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sábado, 19 de julho de 2014

But there's one big lie

Colocou uma mão de cada lado da cabeça e balançou-se de lado a lado, choramingando como criança cuja tristeza não tinha limites.






Eu, Álison

domingo, 20 de abril de 2014

Uma grande paz

Ficamos, pois, de mãos dadas, como duas crianças, e apesar de todas as coisas tenebrosas que nos cercavam, sentíamos uma grande paz no coração.







 Eu, Álison

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Ou uma luz



 Mas eu acho que nossa infância é mais decisiva do que geralmente as pessoas estão dispostas a admitir. E o que acontece conosco depois pode lançar uma sombra ou uma luz sobre o que foi criado (ou arruinado) em nós.





Eu, Álison

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Aquilo sim

Se lembra daquele amor de infância que você tinha? Daquela última folha no caderno que servia somente para escrever seu nome junto ao dela dentro de um coração. De sentar atrás dela, e ficar mexendo no cabelo até ela reclamar. De quando chegava e a primeira coisa a fazer era procurá-la em meio aquele monte de crianças. Aquilo sim era amor.







Eu, Álison

domingo, 29 de dezembro de 2013

Tão jovem

"Já vi crianças que mataram inúmeras vezes, à sangue frio, membros da família, vizinhos... Crianças as mataram, e podem fazê-lo de novo. Faz meu sangue gelar só de pensar. Nove anos de idade! Ninguém pensa que alguém é capaz de matar à sangue frio com nove anos, mas é sim".







Eu, Álison

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

sábado, 28 de setembro de 2013

segunda-feira, 29 de julho de 2013

As duas Alices

As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho - e o que ela encontrou lá são os títulos exatos dessas duas obras fundamentais escritas pelo matemático e religioso inglês Charles Lutwidge Dodgson (1832-1898), mais conhecido sob o pseudônimo de Lewis Carroll. Os dois volumes, informalmente chamados de "as duas Alices", foram publicados respectivamente em 1865 e 1871, e, desde então, vêm encantando leitores de todo o mundo.
Em nosso país, infelizmente, a divulgação dessas obras se deram mais por intermédio de adaptações ligeiras - que adocicam as aventuras para enquadrá-las no gênero conto de fadas - de que por suas versões originais, coisa que só aconteceu bem recentemente. Acreditamos, por isso, que o conteúdo das Alices ainda permanece desconhecido de boa parte do público brasileiro.
É fato que, com o passar do tempo, as Alices foram ganhando mais a atenção do publico adulto do que propriamente a do infantil, e personagens insólitos como o Chapeleiro Maluco, a Lagarta, Gato que ri, a Rainha de Copas começaram a exercer fascínio sobre a mente de filósofos, psicólogos e educadores. Isso porque muito dos temas das histórias de Alice se prestam a uma decifração lógico matemática, e exibem uma intrincada rede de significações fincadas no pensamento dos filósofos estoicos gregos. Pelas Alices proliferam séries de paradoxos, alogismos, enigmas e jogos semânticos, além de um elenco extenso de imagens do inconsciente, algo que, convenhamos, não estaria necessariamente no lista de interesses imediatos das crianças.
Se é assim, por que Lewis Carroll teria escrito algo tão "complicado"? É preciso lembrar que o autor era dono de uma personalidade excêntrica e que escreveu seus dois livros para Alice Liddell, uma menina bastante inteligente e fascinada pelas traquinagens mentais de seu mentor. Ademais, na segunda metade do século XIX, estamos na recatada Inglaterra vitoriana, época em que algumas das saudáveis diversões infantis eram recitar poemas trocadilhescos, entoar paródias de canções e decorar histórias edificantes. Época do nascimento da puericultura, pela qual se visava educar crianças administrando seus desejos.
Tanto em As Aventuras de Alice no País das Maravilhas como em Através do Espelho - e o que encontrou por lá, Lewis Carroll explora o elemento arquetípico do trajeto, da viagem de um herói a um país distante. Um enredo que confere interesse e excitação imediatas aos leitores, pois como lembra o filósofo francês Gilles Deleuze (1925 - 1995): "A criança não para de dizer o que faz ou tenta fazer: explorar os meios, por trajetos dinâmicos. e traçar o mapa correspondente. Os mapas dos trajetos são essenciais à atividade psíquica." Nos dois volumes de Carroll, é evidente o desenho de um percurso exploratório. Mas trata-se de uma viagem singular a "países" paradoxalmente reconhecíveis e desconhecidos, regidos por absurdas leis do mundo dos sonhos. E aí encontramos a chave do universo carrolliano: o onirismo, a superposição de trajeto da realidade e do sonho, o sonho dentro do sonho, com toda a gama de oposições e inversões, cuja metáfora seria o próprio espelho ou o jogo de xadrez com o tabuleiro e peças perfiladas frente a frente (outro espelho!), um pouco à maneira das gravuras de M. C. Escher.
As viagens das Alices parecem uma espécie de rito de passagem moderno. Elas colocam a menina Alice em situações em que se discutem problemas de identidade, tão importantes a uma menina que está passando da infância para a adolescência. Após crescer e encolher seguidas vezes, a questão socrática do "conhece-te a ti mesmo", é colocada para Alice numa fábula encenada no capítulo 'Conselhos de uma Lagarta' de As Aventuras de Alice no País das Maravilhas.
A Lagarta, sentada sobre um cogumelo e fumando seu narguilé, pergunta à Alice: "Quem é você?". E a menina responde: "Sei quem eu era quando me levantei hoje de manhã, mas acho que me transformei várias vezes desde então". A Lagarta rispidamente pede que a menina se explique. Alice diz que não pode se explicar porque ela não é ela. A questão do conhecimento de si se projeta para a questão do conhecimento dos outros e Alice diz à Lagarta: "Bom, quem sabe a sua maneira de sentir seja diferente, mas o que sei é que tudo isso pareceria muito esquisito para mim." Como Alice pode saber se a Lagarta tem sentimentos ou pode pensar? O problema assume uma dimensão mais ampla, pois Alice, não sabendo quem é, não pode ter certeza a respeito do mim a que seus sentimentos pertencem. Alice ainda pergunta à Lagarta quem ela (lagarta) é. A Lagarta reponde com uma pergunta: "Por quê?". Então Alice se dá conta de que não há razão por quê, pois se a Lagarta tivesse respondido "Sou uma lagarta", isso de nada adiantaria, pois é filosoficamente impróprio. Afinal, um nome ou uma condição social não diz absolutamente nada a respeito de nossa essência última.
Noutro ponto da cena, Alice considera a altura de oito centímetros lamentável, ao passo que a Lagarta julga um tamanho muito bom. O que para Alice é óbvio merece uma outra visão do bichinho que enxerga o mundo por sua própria ótica. Por fim, para que Alice prossiga sua viagem controlando seus tamanhos, a Lagarta lhe oferece um cogumelo. Mordendo de um lado, ele o fará crescer; mordendo de outro, ele o fará diminuir. Porém, como é possível falar dos lados direito e esquerdo de um cogumelo perfeitamente redondo? Mais uma vez tudo se passa do ponto de vista do animal, para quem um círculo pode ter lado.
O problema tocado pela fábula é como "pensam" as Lagartas, ou melhor, como pensam as outras pessoas. O que eu chamo de liberdade é a mesma coisa que você chama de liberdade? O azul que eu enxergo é o mesmo que todas as pessoas enxergam? Por trás dessa história absurda (nonsense) encerra-se uma discussão profunda sobre o respeito à diferença de pensamento. Talvez seja esse um dos belos achados que Alice traga a quem se aventure a segui-la em suas maravilhosas viagens. Um trajeto pelo mundo dos sonhos que nos resgata a realidade.







Eu, Álison

sábado, 27 de julho de 2013

Sem luz nem tenda



E minha alma, sem luz nem tenda,
passa errante, na noite má,
à procura de quem me entenda
e de quem me consolará…

Cecília Meireles





Eu, Álison

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Pais e filhos

Os pais são os exemplos dos filhos e suas atitudes podem ter um impacto positivo ou negativo na formação da personalidade e identidade social da criança. Por isso, de acordo com o pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, existem algumas coisas que jamais devem ser ditas às crianças ou faladas na frente delas. Veja quais são:

1 – Não rotule seu filho de pestinha, chato, lerdo ou outro adjetivo agressivo, mesmo que de brincadeira. Isso fará com que ele se torne realmente isso.
2 – Não diga apenas sim. Os 'nãos' e 'porquês' fazem parte da relação de amizade que os pais querem construir com os filhos.
3 – Não pergunte à criança se ela quer fazer uma atividade obrigatória ou ir a um evento indispensável. Diga apenas que agora é a hora de fazer.
4 – Não mande a criança parar de chorar. Se for o caso, pergunte o motivo do choro ou apenas peça que mantenha a calma, ensinando assim a lidar com suas emoções.
5 – Não diga que a injeção não vai doer, porque você sabe que vai doer. A menos que seja gotinha, diga que será rápido ou apenas uma picadinha, mas não engane.
6 – Não diga palavrões. Seu filho vai repetir as palavras de baixo calão que ouvir.
7 – Não ria do erro da criança. Fazer piada com mau comportamento ou erros na troca de letras pode inibir o desenvolvimento saudável.
8 – Não diga mentiras. Todos os comportamentos dos pais são aprendidos pelos filhos e servem de espelho.
9 – Não diga que foi apenas um pesadelo e mande voltar para a cama. As crianças têm dificuldade de separar o mundo real do imaginário. Quando acontecer um sonho ruim, acalme seu filho e leve-o para a cama, fazendo companhia até dormir.
10 – Nunca diga que vai embora se não for obedecido. Ameaças e chantagens nunca são saudáveis.








Eu, Álison

domingo, 7 de julho de 2013

Dez sinais de que você pode ser um fundamentalista

10 - Nega vivamente a existência de milhares de deuses adorados por outras religiões, mas fica irado quando alguém nega a existência do seu.
9 - Sente-se insultado e menos humano quando os cientistas dizem que nós evoluímos a partir de outras formas de vida, mas não tem nenhum problema com a afirmação de que fomos criados com barro.
8 - Zomba dos politeístas, mas não vê nenhum problema em crer que três pessoas são um só deus e não três deuses.
7 - Chega a ficar corado de raiva quando ouve as "atrocidades" atribuídas a Alá, mas não vacila quando ouve como Deus massacrou os bebês egípcios no "Êxodo" e como ordenou a eliminação de grupos étnicos inteiros em "Josué", incluindo mulheres e crianças.
6 - Debocha das crenças indianas que deificam os humanos e de que os deuses gregos se deitassem com mulheres, mas não duvida em crer que o Espírito Santo engravidou Maria, a qual gerou um homem-deus que foi assassinado, ressuscitou e ascendeu aos céus.
5 - Está disposto a passar a vida buscando falhas na idade da Terra estimada pela ciência (uns milhares de milhões de anos), mas não vê nada de incoerente em crer em datas registradas por tribos da Idade do Bronze que sentavam em suas tendas e especulavam com uma Terra de umas poucas gerações de idade.
4 - Acha que toda a população do planeta, exceto aqueles com crenças compartilhadas, sem contar aos das seitas rivais, passarão a eternidade num inferno de sofrimento infinito. E ainda assim considera a sua religião a mais "tolerante" e "amável".
3 - A ciência moderna, a História, a Geologia, a Biologia e a Física não conseguem convencê-lo, porém ver uma pessoa se debatendo no chão e falando aramaico ou outra língua antiga é toda a evidência que precisa para provar a cristandade.
2 - Define 0,01% como uma elevada taxa de sucesso quando se trata de prece ouvida ou milagre alcançado. Considera que é uma prova de que a oração funciona. E acha que os 99,99% restante de falhas devem-se simplesmente à vontade divina.
1 - Em muitos casos desconhece a solidariedade e normalmente sabe muito menos que muitos ateus e agnósticos sobre a Bíblia, a cristandade e a história da Igreja, e ainda assim quer ser chamado de cristão.








Eu, Álison

domingo, 30 de junho de 2013

Cruzem os braços

Fechem os olhos e baixem a cabeça.

Houve um tempo em que eu não precisava me preocupar se os políticos estavam roubando. Não precisava me preocupar em estudar freneticamente para passar em uma prova. Não precisava me preocupar se os outros estavam cuidando da minha aparência. Não precisava me preocupar se tinha dinheiro. Não precisava me preocupar se estava apto para o mercado de trabalho. Não tinha compromissos, não tinha dívidas, não tinha dúvidas, não tinha horários a cumprir, regrar a obedecer. Vivia minha vida plenamente sendo quem eu era e sem precisar ficar provando a cada minuto se eu era capaz, se eu era honesto, se eu era educado. Era tudo tão fácil. Tão simples. Sabe por quê? Porque eu era criança.


Quinta-feira passada, depois de passados 14 anos, eu entrei de novo na sala em que estudei no tempo da pré escola. As coisas pareciam tão diferentes daquela época, mas ao mesmo tempo parecia que eu tinha saído de lá ontem e que estava tudo como eu deixei. Não há como explicar.
Acho que não vou recuperar a tranquilidade daquela época. Claro, as pessoas precisam crescer e se tornarem indivíduos completos, mas tenho que admitir... Nada se iguala a paz em que eu vivia naquele tempo. Não uma simples paz. Era uma paz existencial. Inigualável. Inefável. Uma santa paz, algo que não vou experimentar de novo, mas que fico feliz por um dia ter sentido.






Eu, Álison

domingo, 23 de junho de 2013

Se espantam

As crianças se espantam por as coisas serem como são. Nós, adultos, nos espantamos se elas não fossem desse jeito.








Eu, Álison

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Pelo menos não defender pedófilos

Eu não concordo com tudo que o PC Siqueira disse, mas acho que ele fala muito do que as pessoas têm medo de dizer. E espero que você perceba a ironia enquanto ele fala e não leve tudo a sério.

Acho melhor você roubar dinheiro dos pais do que a inocência das crianças.


E todo mundo leva aquelas lições lá como se elas fossem reais e levando ao pé da letra... Até hoje. Daí você diz assim: "Não, porque e bíblia é um livro metafórico". É metafórico só quando é conveniente. Quando ele não é conveniente, quando é para justificar os seus preconceitos, justificar o quanto filho da puta você é, é porque está escrito lá e é a palavra de Deus.





Eu, Álison

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sempre a perguntar

Todas as pessoas comentam que crianças pequenas estão sempre perguntando sobre as coisas. Se prosseguissem dessa forma por toda a vida dariam ótimos filósofos. Mas essa característica de perguntar é totalmente tolhida quando ela entra na escola e é obrigada a somente responder. Não há espaço para que ela encontre respostas para seus próprios questionamentos. Ela é obrigada a deixar a condição de curiosa e torna-se um robô mecanicamente treinado para responder perguntas que ela nem queria saber.







Eu, Álison

sábado, 8 de dezembro de 2012

E eu corro e me escondo no escuro

E eu corro e me escondo no escuro
Ameaçado por cada latido distante
Durma meu amor, pelo amor de Deus
Não é sua culpa, é seu destino cruel e implacável
Não é sua culpa, é seu destino cruel e implacável

Profecia de eras passadas
Ainda a sondar a queda do meu filho
Ele é o único capaz de nos libertar da tirania
Então eu fugi dos cães ansiosos para me matar

E eu canto, durma bem doce criança
Eu estou aqui para velar seus sonhos
Não tenha medo,
A lua brilha no alto apenas para você
Não se preocupe com o lobo, ele não está perto
Ele é amigo da noite, meu querido
Calma, não chore, ele não está perto
Somos amigos da noite, meu querido

Eles não vão levar meu filho amado
Enquanto eu estiver ao seu lado
Eu sou a sombra no corredor do tempo
Aqui e ali, nunca o encontrarão
Aqui e ali, nunca o encontrarão

E eu corro e me escondo no escuro
Ameaçado por cada latido distante
Durma meu amor, pelo amor de Deus
Durma, pois estou aqui para cumprir o seu destino
Durma, pois estou aqui para cumprir o seu destino





Eu, Álison

sábado, 3 de novembro de 2012

She's taking her own life

I can see young ones in the park with smiles, they're playing
A lonely face in the window seeks to cloud their dreams
She envies the light of his ways

How can I stand in peace and watch as the will of smile has gone
The human nature fails to keep up high
And let the shadow break the unbreakable

Everyone tells you about this place where sun shines
Where all the children play
How it pleases my heart

Watching every single daybreak without hope
Looking back in time to find something real to hold close to her heart
There're places in her memory she just cannot reach
Tears from a lady

She's taking her own life
Breath by breath prepares for death
All alone in the world she's trapped without her dreams
Imagine the pain she must feel





Eu, Álison

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Misterioso e incompreensível

"Na verdade, o grande Leonardo continuou a ser como que uma criança durante toda a sua vida, e em mais de um sentido; diz-se que todos os grandes homens devem conservar alguma parte infantil. Mesmo adulto continuou a brincar, e foi essa a razão por que se mostrou frequentemente misterioso e incompreensível aos olhos dos seus contemporâneos."

- Sigmund Freud


"Em conjunto, o seu gênio era tão prodigiosamente inspirado pela graça de Deus, os seus poderes de expressão eram tão fortemente alimentados por uma memória e por uma inteligência sempre prontas, e os seus escritos transmitiam as suas ideias com tanta precisão, que os seus argumentos e os seus raciocínios confundiam os críticos mais formidáveis."

- Giorgio Vasari




Eu, Álison