quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Nicolau Copérnico

O nome primitivo de Copérnico era Kopirnig, que significa humilde. E essa palavra sintetiza tanto a origem como a personalidade do “anatomista do céu”.  Em criança, via o Sol “rolar através do firmamento”, do esplendor da aurora ao esplendor do entardecer, e à noite contemplava as inúmeras velinhas estelares que luziam no teto abobadado do céu.
A dor da morte do pai foi mitigada pelo privilégio, que agora desfrutava, de explorar os numerosos volumes da biblioteca do bispo – livros, não só de astronomia, mas de literatura, pintura, escultura, matemática e música. Assim adquiriu desde o princípio um interesse universal pelas ciências e artes.
Com efeito, o nome de Copérnico acabara por se tornar sinônimo de bondade. E de sabedoria. Sempre que se tinha em vista um novo projeto em benefício da cultura ou das condições de vida, Copérnico era chamado a apresentar sugestões.
E assim continuou a estudar a majestade dos céus, convencendo-se cada vez mais da insignificância do homem. E da escassa importância da terra. Começava a perceber que essa nossa terra não passa de uma partícula de pó a revolutear eternamente ao redor da chama do sol.
E assim o sistema de Copérnico, longe de amesquinhar, em última análise engrandece a dignidade do homem. Pois, “libertando” o seu corpo, liberta-lhe também o espírito. Dá-lhe asas à imaginação e desperta-lhe o apetite espiritual.





Eu, Álison

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