sábado, 15 de setembro de 2012

À procura da dúvida

Por que é tão difícil me entender? Será que só eu penso assim? Será que só eu consigo ver as coisas do jeito certo? Ou será que só eu vejo do jeito errado?
Deve haver alguém por aí, perdido como eu, que, se me conhecesse, me entenderia. Alguém que, ao ouvir minhas loucuras, não iria rir. Diria "eu também". Que me apoiaria e me diria o que fazer diante de um equívoco ou de um obstáculo do acaso. Deve haver alguém que sabe o que estou sentindo, porque também já sentiu.
Alguém que é capaz  de ver que as coisas importantes não podem ser vistas e alguém capaz de sentir que as coisas importantes só podem ser sentidas. Que pede desculpas para abrandar o peso na consciência e não para mostrar falsa educação. Alguém que estuda não porque quer ser melhor do que os outros, mas porque quer ser melhor do que a pessoa que era ontem e que amanhã irá querer ser melhor do que a pessoa que é hoje.
Alguém que vê a vida de um jeito diferente e que constantemente depara-se diante da Surpresa e com tudo que ela te faz sentir. Alguém que quer ser grande e que não se conforma em apenas ser mais um dentre tantas almas caídas, perdidas e feridas.
Deve haver alguém que vê como as pessoas são. Não como elas aparentam ser. Que vê como elas realmente são, como elas agem quando não há ninguém olhando, que vê a maldade e que vê a alegria. Que vê que certas pessoas merecem sua atenção, merecem seu respeito e merecem seu coração.
Ficaria feliz se conhecesse essa pessoa, mas desconfio que pessoas assim a gente não conhece... A gente decifra.





Eu, Álison

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