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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Leonardo e Freud IV

Ele conseguira sujeitar seus sentimentos ao domínio da pesquisa e reprimir a sua livre expressão; mas para si mesmo havia ocasiões em que o que suprimira forçava um meio de expressão. A morte da mãe, a quem tanto amara em certa época, foi uma delas. O que temos diante de nós nesses apontamentos sobre as despesas do enterro é a expressão, sob um disfarce quase irreconhecível, de sua tristeza pela morte da mãe. Ficamos pensando o porquê desse disfarce, e na verdade não o podemos entender se o considerarmos um processo mental normal.
A natureza generosa deu ao artista a capacidade de exprimir seus impulsos mais secretos, desconhecidos até por ele próprio, por meio dos trabalhos que cria; e estas obras impressionam enormemente outras pessoas estranhas ao artista e que desconhecem, elas também, a origem da emoção que sentem.






Eu, Álison

domingo, 8 de abril de 2012

Feriados

A grande maioria dos feriados foi criada há muito tempo para se comemorar uma data especial. Mas hoje as pessoas pouco se importam com o significado desses feriados. Vou mostrar no que eles se transformaram:

Páscoa: feriado que serve de motivo para as pessoas passarem o dia todo comendo chocolate e que obviamente não tem nenhum significado simbólico/religioso.
Finados: dia em que as pessoas dizem sentir saudade de quem já morreu, mas que não se dão ao trabalho nem de ir ao cemitério.
Dia da Independência: dia que as pessoas não dão importância nenhuma, simplesmente o lembram porque é feriado.
Dias das crianças: feriado em que também é Dia de Nossa Senhora Aparecida, mas claro, ninguém dá a mínima, o importante são os presentes.
Natal: dia esquecido por todos como um feriado religioso e que somente serve para destacar como as pessoas são dependentes do capitalismo e como valorizam bens supérfluos.
Carnaval: feriado que as pessoas não sabem por que existe, só sabem que é dia de beber que nem um louco, fazer festas sem sentido e coisas afins.
Quarta-feira de Cinzas: dia em que as pessoas curam a ressaca do Carnaval.
Sexta-feira Santa: outro dia que as pessoas só se importam porque é feriado e não vão trabalhar, o sentido pouco interessa.
Dia do Trabalho: assim como a Sexta-feira Santa, só serve como motivo para não se precisar trabalhar.
Dia das Mães: dia que não representa nada para as mães, ele só existe por existir.
Dia dos Pais: exatamente igual ao Dia das Mães.
Corpus Christi: dia que não tem nenhuma ligação religiosa para as pessoas, apesar do nome ser óbvio.

Existem vários outros feriados, como por exemplo, o Dia do Soldado, Dia da Água, Dia do Índio ou o Dia da Árvore que as pessoas não dão a menor importância. Aliás, os feriados poderiam até ser apagados do calendário, já que não servem mais para nada mesmo. A maioria desses dias serve somente para as pessoas poderem alimentar a sua preguiça e sua estupidez mais do que normalmente fazem. Diria que representa um crachá de pobreza de espírito.




Eu, Álison

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ira

Quis intervir pela última vez. No entanto, apenas interpelei o capitão Nemo, e ele respondeu-me, impondo-me silêncio:
- Eu sou o direito, eu sou a justiça! Sou o oprimido e ali está o opressor! Por ação dele, tudo que amei, idolatrei, venerei, pátria, mulher, filhos, meu pai, minha mãe, tudo vi perecer! Tudo quanto odeio está ali! Cale-se!


Trecho de "Vinte Mil Léguas Submarinas", de Julio Verne


Eu, Álison

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A dura verdade

Mãe: - Você só vai poder fazer o que quiser quando eu morrer.
Filho: - Quando você morrer, eu não vou ter vontade de fazer mais nada.





Eu, Álison