quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Pra você guardei

Pra você guardei o amor que nunca soube dar. O amor que tive e vi sem me deixar sentir sem conseguir provar. Sem entregar e repartir.
Pra você guardei o amor que sempre quis mostrar. O amor que vive em mim vem visitar. Sorrir, vem colorir solar. Vem esquentar e permitir.
Quem acolher o que ele tem e traz, quem entender o que ele diz no giz do gesto o jeito pronto do piscar dos cílios. Que o convite do silêncio exibe em cada olhar.

Guardei... Sem ter porquê. Nem por razão ou coisa outra qualquer. Além de não saber como fazer pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei... Vendo em você e explicação nenhuma isso requer. Se o coração bater forte e arder no fogo o gelo vai queimar.

Pra você guardei o amor que aprendi vendo os meus pais. O amor que tive e recebi e hoje posso dar livre e feliz. Céu cheiro e ar na cor que arco-íris. Risca ao levitar.
Vou nascer de novo. Lápis, edifício, tevere, ponte. Desenhar no seu quadril meus lábios beijam signos feito sinos. Trilho a infância, terço o berço do seu lar.

Guardei... Sem ter porquê. Nem por razão ou coisa outra qualquer. Além de não saber como fazer pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei... Vendo em você e explicação nenhuma isso requer. Se o coração bater forte e arder no fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor que nunca soube dar. O amor que tive e vi sem me deixar sentir sem conseguir provar. Sem entregar e repartir.
Quem acolher o que ele tem e traz, quem entender o que ele diz no giz do gesto o jeito pronto do piscar dos cílios. Que o convite do silêncio exibe em cada olhar.

Guardei... Sem ter porquê. Nem por razão ou coisa outra qualquer. Além de não saber como fazer pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei... Vendo em você e explicação nenhuma isso requer. Se o coração bater forte e arder no fogo o gelo vai queimar.






Eu, Álison

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