Sua vida evanescia por entre as lágrimas que umedeciam seu rosto pálido. Sua alma, em silêncio, gritava de desespero para que findassem sua existência, mas a vida insistia em torturar-lhe sem cessar, até que um dia, ela mesma não suportando sua presença insana em um mundo desprezível, extinguiu a si própria, atirando-se do alto de sua dor para cair eternamente nas trevas sem fim de seu tormento.
E o que sobrou foi o vermelho sangue de um espírito encarnado em um corpo cuja mente que o controla perpetua o desprezo pela razão de se manter vivo.
Se não há saída cabível, resta fazer o pior: Dar fim ao infindável. Alma dilacerada. A morte.
Eu, Álison
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