sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Falava sorrindo e escrevia chorando

Na minha mente há tudo o que há para haver, mas não vejo nada... Vivo em perpétua confusão. As virtudes que prezo são condenadas e as que abomino são ovacionadas por indivíduos que idealizam algo que não existe.
Não sei o que acontece no meu coração: Se pulsa, significa que estou vivo, mas que teria afogado em sangue quem vive dentro dele. Se estivesse vazio, quem amo estaria a salvo, mas eu estaria morto.
Sob meus pés, o vazio. Além das unhas pretas, um coração, cicatrizes e uma coroa. Também há cordas. Pretas.
Não há sombras nos olhos, mas por trás deles há o que habita nas sombras, o que é muito pior.
Acho que isso não tem cura. Bem... Há uma saída, mas é impensável.
Resta-me viver. Ou sobreviver. Desistir ou me esconder. Me render. Não sei bem.
É incerto, é inseguro, é inconstante. Estou aqui... Lembra?





Eu, Álison

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