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sábado, 22 de junho de 2013

domingo, 5 de agosto de 2012

Reclamar de barriga cheia

Muitas pessoas, inclusive eu, já pararam diante de uma mesa, olharam o que tinha para comer e reclamaram por não ter nada diferente, por não ter nenhum doce ou pela comida ser de outro dia. Pois acho que devemos pensar melhor sobre reclamar de comida ou de qualquer outra coisa que seja de necessidade básica.

Com relação à comida, eu penso assim: eu reclamo porque não gosto do que tem pra comer, mas não penso que certas pessoas não podem se dar ao luxo de reclamar porque não têm o que comer. Elas passam fome e dariam graças a Deus se tivessem o que eu tenho diante de si. Elas não podem escolher o que comer como eu faço, não porque não gostam, mas porque não há o que escolher. Você pode passar uma semana sem comer seu prato favorito, mas existem pessoas que passam a vida toda sem comer seu prato favorito.

As pessoas também reclamam que não têm um cobertor bonito com a estampa que desejavam ou uma cama cara, mas as pessoas que moram debaixo da ponte e passam frio todas as noites ficariam muito felizes se tivessem esse cobertor e essa cama, mesmo que fossem simples, os quais você reclama sempre antes de dormir. Você pode não ter o cobertor mais bonito do mundo, mas existem pessoas que não têm cobertor nenhum e que se tapam com jornais e pedaços de papelão.

Eu reclamo que tenho dor de cabeça várias vezes, mas não penso que existem pessoas que têm dor de cabeça porque estão com câncer no cérebro e vão morrer em pouco tempo. Eu reclamo porque estou resfriado, mas não penso nas pessoas que estão internadas em hospitais porque estão com pneumonia. Eu reclamo porque tenho a letra feia e ando de um jeito esquisito, mas não penso nas pessoas que são tetraplégicas e que não podem nem escrever nem andar. Eu reclamo que machuquei o braço e caíram algumas gotas de sangue, mas não penso nas pessoas que morrem por hemorragia em acidentes graves. Existem vários outros exemplos, mas acho que consegui passar a mensagem.

Não estou querendo dar lição de moral em ninguém e nem estou dizendo que sigo valores éticos ao pé da letra, só acho que se deve dar mais valor ao que se tem, pois existem pessoas em situações extremamente piores e que dariam tudo para ter o que cada um de nós possui.




Eu, Álison

sábado, 31 de março de 2012

Na madrugada

Eu queria poder chegar em sua casa em um dia de chuva, no meio da madrugada, e bater na sua porta.
Queria que você me atendesse de pijama e que ficasse feliz em me ver, apesar da hora incomum e das condições adversas.
Queria que você perguntasse se eu estava com frio e por que estava acordado a essa hora, para que pudesse mentir sobre o não e sobre minha insônia, e ficássemos a noite toda conversando na sua sala, sobre assuntos que as pessoas desconhecem...






Eu, Álison

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Não acreditam

Uns não acreditam na água, mas nem por isso deixa de chover
Uns não acreditam no calor, mas nem por isso o Sol deixa de existir
Uns não acreditam no frio, mas nem por isso deixa de nevar
Uns não acreditam no fogo, mas nem por isso ele deixa de queimar
Uns não acreditam na luz, mas nem por isso ela deixa de brilhar
Uns não acreditam no vento, mas nem por isso deixa de ventar
Uns não acreditam em mim...





Eu, Álison

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Quis resistir ao sono

Foi-me impossível. A minha respiração tornou-se lenta. Um frio mortal gelou-me os membros, que se tornaram pesados e aparentemente paralisados. As pálpebras, verdadeiras calotas de chumbo, caíram sobre os olhos. Não pude erguê-las. Um sono mórbido, cheio de pesadelos, apoderou-se de meu ser. Depois, as visões desapareceram, deixando-me completamente aniquilado.





Eu, Álison