Todo o mundo zomba dessas extravagâncias, e aqueles que as cometem são vistos como loucos, como de fato o são. Mas eles pouco se importam. Satisfeitos consigo mesmos, nadam num mar de delícias, saboreiam em grandes goles os amáveis prazeres; em suma, gozam da felicidade que lhes ofereço. Os que acham tudo isso ridículo que me digam se não é preferível passar assim a vida numa loucura deliciosa, do que pensar a todo instante em enforcar-se!
É verdade que todos esses loucos são desonrados aos olhos do público; mas que lhes importa?
Todo o povo te vaia; que te importa, se tu mesmo te aplaudes? Ora, é somente a Loucura que faz aplaudir-se a si mesmo.
Eu, Álison
Gostei, estava precisando ler algo assim.
ResponderExcluirSe te interessar, esse é um trecho do livro Elogio da Loucura, do Erasmo de Roterdã.
ResponderExcluir