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domingo, 31 de agosto de 2014

Quase nunca

Eu acho que o mundo sempre foi feio. Eu acho que a bondade, a beleza, a generosidade, são maravilhosas exceções. E quando elas acontecem, qualquer pessoa que já viu isso sente como se tivesse diante de um milagre.
Eu choro normalmente quando eu tenho a impressão de que eu estou diante de um milagre. Quando o mundo quebra sua ordem miserável. Ou seja, quase nunca.









  Eu, Álison

domingo, 2 de março de 2014

Mereceu mesmo

"Se você acabar com uma vida miseravelmente chata porque escutou sua mãe, seu pai, seu professor, seu padre, ou qualquer pessoa da televisão te dizendo como agir, então você mereceu."







Eu, Álison

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Mais antiga que a memória do homem

[...] e tão magnífica que Saathos, o Sábio, arrancou os olhos depois de vê-la pela primeira vez, porque sabia que tudo o que veria daí para frente pareceria miserável e feio.









Eu, Álison

sábado, 18 de janeiro de 2014

As pessoas eram idiotas

"Então era isso que eles queriam: mentiras. Mentiras maravilhosas. Era disso que precisavam. As pessoas eram idiotas. Seria fácil para mim." - Charles Bukowski







Eu, Álison

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

E ter a certeza



 "Por exemplo, sabem que a maior parte da raça humana é uma grande porcaria. Eu poderia ficar em casa. Poderia trancar a porta e brincar com tintas ou qualquer coisa assim. Mas, de alguma forma, tenho que sair, e ter a certeza que toda a humanidade é uma grande porcaria. Como se fosse mudar…" - Charles Bukowski







Eu, Álison

domingo, 8 de dezembro de 2013

Da Morte

Wilhelm Gwiner, outro dos raros amigos do filósofo, deixou uma descrição de Schopenhauer por meio da qual nos foi possível conhecer um pouco do caráter desse grande pensador. Disse Gwiner que "Jamais existiu um homem que tenha se sentido tão só como Schopenhauer. Um anacoreta é um ser sociável comparado a ele, pois o isolamento do primeiro se deve a motivos práticos, ao passo que para Schopenhauer o isolamento era resultado do conhecimento".

Se o que faz a morte nos parecer tão assustadora fosse a ideia do não-ser, então deveríamos experimentar o mesmo temor diante do tempo em que ainda não éramos. Pois é incontestável que o não-ser do depois da morte não pode ser diferente daquele anterior ao nascimento; ele não merece, portanto, ser mais lamentado. Toda uma infinidade de tempo fluiu quando ainda não éramos, mas isso não nos aflige de modo algum. Mas, ao contrário, o fato de que após o intermédio momentâneo de uma existência efêmera uma segunda infinidade de tempo deva se seguir, no qual não seremos mais, para nós parece uma dura e até mesmo intolerável condição. Deveria essa sede de existência, então, ter-se originado do fato de que nós a saboreamos e a achamos preferível a todos os outros bens? Com certeza, não; acima isso já foi explicado brevemente: a experiência feita poderia muito bem ter despertado em nós uma aspiração infinita pelo paraíso perdido do não-ser. Também uma esperança de uma imortalidade da alma vem sempre ligada à de um mundo melhor, prova de que nosso mundo presente não vale muita coisa.

Para todos os que, no curso de sua existência ou de seus esforços, deparam com obstáculos intransponíveis, para todos os que sofrem de doenças incuráveis ou desgostos inconsoláveis, existe um derradeiro refúgio, que muitas vezes se oferece por si mesmo: o retorno ao seio da natureza, de onde eles emergiram por um instante, atraídos pela esperança de condições mais favoráveis de existência do que as lá encontradas; eles tornam a pegar o mesmo caminho, que lhes permanece aberto.

Assim, à concepção puramente empírica, mas objetiva e imparcial, de uma tal ordem das coisas, deve-se seguir o pensamento de que essa disposição é apenas um fenômeno superficial, e que esses incessantes nascimentos e mortes de forma alguma concernem à raiz das coisas; eles não são mais que uma maneira de ser relativa, e que a existência íntima e sempre misteriosa de cada coisa, furtando-se por toda parte do nosso olhar, não é atingida, mas antes se mantém ao abrigo de todo nosso ataque.

Tolos são os que, carecendo de pensamento amplo,
Presumem que possa nascer o que nunca foi,
Ou que possa perecer e tornar-se nada no todo.
Ao sábio tal coisa nunca ocorrerá,
De que enquanto vivemos (isso que se designa vida),
Somente por certo tempo temos o bom e o ruim,
E de que, antes do nascimento e depois da morte, somos um nada.

 "Não pertenço a ninguém, e pertenço a todo mundo: vós lá estivestes antes de entrar, vós lá estareis ainda, quando de lá sairdes".

 Isso se confirma pela fato de que a maioria dos homens - e para falar a verdade, todos os homens mesmo - são feitos de tal modo que ele não podem ser felizes, em qualquer mundo em que sejam transportados. Pois, se nesse outro mundo fossem excluídas as necessidades e a fadiga, eles cairiam sob o peso do tédio, e se o tédio fosse evitado, recairiam na necessidade, tormentos e sofrimentos.

 Ora, após ter uma consciência individual acabado pela morte, seria então desejável que essa luz extinta fosse reacesa, para continuar a brilhar até o infinito? O conteúdo desse consciência não é, na sua maior parte, nada senão uma torrente de pensamentos mesquinhos, terrenos, miseráveis e de preocupações intermináveis: deixai-a em paz!

Daí se explica por que o nosso próprio ser é para nós, isto é, justamente para nosso intelecto, um verdadeiro enigma, e por que o indivíduo se vê como nascido de novo e perecível, embora sua essência verdadeira seja independente do tempo e, por conseguinte, eterna.






 Eu, Álison

domingo, 25 de agosto de 2013

E se nós já estivéssemos mortos?

"O homem quer se mostrar perfeito, mas ele está cheio de imperfeições. Ele quer mostrar-se seguro, e ele está cheio de insegurança. Ele quer ser feliz, mas está pleno de misérias. Ele quer estima de todas as pessoas, mas não merece estima alguma."








Eu, Álison

sábado, 13 de julho de 2013

Ser modelo

É uma profissão muito nobre, já que você precisa de muita inteligência e perspicácia para vestir uma roupa e... O que eles fazem mesmo? Ah, lembrei, eles andam, durante 30 segundos em uma passarela e ganham um rio de dinheiro.
Tem os modelos fotográficos também, mas eles não se dão ao trabalho de andar. Eles só ficam parados enquanto alguém tira fotos deles. Que patético...


É uma vida miserável.






Eu, Álison