sábado, 14 de setembro de 2013

As 10 pragas não são pragas

Todos já ouviram falar sobre as 10 pragas do Egito descritas no Velho Testamento. Vou mostrar-lhes que elas realmente aconteceram, mas não por causa da ira de um deus rancoroso, mas por uma simples sequência de fatos totalmente compreensíveis.

1 - Águas em sangue;
2 - Rãs;
3 - Piolhos;
4 - Moscas;
5 - Doenças nos animais;
6 - Sarna que rebentava em úlceras;
7 - Saraiva com fogo;
8 - Gafanhotos;
9 - Trevas;
10 - Morte dos primogênitos.

Em 1400 a. C., os egípcios viram o Nilo ficar vermelho, mas o que acharam que era sangue eram, na verdade, algas florescendo que mataram os peixes, que antes disso se alimentavam de ovos de rãs. Esses ovos não comidos viraram um número incontável de girinos que consequentemente foram para a terra e morreram. Os girinos mortos atraíram piolhos e moscas. Os piolhos tinham o vírus do mal da língua azul, o que matou 70% do gado do Egito. As moscas carregavam o mormo, uma infecção bacteriana que, em humanos, causa úlceras. Depois o vale do rio Nilo teve três dias de tempestade de areia, também conhecida como a praga da escuridão. Durante uma tempestade, um calor intenso pode esbarrar numa frente fria e então criar, não só granizo, mas também tempestades elétricas, e isso pode ter parecido aos egípcios como fogo vindo de céu. O vento que veio a seguir trouxe a população de gafanhotos da Etiópia direto para o centro da cidade do Cairo. O granizo molha, gafanhotos deixam fezes, e os dois misturados aos grãos causam micotoxinas. Na hora do jantar, no Egito antigo, o primogênito ganhava a porção maior, nesse caso ele comia mais toxinas e morria.






Eu, Álison

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