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sábado, 1 de dezembro de 2012

As coisas mudaram

Antes o que fazia uma roupa importante era o fato de você estar vestindo essa roupa. Ela só adquiria importância quando você a estava usando. Você era o motivo da roupa ser importante. Hoje é o contrário. Você se considera importante por estar usando determinada roupa. Você provavelmente acha que comprar uma roupa vai te fazer melhor porque não consegue ser uma pessoa melhor sozinho, então depende de fatores externos para atingir essa posição.

Hoje também se tem uma variedade de tipos de comidas muito grande, mas o interessante é o que as pessoas comem e a maneira como comem. Você vai a uma lancheria e faz seu pedido. Como resposta, você recebe um saco com comida. Um tempo atrás, quem ganhava comida em um saco era cachorro, e hoje estão todos felizes sendo alimentados como animais, sem dar a mínima importância a isso. E eu nem vou falar que as pessoas só comem porcarias porque é desnecessário. Depois que você recebe seu saco com comida, você abre e come com a mão. Você desde sempre foi ensinado a não comer com as mãos, mas agora parece que isso já não faz mais diferença. As crianças, para passar o tempo, ficam brincando com a comida. Você pensa que isso é “coisa de criança”, mas você também foi ensinado a não desperdiçar comida em um mundo em que a fome está constantemente presente na vida das pessoas. Isso é totalmente contra o bom senso, mas você não faz nada a respeito para que o desperdício diminua. 

Outro ponto interessante são os “vales”. Vale CD, vale sapato ou qualquer outro vale. A desculpa das pessoas é que assim a pessoa pode escolher ela própria seu presente, mas na verdade, você não sabe o que dar de presente, então dá qualquer coisa, porque dar um “vale disso” ou um “vale daquilo” é a mesmo que dar um presente qualquer, já que não foi você que escolheu. Pois para você dar um presente você tem que conhecer a pessoa, e ninguém quer se dar ao trabalho de conhecer alguém, já que elas não ganham nada com isso, e o importante é tirar vantagem.





Eu, Álison

domingo, 5 de agosto de 2012

Reclamar de barriga cheia

Muitas pessoas, inclusive eu, já pararam diante de uma mesa, olharam o que tinha para comer e reclamaram por não ter nada diferente, por não ter nenhum doce ou pela comida ser de outro dia. Pois acho que devemos pensar melhor sobre reclamar de comida ou de qualquer outra coisa que seja de necessidade básica.

Com relação à comida, eu penso assim: eu reclamo porque não gosto do que tem pra comer, mas não penso que certas pessoas não podem se dar ao luxo de reclamar porque não têm o que comer. Elas passam fome e dariam graças a Deus se tivessem o que eu tenho diante de si. Elas não podem escolher o que comer como eu faço, não porque não gostam, mas porque não há o que escolher. Você pode passar uma semana sem comer seu prato favorito, mas existem pessoas que passam a vida toda sem comer seu prato favorito.

As pessoas também reclamam que não têm um cobertor bonito com a estampa que desejavam ou uma cama cara, mas as pessoas que moram debaixo da ponte e passam frio todas as noites ficariam muito felizes se tivessem esse cobertor e essa cama, mesmo que fossem simples, os quais você reclama sempre antes de dormir. Você pode não ter o cobertor mais bonito do mundo, mas existem pessoas que não têm cobertor nenhum e que se tapam com jornais e pedaços de papelão.

Eu reclamo que tenho dor de cabeça várias vezes, mas não penso que existem pessoas que têm dor de cabeça porque estão com câncer no cérebro e vão morrer em pouco tempo. Eu reclamo porque estou resfriado, mas não penso nas pessoas que estão internadas em hospitais porque estão com pneumonia. Eu reclamo porque tenho a letra feia e ando de um jeito esquisito, mas não penso nas pessoas que são tetraplégicas e que não podem nem escrever nem andar. Eu reclamo que machuquei o braço e caíram algumas gotas de sangue, mas não penso nas pessoas que morrem por hemorragia em acidentes graves. Existem vários outros exemplos, mas acho que consegui passar a mensagem.

Não estou querendo dar lição de moral em ninguém e nem estou dizendo que sigo valores éticos ao pé da letra, só acho que se deve dar mais valor ao que se tem, pois existem pessoas em situações extremamente piores e que dariam tudo para ter o que cada um de nós possui.




Eu, Álison

domingo, 24 de junho de 2012

Estou sempre bem

Tenho uma boa saúde, minha vida social é ótima, me relaciono facilmente com estranhos, durmo bem todas as noites, gosto de começar novas amizades com pessoas desconhecidas, saio todos os dias, gosto de ir a festas, tenho dúzias de amigos, estudo diariamente, sou educado e simpático, me alimento bem, pratico exercícios toda semana, não tenho problemas pessoais, nunca fui um mau aluno, sou mentalmente estável, não tenho nenhuma doença crônica ou genética, sou um exemplo de pessoa, me esforço para preservar o meio ambiente, amo o próximo como se fosse eu mesmo, sigo piamente a ética e a moral, sou racional, não tenho problemas de nenhum tipo.


Esqueci de dizer: estou morto.
 




Eu, Álison

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dilema

Um amigo seu quer lhe contar um segredo e pede que você prometa que não vai contar a ninguém. Você dá sua palavra. Ele conta que atropelou um pedestre e vai se refugiar na casa de sua prima. A polícia pergunta se você sabe onde seu amigo está.

O que você diria?  Contaria a polícia ou não?







Eu, Álison