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domingo, 14 de julho de 2013

A busca é individual

A busca não é coletiva.


Eu não digo para você o que você tem que fazer. Eu digo para mim aonde eu tenho que chegar.







Eu, Álison

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Leonardo e Freud III

De um homem que consegue chegar até o conhecimento não se poderá dizer que ama ou odeia; situa-se além do amor e do ódio. Terá pesquisado em vez de amar. As tormentosas paixões de uma natureza, que inspiram e que esgotam, paixões que foram, para outros, fonte de experiências mais plenas, parecem não o haver atingido.
Um homem que começou a vislumbrar a grandeza do universo com todas as suas complexidades e suas leis, esquece facilmente sua própria insignificância. Perdido de admiração e cheio de verdadeira humildade, facilmente esquece ser, ele próprio, uma parte dessas forças ativas e que, de acordo com a medida de sua própria força, terá um caminho aberto diante de si para tentar alterar uma pequena parcela do curso preestabelecido para o mundo – um mundo em que as menores coisas são tão importantes e extraordinárias quanto o são as coisas grandiosas.
Suas investigações estenderam-se praticamente a quase todos os ramos da ciência natural e em cada um deles foi um descobridor ou, pelo menos, um profeta pioneiro. No entanto, sua ânsia de conhecimento foi sempre dirigida ao mundo exterior; qualquer coisa o afastava da investigação da alma humana. Na “Academia Vinciana”, para a qual desenhou alguns emblemas habilmente entrelaçados, pouco lugar havia para a Psicologia.
Depois da pesquisa, quando tentou voltar ao seu ponto de partida, o exercício da sua arte, sentiu-se perturbado pelo novo rumo de seus interesses e pela mudança na natureza de sua atividade mental.
Depois de esforços exaustivos para exprimir numa obra de arte tudo o que tinha em seu pensamento com relação a ela, era forçado a desistir, deixando-a inacabada ou declarando-a incompleta. O artista usara o pesquisador para servir à sua arte; agora o servo tornou-se mais forte que o seu senhor e o dominou.
Ele lia muito e o seu interesse estendia-se a todos os ramos da literatura e do saber.






Eu, Álison

sábado, 1 de setembro de 2012

Os loucos em meio à noite



Os únicos que me interessam são os loucos, os que são loucos para viver, loucos por falar, que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam e não falam obviedades, mas queimam como fogos de artifício em meio à noite.





Eu, Álison

domingo, 24 de junho de 2012

A Máscara que cobre a verdade

Eu escondo muita coisa por trás da máscara que eu ponho no rosto todo dia assim que acordo.
Baseado no que vejo nas pessoas e meu julgamento em relação a elas, decido se elas vão conhecer o que está escondido ou se eu devo continuar agindo como normalmente ajo, e deixar as pessoas me verem como vêem o personagem V, ou seja, com um rosto comum a todas as situações.
Poucas pessoas já viram meu rosto, apesar de, uma vez que outra, eu remover minha máscara volitivamente por alguns instantes e mostrar meu verdadeiro Eu a todos. Como de costume, as pessoas não prestam atenção, com exceção das que sabem quem eu sou e às que são diferentes a ponto de verem além das coisas simples.
Interessante é ver como as pessoas acham que me conhecem baseando-se somente no que vêem aparentemente. Esse é um dos motivos pelo qual raramente tiro minha máscara. Para que as pessoas continuem enganando a si mesmas sem querer, acreditando que sabem tudo sobre mim.
Interessante é ver como algumas pessoas, tal como faço, também colocam suas máscaras. Muitas delas são parecidas com a minha. Algumas são muito melhores. Três delas me fascinam dia após dia, mas como bem sei, ver além do óbvio é uma capacidade dada a poucos, mas acredito poder estar entre esses.
Interessante é saber que, mesmo com uma máscara impedindo as pessoas normais de verem a verdade por trás de cada indivíduo e do que cada um esconde, consigo enxergar quem está olhando pelos olhos de um disfarce engenhoso, mas não infalível, assim como o meu.
Mas interessante mesmo é saber que, às vezes, o que eu vejo... Quase ninguém vê.




Agradecimentos especiais à Mayara Duarte por ter emprestado a foto de uma dessas joias que ela costuma chamar de olhos.
- Pergunta: Quantas cores você vê na íris desse olho? O ente sobrenatural que souber me responda, porque eu não sei.




Eu, Álison

terça-feira, 12 de junho de 2012

Autonomia, psicologicamente falando

"Em uma troca espontânea de valores, o indivíduo age (presta um serviço ou faz um favor para o outro) tendo por fim o seu sucesso (ser reconhecido, ser valorizado). Nesse caso, a satisfação do outro é apenas um meio para atingir esse fim. Pelo contrário, a ação moral caracteriza-se pela satisfação indefinida de outrem. Indefinida, porque o esforço do indivíduo para satisfazer o outro não é determinado pelo próprio interesse (sucesso, reconhecimento etc.), mas sim pelas possibilidades de satisfazer o outro, isto é, a satisfação do outro deixa de ser um meio e torna-se um fim. Por outro lado, o indivíduo-alvo dessa ação, aquele que recebe o serviço, o favor etc., não a julga em função de sua satisfação pessoal: o resultado obtido não é valorizado segundo a sua escala de valores, mas segundo a intenção do sujeito que age."


 É o que eu penso, só que escrito da forma correta.




Eu, Álison

Seu próprio caminho

Interessante como as pessoas querem as coisas, elas buscam, elas tentam, elas tem em mente o que desejam ser no futuro, e por mais difícil que isso pareça na situação em que estão, elas não desistem. Elas querem trilhar um caminho. Elas querem trilhar seu próprio caminho.


É nesse raro tipo de pessoa que eu ainda acredito e deposito toda a minha fé.






Eu, Álison

sábado, 10 de março de 2012

Filhos perdidos

Eduque-os, mas eduque-os de uma forma interessante. Não crie seu filho para ser um soldadinho da classe média e ser mais um idiota que não vai fazer a menor diferença na vida de ninguém nem na sua própria.





Eu, Álison

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Arte nunca vem da felicidade

Você sempre tem que estar meio triste, meio fechado. Você tem que estar meio sozinho para que alguma inspiração venha a sua cabeça. Quando você está com saudade ou meio confuso, é mais fácil. É como se sua mente funcionasse melhor quando está triste. É muito interessante, mas não muito agradável.







Eu, Álison

sábado, 28 de janeiro de 2012

Sensação estranha

A pouco tempo fui à praia, e como eu tenho sempre que fazer alguma coisa diferente (como se juntar pedras não fosse o bastante), eu resolvi ir ver o mar de noite (sozinho, porque assim é melhor), coisa que eu nunca tinha feito. Era tudo mais tranquilo, longe do movimento e da confusão que é durante o dia. Havia pessoas caminhando, calmas, sossegadas.
Logo antes de começar a areia tinhas uns bancos e eu resolvi sentar em um deles. Eu fiquei olhando o mar, as ondas. Havia poucas pessoas à beira mar. Nesse momento tive uma sensação que eu nunca tinha tido. Não me pergunte qual é que nem mesmo eu sei, mas foi bem interessante.
De dia, você olha a praia como um todo, mas como à noite não há movimento, você pode ver melhor os detalhes. Eu estava olhando as ondas e senti como se a intenção delas fosse atrair a atenção das pessoas. Durante o dia funciona, mas de noite as pessoas vão embora e abandonam as ondas. Não que eu esteja dando vida às ondas, mas é que parecia desnecessário que houvesse ondas à noite, se não tem ninguém para ver, mas elas continuavam lá, umas após a outra, indo sempre em direção à praia e depois voltando ao seu lugar de origem.
Se esse realmente fosse o motivo da existência das ondas, atrair as pessoas, acho que aliviei um pouco da solidão delas indo lá à noite. Para quem entrou na água para se despedir do mar antes de ir embora, até que essa ideia não é tão maluca.





Eu, Álison

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

* No rosto

Quando você estiver falando com alguém, preste atenção se a pessoa está olhando para seu rosto. O contato visual indica que a pessoa tem interesse no que você está falando. Alguém que fica olhando em volta e não diretamente para você demonstra que está procurando algo que lhe chame mais a atenção do que o que você está falando. Se você notar isso, pare de falar. Não vale a pena você ficar falando com alguém que não está dando a mínima pra você.




Eu, Álison