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domingo, 21 de setembro de 2014

Você já escutou o silêncio? - XI

Não é bom caminhar chorando


Não é bom caminhar chorando
Creio que seja deselegante
Podem achar que estás sofrendo
E tua dor é tamanha
Que já perdeste o controle

Creio que não seja recomendável
Nem socialmente correto
Pode causar espanto ou compaixão
Às vezes, repulsa
Melhor te comportares

Creio que é melhor nem saíres
Se for para ser assim
Fica em casa e espera
Até o choro cicatrizar
Até a dor acalmar
Até te conformares
Que não tens mesmo aonde ir
Que não tens para onde caminhar
Pois sempre estarás sozinho
Só com ela ao teu lado
Sempre junto, dentro de ti
Sempre companhia silenciosa
Sempre que caminhares
Então, para não entristecer tua saudade,
Creio que não seja bom caminhar chorando





Eu, Álison

domingo, 23 de junho de 2013

Se espantam

As crianças se espantam por as coisas serem como são. Nós, adultos, nos espantamos se elas não fossem desse jeito.








Eu, Álison

Que reação mostramos

Diante dum pensador? A mesma que experimentamos diante da beleza. Começamos pela surpresa, mas a admiração logo chega.







Eu, Álison

domingo, 4 de novembro de 2012

Roger Bacon

"Que ninguém se vanglorie do seu saber, nem despreze os humildes, pois estes sabem muitos segredos que Deus não revelou aos que têm fama de sábios."
"Observai as coisas, experimentai-as, averiguai de que maneira atuam em vós, e como podereis atuar sobre elas".
Quanto às riquezas, o verdadeiro homem de ciência não as recebem nem as procura... Se frequentasse a sociedade de reis e príncipes, ser-lhe-ia fácil encontrar quem lhe dispensasse honrarias e riquezas. Mas isso lhe estorvaria a realização dos grandes experimentos que são seu prazer...
Não é de admirar que Bacon manifestasse o máximo desprezo pela opinião dos seus semelhantes!
"Ampliou de tal modo o campo de seus conhecimentos, que espantava a todos os amigos".
"Um breve tatear em busca da luz - e depois, a noite."





Eu, Álison

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Constantemente

Vejo-me constantemente sem saber o que dizer, espantado. Constantemente ofegante e com o queixo caído. Com as sobrancelhas levantadas. Constantemente surpreendido, com borboletas no estômago e com o pulso rápido. Constantemente nervoso e confuso.


Vejo-me constantemente sem palavras. Vejo-me constantemente sendo Eu mesmo.




Eu, Álison

domingo, 24 de junho de 2012

Antes eu tentava entender algumas coisas



Agora desisti. Me contento em somente me surpreender.





Eu, Álison

A Máscara que cobre a verdade

Eu escondo muita coisa por trás da máscara que eu ponho no rosto todo dia assim que acordo.
Baseado no que vejo nas pessoas e meu julgamento em relação a elas, decido se elas vão conhecer o que está escondido ou se eu devo continuar agindo como normalmente ajo, e deixar as pessoas me verem como vêem o personagem V, ou seja, com um rosto comum a todas as situações.
Poucas pessoas já viram meu rosto, apesar de, uma vez que outra, eu remover minha máscara volitivamente por alguns instantes e mostrar meu verdadeiro Eu a todos. Como de costume, as pessoas não prestam atenção, com exceção das que sabem quem eu sou e às que são diferentes a ponto de verem além das coisas simples.
Interessante é ver como as pessoas acham que me conhecem baseando-se somente no que vêem aparentemente. Esse é um dos motivos pelo qual raramente tiro minha máscara. Para que as pessoas continuem enganando a si mesmas sem querer, acreditando que sabem tudo sobre mim.
Interessante é ver como algumas pessoas, tal como faço, também colocam suas máscaras. Muitas delas são parecidas com a minha. Algumas são muito melhores. Três delas me fascinam dia após dia, mas como bem sei, ver além do óbvio é uma capacidade dada a poucos, mas acredito poder estar entre esses.
Interessante é saber que, mesmo com uma máscara impedindo as pessoas normais de verem a verdade por trás de cada indivíduo e do que cada um esconde, consigo enxergar quem está olhando pelos olhos de um disfarce engenhoso, mas não infalível, assim como o meu.
Mas interessante mesmo é saber que, às vezes, o que eu vejo... Quase ninguém vê.




Agradecimentos especiais à Mayara Duarte por ter emprestado a foto de uma dessas joias que ela costuma chamar de olhos.
- Pergunta: Quantas cores você vê na íris desse olho? O ente sobrenatural que souber me responda, porque eu não sei.




Eu, Álison

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A última maravilha

É sempre a mais espantosa e, se esta progressão continuar, não sei como isto irá acabar. Sou da opinião que nunca mais teremos ocasião semelhante.
- É evidente que não.




Eu, Álison