sábado, 1 de dezembro de 2012

E a cada noite

Enquanto tive seus olhos pude ver coisas que nunca mais verei. E pensar que você vê essas coisas inacreditáveis a cada manhã que acorda. A cada tarde que passa vivendo as coisas do mundo e a cada noite que passa pensando sobre o que nunca ninguém vai descobrir.


Mas continuo procurando uma explicação para o que não pode ser explicado. E continuo procurando um sentido nos seus olhos. Nos seus olhos que veem. Um sentido que eles demonstram não ter.
Se talvez eu os compreendesse mais... Ou talvez eles não possam ser compreendidos...





Eu, Álison

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