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domingo, 17 de agosto de 2014

sábado, 22 de junho de 2013

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Mútuo

O reconhecimento das virtudes de alguém independe da opinião. A pessoa pode pensar exatamente o oposto do que outra pensa, mas mesmo assim existe respeito entre ambas. Para pessoas especiais, o que mais importa não é o que se pensa, mas o fato de se conseguir pensar sobre as coisas do mundo. Se há concordância entre elas ou não, isso é um detalhe. Duas pessoas diferentes se reconhecem como tal e reconhecem também as qualidades que cada uma tem. O importante é ter autonomia mental para raciocinar. O resultado do raciocínio poderá levar a uma conclusão tida como consenso ou a uma conclusão a parte, mas o que vale é que ela chegou a algum lugar. Ela tornou-se uma pessoa diferente da qual era antes de começar a pensar.
Esse reconhecimento existe entre pessoas que pensam por si próprias. Uma admira a outra, pois sabe o quão importante é a capacidade de ver e entender o mundo. Elas podem discordar totalmente, mas isso não impede que uma se identifique com a outra, que uma veja a outra como um semelhante. Não impede que uma se espelhe na outra. Duas grandes pessoas que discordam não deixam de ser grandes pessoas por causa disso e podem admirar-se reciprocamente sem problema nenhum. Pelo contrário, tornar-se-ão mais especiais, pois irão reconhecer virtudes suas na outra pessoa, mesma que o resultado do uso dessas virtudes não seja similar.
Duas pessoas que observam o mundo de maneiras distintas são diferentes, pois suas percepções diferem, mas, ao mesmo tempo, são iguais, pois possuem a rara habilidade que é observar as pessoas e o ambiente onde vivem. Nisso não há contradição, mas similaridade. E esse aspecto em comum dá às duas pessoas a nobre capacidade de uma admirar a outra de maneira honesta e verdadeira, como poucos fazem.




Eu, Álison

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

terça-feira, 12 de junho de 2012

O que é solidão?

Cada um de nós é só no mundo. É como se o nascimento fosse uma espécie de lançamento da pessoa à sua própria sorte. Podemos nos conformar com isso ou não. Mas nos distinguimos uns dos outros pela maneira como lidamos com a solidão e com o sentimento de liberdade ou de abandono que dela decorre, dependendo do modo como interpretamos a origem de nossa existência.
O homem se torna autêntico quando aceita a solidão como o preço da sua própria liberdade. E se torna inautêntico quando interpreta a solidão como abandono, como uma espécie de desconsideração de Deus ou da vida em relação a ele. Com isso abre mão de sua própria existência, tornando-se um estranho para si mesmo, colocando-se a serviço dos outros e diluindo-se no impessoal. Permanece na vida sendo um coadjuvante em sua própria história.
O ser autêntico é aquele que responde pela sua vida, o ator principal, o arquiteto de sua própria obra-prima, de sua vida.
Ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são como ficar sozinho: ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo.





Eu, Álison

Autonomia, psicologicamente falando

"Em uma troca espontânea de valores, o indivíduo age (presta um serviço ou faz um favor para o outro) tendo por fim o seu sucesso (ser reconhecido, ser valorizado). Nesse caso, a satisfação do outro é apenas um meio para atingir esse fim. Pelo contrário, a ação moral caracteriza-se pela satisfação indefinida de outrem. Indefinida, porque o esforço do indivíduo para satisfazer o outro não é determinado pelo próprio interesse (sucesso, reconhecimento etc.), mas sim pelas possibilidades de satisfazer o outro, isto é, a satisfação do outro deixa de ser um meio e torna-se um fim. Por outro lado, o indivíduo-alvo dessa ação, aquele que recebe o serviço, o favor etc., não a julga em função de sua satisfação pessoal: o resultado obtido não é valorizado segundo a sua escala de valores, mas segundo a intenção do sujeito que age."


 É o que eu penso, só que escrito da forma correta.




Eu, Álison