amigos que não se abraçam, crianças que não brincam, jovens que não pensam, adultos que não agem. Cansado de menininhos que preferem vídeo game ao invés de jogar bola, cansado de menininhas que preferem pintar as unhas ao invés de brincar de boneca. Cansado dos que preferem a internet a ler um livro.
Estou cansado dos desenhos serem a desculpa para mau comportamento, cansado de filhos que não respeitam os pais, cansado de pais que batem nos filhos. Estou cansado do fanatismo religioso, cansado de humanos com a mente fechada, cansado do preconceito, da alienação mental, cansado da mídia, cansado da televisão que impõe tendências e cansado da ignorância.

Sinceramente, estou muito cansado. A cada dia vejo menos motivos pelo que lutar, menos motivos pelo que acreditar e menos motivos pelo que viver.




Eu, Álison

sábado, 10 de março de 2012

Pergunta

- Se você é tão triste, por que você não se mata?

- Porque eu quero ficar vivo para ver pessoas que nem você morrerem antes.





Eu, Álison

Filhos perdidos

Eduque-os, mas eduque-os de uma forma interessante. Não crie seu filho para ser um soldadinho da classe média e ser mais um idiota que não vai fazer a menor diferença na vida de ninguém nem na sua própria.





Eu, Álison

quinta-feira, 8 de março de 2012

Gratidão ainda existe

Sinta-se agradecido se conhece alguém que ainda diga "obrigado pela companhia" quando se despede de você.






Eu, Álison