domingo, 29 de dezembro de 2013

A little bit of longing

Silence is broken
Empty words are licking the layers of sin from our skin
We realize happy endings are not for everyone, they're not for us
Break of dawn let us lay down our arms
In the end of the day we can savour our loss
But I never stopped trying and I never said I wasn't up for

You were always so much stronger than me
And now your pain has made you beautiful
But inside your armour is your heart still open, for here I stand
Still trapped in my solitary shell
Reaching out to you with my aching thoughts
Hear me now, please don't tell me that you are too proud for

A little bit of pain
A little bit of longing
Little bit of love to come our way
A little bit of fear
A little bit of hate
Little hope for the hopeless

A little bit of rain
A little bit of thunder
Little broken smile at the end of our day
A little stormy cloud
A little bit of wind
To breathe life into lifeless

Just give yourself to me
Together we will be
So elegantly broken


O silêncio é quebrado. Palavras vazias estão tocando as camadas do pecado da nossa pele. Percebemos que finais felizes não são para todos, não são para nós. No amanhecer vamos abandonar nossas armas. No final do dia poderemos apreciar nossa derrota, mas eu nunca parei de tentar e nunca disse que não estava pronto.
Você sempre foi muito mais forte do que eu e agora a sua dor te fez linda, mas dentro de sua armadura seu coração ainda em aberto, pois aqui estou ainda preso em minha concha solitária estendendo minha mão para você com meus pensamentos aflitos. Ouça-me agora, por favor, não me diga que você é orgulhoso demais.

Um pouco de dor
Um pouco de saudade
Um pouco de amor à nossa maneira
Um pouco de medo
Um pouco de ódio
Um pouco de esperança para os desesperados

Um pouco de chuva
Um pouco de trovão
Um pequeno sorriso ferido no final do nosso dia
Uma pequena nuvem de tempestade
Um pouco de vento
Para dar vida ao inanimado

Basta entregar-se a mim. Juntos nós seremos elegantemente feridos...






Eu, Álison

Por que ele está fugindo?



Porque temos que caçá-lo.






Eu, Álison

Tão jovem

"Já vi crianças que mataram inúmeras vezes, à sangue frio, membros da família, vizinhos... Crianças as mataram, e podem fazê-lo de novo. Faz meu sangue gelar só de pensar. Nove anos de idade! Ninguém pensa que alguém é capaz de matar à sangue frio com nove anos, mas é sim".







Eu, Álison

sábado, 28 de dezembro de 2013

And you let her go

Staring at the bottom of your glass
Hoping one day you'll make a dream last
But dreams come slow and they go so fast
You see her when you close your eyes
Maybe one day you will understand why
Everything you touch surely dies

Staring at the ceiling in the dark
Same old empty feeling in your heart
Love comes slow and it goes so fast
Well you see her when you fall asleep
But to never to touch and never to keep
Because you loved her to much
And you dive too deep

'Cause you only need the light when it's burning low
Only miss the sun when it starts to snow
Only know you love her when you let her go
Only know you've been high when you're feeling low
Only hate the road when you're missin' home
Only know you love her when you let her go
And you let her go 

Olhando para o fundo do seu copo esperando que um dia você faça um sonho durar, mas sonhos chegam devagar e passam tão rápido. Você a vê quando fecha os olhos. Talvez um dia você entenda o porquê. Tudo o que você toca, certamente, morre.
Olhando para o teto no escuro. O mesmo velho sentimento de vazio em seu coração. O amor chega devagar e passa tão rápido. Bem, você a vê quando dorme, mas para nunca pode tocá-la e nunca pode mantê-la porque você a amava tanto e mergulhou tão fundo.
Pois você só precisa da luz quando está escurecendo. Só sente falta do sol quando começa a nevar. Só sabe que a ama quando a deixa ir. Só sabe que estava bem quando está se sentindo mal. Só odeia a estrada quando está com saudade de casa. Só sabe que a ama quando a deixa ir. E você a deixou ir.






Eu, Álison

And the best thing about it



Is I don't even know your name






Eu, Álison

Always the years

Olfato é o sentido mais ligado às emoções e à memória.


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,olfato-e-o-sentido-mais-ligado-as-emocoes-e-a-memoria,218772,0.htm







Eu, Álison

Eu estou vivo!

Ainda sinto o coração bater mais forte quando falo com algumas pessoas. Essa é a sensação das pessoas que vivem a vida de verdade. Das pessoas que estão VIVAS!






Eu, Álison

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Que foi embora

I never meant to get us in this deep
I never meant for this to mean a thing
Oh, I wish you were the one
Wish you were the one that got away

Got away from me
Before anybody has to bleed

Oh, if I could go back in time
When you only held me in my mind
Just a longing gone without a trace
Oh, I wish I'd never ever seen your face
Oh, I wish you were the one
I wish you were the one that got away


Eu nunca quis nos levar para esse abismo. Eu nunca quis que isso significasse alguma coisa. Oh, eu queria que você tivesse sido. Queria que você tivesse sido aquele que foi embora. 
Fique longe de mim. Antes que mais alguém tenha que sangrar.
Oh, se eu pudesse voltar no tempo. Quando você me prendia apenas em minha mente. Apenas um desejo que desaparece sem deixar rastros. Oh, eu queria que jamais tivesse visto o seu rosto. Oh, eu queria que você tivesse sido. Queria que você tivesse sido aquele que foi embora.






Eu, Álison

Quando ela morrer

 

- Ela vai para o céu.
- Mas ela não acredita no céu.
- Ah, então ela vai para um lugar melhor.







Eu, Álison

I'm a stranger

I'm a changer and I'm danger...


 
Maybe






Eu, Álison

Pra você guardei

Pra você guardei o amor que nunca soube dar. O amor que tive e vi sem me deixar sentir sem conseguir provar. Sem entregar e repartir.
Pra você guardei o amor que sempre quis mostrar. O amor que vive em mim vem visitar. Sorrir, vem colorir solar. Vem esquentar e permitir.
Quem acolher o que ele tem e traz, quem entender o que ele diz no giz do gesto o jeito pronto do piscar dos cílios. Que o convite do silêncio exibe em cada olhar.

Guardei... Sem ter porquê. Nem por razão ou coisa outra qualquer. Além de não saber como fazer pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei... Vendo em você e explicação nenhuma isso requer. Se o coração bater forte e arder no fogo o gelo vai queimar.

Pra você guardei o amor que aprendi vendo os meus pais. O amor que tive e recebi e hoje posso dar livre e feliz. Céu cheiro e ar na cor que arco-íris. Risca ao levitar.
Vou nascer de novo. Lápis, edifício, tevere, ponte. Desenhar no seu quadril meus lábios beijam signos feito sinos. Trilho a infância, terço o berço do seu lar.

Guardei... Sem ter porquê. Nem por razão ou coisa outra qualquer. Além de não saber como fazer pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei... Vendo em você e explicação nenhuma isso requer. Se o coração bater forte e arder no fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor que nunca soube dar. O amor que tive e vi sem me deixar sentir sem conseguir provar. Sem entregar e repartir.
Quem acolher o que ele tem e traz, quem entender o que ele diz no giz do gesto o jeito pronto do piscar dos cílios. Que o convite do silêncio exibe em cada olhar.

Guardei... Sem ter porquê. Nem por razão ou coisa outra qualquer. Além de não saber como fazer pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei... Vendo em você e explicação nenhuma isso requer. Se o coração bater forte e arder no fogo o gelo vai queimar.






Eu, Álison

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Épico em cores

A arte usada para seu fim mais nobre.


Provar a grandeza de Goku, o Super Sayajin.






Eu, Álison

Com a mente e com o coração

"Pois nada existe que não seja a imagem de Deus. Contudo, dizes que Deus é invisível. Não deves falar assim, pois quem é mais manifesto que Ele? Por esta mesma razão fez Ele todas as coisas, para que através de todas as coisas possas vê-Lo. Este é o bem de Deus, esta é Sua virtude, a de que Ele se manifesta através de tudo. Nada é invisível, nem mesmo o incorpóreo. A mente pode ser vista pelos seus pensamentos, e Deus pode ser visto em Sua obra".


"A ignorância quanto a Deus é o maior mal do homem. Brilha a clara luz livre de toda treva; não há ninguém embriagado, todos estão sóbrios, olhando com os olhos do coração para Aquele que deseja ser visto. Ele não pode ser ouvido com os ouvidos, nem visto com os olhos; a língua não pode Dele falar, mas (Ele só pode ser conhecido) com a mente e o coração. Mas primeiro, deves livrar-te das roupas que vestes, esta teia de ignorância, esta base do mal, esta cadeia de corrupção, este manto de trevas..."






Eu, Álison

All of my life

I've been waiting for someone,
To share all my secrets with me
 

The silence unbroken, words left unspoken.






Eu, Álison

domingo, 22 de dezembro de 2013

E na graça de sua presença



Encontrei descanso para minha alma.






Eu, Álison

Muito cuidado



 O importante é 'ter' sem que o 'ter' te tenha, ou seja, não seja possuído por aquilo que você possui.






Eu, Álison

Mais seguro

"Ninguém tem uma religião para se sentir mais sábio. Ele tem uma religião para se sentir mais seguro para existir". - M. S. Cortella







Eu, Álison

Não foi suicídio

Céu e inferno estão bem aqui. Atrás de cada parede, cada janela. O mundo por trás do mundo. Nós estamos no meio. Anjos e demônios não podem vir para o nosso plano. Ao invés disso nós temos o que eu chamo de mestiços tentando nos influenciar. Só podem sussurrar em nossos ouvidos, mas uma única palavra pode lhe dar coragem ou transformar o seu prazer em seu pior pesadelo. Aqueles com o toque do demônio e os que são parte anjos vivendo ao nosso lado.

- Minha irmã era católica praticante. Sabe o que significa isso? Significa que ela não se mataria.
- Sua alma iria direto para o inferno, onde ela gritaria ao ser dilacerada em uma agonia brutal por toda a eternidade. É isso. Está certo?


- Detetive, e se eu dissesse que Deus e o Diabo fizeram uma aposta. Uma aposta pelas almas de toda a humanidade.
- Eu diria continue com seus remédios.
- Me escuta, nenhum contato com os humanos. Essa seria a regra. Apenas influência. Para ver quem venceria.
- Está bem, eu estou ouvindo. Por quê?
- Quem sabe? Talvez pela diversão. Você sabe...
- Ah, é divertido? É divertido um homem surrar a esposa até matá-la? É divertido uma mãe afogar seu próprio filho? Você acha que o Diabo é o responsável? As pessoas são más, sr. Constantine. As pessoas.
- Tem razão. Nascemos capazes de coisas terríveis, mas, às vezes, alguma coisa nos dá uma pequena noção do que é certo.
- Olha, foi muito instrutivo, mas não acredito no Diabo.
- Deveria. Ele acredita em você.







Eu, Álison

A loucura me salvou

Tal é a força da escrita: abolir o tempo, suprimir as distâncias, reunir os opostos.

Para Virginia, "escrever é um inferno", e ela não esconde de sua amiga Violet que "às vezes fica horas e horas diante de uma lareira sem fogo, com a cabeça entre as mãos".
De agora em diante, Virginia conhecerá apenas estados paroxísticos, oscilando continuamente entre a exaltação e o desespero. Quando afirma estar feliz, será sempre com "aquela impressão de um meio fio estreito na borda de uma calçada que dá em um precipício". Cada novo livro será um mergulho em águas profundas na qual a romancista não hesitará em colocar sua vida em perigo.
Aquela que escreve em seu Diário "quando escrevo não passo de uma sensibilidade" teme mais do que qualquer pessoa o período que segue a criação propriamente dita.

Entretanto, em 16 de janeiro de 1936, enquanto corrige as provas de Os Anos, encontra-se novamente à beira do precipício aniquilada por um sentimento de fracasso irremediável.

Nunca me senti tão infeliz quanto ontem à noite [...]

Essa mulher tão perfeitamente feliz num dia e tão desesperadamente deprimida no outro conservou um talismã de sua infância que guardará preciosamente durante toda sua vida. Esse, apesar de não a salvar, irá ajudá-la nos momentos mais difíceis.
Os Stephen têm comum o vício impune da leitura. Têm também, como se fosse um gene transmissível, um certo gosto pela escrita.

Durante seus trinta anos de escrita, Virginia conhecerá somente condições estremas, indo da euforia mais comunicativa ao abatimento mais preocupante. Com A Viagem, entra para a literatura e assina um pacto consigo mesmo que lhe parece proibir qualquer forma de acesso à felicidade.

Em maio de 1895, Julia Princep se retira na ponta dos pés do quadro de cores vibrantes da infância. Para a família Stephen, é um verdadeiro terremoto. Para Virginia, menininha de sensibilidade exacerbada, o fim de toda possibilidade de felicidade.

Virginia, por sua vez, observa. Espectadora de um mundo na qual não consegue tomar parte, vive o início de um sentimento de ausência que não a deixará mais.

A jovem Virginia grava tudo sem conseguir se deixar levar por uma emoção cuja violência a aniquilará.

O que a morte de Julia Stephen revela é uma propensão à instabilidade psíquica com a qual Virginia deverá lidar toda sua vida.

Estar louca, Ou, pior ainda, que os outros a achem louca: esse é o pavor dessa mulher que lutará corajosamente toda sua vida contra sintomas que cada um vai querer ligar a um nome. Histeria. Psicose. Depressão.

A morte da qual sou perpetuamente consciente [...] se aproxima tão rápido!

Alguns meses depois de seu casamento, Virginia Woolf fica gravemente doente. Sua recusa em alimentar-se e suas dificuldades de conseguir dormir inquietam os próximos. Chamaram o médico que, entre outras recomendações de praxe, prescreve-lhe  barbitúrico, um sedativo potente. Alguns dias mais tarde, ela força voluntariamente a dose e quase morre.

Virginia sente-se "acorrentada a um rochedo, coagida à inação, condenada a deixar cada preocupação, cada rancor, irritação ou obsessão atacá-la persistentemente com unhas e dentes".
Seu desespero, contido nos primeiros anos, acaba pouco a pouco por explodir.

Em 1922, anota a contragosto em seu Diário:

O único interesse que as pessoas têm por mim como escritora vem, estou começando a me dar conta, de minha personalidade estranha. 

É o preço da glória. O início da lenda. Lenda que não quer ver em Virginia outra coisa além de uma mulher melancólica e suicida. Frágil e cortada do mundo. Fantasiosa e instável.

Longe da agitação da capital, a romancista experimenta com sensualidade as delícias do campo e pode se entregar com toda a tranquilidade à sua ocupação preferida. Ali, tudo é ordem, calma e volúpia.

Leonard, por sua vez, que sempre tem uma inclinação ao pessimismo, torna-se simplesmente lúgubre. "As pessoas continuarão a morrer, e assim até a nossa própria morte", confia à sua mulher.

Por que as depressões crônicas dessa mulher, suas repetidas tentativas de suicídio e seus acessos de demência foram retidos em vez da extraordinária coragem que ela demonstrou para conseguir realizar sua obra, tão rica e complexa, apesar de sua "doença sinistra"? Por que ter destacado sua fragilidade, ao passo que é precisamente sua força que é impressionante? Depois de cada crise, que a deixa num estado extremo de deterioração física e psicológica, Virginia Woolf encontra ainda e sempre a força para comprometer-se novamente com uma nova tarefa.Seja em 1913, quando termina seu primeiro romance, apesar de seu estado de saúde que pede internação. Seja em 1918, quando começa Noite e Dia com o único objetivo de manter a cabeça fora d'água entre dois períodos de imersão na demência. Seja em 1930, quando escreve As Ondas e vê novamente surgir os signos indicadores da depressão. Seja em 1936, quando termina Os Anos e que atravessa uma crise de desespero cuja violência lhe lembra o fim esgotante de A Viagem. De cama, emagrecida, pálida, vítima de alucinações, de dores de cabeças assustadoras, Virginia Woolf persiste.

A escrita é a única saída que essa mulher, que se define como "uma melancólica de nascimento", encontrou para salvar-se. Cada livro é uma vitória sobre a doença. Um combate contra as trevas das quais sai sempre vitoriosa, mas raramente aliviada.
Com Os Anos, os sintomas da depressão vêm à tona novamente. "Escrever é um esforço, escrever é o próprio desespero", anota em seu diário sobre "esse livro interminável".

O mesmo medo de não ser capaz de expressar uma emoção que parece ocultar propositalmente a extensão de sua dor.

Como se o desaparecimento de seu amigo tivesse definitivamente quebrado algo dentro dela.
"Como se nos chocássemos contra um muro. Um tal silêncio. Um tal empobrecimento. Quantas coisas ele irradiava".
"Lutamos todos com os nossos cérebros, nossas paixões e todo o resto, e tudo isso para sermos vencidos", anota em seu Diário em um dia de desespero.

O que resta? Em que se agarrar? Tudo não passa de desolação. Mesmo a escrita do Diário não parece mais oferecer consolo. Em 29 de dezembro de 1940, essa constatação lapidar: "Todo desejo de continuar esse Diário me abandona".
Lytton Strachey, Katherine Mansfield, Roger Fry, todos seus melhores amigos se foram. Apenas Virginia, soldadinho valente, continua lutando com as palavras. Um embate que a cada dia lhe parece mais inútil.

Enquanto tem consciência de estar tomada pela doença, tenta, mais uma vez, para mantê-la longe, examinar a loucura sob o ângulo do estudo. Mas, pela primeira vez, essa vontade que tanto pôs à prova e que lhe permitiu que se mantivesse à beira do abismo, não responde mais. Alguma coisa se rompeu. Definitivamente.

Para Virginia, o pesadelo recomeça. As visões. As alucinações. As eternas recomendações que nunca serviram para nada além de isolá-la um pouco mais nesse mundo opaco e frio no qual ela sente que está sendo inexoravelmente enterrada.
"Lutei tanto quanto pude, mas não consigo mais". Ninguém poderá salvar Virginia Woolf. Pela primeira vez, Leonard chegará tarde demais.

No dia 28 de Março de 1941, após ter um colapso nervoso, Virginia Woolf suicidou-se.




Eu, Álison

Cut out all the ropes

And let me fall










Eu, Álison

Pois como dizem



Ele trabalha de forma misteriosa.






Eu, Álison

sábado, 21 de dezembro de 2013

sábado, 14 de dezembro de 2013

All that great heart lying still

In silent suffering
Smiling like a clown until the show has come to an end
What is left for encore
Is the same old dead boy's song
Sung in silence



The deep breath I took still poisons my lungs
Of a pure-heart singing me to peace
All that great heart lying still on an angelwing
I'd still give my everything to love you more
Trying to smile but hurting infinitely. Nobody notices
I do, but walk by
She's going to dinner alone
That makes her even more beautiful
In early air of the dawn of life
A sight to silence the heavens
Paper is dead without words
Ink idle without a poem







Eu, Álison

Não ve visite hoje

Espere até amanhã. Acredito que já terei me encontrado. É que é difícil quando a gente se perde, sabe? Se perde de si mesmo...







Eu, Álison

E eu não posso explicar

Já que sem ti
Sou apenas
Partes de ninguém.



"... Não era como nas outras vezes, em que eu respondia por educação. Eu realmente estava melhor."






Eu, Álison

Metafisica do Amor

Já na troca dos olhares cheios de desejos se ilumina uma vida nova, anuncia-se a individualidade futura, criação completa e harmoniosa. Aspiram a uma união afetiva, a uma fusão em único ser; o ser que vão gerar será o prolongamento da sua existência, a plenitude, e nele as qualidades hereditárias dos pais unidas em um único ser, continuam a viver.

Quando o amor é dirigido a um único ser e atinge grau muito elevado de intensidade, se não puder ser satisfeito, todos os bens do mundo e a própria vida perdem o valor. É uma paixão de uma força inigualável, que não para diante de nenhum sacrifício, e se não conseguir se realizar, pode levar à loucura ou ao suicídio.

Só a espécie tem vida infinita e só ela é capaz de desejos, satisfações e dores infinitos. Mas estes estão encerrados no estreito peito de um mortal - portanto, não é de espantar que ele pareça despedaçar e não conseguir exprimir o pressentimento da delícia ou dor infinitas que o invade.
É justamente essa a fonte de toda poesia erótica de gênero elevado, que eleva-se em metáforas transcendentes que pairam muito acima das coisas terrenas.

Do mesmo modo, a perda da amada, para a morte ou um rival, é também sentida pelo amante enamorado como uma dor maior que todas as outras, precisamente porque é uma dor de natureza transcendente, visto que o atinge não apenas como indivíduo, mas em sua essentia aeterna, na vida da espécie, em cuja vontade e missão ele estava encarregado de realizar.

Essa missão que a vontade, zelando pelos interesses da espécie, impõe ao enamorado, apresenta-se à consciência deste sob a máscara de uma infinita bem aventurança, que seria alcançada na união com a mulher amada. Nos graus supremos da paixão, essa quimera é tão radiante que, se não puder ser realizada, a própria vida perde todo o encanto e torna-se tão isenta de alegria e insípida, que o desgosto causado por ela supera até mesmo o medo da morte; por isso, às vezes, um infeliz põe fim voluntariamente a seus dias.

O indivíduo é, aí, uma vaso por demais frágil para conter o desejo infinito da vontade da espécie concentrada em um objeto determinado. Não tem, então, outra saída senão o suicídio e, por vezes, até o duplo suicídio de ambos os amantes.







Eu, Álison

Alguém vai se machucar

Hope she was worth it
Don't worry, i slept just fine

How does the rope feel around your neck?
Just one more error
Can be a fail step

You keep throwing punches but you won't win this fight
You're just fucking yourself when you don't read the signs
I'm going to the kitchen, coming back with a knife
'Cause i've had enough this time!

This is your Final Warning,
There's a Dark Cloud overhead,
This is your Final Warning,
Just remember what i said,

Someone's gonna get hurt
Na na na na, na na na na na
Yeah, someone's gonna get hurt
Na na na na, and it's not gonna be me

Espero que ela tenha valido a pena. Não se preocupe, eu dormi muito bem.
Como é a sensação da corda no seu pescoço? Apenas mais um erro. Pode ser um passo fatal.
Você continua dando socos mas não ganhará essa luta. Só está se ferrando quando não lê os sinais. Estou indo para a cozinha, voltarei com uma faca porque desta vez me cansei!
Esse é seu último aviso. Há uma nuvem negra sobre nossas cabeças. Esse é seu último aviso. Apenas lembre-se do que disse .
Alguém irá se machucar. Na na na na, na na na na na. Sim, alguém irá se machucar. Na na na na e não serei eu.






Eu, Álison

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

E enfim estaria bem

Se você estivesse pensando claramente, 
perceberia que aquela cidade acabou com sua vida.


Se eu estivesse pensando claramente, não teria mais vida alguma.






Eu, Álison

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

domingo, 8 de dezembro de 2013

Da Morte

Wilhelm Gwiner, outro dos raros amigos do filósofo, deixou uma descrição de Schopenhauer por meio da qual nos foi possível conhecer um pouco do caráter desse grande pensador. Disse Gwiner que "Jamais existiu um homem que tenha se sentido tão só como Schopenhauer. Um anacoreta é um ser sociável comparado a ele, pois o isolamento do primeiro se deve a motivos práticos, ao passo que para Schopenhauer o isolamento era resultado do conhecimento".

Se o que faz a morte nos parecer tão assustadora fosse a ideia do não-ser, então deveríamos experimentar o mesmo temor diante do tempo em que ainda não éramos. Pois é incontestável que o não-ser do depois da morte não pode ser diferente daquele anterior ao nascimento; ele não merece, portanto, ser mais lamentado. Toda uma infinidade de tempo fluiu quando ainda não éramos, mas isso não nos aflige de modo algum. Mas, ao contrário, o fato de que após o intermédio momentâneo de uma existência efêmera uma segunda infinidade de tempo deva se seguir, no qual não seremos mais, para nós parece uma dura e até mesmo intolerável condição. Deveria essa sede de existência, então, ter-se originado do fato de que nós a saboreamos e a achamos preferível a todos os outros bens? Com certeza, não; acima isso já foi explicado brevemente: a experiência feita poderia muito bem ter despertado em nós uma aspiração infinita pelo paraíso perdido do não-ser. Também uma esperança de uma imortalidade da alma vem sempre ligada à de um mundo melhor, prova de que nosso mundo presente não vale muita coisa.

Para todos os que, no curso de sua existência ou de seus esforços, deparam com obstáculos intransponíveis, para todos os que sofrem de doenças incuráveis ou desgostos inconsoláveis, existe um derradeiro refúgio, que muitas vezes se oferece por si mesmo: o retorno ao seio da natureza, de onde eles emergiram por um instante, atraídos pela esperança de condições mais favoráveis de existência do que as lá encontradas; eles tornam a pegar o mesmo caminho, que lhes permanece aberto.

Assim, à concepção puramente empírica, mas objetiva e imparcial, de uma tal ordem das coisas, deve-se seguir o pensamento de que essa disposição é apenas um fenômeno superficial, e que esses incessantes nascimentos e mortes de forma alguma concernem à raiz das coisas; eles não são mais que uma maneira de ser relativa, e que a existência íntima e sempre misteriosa de cada coisa, furtando-se por toda parte do nosso olhar, não é atingida, mas antes se mantém ao abrigo de todo nosso ataque.

Tolos são os que, carecendo de pensamento amplo,
Presumem que possa nascer o que nunca foi,
Ou que possa perecer e tornar-se nada no todo.
Ao sábio tal coisa nunca ocorrerá,
De que enquanto vivemos (isso que se designa vida),
Somente por certo tempo temos o bom e o ruim,
E de que, antes do nascimento e depois da morte, somos um nada.

 "Não pertenço a ninguém, e pertenço a todo mundo: vós lá estivestes antes de entrar, vós lá estareis ainda, quando de lá sairdes".

 Isso se confirma pela fato de que a maioria dos homens - e para falar a verdade, todos os homens mesmo - são feitos de tal modo que ele não podem ser felizes, em qualquer mundo em que sejam transportados. Pois, se nesse outro mundo fossem excluídas as necessidades e a fadiga, eles cairiam sob o peso do tédio, e se o tédio fosse evitado, recairiam na necessidade, tormentos e sofrimentos.

 Ora, após ter uma consciência individual acabado pela morte, seria então desejável que essa luz extinta fosse reacesa, para continuar a brilhar até o infinito? O conteúdo desse consciência não é, na sua maior parte, nada senão uma torrente de pensamentos mesquinhos, terrenos, miseráveis e de preocupações intermináveis: deixai-a em paz!

Daí se explica por que o nosso próprio ser é para nós, isto é, justamente para nosso intelecto, um verdadeiro enigma, e por que o indivíduo se vê como nascido de novo e perecível, embora sua essência verdadeira seja independente do tempo e, por conseguinte, eterna.






 Eu, Álison

sábado, 7 de dezembro de 2013

Sem alma

Dany lembrava-se da palavra de uma história aterrorizadora que Jhiqui lhe contara uma noite junto à fogueira. Uma maegi era uma mulher que dormia com demônios e praticava a mais negra das feitiçarias, uma coisa vil, maldosa e sem alma, que vinha até os homens no escuro da noite e sugava a vida e a força de seus corpos.







 Eu, Álison

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

I know if I go

I'll die happy tonight



I've got that summertime, summertime sadness
I think I'll miss you forever
Like the stars miss the sun in the morning skies
Later's better than never






Eu, Álison

É maldade pura



 Enfim, eu só queria que as pessoas parassem de serem más do jeito que elas são, porque isso é pura maldade. Humilhar uma pessoa que já está se sentindo humilhada é maldade pura. Você não ganha nada com isso e a outra pessoa só perde. E a outra pessoa não merece perder o que ela está perdendo. - P. C. Siqueira






Eu, Álison

Apenas de tormentos

É uma verdade incrível como a existência da maior parte dos homens é insignificantes e destituída de interesse, vista exteriormente, e como é surda e obscura sentida interiormente. Consta apenas de tormentos, aspirações impossíveis; é o andar cambaleante de um homem que sonha através das quatro épocas da vida, até a morte, com um cortejo de pensamentos triviais. Os homens assemelham-se a relógios a que se dá corda e trabalham sem saber a razão. E sempre que um vem a este mundo, o relógio da vida humana recebe corda novamente, para repetir, mais uma vez, o velho e gasto estribilho da eterna caixa de música, frase por frase, com variações imperceptíveis.


Quando a ponta do véu de Maia (a ilusão da vida individual) se ergue diante dos olhos de um homem, de tal modo que já não faz diferença egoísta entre si mesmo e o restante dos homens, e interessa-se pelos sofrimentos dos outros como pelos próprios, tornando-se assim caritativo até à dedicação, pronto para sacrificar-se pela salvação de seus semelhantes, esse homem, chegado assim ao ponto de se reconhecer a si mesmo em todos os seres, considera como os seus sofrimentos infinitos de tudo quando vive, e apodera-se, dessa forma, da dor do mundo. Nenhuma miséria lhe é indiferente, todos os tormentos que vê e tão raramente lhe é dado amenizar, todas as angústias de que ouve falar, inclusive aquelas que lhe é possível conceber, perturbam-lhe o espírito como se fosse ele a vítima.
Insensível às alternativas de bens e de males que lhe sucedem em seu destino, livre de todo o egoísmo, penetra os véus da ilusão individual; tudo quanto vive, tudo quanto sofre, está igualmente junto de seu coração. Imagina o conjunto das coisas, a sua essência, a sua eterna passagem, os esforços vãos, as lutas íntimas, e os sofrimentos intermináveis; para qualquer lado que se volte, vê o homem que sofre. o animal que sofre, e um mundo que se desvanece eternamente. E une-se tão estritamente às dores do mundo como o egoísta a si mesmo. Como poderia ele, com tão grande conhecimento do mundo, afirmar com desejos incessantes a sua vontade de vida, e prender-se cada vez mais estritamente à vida?








Eu, Álison

Que coisa tola é o Amor!


 
Disse o Estudante, enquanto se afastava. - Não tem a metade da utilidade da Lógica, pois não prova nada, e fica sempre dizendo a todo mundo coisas que não vão acontecer, fazendo com que acreditemos em coisas que não são verdade.

O Rouxinol e a Rosa, de Oscar Wilde







Eu, Álison

domingo, 1 de dezembro de 2013

Running in the rain


 
Vocês nunca, mas nunca vão descobrir o que nós estávamos fazendo.






 Eu, Álison

Mãe, herdeira, rainha

E eu sou Daenerys, Filha da Tormenta, Daenerys da Casa Targaryen, do sangue de Aemon, o Conquistador, e Maegor, o Cruel, e da velha Valíria antes deles. Sou a filha do dragão, e, juro-lhes, esses homens morrerão aos gritos.


Quando Daenerys Targaryen se levantou, seu dragão negro silvou, com fumaça clara saindo da boca e das narinas. Os outros dois afastaram-se dos seios e somaram suas vozes ao chamamento, com asas translúcidas abrindo-se e agitando o ar, e pela primeira vez em centenas de anos a noite ganhou vida com a música dos dragões.






 Eu, Álison

There's only one god

 

And his name is Death.







Eu, Álison

But your picture on my wall

My tea's gone cold, I'm wondering why
I got out of bed at all
The morning rain clouds up my window
And I can't see at all
And even if I could, it'd all be gray
But your picture on my wall
It reminds me that it's not so bad
It's not so bad

I drank too much last night, got bills to pay
My head just feels in pain
I missed the bus, and there'll be hell today
I'm late for work again
And even if I'm there, they'll all imply
That I might not last the day
And then you call me and it's not so bad
It's not so bad

Push the door, I'm home at last
And I'm soaking through and through
Then you handed me a towel and all I see is you
And even if my house falls down now
I wouldn't have a clue
Because you're near me

And I want to thank you
For giving me the best day of my life
Oh, just to be with you
Is having the best day of my life

Meu chá esfriou, me pergunto por quê me levantei da cama. A chuva da manhã embaça minha janela e não consigo ver nada. E mesmo que pudesse, estaria tudo cinza, mas seu retrato na minha parede me faz lembrar que não é tão ruim assim. Não é tão ruim.
Bebi demais ontem à noite, tenho contas a pagar. Minha cabeça dói tanto. Perdi o ônibus e o dia será um inferno. Estou atrasada para o trabalho de novo, e ainda que estivesse lá todos insinuariam que eu não vou ficar nem mais um dia, mas daí você me liga, e não é tão ruim assim. Não é tão ruim.
Empurro a porta, finalmente chego em casa e estou completamente encharcada. Então você traz a toalha e tudo o que vejo é você. E mesmo se minha casa desabasse agora eu não perceberia porque você está perto de mim.
E eu quero agradecer você por me dar o melhor dia da minha vida. Oh, simplesmente estar com você é ter o melhor dia da minha vida.






Eu, Álison