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terça-feira, 1 de julho de 2014

É a última vez

Hoje, assim como ontem, foram dois dias especialmente tristes. Não só para mim, mas acredito que para metade da cidade. Ontem, dia 30 de junho, pela manhã, recebi a notícia de uma tragédia. Não era nenhum membro da família ou colega de escola. Era um professor do colégio em que estudava. A pessoa mais educada, mais inteligente, mais sábia e mais genial que já tinha conhecido havia morrido. Quero esclarecer que quando eu digo, por exemplo, que ele era inteligente, não estou me referindo a completar uma faculdade. Estou dizendo inimaginavelmente inteligente. Isso serve para todas as outras qualidades. Que isso fique bem claro. Uma das duas pessoas que mais me influenciaram com relação à minha busca e em como eu a projetaria durante todo o resto da minha vida. A pessoa que me ensinou a importância de ser gentil, que fez com que eu me apaixonasse loucamente pela Biologia (curso que atualmente frequento na faculdade), que me mostrou a infinidade de coisas que eu poderia descobrir com a minha curiosidade e a infinidade de coisas que uma pessoa poderia aprender através de seu próprio esforço, sendo ele o maior exemplo disso. A pessoa que me convenceu de tudo que eu poderia ganhar com o hábito da leitura, que me mostrou como é ter uma biblioteca na própria casa, que me ensinou a simplicidade. Desde a simplicidade de vestir até a simplicidade de ser.

Hoje, dia 1º de julho, foi seu enterro. Sua despedida desse mundo. Mesmo a pessoa mais nobre e mais humana que eu já conheci, mais cedo ou mais tarde (e nesse caso, foi mais cedo), teria de ir embora. Lembro da última frase que ele me disse na última vez em que nos falamos, há alguns meses atrás: "Foi um prazer conversar contigo". Então eu queria dizer que, e aqui falo na condição de pessoa que teve a sorte de ser iluminada e abençoada pela sua presença que fique certo de que o prazer foi e será sempre todo meu. Minha infinita gratidão por tudo. Fica com Deus.







Eu, Álison

sábado, 28 de dezembro de 2013

Eu estou vivo!

Ainda sinto o coração bater mais forte quando falo com algumas pessoas. Essa é a sensação das pessoas que vivem a vida de verdade. Das pessoas que estão VIVAS!






Eu, Álison

sábado, 3 de agosto de 2013

E tudo se desfez

Ele soprou a vida e tudo se desfez
Ele fez haver a luz e tudo se iluminou
Eu vi o que ela viu
E agora percebo claramente


"Pois estive morto e eis-me de novo... Vivo". - Apoc. 1: 18.









Eu, Álison

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Assim disse Lao Tsé

Quem conhece os outros é inteligente.
Quem conhece a si mesmo é iluminado.
Quem vence os outros é forte.
Quem vence a si mesmo é invencível.






Eu, Álison

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Mas ele sabia

- John, sabe aonde estamos te levando hoje?
- É... Ver uma senhora?
- Isso mesmo, mas como você sabe?
- Eu não sei... Para dizer a verdade, eu não sei de muita coisa. Eu nunca soube...






Eu, Álison

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Fachos de luz

Pois só pode merecer o nome de gênio alguém que assume como tema de suas realizações a totalidade, aquilo que é grandioso, as coisas essenciais e gerais, e não alguém que dedica os esforços de sua vida a esclarecer qualquer relação científica de objetos entre si.

Os eruditos são aqueles que leram coisas nos livros, mas os pensadores, os gênios, os fachos de luz e promotores da espécie humana são aqueles que as leram diretamente no livro do mundo.

No reino da realidade, por mais bela, feliz e graciosa que ela possa ser, nós nos movemos sempre sob a influência da gravidade, força que precisamos superar incessantemente. Em compensação, no reino dos pensamentos, somos espíritos incorpóreos, sem gravidade e sem necessidade. Por isso não existe felicidade maior na Terra do que aquela que um espírito belo e produtivo encontra em si mesmo nos momentos felizes.

É sempre um erro querer transferir para a literatura a tolerância que na sociedade é preciso ter com as pessoas estúpidas e descerebradas que se encontram por todo lado.

Também vemos todo pensador autêntico se esforçar para dar a seus pensamentos a expressão mais pura, clara, segura e concisa possível. Consequentemente, a simplicidade sempre foi uma marca não só da verdade, mas também do gênio.

Além de tudo, os pensamentos postos em papel não passam, em geral, de um vestígio deixado na areia por um passante: vê-se bem o caminho que ele tomou, mas para saber o que ele viu durante o caminho é preciso usar os próprios olhos.

Isso explica por que é possível ler livros de pessoas em cuja companhia não encontramos nenhuma satisfação, e também é por esse motivo que a cultura espiritual elevada nos leva gradativamente a encontrar prazer apenas nos livros, não mais nos homens.

É por isso que a primeira geralmente é angustiante, mesmo terrível: medo, necessidade, engano e assassinatos horríveis, em massa. A outra, em contrapartida, é agradável e jovial, assim como o intelecto isolado, mesmo quando descreve erros e descaminhos.

Assim, o autor poria diante dos nossos olhos aquela interminável batalha travada pelo que é bom e autêntico, em todos os tempos e países, contra o domínio do que é deturpado e ruim; descreveria o martírio de quase todos os verdadeiros iluminados da humanidade, de quase todos os grandes mestres em cada disciplina e em cada arte; mostraria como eles, com poucas exceções, sofreram na pobreza e na miséria, sem reconhecimento, sem apreço, sem alunos, enquanto a fama, a honra e a riqueza eram reservadas aos indignos em cada área.

Trechos de "A Arte de Escrever", de Arthur Schopenhauer



Eu, Álison

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Porque estarei com você

Quando o mundo sob meus pés sumir, quando nem ao menos as lágrimas ousarem me acompanhar, quando o céu desabar e só houver o medo, o que eu vou fazer?
Eu ouvi rumores de que você estaria lá, em um caminho iluminado, esperando por mim. E estava mesmo. Mas quando eu cheguei você não me salvou, não esclareceu minha confusão, não aliviou minha aflição e nem acalentou meu pânico. A única coisa que você me disse foi: Seque as lágrimas, porque vai piorar.






Eu, Álison

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Começamos a ver as coisas

À noite, nós ficávamos sozinhos, longe de todo mundo.
A gente descobria cada vez mais. 
A gente descobria que não estávamos sozinhos.
Começamos a ver as coisas diferentes.


Eu me sinto bem com isso. Eu estou iluminado.




Eu, Álison

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Diferente

"Freud ajudou a atrapalhar mostrando o quanto nós escondemos de ruim; mas é fácil ver que nós escondemos também tudo o que é bom em nós, a ternura, o encantamento, o agrado em ver, em acariciar, em cooperar, a gentileza, a alegria, o romantismo, a poesia, sobretudo o brincar - com o outro. Tudo tem que ser sério, respeitável, comedido - fúnebre, chato, restritivo, contido..."

[...]

"Quem é o iluminado?
No seu tempo, é sempre um louco delirante que faz tudo diferente de todos. Ele sofre, principalmente, de um alto senso de dignidade humana - o que o torna insuportável para todos os próximos - que são indignos.
Ele sofre, depois, de uma completa cegueira em relação à "realidade" (convencional), que ele não respeita nem um pouco. Ama desbragadamente - e sem vergonha. Comporta-se como se as pessoas merecessem confiança, como se todos fossem bons, como se toda criatura fosse amável, linda, admirável.
Assim ele vai deixando um rastro de luz por onde quer que passe.
Porque se encanta, porque se apaixona, porque abraça com calor e com amor, porque sorri e é feliz.
Como pode, esse louco?
Como pode estar - e viver! - sempre tão fora da realidade - que é sombria, ameaçadora; como ignorar que os outros - sempre os outros - são desconfiados, desonestos, mesquinhos, exploradores, prepotentes, fingidos, traiçoeiros, hipócritas...
Ah! Os outros..."

A Carícia Essencial - Uma Psicologia do Afeto



Eu, Álison