domingo, 30 de março de 2014

A sua falta

Ela segue calada. Veja como se apaga seu sorriso.
Em seu rosto uma mistura de tristeza e decepção.
Não existe amor.
Apenas palavras para conseguir o que se quer.







Eu, Álison

The End

But to kill the monsters in my head I have to kill...


Myself






Eu, Álison

Não são coisas



- Mas o presente... Não era algo importante?
- Não, não, a pessoa que me deu é que é importante.





Eu, Álison

sábado, 29 de março de 2014

Me aguarde



Vou dar motivos às pessoas quererem me ouvir.






Eu, Álison

É disso que estou falando

 

"Eu sou muito mais simplório do que isso, e o simplório é a minha riqueza".





Eu, Álison

You're hiding something



You always been hiding something. 






Eu, Álison

Janela da Alma - Parte 2

Você nunca se descobre, por exemplo, pensando fora de foco. Você acha que você pensa direito, de algum jeito. Às vezes você pensa melhor ou, às vezes, você tem dúvida, ou tem problemas, ou tem incertezas, mas a ideia do fora de foco, num mundo nosso, visual, é muito grave, entendeu? Eu não me penso fora de foco, mas, então, o mundo está fora de foco ou eu estaria, entendeu? - Carmela Gross

A grande experiência que eu tive assim que eu usei óculos, a primeira vez que eu pus os óculos, foi notar a quantidade de detalhes que se veem normalmente e que eu não via antes de usar os óculos. Então, por exemplo, uma coisa que eu achei maravilhosa, foi ver que as árvores eram múltiplas. Quer dizer, eu sempre soube, intelectualmente, que as árvores, as copas das árvores, eram compostas de folhas, mas eu só via aquela massa. Quando eu pus os óculos e notei, embora você não visse perfeitamente as folhas individuais, você via a multiplicidade de que é composta uma árvore... Aquilo, para mim, foi uma descoberta maravilhosa. - Antônio Cícero

Acho que você fica mais consciente do enquadramento. Quando tinha trinta anos, tentei usar lentes de contato, mas mesmo quando as usava, procurava meus óculos, porque, apesar de enxergar bem sem os óculos, sentia falta desse enquadramento. Acho que a visão é mais seletiva. Temos mais consciência do que vemos de fato. Sem os óculos, tenho a impressão de ver demais, e não quero ver tanto. Quero ver de forma mais... Contida. - Wim Wenders

Foi uma experiência que, naquele momento, parecia dolorosa, mas que foi uma coisa enriquecedora, que leva muito para a subjetividade, faz a gente pensar muitas coisas que normalmente não iríamos pensar. Então, hoje eu acho boa essa experiência, apesar de naquele momento eu ter achado ruim. Na gente, nas relações. Abre a subjetividade da gente. Quando a gente está só no exterior, está tudo bem, a gente está tranquilo. Na verdade, o conhecimento nasce muito disso, do incômodo. O incômodo nos faz pensar, procurar coisas... - Paulo Cezar Lopes

O ato de ver e de olhar não se limita a olhar para fora, não se limita a olhar o visível, mas também o invisível. De certa forma, é o que chamamos de imaginação. - Oliver Sacks

O que mais me agradava nos livros era o fato de que aquilo que eles nos davam não se achava somente dentro deles, mas o que nós, crianças, adicionávamos a eles, é que fazia a história acontecer. Quando éramos crianças podíamos realmente ler nas entrelinhas e acrescentar-lhe toda nossa imaginação. Nossa imaginação realmente completava as palavras. - Wim Wenders

Se dizemos que os olhos são a janela da alma, sugerimos, de certa forma, que os olhos são passivos e que as coisas apenas entram, mas a alma e a imaginação também saem. O que vemos é constantemente modificado pelo nosso conhecimento, nossos anseios, nossos desejos, nossas emoções, pela cultura, pelas teorias científicas mais recentes. Se alguma vez vimos raspas de ferro sobre um ímã e qual o comportamento de um campo magnético. Acredito que isso entra no imaginário, e de certa maneira posso ver o campo invisível do ímã. Não posso vê-lo, mas o vejo. Posso vê-lo com os olhos da mente. - Oliver Sacks

Lembro-me de minha mãe olhando para mim sempre com aquele olhar triste e deprimido. Olhando para mim, mas sem se comunicar comigo. Olhando através de mim, como que dizendo: "Coitada da minha filha, que horrível", e isso me afetou, como se eu fosse um fracasso, porque minha mãe me olhava dessa forma. Mas eu estava decidida a não ser um fracasso, a lutar, a fazer tudo o que pudesse, a escolher uma profissão na qual, possuindo algo de único, pudesse transformar essas cinzas em joias.
"Many Happy Returns" trata do trauma da deformidade, mas, na verdade, foi outra a razão que me inspirou a fazer o filme. Nesse filme, o mal causado à menina é, sobretudo, mental, pelo fato de ter que ver e ser testemunha de fatos difíceis e traumatizantes. Sua visão é machucada, de certa maneira. O filme diz respeito a isso, mais do que a deformidade.
O paradoxo em tudo isso é que logo depois da última operação, que foi bem sucedida e que os olhos foram corrigidos, ninguém notou. Ninguém me disse: "O que houve com seu olho? Que maravilha!". Ninguém notou. Então, de que adiantou todo esse trauma? Foi uma lesão interna. Acho que é isso que tento abordar nesse filme. A verdadeira lesão foi a perda de um olho. A deformidade que transformava meu rosto em uma espécie de ameixa enrugada. Era o fato de eu ser vesga, algo que ninguém reparou. Trágico, não? - Marjut Rimminen

Lembro-me de ter pensado: "Estou fazendo toda essa ficção sobre Jacques e ele está aí, vivo, e talvez por pouco tempo", porque ele estava doente. E pensei, como quando queremos fazer algo por alguém, e dizemos: "Fiquei próxima, tanto quanto possível, de quem sofria". E para um cineasta, estar próximo quer dizer estar realmente próximo. Então, eu filmava o que todos viam. Seu rosto, seus braços, suas mãos, nada de especialmente íntimo, como, por exemplo, tomar um banho em casa. Mas a maneira como filmei seus braços, suas mãos e seu rosto, de perto, de muito perto, chegando à textura desse homem, a pele, pode-se ver cada pelo, como se entrássemos dentro de sua pele. Muito perto. Acho que só tive essa visão devido ao medo de perdê-lo... E o perdi. Ele morreu seis meses depois da filmagem. Acho que ninguém teria sido capaz de realizar esse filme exatamente da maneira como eu fiz. Como já disse, a visão é alterada por sentimentos, por fortes sentimentos. - Agnès Varda





Eu, Álison

Você faz arte com o que quiser

Até com o que já é naturalmente artístico.













Eu, Álison

Já não era mais seu



 "Em tais ocasiões, Lucy ficava silenciosa, mas o rubor das faces e o brilho dos seus olhos felizes demonstravam assaz claramente que o seu jovem coração já não era mais seu".






Eu, Álison

domingo, 23 de março de 2014

Desajustado



 Sua debilidade muscular, sua sensibilidade excessiva, que o tornam desajustado à ação, predestinam-no, em contrapartida, às funções intelectuais que, por sua vez, exigem órgãos adequados.






Eu, Álison

sábado, 22 de março de 2014

Pois eu vos digo:



 "Mas, bem-aventurados são os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem." - Mateus 13: 16.






Eu, Álison

Só é grande se sofrer

"Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você"
- Vinicius de Moraes







Eu, Álison

É o contraste


 
"Deixa-se ficar, durante horas inteiras, imóvel, com os olhos fixos no chão, com o peito oprimido e no estado de uma pessoa que teme um acontecimento sinistro. Na firma resolução de se jogar no rio, procura os lugares mais afastados para que ninguém possa vir socorrê-la".







Eu, Álison

Por demais íntima

A intenção é uma coisa por demais íntima para que seja percebida de fora, a não ser por aproximações toscas. Quantas vezes nos enganamos sobre as verdadeiras razões que nos fazem agir! É tão comum atribuirmos a sentimentos generosos ou considerações elevadas atos inspirados por sentimentos bem mesquinhos ou pela mera rotina cega!






Eu, Álison

É uma anta

"Temos que resguardá-lo como um excelente autor. Agora, como um filósofo, como um pensador, é uma ANTA. Se empurrar ele, ele não vai levantar. Você tem que dar graminha na boca dele, porque ele não vai levantar".






Eu, Álison

Deixai toda esperança, ó vós que entrais!

Essas são algumas das ilustrações feitas por Gustave Doré para "A Divina Comédia", escrita por Dante Alighieri. Você pode procurar por outras. Na versão ilustrada do livro elas estão distribuídas desde o Inferno até o Paraíso. Se você ainda não leu esse livro, leia, é fantástico.


Canto 3: Dante e Virgílio diante dos portões do Inferno.


 Canto 5: Minos julga os pecados e despacha as almas.


Canto 5: As almas dos luxuriosos são arrastadas em um furacão.


Canto 8: Flégias faz a travessia de Dante e Virgílio pelo rio Estige.


Canto 13: Os suicidas são transformados em árvores.


Canto 23: Os hipócritas falando com Dante.


Canto 23: Os traidores são presos no gelo. 


Canto 34: Lúcifer, rei do Inferno, congelado no Cocito.


Canto 34: Dante e Virgílio emergem do Inferno.





Eu, Álison

Mais um caso



Onde a idiotice fez várias pessoas morrerem.






Eu, Álison

Janela da Alma - Parte 1

Os textos que seguem foram retirados de um documentário chamado Janela da Alma, em que várias pessoas com problemas visuais comentam sobre a importância da visão em suas vidas. Não mencionei todas, apenas as que chamaram minha atenção, mas você pode procurar e olhar esse documentário por completo, pois vale a pena. Ele te faz pensar muitas coisas que você nem imaginava. Pelo menos eu não imaginava. Como o texto é grande, vou publicar em partes.

Nós não temos, por exemplo, os olhos como os têm a águia e o falcão. Nós vivemos dentro de uma possibilidade de ver, que é nossa, e nem ver, supondo que os nossos olhos são olhos sãos, normais, e nem ver nem de menos, nem demais. E para tornar isto claro, eu digo que, se o Romeu da história tivesse os olhos de um falcão provavelmente não se apaixonaria por Julieta, porque os olhos dele veriam uma pele que, enfim, veriam uma pele que provavelmente não seria agradável de ver. Porque a acuidade visual do falcão, cujos olhos o Romeu teria, não mostraria a pele humana tal como nós a vemos. - José Saramago

A realidade real não existe, na verdade. É sempre um olhar, é sempre um olhar condicionado. Cada experiência de olhar é um limite. A gente não conhece as coisas como elas são, mas só mediado pela nossa experiência. - Paulo Cezar Lopes

Portanto, saber o que é realidade... Bom, se eu acreditar que Deus fez os meus olhos para que eu visse a realidade tal como ela é, então estou bem, mas como nós sabemos que não é assim, então não vale a pena estarmos a perder tempo com isso. - José Saramago

Se o olho é a janela da alma, então você tem que olhar por essa janela com outro olho, e esse outro olho também é a janela da alma. Você tem que olhar por essa janela com outro olho. Quer dizer, a janela não olha. Quem olha é um olho através da janela. Num certo sentido, é uma metáfora complicada que leva a um tipo de coisa que não resolve o problema real de explicar o que é a visão, porque... Você vai ao infinito com essa história da janela da alma, entende? E nunca chega, na verdade, à própria alma. - Antônio Cícero

Mas vocês não são videntes clássicos, vocês são cegos, porque, atualmente, vivemos em um mundo que perdeu a visão. A televisão nos propõe imagens prontas e não sabemos mais vê-las, não vemos mais nada porque perdemos o olhar interior, perdemos o distanciamento. Em outras palavras, vivemos em uma espécie de cegueira generalizada. Eu também tenho uma pequena televisão e assisto-a sem enxergar. Mas há tantos clichês que não é preciso que eu veja fisicamente para entender o que está sendo mostrado.
Já era cego quando tirei minhas primeiras fotos, no colégio. Na época, minha irmã tinha comprado uma Zork 6, uma máquina russa. Ela me emprestou a máquina, e tirei algumas fotos de colegas na escola. Depois, levei a um fotógrafo, que já morreu. Ele o revelou e aconteceu um milagre: lá estavam as imagens. Fiquei chocado e surpreso. Disse a mim mesmo: "Não vejo as imagens, contudo sou capaz de fazê-las". Essa é minha sobrinha Verônica, a quem fotografei em um campo que vira há muito tempo. Pedi a ela que dançasse e corresse. Ela usava um sininho que eu escutava. Na verdade, fotografei o sininho, mas este não pode ser visto. Trata-se, então, de uma fotografia do invisível.
Às vezes percebo por mim mesmo, ou escuto e oriento a máquina em direção à voz. Às vezes alguém me conta. Às vezes são os livros que me contam. Às vezes é meu coração que me conta. Às vezes apaixono-me por uma paisagem ou por uma mulher e tento torná-la mortal, pois minhas fotos são bíblicas. Se faço nus de mulheres, faço-o por razões bíblicas, pois quando Adão e Eva se deram conta de que estavam nus compreenderam também que haviam se tornado mortais. Eis porque fotografo a mortalidade das mulheres. É um pouco trágico, mas é belo ao mesmo tempo. É preciso dar-se conta da mortalidade das mulheres para amá-las mais ao longo da vida e do tempo.
Atualmente eu prefiro olhar ao vivo. Isso é muito importante. Não devemos falar a língua dos outros, nem utilizar o olhar dos outros, porque neste caso existimos através do outro. É preciso tentar existir por si mesmo. - Eugen Bavcar





Eu, Álison

sábado, 15 de março de 2014

A gente tem um lado estranho

Que, vez por outra, encanta alguém.






Eu, Álison

We'll burn you first



Quando meus dragões crescerem, tomaremos o que roubaram de mim e destruiremos os que me maltrataram. Vamos devastar exércitos e queimar as cidades até virarem pó! Mande-nos embora, e queimamos você primeiro.






Eu, Álison

Um excêntrico?

- Theo, o que sou eu aos olhos das outras pessoas?


- "O que sou eu aos olhos das outras pessoas? Um nada? Um excêntrico? Uma pessoa desagradável? Alguém que não tem lugar na sociedade e jamais terá. Em resumo, o mais baixo de todos. Muito bem então. Mesmo que isso fosse totalmente verdade, um dia eu gostaria de mostrar, com meu trabalho, o que um nada, o que um ninguém, tem em seu coração. Com um aperto de mão, sempre seu. Vincent".





Eu, Álison

Mais que mil palavras




 
















Eu, Álison

Sempre

 

"Se eu soubesse antes o que sei agora, teria ido embora antes do final."







Eu, Álison

Querido Leonard

Para olhar a vida de frente. Sempre... Para olhar a vida de frente, e entendê-la pelo que ela é. Finalmente entendê-la e amá-la pelo que ela é. E então... Abandoná-la.
Leonard, sempre os anos entre nós.
Sempre os anos. Sempre o amor.
Sempre... As horas.







Eu, Álison

domingo, 9 de março de 2014

É isso que eu acho

Acho que quando uma pessoa escreve, coloca um pouco do que está sentindo para fora e tenta aprisionar aquilo nas palavras. É como se escrevendo ela tirasse de dentro de si um pouco do peso que aquilo representa e o colocasse no texto. Acredito que muitas das pessoas que escrevem compulsivamente o fazem por esse motivo, sendo talvez essa sua única alternativa para que se sintam melhores. O problema em textos assim é que o leitor não deve ater-se ao que o autor escreveu, mas ao que ele esconde por detrás das palavras, pois quem escreve com emoção certamente escreve mais do que a aparência demonstra.


Mas há também uma vantagem. Se você conseguir chegar a um ponto suficientemente profundo para atingir toda a significação que o autor disfarçou no traço de sua tinta, ele poderá, mesmo que por um instante, ligar-se à mente do autor e ao que ele quis dizer. Por um único momento, independente da distância que separa os dois corpos um do outro, o indivíduo que escreveu e o sujeito que está lendo estarão conectados, unidos por um sentimento em comum. Suas mentes serão uma só e cada uma delas terá à disposição tudo o que a outra tem dentro de si. Eles estarão, apesar de todos os pesares e de todos os problemas, compartilhando um momento em que o tempo não existe, pois sendo essa ligação apenas mental e abstrata, o tempo não pode alcançá-la. Portanto, no mundo das ideias, onde se dá essa ligação, um instante de união é um instante eterno. E ninguém duvida do que um momento eterno pode fazer com alguém.








Eu, Álison

Nunca vai encontrar outros como nós



Nunca.






Eu, Álison

Sou uma criatura de dor



Tornei-me uma mulher amarga, Catelyn pensou. Não retiro nenhuma satisfação da comida ou da bebida, e as canções e os risos transformaram-se em estranhos que são suspeitos para mim. Sou uma criatura de dor, pó e amargas saudades. Há um vazio dentro de mim onde um dia tive um coração.






Eu, Álison

sábado, 8 de março de 2014

Look back in my eyes

Close my eyes
Feel you sigh
A desperate aching wonder
Will you ever, ever let me off my knees?
 
 Wide awake
Like a dream
As simple as a secret
Being told, told to everyone but me

Will I
Bleed out
I gave it all
But you can't stop taking from me
And way down I know
You know where to cut me
With your eyes closed
Bleed out
It won't be long
Til this heart stops beating
So don't let me
Bleed out here alone
Hear my plea
You won't hear my plea

Another day
Come undone
I keep trying to heal your pain
In return, you cut me over and over
One more time and I will

Bleed out
I gave it all
But you can't stop taking from me
And way down I know
You know where to cut me
With your eyes closed
Bleed out
It won't be long
Til my heart stops beating
So don't let me
Don't leave me
Bleeding alone

I finally feel like I'm supposed to be,
Don't you take this moment away from me
But before you kill me won't you
Won't you look back in my eyes and watch me

Bleed out
I gave it all
But you can't stop taking from me
And way down I know
You know where to cut me
With your eyes closed
Bleed out
It won't be long
Til my heart stops beating
So don't leave me don't let me
Bleed out here alone
Hear my plea

Fecho os olhos. Sinto você suspirar. A desesperada maravilha ferida. Será que você nunca, nunca vai deixar que eu fique de pé?
Bem acordado, como um sonho. Tão simples como um segredo sendo dito, dito para todos, menos para mim.
Irei eu sangrar. Eu te dei tudo, mas você não consegue parar de tomar de mim. E de toda forma você sabe onde me cortar com os olhos fechados. Sangrar. Não vai demorar até este coração parar de bater, então não me deixe sangrar aqui sozinho. Ouça minha súplica. Você não vai ouvir o meu apelo.
Outro dia. Venha desfazer. Eu continuo tentando curar sua dor. Em troca, você me cortar mais e mais. Mais uma vez e eu vou.
Sangrar. Eu te dei tudo, mas você não consegue parar de tomar de mim. E de toda forma você sabe onde me cortar com os olhos fechados. Sangrar. Não vai demorar até meu coração parar de bater, então não me deixe, não me deixe sangramento sozinho.
Eu finalmente sinto que sou o que devia ser. Não afaste este momento de mim. Mas antes de você me matar, você não vai, não vai olhar para trás em meus olhos e me ver.
Sangrar. Eu te dei tudo, mas você não consegue parar de tomar de mim. E de toda forma você sabe onde me cortar com os olhos fechados. Sangrar. Não vai demorar até meu coração parar de bater, então não me deixe, não me deixe sangrar aqui sozinho. Ouça minha súplica.






Eu, Álison

Seria diferente

Se eu soubesse que seria a última vez...








Eu, Álison

Procurando por você



"No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você." - Mário Quintana






Eu, Álison